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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Ninguém é melhor do que ninguém

Conta-nos uma antiga parábola que, certo dia, um alfinete e uma agulha encontraram-se numa cesta de costuras.
Estando os dois desocupados, começaram a discutir, porque cada um se considerava melhor e mais importante do que o outro :
- "Afinal, qual é mesmo a sua utilidade ?" disse o alfinete para a agulha.
"E como pensa você vencer na vida se não tem cabeça ?"
- "A sua crítica não tem a menor procedência" respondeu a agulha rispidamente.
"Responda-me agora : de que te serve a cabeça se não tem olho ? Não é mais importante poder ver ?"
- "Ora, e de que lhe vale seu olho se há sempre um fio impedindo a sua visão ?" retrucou o alfinete.
- "Pois fique sabendo que mesmo tendo um fio atravessando o meu olho, eu ainda posso fazer muito mais do que você."
Enquanto se ocupavam nessa discussão, uma senhora pegou a cesta de costura, desejando coser um pequeno rasgo no tapete.
Enfiou a agulha com linha bem resistente e se pôs a costurar o mais rápido que pôde.
De repente a linha emaranhou-se, formando uma laçada que dificultou o acabamento da costura.
Apressada, a mulher deu um puxão violento que rompeu o olho da agulha.
Tendo que ultimar aquele trabalho, ela amarrou a linha na cabeça do alfinete e conseguiu dar os pontos finais; mas na hora de arrematar, a cabeça do alfinete se desprendeu.
Impaciente com tudo, jogou a agulha e o alfinete na cesta e saiu resmungando.
Ambos estavam enganados : o alfinete e a agulha ! Nenhum dos dois era insubstituível.
Nenhum dos dois era perfeito.
Nenhum dos dois era tão versátil que pudesse julgar-se com o direito de se considerar melhor do que o outro.
"Porque também o corpo não é um membro, mas muitos.
Se o pé disser : Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixará de ser do corpo.
E o olho não pode dizer à mão : Não tenho necessidade de ti."

Realize os seus objectivos

Este texto não é meu e desconheço o autor. Recebi de um cliente, porque ele encontrou muito significado no texto após a nossa consulta. Partilho com todos.


Qual o seu limite para sonhar e realizar objetivos em sua vida?
Nenhum.

O limite é você quem impõe.

Você é a única pessoa que pode colocar restrições nos seus desejos.

Veja que as grandes realizações do nosso século aconteceram quando alguém resolveu vencer o impossível...

Nas navegações, encontramos um Colombo determinado a seguir viagens pelo mar, mesmo estando cansado de ouvir que o mar acabava e estava cheio de monstros terríveis.

Santos Dumont, foi taxado de louco tantas vezes que nem mais ligava para os comentários, até fazer subir seu 14 Bis...

Ford foi ignorado por banqueiros e poderosos que não acreditavam em carros em série.
Einstein foi ridicularizado na Alemanha... Desistir de nossos projetos, ou aceitar palpites infelizes em nossas vidas é mais fácil do que lutar por eles.

Renunciar, chorar, aceitar a derrota é mais simples pelo simples fato de que não nos obriga ao trabalho.

E ser feliz, dá trabalho.

Ser feliz é questão de persistência, de lutas diárias, de encantos e desencantos.

Quantas pessoas passaram pela sua vida e te magoaram ???

Quantos passarão pela sua vida só para roubar tua energia ???

Quantos estarão realmente preocupados com você???

A questão é como você vai encarar essas situações.

Como ficarão seus projetos...eles resistirão as amarguras e desacertos do dia a dia???

O objetivo você já tem: ser feliz !!!

Como alcançar você já sabe: lutando !!!

Resta saber o quanto feliz você realmente quer ser.

E principalmente; qual o limite que você colocou em seus sonhos.

Lembre-se: não há limites para sonhar...

Não se limite, vá a luta!

O impossível é apenas algo que alguém ainda não realizou !!!

E sempre Sorria !!!

Mário Quintana e a gestão do Tempo com prioridades

Mário Quintana

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.

Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.

Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo,
a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.

Problemas sociais e ambientais....depende de nós

Este vídeo traduzido mostra os problemas sociais e ambientais mundiais criados como consequência do nosso hábito consumista, apresenta os problemas deste sistema e mostra como podemos revertê-lo, porque não foi sempre assim... é muito interessante! Esqueçam a crítica por crítica, os exageros e aproveitem o que é útil…a sensibilização para a qualidade de vida!!!

Um abraceijo, Angela

Livro do Porto ao Recife - Os pintos de Lemos

Bom dia para a minha querida amiga que lançou mais um livro no Rio de Janeiro e eu não estava lá!!!

Indico vivamente esta obra. Há muita história interessante e um grande sentido de humor da Regina.


Livro DO PORTO AO RECIFE - OS PINTO DE LEMOS

Lançamento realizado no Rio de Janeiro em 25-10.

Vários dos presentes pediram cópia do poema final ou mesmo de toda a fala

que Clotilde de Santa Cruz Tavares - paraibana de Campina Grande e residente

em João Pessoa, que veio ao Rio para a festa de lançamento do livro - fez na

ocasião e que encantou a todos.

Mesmo que possa parecer grande, é muito interessante

e tenham a certeza de que vale a pena ser lida. Clotilde Tavares é medica,

professora universitária, autora teatral, poetisa, cronista, e mais uma porção de coisas...

Fala de Clotilde Tavares no evento de lançamento do livro de Regina Cascão, Do Porto ao Recife- Os Pinto de Lemos, no Rio de Janeiro, a 25 de outubro de 2008.

