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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Desperdiçadores do tempo dos meus alunos - ETGI - AESBUC

Estes são os desperdiçadores do tempo identificados pelos meus alunos na ETGI:

1. Interrupções;
2. Urgências;
3. Falta de plano diário com objectivos e prioridades;
4. Desorganização pessoal;
5. Procurar fazer demasiadas coisas ao mesmo tempo;
6. Informação inadequada, inexacta ou tardia;
7. Indecisão, morosidade e adiamento;
8. Falta de comunicação e instruções confusas;
9. Incapacidade para dizer: “NÃO”;
10. Falta de controlos, normas, deixar as coisas por acabar;
11. Fadiga e falta de auto-disciplina;
12. Não definição / Classificação das metas;
13. Não fazer plano diário;
14. Prioridades não claras/ falta priorização ;
15. Alterações constantes de ordens e de prioridades;
16. Não antecipar prováveis acontecimentos futuros e não se preparar para eles;
17. Não se prevenir contra problemas rotineiros;
18. Empreendendo mais do que pode ou é capaz naquele momento
19. Sobrecarga de trabalho;
20. Atrasos;
21. Barulho;
22. Estimativa de tempo não realista;
23. Ficheiros desorganizados;
24. Responsabilidade e autoridades confusas;
25. Não se ajustar a mudanças;
26. Treinamento deficiente;
27. Deixar sempre para o último prazo de entrega de trabalhos
28. Fazer eu próprio / não delegar;
29. Excesso de material para ler;
31. Excesso ou falta de comunicação;
33. Inexistência de padrões / critérios;
34. Falta de directrizes;
35. Não adaptação / resistências à mudanças.

Os alunos de outras turmas podem refletir sobre esta lista elaborada pelos grupos anteriores.
Um abraceijo, Angela Escada

Se quiserem pesquisar mais, visitem http://www.triadedotempo.com.br/

domingo, 25 de janeiro de 2009

Robô Humanóide

Uma máquina de aparência humana fará sua primeira aparição em terras tupiniquins neste sábado, em São Paulo. Não é publicidade de nenhum remake do filme Blade Runner; trata-se de uma demonstração de um robô humanóide "livre" desenvolvido por uma equipe de pesquisadores da Unesp e do ITA e montado na área de Robótica da Campus Party Brasil.

O projeto levou quatro meses para ser idealizado, e o protótipo começou a ser construído há duas semanas, segundo o coordenador da Robótica do evento, Alexandre Simões, professor de Robótica e Inteligência Artificial da Unesp. O custo da empreitada, nem ele soube dizer, já que o material para a construção do robô - alumínio, resina e motores - foi bancado pela organização do evento de tecnologia.

Segundo Simões, este é o primeiro robô deste tipo no Brasil construído com arquitetura aberta - o que em linguagem de computação seria chamado de "open source". Além de ser controlado pelo sistema operacional aberto Linux, o projeto disponibiliza as especificações de mecânica, elétrica e computação na internet para que possam ser baixadas e melhoradas por outras pessoas, que também podem submeter conteúdos novos. O objetivo é possibilitar a troca de conhecimentos e o trabalho colaborativo no desenvolvimento do "robô livre".

Vários campuseiros deram contribuições para aprimorar o projeto. A mão, por exemplo, foi escolhida em um concurso promovido durante a Campus Party Brasil.

Busca por know-how
Há um objetivo mais sério por trás da brincadeira: que, em algum momento, o Brasil fabrique humanóides, como hoje acontece em outros países. "Hoje, os fabricantes destes robôs são grandes empresas. O Brasil precisa desenvolver tecnologia nesse sentido, para não precisar importar", explica o coordenador da Robótica.

Simões prevê que em 10 anos a robótica será uma das cinco maiores áreas de pesquisa no mundo, e que se o Brasil não começar a investir nesse campo, pode perder seus talentos para outros países.

Equipe multidisciplinar
Um aspecto que chama a atenção no projeto é a mistura de profissionais de diferentes áreas que trabalham na construção do robô - mecânica, elétrica e computação se juntam ao design, e até um artista plástico participou da criação do corpo do humanóide.

Senhoras e senhores, conheçam o CP01
O robô CP01 é do tamanho aproximado de uma pessoa e tem diversos sensores e uma câmera na cabeça que detecta rostos de pessoas que estejam olhando para ele. Simões diz que ele também será capaz de ler cartazes, por exemplo.

A idéia de robô livre levou à criação de módulos independentes. Por exemplo, a cabeça tem seu próprio computador de bordo e funcionará da mesma forma se for usada em outro corpo de robô, porque não depende de outras partes do original.

O humanóide apresentado neste sábado terá só a parte superior do corpo, ou seja, sem pernas, e não funcionará com inteligência artificial. Segundo Simões, este é um projeto de longo prazo, que pode levar uma década para ser concluído.