Meus amigos,

Convidada que fui para falar neste evento, convite que atribuo mais à afinidade que me une à nossa homenageada de hoje – Regina Cascão Viana – do que ao meu conhecimento genealógico, quero iniciar com uma frase do Padre Antonio Vieira, proferida no Sermão da 5ª Terça feira da Quaresma.

Palavras de Vieira: “São João diz que no tempo em que os anjos no Céu estavam cantando os louvores de Deus, se fez lá pausa e silêncio pelo espaço de meia hora para se ouvirem as vozes da terra”. Eu farei por não exceder esta meia hora, uma vez que depois dela os anjos voltam a cantar e nós aqui em baixo elevaremos nossas vozes em vão.

Começo com um poema:

— O meu nome é Severino

não tenho outro de pia.

Como há muitos Severinos,

que é santo de romaria,

deram então de me chamar

Severino de Maria;

como há muitos Severinos

com mães chamadas Maria,

fiquei sendo o da Maria

do finado Zacarias.

Mas isso ainda diz pouco:

há muitos na freguesia,

por causa de um coronel

que se chamou Zacarias

e que foi o mais antigo

senhor desta sesmaria.

Como então dizer quem fala

ora a Vossas Senhorias?

Vejamos: é o Severino

da Maria do Zacarias,

lá da serra da Costela,

limites da Paraíba.

(João Cabral de Melo Neto. Morte e Vida Severina.)

O poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto, neste versos imortais com que abre o poema Morte e Vida Severina, dentro da simplicidade da sua poesia, cortante e pura como a lâmina de uma faca, estabelece os princípios da Genealogia.

Quem sou, onde nasci, quem são meus ancestrais, quando nasceram, onde moraram e viveram.

Mas o que é a genealogia? Para que serve? Como somos levados a praticá-la? Fazemos um curso? Uma faculdade de Genealogia?

Quem é o genealogista? Quais as características especiais que alguém precisa ter para se dedicar a essa atividade? Quais os pré-requisitos?

E por que as pessoas que não são genealogistas, ou que não têm essa paixão, não nos compreendem? Por que essas pessoas consideram o que fazemos como “mania de gente velha”, “diversão que mamãe arranjou depois de aposentada”, “sumidouro de tempo e de dinheiro”, “mania de viver dentro de cemitérios”, “viciada em papel velho e empoeirado”, e outras definições, todas essas eu já tendo ouvido da boca dos meus amigos e familiares?

As pessoas sempre estão querendo saber para que serve isso tudo. No mundo utilitário em que vivemos, é inaceitável dedicar-se a uma atividade que não tenha um tipo de retorno palpável e concreto, e melhor ainda se for em forma de dinheiro. Ouro e glória, dólares e fama, euros e notoriedade, quem desprezaria a busca desse binômio que a Humanidade persegue há séculos?

Quem abandonaria o brilho dos refletores, as conferências bem remuneradas, o reconhecimento da academia, a escrita de livros que todos compram, as filas de autógrafos nas bienais do livro, ou a fama no universo da Internet? Quem deixaria de ir nas férias às grandes cidades do mundo para, ao contrário, mergulhar nas pequenas freguesias perdidas no interior do Brasil, Portugal, Itália, à procura de elos familiares perdidos?

Quem publicaria com dinheiro do próprio bolso livros com listas e mais listas de nomes de pessoas que já morreram (com índice onomástico no final, é claro), livros que só meia dúzia de doidos como o próprio escritor compram e lêem?

Quem deixaria de sentir a solidão da meia-idade para povoá-la não com gente viva, mas com gente já morta e enterrada, já tornada pó, e permitir que essas pessoas criassem novamente vida, alma, pensamentos, sonhos e projetos?

Nós, Genealogistas, fazemos tudo isso. Somos nós, essas criaturas, meus caros presentes.

E deixem-me contar como foi que me tornei genealogista.

Uma das coisas que eu mais gostava no meu tempo de menina era de ouvir as histórias contadas sobre o tempo em que Mamãe era jovem, era criança, e morava na fazenda. A fazenda ora era a Broca, em Angelim, ora era Boqueirão, em Caraúbas, na Paraíba.

As histórias, os personagens, excitavam minha curiosidade e me lembro de que queria muito saber quem eram essas pessoas de quem Mamãe falava. Falava-se em tia Emília e eu perguntava:

– Tia por quê?

– Porque era irmã de papai – ela respondia.

E eu ia compondo o quadro. Pepedro, meu avô, pai de Mamãe, irmão de tia Emília, de tio Bebiano, de tio Azarias...

Aí Mamãe dizia:

– Não, tio Azarias não era irmão de papai, era irmão de meu avô Teotônio.

– E o irmão do avô também é tio, Mamãe?

– É – respondia ela. E explicava: – Tio-avô.

– E o que Madrinhadal é da senhora, Mamãe?

– É minha irmã mais velha. O nome dela é Adalgisa, mas a gente chama Adal. Madrinha Adal. Ela é sua tia. É minha irmã e é também minha madrinha porque como eu sou a sétima filha tive que ser afilhada da mais velha para não virar lobisomem.

– E as pessoas viram lobisomem? – perguntava eu.

– Viram sim!

E a voz de Mamãe ganhava um tom sério, dramático, quase religioso.

– Na noite de Lua cheia a pessoa vai dormir e no outro dia acorda todo suja de lama, de terra, cansada, não se lembra de nada. É que virou lobisomem de noite, e passou a noite correndo pelos matos. Mas só quem vira é o sétimo filho...

– E a senhora nunca virou?

– Não! Eu não já disse a você que sou afilhada de Madrinha Adal? Não tem o menor perigo.

– E eu vou virar lobisomem também?

– Oxente, menina! Não vai não. Você é a mais velha...

Eram assim as histórias. Nas noites sem televisão da minha infância, o mundo ia sendo explicado, traduzido, decodificado, cheio de informações. Parentesco, costumes, tradições, rituais, normas de estar no mundo, no mundo da cidade, em que eu morava, em Campina Grande, na Paraíba, mas sob o código sertanejo-caririzeiro de Mamãe, que tinha suas raízes profundamente plantadas no caldo cultural daquelas regiões.

Na adolescência, lendo todos os livros que havia em casa, e eram muitos, casualmente abri “Pedaços da História da Paraíba”, de Cristino Pimentel . Folheando suas grossas páginas, um nome me chamou a atenção: Santa Cruz. O livro referia-se ao Dr. Augusto Santa Cruz, um advogado, e falava de uma briga desse homem com os poderosos da terra, sendo ele próprio também um rico e poderoso fazendeiro.

Eu não entendi a história direito, mas ele tinha o mesmo sobrenome que eu: Santa Cruz.

Perguntei logo a Mamãe se aquele homem era nosso parente. Ela respondeu que era primo, primo da mãe dela. Então é parente meu também, pensei, e fiquei me sentindo importante porque um parente meu tinha sua história contada num livro.

A curiosidade ficou comigo ao longo dos anos, junto com o gosto pelas linhagens e parentescos que voltei a descobrir quando, já adulta, no métier teatral, estudei as chamadas “peças Bolingbroke”, de autoria de W. Shakespeare, com todas as intrincadas relações de parentesco entre os reis da Inglaterra. Era o aspecto mais fascinante daquele estudo, e entretinha-me a desenhar as árvores genealógicas Tudor, Lancaster, York e Plantageneta.

Nunca consegui resistir a um livro onde houvesse uma história que se desenrolasse através de gerações. “Cem anos de Solidão” de Gabriel Garcia Márquez, com seu interminável desfile de Aurelianos e José Arcadios, e Anne Rice, autora de “Entrevista com o Vampiro”, com suas histórias sobre as bruxas Mayfair, me deram abundante material para exercitar minha capacidade de destrinchar parentescos.

Enquanto isso, a vida seguia seu curso, e eu tinha que estudar, trabalhar, dar aulas, criar os filhos, fazer teatro, escrever, pesquisar, viver.

As perguntas, porém, continuavam, latentes.

Em 2000, quando já me aproximava da aposentadoria, comecei a conversar com as pessoas da família, poucas, as mais velhas, que ainda eram vivas, e a juntar documentos, fotos e papéis.

Conheci melhor a região do Cariri Paraibano, de onde vinham meus antepassados mais recentes e aprendi a amar aquele torrão mais ainda, do qual disse uma vez:

Desde o século dezenove

Que meu povo vive aqui

Como velhas baraúnas

Plantadas no Cariri

Homens de têmpera forte

Mulheres de altivo porte

Foi desse clã que eu nasci.

Coronel João Santa Cruz

De Alagoa do Monteiro

Foi o meu antepassado

Que chegou aqui primeiro

Depois Teotônio, um sobrinho

Veio ser o seu vizinho

Ali fez seu paradeiro.

Teotônio era mascate

Homeopata e curador

Foi radicado na Prata

E corria o interior

Pai da minha avó Inez

E filhas teve mais três

Foi ele o meu bisavô.

Inez, na era de doze

Casou com Pedro Quirino

Viveram em Coxixola

Criando gado e menino

São meus troncos ancestrais

E existem muitos mais

Neste solo nordestino.

Comecei a montar o quadro da minha ascendência, mas encontrei dificuldades que, na época, não consegui superar. Foi aí que descobri não a genealogia, mas os genealogistas.

E onde eu os descobri? Na Internet, onde, na ânsia de aprender alguma coisa sobre Genealogia, comecei a navegar pelos sites, e a ler coisas interessantes. Assinei umas três listas de discussão sobre o tema e fiquei somente lendo as mensagens, para entender que tipo de gente era aquela, que passava anos cascavilhando até descobrir o nome de uma bisavó, ou de um tetravô desaparecido nas sombras do passado. Surpreendentemente, comecei a achar essas pessoas muito parecidas comigo.

Se inicialmente eu estava perdida em denso nevoeiro, sem enxergar os caminhos à minha frente, e sem sequer saber se existiam tais caminhos, a freqüência às listas foi como se o sol se levantasse sobre a paisagem e expulsasse a névoa, espantasse a bruma, lançando luz sobre os campos e indicando os caminhos.

.

Aos pouquinhos, comecei a intuir por onde deveria ir e ainda com muita timidez, atrevi-me a fazer minhas primeiras interferências nas listas de discussão, fazendo perguntas e até me metendo a esclarecer algumas coisas, quando achava que podia ajudar.

Fui descobrindo meu passado, minha ancestralidade, e a cada novo achado me sentia mais gente, me sentia mais ligada. Descobri que além de Santa Cruz Tavares, que são meus sobrenomes, eu também era Quirino Ferreira, Vasconcelos, Salgado, Duarte, Reinaux, Oliveira, Silva Tavares, Nunes, Pereira, e sabe-se lá quantos mais que ainda não consegui descobrir.

E também fui conhecendo as pessoas, algumas das quais vejo hoje aqui pela primeira vez, e que não só me orientaram como me brindaram, me presentearam com sua amizade e seu carinho.

A amizade dessas pessoas enriquece a minha vida. Hoje, graças a elas, a pesquisa das minhas origens Santa Cruz está bem avançada e orientada, e eu quero nomear algumas, mesmo correndo o risco de esquecer uma ou outra. Pedro Auler, Gustavo Lemos, Carlos Barata, Francisco Antonio Doria, Cinara Jorge, Fábio Arruda Lima, Leila Ossola, Ricardo Lobo, Dulce Loyola, Aristóteles Rodrigues, o “Tote”, Laura Saint-Brissson, Letícia Melo e a homenageada desta noite, a nossa Owner, Moderadora da lista Geneal-BR, Regina Cascão, mais conhecida entre os listeiros como “Dona Maroquinha”.