Sem paredes
Desde o começo do evento, a equipe do robô livre está trabalhando em um espaço aberto na área de robótica, que permite que os campuseiros observem o processo e interajam com os pesquisadores.

A equipe também trouxe vários robôs comerciais fabricados por empresas de todo o mundo, como o Aibo, o i-Sobot e o dinossauro Pleo, que responde ao toque demonstrando emoções. O objetivo é divulgar a robótica e mostrar que essa área tem evoluído para algo mais humano e doméstico. "Muita gente ainda pensa em robôs como aquelas máquinas enormes usadas na indústria automotiva", afirma Simões.

Segundo o coordenador do projeto, o retorno tem sido extremamente positivo. "O público dessa área pode não ser o maior, mas é certamente um dos mais engajados", observa, destacando a importância do evento para o desenvolvimento do robô livre. "A Campus Party deu asas ao projeto".

Britânicos multam pais de alunos violentos

Diário de Notícias - 21 Nov 05
Britânicos multam pais de alunos violentos
Os pais dos alunos com comportamentos violentos nas escolas britânicas podem ser multados até mil libras (1450 euros), segundo regras da nova reforma escolar, anunciou a secretária de Estado para as Escolas, Jacqui Smith.

"As intimidações verbais e físicas não podem continuar a ser toleradas nas nossas escolas, sejam quais forem as motivações", sublinhou a secretária de Estado, quando apresentava a semana de acção antiviolência na escola, que se inicia hoje na Grã-Bretanha, depois de vários casos problemáticos. "As crianças têm de distinguir o bem do mal e saber que haverá consequências se ultrapassarem a fronteira", disse.

Jacqui Smith garantiu "As novas regras transmitem aos pais uma mensagem bem clara para que percebam que a escola não vai tolerar que eles não assumam as suas responsabilidades em caso de comportamento violento dos seus filhos." As novas regras dão ainda aos professores um direito "claro" de submeter os alunos à disciplina e de usar a força de modo razoável para a obter, se necessário.

Também em 2005 lia-se esta notícia também sobre as estratégias dos britânicos:
Britânicos querem monitorar alunos problema
Crianças a partir de 3 anos de idade poderão ser monitoradas nas creches e escolas em um novo projeto do governo britânico para diminuir a criminalidade, segundo reportagens da mídia do país. Um relatório do governo britânico intitulado Revisão para a Redução do Crime, contendo essas sugestões, vazou para os jornais Times e Daily Mail. O relatório sugere que crianças que demonstrem comportamento tirânico e ameaçador, como bater e intimidar coleguinhas, no maternal ou crianças que tenham histórico de crimes na família devem ser observadas desde cedo.
Segundo dados do relatório, crianças que desde os 3 anos de idade estão fora de controle têm quatro vezes mais chances de ser condenadas por um crime violento no futuro. O relatório ainda afirma que 85% dos infratores juvenis atualmente detidos em instituições do país apresentaram comportamento tirânico e ameaçador com os colegas na escolas. A idéia é que, se essas crianças forem identificadas desde cedo, o comportamento agressivo poderá ser tratado com reforços nas habilidades escolares e sociais.
Segundo o Times, as conclusões são polêmicas, já que o governo vem sendo criticado pela política de encorajar as mães, especialmente as mães solteiras, a voltar ao trabalho depois do nascimento do filho. Para os críticos, a ausência materna tem um impacto negativo no crescimento e educação dessas crianças. Norman Brennan, diretor da organização Vítimas do Crime, disse ao Daily Mail que "se nós pudermos distinguir quem tem mais chances de se envolver com crimes ainda na infância, todos se beneficiam".
Richard Garside, diretor da Fundação Crime e Justiça, disse ao jornal que é importante identificar esse comportamento desde cedo, porque ele pode representar abusos cometidos em casa. Mas ele afirma que muitas dessas crianças com mau comportamento podem passar o resto da vida sem cometer nenhum crime e que monitorá-las todas desde cedo seria um enorme gasto para um benefício potencialmente pequeno.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Relógio Mundial

http://www.poodwaddle.com/clocks2pw.htm

Com as seguintes informações:
These stats may be verified at the listed websites.
World Population: US Census Bureau
Population growth rate: CIA World Factbook
Prison Population: UK Homeoffice
Divorces (US Only): Wikipedia
US Illegal Immigration: Wikipedia
Abortions: Wikipedia
Mothers dying during botched abortions: World Health Organization
HIV infection: Avert
Cancer incidence: UICC
Earth Temp: Wikipedia
Species Extinct: National Wildlife Federation
Oil Production: CIA World Factbook
Cars produced: Mation Master
Bicycle Production: Earth Policy
Computer production: Top Secret
Death stats: World Health Organization

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Modelo amputada - 4ª mulher mias bonita do mundo

Quando li esta reportagem consegui imaginar a dor dessa jovem de apenas 20 anos e a impotência dos pais diante desta realidade.
Há uma aprendizagem muito importante para nós. SIm, podemos aprender com a dor de outra pessoa. Precisamos dar menos valor apenas para a beleza física.
Junto-me em pensamento a todos que estão na torcida para que tudo termine bem.