Mas eu quero terminar

Repetindo uma cantiga

Que eu fiz um dia desses

Para essa minha amiga

Que hoje lança esse livro

Sem inveja e sem intriga

Livro muito especial

E essa verdade me obriga

A fazer seu elogio

Tomara que eu consiga

É sobre os Pinto de Lemos

Família nobre e antiga

Do Porto até o Recife

Saga dos Pinto de Lemos

Mostra completa pesquisa

Do início aos extremos

Podemos fazer igual

Mais bem feito não podemos

Pois a grande experiência

Desta autora que conhecemos

E o saber genealógico

Que com Regina aprendemos

Enriquece a nossa vida

Aumenta aquilo que temos

Honra a Genealogia

Coisa que todos sabemos

O seu livro anterior

Sobre o Clã Pereira Lima

Trazia deste a semente

A sua matéria prima

Livros bem feitos demais

Com minúcia e com estima

Dados sérios, confiáveis

Qual prolífica vindima

Fotos, dados, certidões

Datas abaixo e acima

E com índice onomástico

Que quem consulta, se anima

Pois encontra os seus parentes

Sem alterar o seu clima.

Mas é preciso falar

Nesta amiga tão bacana

Repetindo a louvação

Que fiz em outra semana

Como sou fraca poeta

Minha inspiração é plana

Que isso não desmereça

A poesia paraibana

Que tento representar

Com esforço e muita gana

Mas voltarei a louvar

Regina Cascão Viana

Num dia em que a natureza

Em belezas se engalana

Pois hoje o dia é melhor

Do que os outros da semana

Geneais estão em festa

Louvando esta veterana

Nasceu dos Pereira Lima

Estirpe de quem se ufana

Mas antes veio o José

Lá da terra lusitana

Casar com Rita Florência

Beldade pernambucana.

Ela é mais que nossa amiga

É nossa querida mana

Não é mestra ou contra-mestra

Mas é de todos, Diana

Porém é preciso ter

Cuidado com essa Fulana

Falou besteira na lista

Onde é Owner e soberana

Vai pro caroço de milho

De joelhos uma semana

Pois a dona Maroquinha

É feroz qual caninana

Mas é brincadeira, amigos

Eu falo dessa Fulana

Com a gratidão no peito

E a lágrima na pestana

Pois é minha grande amiga

A quem eu elevo hosana

E como não bebo o álcool

O meu brinde é com tisana

Feita com capim cidreira

Ou com folha de lantana

Neste dia especial

O mundo fica bacana

E todos nós seus amigos

Somos uma caravana

De amor e de respeito

Para saudar nossa mana

Perca o amor do dinheiro

Deixe de ser muquirana

E compre logo o seu livro

Que tem preço de banana

Barato assim nunca vi

Nem em Feira de Santana.

Neste tarde de autógrafos

Viva nossa arqui-decana

Que escreva mais e mais livros

Que escreva um por semana

Brilhando em genealogia

Como estrela soberana

Sempre amiga, prestimosa

Sempre terna, sempre humana

E todos que aqui estão

Com brilho que não se empana

Repetem vivas a ela:

- Regina Cascão Viana!

Clotilde de Santa Cruz Tavares - 25.10.2008

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Estamos nesta vida de passagem

Sim, estamos nesta vida de passagem. Não sejamos agarrados a matéria. Não pensemos que somos melhores que os outros porque temos algum tipo de poder como o dinheiro, status, beleza exterior e até mesmo a beleza interior. Se você é uma pessoa que sente que tem beleza interior e a usa para mostrar-se está perdendo uns pontinhos.
Leia a metáfora abaixo e veja que tudo é mesmo uma passagem

Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo, no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.

O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.

- Onde estão seus móveis? - perguntou o turista.

E o sábio, bem depressa, perguntou também:

- E onde estão os seus?

- Os meus?! - surpreendeu-se o turista - Mas estou aqui só de passagem!

- Eu também. - concluiu o sábio.

Animais - "Madrinha de Esterilização"

O apadrinhamento da esterilização de uma cadela ficará por 60€, de um cão por 40€ e de uma gata por 30€ e gato 15€, mas para ser "Madrinha de Esterilização" não precisará de pagar este valor na totalidade, poderá contribuir com o montante que quiser. Quando fizer a transferência por favor avise-nos e o seu nome será colocado no post do animal que quiser apadrinhar. Quando houver padrinhos suficientes para se fazer a esterilização essa indicação será dada no site.
O Nib do Animais de Rua para onde poderá enviar a sua contribuição aparece na secção "Como Ajudar".
Abraço,

Maria Pinto Teixeira
mariapteixeira@animaisderua.org
www.animaisderua.org

Dia Mundial da Poupança

N sexta-feira dia 31 de Outubro de 2008, assinalou-se o Dia Mundial da Poupança.

Se sempre foi relevante celebrar tal dia, num momento em que a economia mundial atravessa uma crise fortíssima, cujos efeitos passaram dos relatos para a vida diária das famílias portuguesas, assinalar o Dia Mundial da Poupança é hoje mais pertinente do que nunca.

Deste modo, a ANJAF e a Fundação Montepio Geral assinaram hoje um protocolo de cooperação para a prevenção do endividamento e o apoio às famílias na gestão dos seus recursos financeiros.

Segundo dados da ODCE citados pelo Diário Económico, a taxa de poupança das famílias portuguesas tem vindo a baixar, revelando que por cada 100 euros ganhos, vão conseguir poupar 6,2 euros. Também o sobreendividamento se assume como uma preocupação crescente, com os Gabinetes de Aoio ao Sobreendividado da DECO a reportarem entre Janeiro e Setembro de 2008 uma subida de 10% nos novos processos, em relação ao mesmo período ano anterior.

Este protocolo pretende proporcionar às famílias portuguesas o acesso a sessões de Educação Financeira, permitindo-lhes compreender a importância da planificação e gestão dos seus gastos e rendimentos, bem como as bases da elaboração de um Orçamento Familiar.Para mais informações contactar: ANJAF – Associação Nacional de Jovens Para a Acção Familiar

Rua do Salitre, N.º 185-Rc Dto
1250 - 199 Lisboa
Telefone: 213 845 690
Fax: 213 867 775
E-mail: geral@anjaf.pt
Site: www.anjaf.pt

Registo em sites da web

Se você se registra em vários sites da web e depois nem lembra, essa página vai ser útil. Basta digitar o nome de usuário que você costuma usar e conferir por onde você andou.
http://arquivinho.com/saiba-em-quais-sites-seu-username-esta-registrado/

domingo, 26 de outubro de 2008

Domínio público - 1.000 livros para download

http://www.alessandromartins.com/2007/08/22/os-1000-livros-mais-procurados-no-dominio-publico-para-baixar-gratis/

Deixo aqui uma pequena lista, que é uma amostra dos 1000 livros que vocês podem ter acesso.

ATENÇÃO: para encontrar um autor ou título específico aperte as teclas control e F de seu teclado. Esta lista não está e não estará em ordem alfabética. É um ranking: o critério de ordenamento é o número de vezes que uma obra foi baixada.

  1. A Divina Comédia -Dante Alighieri
  2. A Comédia dos Erros -William Shakespeare
  3. Poemas de Fernando Pessoa -Fernando Pessoa
  4. Dom Casmurro -Machado de Assis
  5. Cancioneiro -Fernando Pessoa
  6. Romeu e Julieta -William Shakespeare
  7. A Cartomante -Machado de Assis
  8. Mensagem -Fernando Pessoa
  9. A Carteira -Machado de Assis
  10. A Megera Domada -William Shakespeare
  11. A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca -William Shakespeare
  12. Sonho de Uma Noite de Verão -William Shakespeare

Retardar os efeitos da idade - Mehmet Oz

ENTREVISTA DA VEJA COM CIRURGIÃO CARDÍACO TURCO e CIDADÃO AMERICANO DR. MEHMET OZ http://www.time.com/time/specials/2007/article/0,28804,1733748_1733754_1735329,00.html


A especialidade do cirurgião cardíaco turco e cidadão americano Mehmet Oz http://en.wikipedia.org/wiki/Mehmet_Oz, de 47 anos, é retardar ao máximo os efeitos da idade em seus pacientes. Diretor do Programa de Medicina Integrada da Universidade Colúmbia, em Nova York, ele é consultor da famosa clínica antienvelhecimento do médico Michael Roizen, criador do conceito de que é possível manter o organismo mais jovem do que aponta a idade cronológica. Oz e Roizen também assinam a quatro mãos uma série de livros de sucesso que ensinam como manter um estilo de vida que adia a velhice. O mais recente deles, You Staying Young (Você Sempre Jovem), lançado há um mês nos Estados Unidos, já vendeu meio milhão de exemplares. Nos últimos quatro anos, Oz se tornou uma celebridade ao participar de um quadro fixo no programa de TV da apresentadora Oprah Winfrey. Ele também apresenta documentários no Discovery Channel. Nos dois casos, dá dicas aos telespectadores sobre como viver mais com boa saúde. Esse é justamente o tema da entrevista que ele deu a VEJA.

BREVE BIOGRAFIA DO DR.OZ

Dr.Mehmet Oz nasceu em Cleveland, Ohio (EUA), dos pais turcos. Ele é casado e pai de quatro filhos. Ele se formou da Harvard Univesity em 1982, depois fez mestrado e MBA na Universidade de Pennsylvania.

Ele é autor de mais de 350 publicações e vários livros. Em maio de 2005 estava na lista de New York Times Bestseller. Alguns livros e publicações dele junto com o colega Michael F. Roizen são:


Veja - Existe uma fórmula para se manter jovem por mais tempo?
Oz - Sim.
Há catorze agentes principais envolvidos no envelhecimento. Sete retardam o processo, como os antioxidantes, e sete nos enfraquecem, como a atrofia muscular. É preciso manter esses agentes sob controle. O primeiro passo para alcançar esse objetivo é pensar não na possibilidade de ficar doente, mas na necessidade de manter o organismo saudável. Deve-se tirar o foco da prevenção dos males e direcioná-lo para a preservação da saúde. Se ninguém mais morresse de câncer e de doenças cardiovasculares, a expectativa de vida média do ser humano subiria apenas nove anos. Isso mostra que, para aumentar consideravelmente a expectativa de vida, não basta evitar doenças. É preciso cuidar do corpo para que ele não enfraqueça. Quando uma pessoa envelhece, doenças potencialmente fatais, como o câncer e o infarto, não aparecem de imediato. Antes que elas se instalem, o corpo torna-se mais frágil e vulnerável.

Veja - O que fazer para evitar que o corpo se torne frágil e vulnerável?

Oz - Meu novo livro, You Staying Young (Você Sempre Jovem, ainda sem previsão de lançamento no Brasil),
trata exatamente desse tema. Os exercícios físicos são uma ferramenta essencial. Eles combatem o primeiro sinal do envelhecimento, que é a perda de força muscular. Outros recursos importantes são alimentar-se bem e meditar. Uma boa recomendação é a prática do tai chi chuan, exercício oriental que combina equilíbrio, coordenação motora e também meditação. Se todos adotassem essas medidas, a vida média da população poderia subir para 110 anos. Quanto à alimentação, não podem faltar nutrientes como o resveratrol da uva e o licopeno do tomate, que são poderosos antioxidantes. O principal, mas também o mais difícil, é controlar a quantidade dos alimentos. De qualquer forma, todo mundo deve comer um pouco menos do que tem vontade.

Veja - Fazer várias pequenas refeições por dia, como recomendam alguns médicos, faz bem para a saúde?

Oz - Deve-se comer de três em três horas.
Se o intervalo é maior, a taxa de hormônio grelina, que estimula a fome, começa a subir. O problema é que, após uma refeição, ainda demora trinta minutos para que a taxa desse hormônio volte a baixar. Em conseqüência disso, acaba-se comendo mais do que se deveria. O mais importante, além de comer alguma coisa a cada três horas, é trocar as refeições grandes por pequenas, intercaladas por lanchinhos. Esse conceito não foi criado por mim. É o que mostram as pesquisas científicas.

Veja - O que o senhor considera refeições grandes e pequenas?

Oz - Uma refeição grande ultrapassa 1 000 calorias.
Uma pequena tem, no máximo, 500. Quem consome por volta de 2 000 calorias diárias pode fazer duas refeições de 300 calorias cada uma e outra maior, de até 800. Os lanchinhos podem ter até 250 calorias.

Veja - O que deve ficar de fora do cardápio?

Oz - Existe uma regrinha fácil de ser usada, a regra dos cinco.
Para isso, é preciso examinar o rótulo dos alimentos. Cinco ingredientes não podem estar entre os primeiros listados no rótulo. São eles: gorduras saturadas, gorduras trans, açúcar simples, açúcar invertido e farinha de trigo enriquecida. Dois desses nutrientes são gorduras, dois são açúcares. Os dois tipos de gordura podem estimular processos inflamatórios no fígado que forçam a produção de substâncias deletérias, como o colesterol. Também fazem com que o fígado fique menos sensível à insulina, aumentando o risco de diabetes. Os açúcares listados fazem mal por estimular a produção de insulina, o que aumenta o depósito de gordura corporal. O pior é que esses cinco itens são os mais comuns nas dietas atuais.
Veja - O cardápio básico do brasileiro, composto de arroz, feijão, carne e salada, é saudável?
Oz - A princípio, sim.
Esse cardápio contém exatamente os nutrientes para os quais a digestão humana está preparada. Mas os brasileiros comem carnes muito gordas, o que é errado.. Antigamente, no mundo inteiro, quando os métodos de criação do gado eram mais simples, a porcentagem de gordura dos melhores cortes da carne bovina era, em média, de 4%. Hoje é de 30%. Outro problema dos hábitos alimentares do brasileiro é que ele come arroz em excesso, o que não traz nenhum benefício. Melhor seria adotar o arroz integral. Os alimentos integrais têm mais fibras, o que os mantém mais tempo no intestino e diminui a absorção de açúcar pelo organismo. Uma vantagem dos brasileiros é ter à disposição enorme variedade de frutas e vegetais maravilhosos, por preço razoável.

Veja - Os hábitos que o senhor propõe para prolongar a vida são relativamente simples, mas exigem controle estrito sobre as atividades do dia-a-dia. Como exercer esse controle?

Oz - A palavra-chave é automatizar.
Ou seja, fazer desses hábitos uma rotina, sem precisar pensar muito neles. Acordar, escovar os dentes e passar o fio dental, para reduzir a quantidade de bactérias prejudiciais à saúde. Beber muito líquido ao longo do dia, principalmente água e chá verde. Dormir ao menos sete horas por noite. Durante o sono se produz o hormônio do crescimento, essencial mesmo para quem já é adulto, pois prolonga a juventude. Caminhar meia hora por dia e praticar exercícios que façam suar três vezes por semana. Meditar cinco minutos diariamente, o que pode estar embutido na prática de ioga ou tai chi chuan. Evitar alimentos que estejam na regra dos cinco, que mencionei anteriormente. Uma última coisa: estreitar o relacionamento com as pessoas próximas e abster-se de julgá-las. Em vez de julgar os outros, é melhor tomar conta de si próprio.

Veja - Abster-se de julgar os outros ajuda a manter a juventude?

Oz - Sim, da mesma forma que resolver situações de conflito.
O conflito não traz nada de positivo. É apenas desgastante. Costumo recomendar a meus pacientes que procurem as pessoas com quem mantêm uma relação de animosidade e tentem resolver o impasse. Essa é uma atitude para o bem-estar próprio. Não há nada de altruísta nela. É uma atitude egoísta.

Veja - O que o senhor acha das dietas para emagrecer que surgem e viram moda a cada seis meses?

Oz - Essas dietas fazem sucesso, mas são péssimas para a saúde.
A alimentação não deve ser encarada como uma maratona para a perda de peso. Uma dieta que tenha como chamariz o emagrecimento rápido não é confiável. Comer menos do que o corpo necessita é uma agressão à fisiologia. Ou seja, aos processos químicos que fazem o organismo funcionar. Quando a fisiologia é desprezada, os resultados das dietas são transitórios.

Veja - Por que o senhor recomenda cuidados com o jantar?

Oz - Na verdade, há uma única regra a observar: deve-se jantar pelo menos três horas antes de dormir.
Deitar logo após a refeição facilita o acúmulo de gordura, principalmente na cintura. Além disso, comer muito tarde prejudica o sono.

Veja - O senhor recomenda beber muita água durante o dia. Quanto se deve beber exatamente?

Oz - Deve-se beber uma quantidade suficiente para que a urina esteja sempre clara. Isso varia de um dia para o outro. Em dias quentes, sua-se muito e, por isso, é preciso beber mais água. Para quem não abre mão da cafeína, sugiro chá verde. Em lugar de quatro cafezinhos por dia, beba quatro copos de chá verde. Essa bebida concentra muitos antioxidantes e nutrientes bons para a saúde.

Veja - Muitos ambientalistas condenam o consumo de água engarrafada. Do ponto de vista da saúde, ela é melhor que a água da torneira?

Oz - Eu acho um erro beber água engarrafada.
Há dois problemas principais com ela. O primeiro é que, se a garrafa plástica não for reciclada, pode contaminar os mares e os rios. Isso prejudica o meio ambiente e, indiretamente, a saúde. O plástico das embalagens vai parar nos peixes que comemos. O resultado é que 97% das pessoas apresentam resíduos de plástico no organismo, o que interfere no sistema hormonal. Esses resíduos estimulam os receptores de estrogênio, o hormônio feminino. Em excesso, o estrogênio pode causar câncer e outros problemas. As toxinas contidas no plástico também aceleram o envelhecimento. O segundo problema é que, como a água engarrafada não apresenta vantagens com relação à água da torneira, trata-se de um desperdício de dinheiro.

Veja - O senhor recomenda exercícios físicos que provoquem suor. Exercícios leves são inúteis?

Oz - Essas recomendações visam à saúde cardiovascular.
Para essa finalidade, apenas os exercícios moderados ou intensos, que fazem suar, apresentam benefícios. Mas os exercícios suaves e de baixo impacto têm valor. Mesmo a caminhada movimenta grandes músculos, como os das coxas e dos quadris, que consomem muita energia. Como o gasto calórico muscular é maior durante o exercício, a queima de calorias aumenta.

Veja - Os suplementos vitamínicos são criticados em muitos estudos científicos. O que o senhor acha deles?

Oz - Eles são eficazes, mas prometem mais do que cumprem.
Na verdade, os médicos saem da faculdade sem conhecimentos suficientes sobre os suplementos e são forçados a tirar suas próprias conclusões. De modo geral, uma suplementação só é necessária quando as vitaminas não são obtidas naturalmente com a alimentação. Por outro lado, acredito que determinadas vitaminas podem melhorar a qualidade de vida e a longevidade. Entre elas estão as vitaminas A, B, C, D e E, além de cálcio, magnésio, selênio e zinco. A vitamina D é importantíssima, pois previne câncer e osteoporose. Principalmente nos países mais frios, onde a exposição solar é restrita, os suplementos são essenciais.

Veja - Além dos procedimentos já descritos nesta entrevista, o que mais o senhor faz para adiar o envelhecimento?

Oz - Minha receita principal de juventude é brincar com meus filhos.
Também procuro descobrir coisas novas todos os dias. Aprendo ao conversar com os outros e, apesar de ser muito assediado para responder a perguntas, por causa de minha atuação na TV, prefiro perguntar, saber como é a vida das pessoas, como elas trabalham. Isso faz minha mente exercitar-se.

Veja - Nos últimos anos, o aperfeiçoamento do tratamento clínico fez cair o número de cirurgias cardíacas. Essa é uma tendência em outras especialidades médicas além da cardiologia?

Oz - Sem dúvida.
Os recursos clínicos tornaram-se mais eficazes tanto para a prevenção de doenças quanto para seu tratamento. Por isso, assim como na cardiologia, a cirurgia deixou de ser a primeira opção em outras áreas. Há poucos anos, quando o paciente machucava o joelho, ia direto para a sala de operação. Agora, ele vai para a sala de fisioterapia. Essa tendência também é evidente nos casos de diverticulite, uma inflamação do intestino, que passou a ser tratada com o consumo de fibras. O mesmo acontece com pacientes que apresentam doença arterial obstrutiva periférica. Antes eles iam para a faca. Agora, recebem como orientação deixar de fumar e caminhar. Mesmo que sintam dor num primeiro momento, essa é uma maneira de estimular o crescimento de novos vasos sanguíneos para substituir os danificados.
Veja - O senhor já esteve no Brasil. Como foi sua experiência no país?
Oz - Visitei o Brasil há muitos anos, quando ainda era estudante de medicina.
Fui ao Rio de Janeiro e conheci o doutor Ivo Pitanguy. Também fiquei deslumbrado com as frutas brasileiras e com as lojas de sucos. Elas misturam frutas e outros vegetais, uma combinação pouco convencional. Conheci o açaí, que até hoje está no meu cardápio. Compro açaí em Nova York mesmo. É um dos alimentos com maior concentração de antioxidantes. Planejo voltar ao Brasil em meados do ano que vem para gravar um programa. Quero muito ir à Amazônia e conhecer as plantas medicinais da região.
RECORDANDO AS MELHORES
josedemsimoes@oi.com.br
José de Mendonça Simões
Recife PE

Livro Indicado: O Corpo Inteligente - Michael Roizen, Mehmet Oz (8535222782)

Em uma nova aula sobre a biologia humana, a equipe por trás de Você: Manual do proprietário imprime sua marca com sabedoria e humor ao metabolismo dos alimentos e à nutrição.

Roizen e Oz nos oferecem extenso material - testes, curiosidades, destruidores de mitos, programas de exercícios e dietas, receitas e um programa de emagrecimento de duas semanas - tudo isso apresentado paulatinamente, dando aos leitores a chance de absorver e aplicar o que aprenderam. O autor trata de uma forma divertida um assunto extenso e massante, tornando a leitura muito agradável.

CORPO INTELIGENTE, O
Autor: ROIZEN, MICHAEL F.; OZ, MEHMET
Editora: CAMPUS
ISBN: 8535222782

Livros publicados:
YOU: Staying Young: The Owner's Manual for Extending Your Warranty, by Michael F. Roizen, Mehmet Oz, 2007, ISBN 0743292561.
  • YOU: On A Diet: The Owner's Manual for Waist Management, by Michael F. Roizen, Mehmet Oz, 2006, ISBN 0743292545.
  • YOU: The Smart Patient: An Insider's Handbook for Getting the Best Treatment, by Michael F. Roizen, Mehmet Oz, 2006, ISBN 0743293010.
  • YOU: The Owner's Manual: An Insider's Guide to the Body that Will Make You Healthier and Younger, by Michael F. Roizen, Mehmet Oz, 2005, ISBN 0060765313.
  • Complementary and Alternative Cardiovascular Medicine: Clinical Handbook, by Richard A. Stein (Editor), Mehmet, M.D. Oz (Editor), 2004, ISBN 1588291863.
  • Healing from the Heart: A Leading Surgeon Combines Eastern and Western Traditions to Create the Medicine of the Future, by Mehmet Oz, Ron Arias, Dean Ornish, 1999, ISBN 0452279550.
  • Minimally Invasive Cardiac Surgery, 2003
  • Numerous editorials in Newsweek, O Magazine, Esquire Magazine, and The New England Journal of Medicine

sábado, 25 de outubro de 2008

Europa - fontes de Informação

Neste site vocês podem encontrar links que vos levam a inúmeras informações europeias, indicando onde encontrar o que você procura.
http://ftp.infoeuropa.eurocid.pt/cds/prodep-fontes/HTMLS/mainLinks.html

Conquistar o que merece

Recebi esta metáfora de um aluno após um reflexão que fizemos na sala de aula:

Há muitos anos, vivia na China um jovem que ganhava o seu sustento quebrando pedras. Embora são e forte, o rapaz não estava contente com seu destino, e queixava-se noite e dia.


Tanto blasfemou contra Deus, que seu anjo da guarda terminou aparecendo e lhe disse:
- Você tem saúde, e uma vida pela frente muitos jovens começam fazendo algo como você, por que vive reclamando?
- Deus foi injusto comigo, e não me deu oportunidade de crescer.

Preocupado, o anjo foi a presença do Senhor, pedindo ajuda para que seu protegido não terminasse perdendo sua alma.
- Seja feita a tua vontade – disse o Senhor – A partir de agora tudo lhe será concedido.

No dia seguinte, o rapaz quebrava pedras quando viu passar uma carruagem levando um nobre, coberto de jóias. Passando as mãos pelo rosto suarento e sujo ele disse com amargura:
- Por que não posso eu ser nobre também? Este é o meu destino!
Então seu Anjo murmurou:
- Sê-lo-ás!

E ele transformou-se no dono de um palácio suntuoso, muitas terras e cercado de servidores. Costumava sair todos os dias com seu impressionante cortejo, e gostava de ver seus antigos companheiros alinhados à beira da rua, olhando-o com respeito.

Numa destas tardes, o calor estava insuportável; mesmo debaixo de seu guarda-sol dourado e ele transpirava como no tempo em que lascava pedras. Deu-se então conta de que não era tão importante assim: acima dele havia príncipes, imperadores, e ainda mais alto que estes estava o sol, que não obedecia a ninguém – pois era o verdadeiro rei e falou:
- Ah, anjo meu! Por que não posso ser o sol? Este deve ser meu destino!
O Anjo escondendo sua tristeza diante de tanta ambição exclamou:
- Pois sê-lo-ás!
E logo o jovem rapaz foi sol, como era seu desejo. Enquanto brilhava no céu, admirado com seu gigantesco poder de amadurecer as colheitas, ou queimá-las a seu bel-prazer, um ponto negro começou a avançar ao seu encontro. A mancha escura foi crescendo ele reparou que era uma nuvem, estendendo-se a sua volta, e fazendo com que não mais pudesse ver a Terra e gritou:
- Anjo! A nuvem é mais forte do que o sol! Meu destino é ser nuvem!
- Sê-lo-ás! - respondeu o anjo.
E assim foi transformado em nuvem, e achou que havia realizado o seu sonho:
- Sou poderoso! - gritava, escurecendo o sol.
- Sou invencível! - trovejava, perseguindo as ondas.

Mas, na costa deserta do oceano erguia-se uma imensa rocha de granito, tão velha como o mundo e ele achou que a rocha o desafiava, e desencadeou uma tempestade que o mundo nunca antes vira.

As ondas, enormes e furiosas, golpeavam a rocha, tentando arrancá-la do solo e atirá-la no fundo do mar. Mas, firme e impassível, a rocha continuava no seu lugar. Soluçando ele disse:
- Anjo! a rocha é mais forte que a nuvem! Meu destino é ser uma rocha!
E transformou-se na rocha.
- Quem poderá vencer-me agora? - perguntava a si mesmo. – Sou o mais poderoso do mundo!

E assim se passaram vários anos, até que, certa manhã, sentiu uma lancetada aguda em suas entranhas de pedra, seguida de uma dor profunda, como se uma parte de seu corpo de granito estivesse sendo dilacerada.

Logo ouviu golpes surdos, insistentes, e novamente a dor gigantesca. Louco de espanto gritou:
- Anjo, alguém está querendo me matar! Ele tem mais poder que eu, eu quero ser como ele!
Chorando exclamou o anjo:
- E sê-lo-ás!
E foi assim que ele voltou a lascar pedras.

Por que será que nunca estamos satisfeitos onde estamos? devemos aprender que temos exatamente aquilo que merecemos.