A modelo brasileira, finalista do concurso de beleza Miss Mundo, Mariana Bridi, http://www.marianabridi.com.br/ de 20 anos, foi amputada às mãos e aos pés, na sequência de uma infecção urinária que se agravou e se propagou aos membros.

Considerada o quarto rosto mais belo do Mundo no ‘Face of the Universe’, disputado na África do Sul, Mariana Bridi está internada em estado grave no Hospital Dório Silva, na cidade de Serra, no Estado de Espírito Santo. Só respira com a ajuda de aparelhos.

Segundo o namorado, Tiago Simões, de 29 anos, Mariana começou a sentir-se mal dia 30 de Dezembro, quando foi ao hospital pela primeira vez, queixando-se de dores fortes.

Depois de lhe ter sido diagnosticada uma cólica renal, foi medicada e melhorou. Dois dias depois, no entanto, as dores voltaram e, no dia 3, regressou ao hospital, onde ficou internada depois de lhe ser diagnosticada uma infecção urinária, que viria a transformar-se numa infecção generalizada.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, Mariana sofreu um choque séptico provocado por bactérias pseudomonas aeruginosas, resistentes a antibióticos.

A este quadro clínico juntou-se uma insuficiência renal aguda, que provocou a compressão dos vasos sanguíneos periféricos e provocou a morte das células das mãos e dos pés.

Para o infecciologista Carlos Urbano, o caso de Mariana é muito raro. Segundo explica, as bactérias que atacaram a modelo estão presentes no corpo de todas as pessoas sem fazerem mal algum, mas, em casos excepcionais, quando há predisposição, tornam--se perigosas.

Os pais da modelo, que tem 1,75 metros e pesa 57 quilos, são humildes e não têm condições para pagar as próteses de que a filha precisa para substituir os membros amputados – só as da mão custam cerca de 33 mil euros.

O pai é motorista e a mãe é empregada na autarquia de Marechal Floriano, no interior do Estado de Espírito Santo.

DETALHES

COMEÇOU AOS 14

Mariana Bridi mede 1,75 metros e pesa 57 quilos. Iniciou a carreira de modelo aos 14 anos. Família acredita que a modelo pode voltar à sua vida normal com as próteses.

SUCESSO

Mariana já desfilou nas mais famosas passerelles do Mundo, foi duas vezes finalista do concurso Miss Brasil Mundo e foi premiada no Miss Biquíni Internacional, no ano passado, num concurso realizado na China.

CIDADE SOLIDÁRIA

O rosto da modelo foi coberto em todos os outdoors de Vitória, capital do estado de Espírito Santo – cidade que ganhou com o título de Miss das Américas, em 2007 – num acto de solidariedade para com a família da jovem.

GUERREIRA

Na sua página na rede de relacionamentos Orkut, Mariana define-se como uma guerreira: "Já viajei quase 30 horas de autocarro em busca de um sonho. Não tinha coordenador, guarda-roupa, nada. Apenas a cara e a coragem. Consegui um quarto lugar com muita vontade e determinação. Foi um presente de Deus".

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Cronologia

Para conhecer um pouco da história entre os anos de -799 e 1799
http://maltez.info/aaanetnovabiografia/Linha%20do%20Tempo.htm

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Posse de Barak Obama

Na íntegra, o discurso de posse do presidente dos EUA, Barack Obama.

Meus caros co-cidadãos

Estou aqui hoje humildemente diante da tarefa que temos pela frente, grato pela confiança que vocês depositaram em mim, ciente dos sacrifícios suportados por nossos ancestrais. Agradeço ao presidente Bush pelos serviços que prestou à nação, assim como pela generosidade e a cooperação que ele demonstrou durante esta transição.

Quarenta e quatro americanos já fizeram o juramento presidencial. As palavras foram pronunciadas durante marés ascendentes de prosperidade e nas águas plácidas da paz. Mas de vez em quando o juramento é feito entre nuvens carregadas e tempestades violentas. Nesses momentos, a América seguiu em frente não apenas por causa da visão ou da habilidade dos que ocupavam os altos cargos, mas porque nós, o povo, permanecemos fiéis aos ideais de nossos antepassados e leais aos nossos documentos fundamentais.

Assim foi. Assim deve ser para esta geração de americanos.

Que estamos em meio a uma crise hoje é bem sabido. Nossa nação está em guerra, contra uma ampla rede de violência e ódio. Nossa economia está gravemente enfraquecida, uma consequência da cobiça e da irresponsabilidade de alguns, mas também de nosso fracasso coletivo em fazer escolhas difíceis e preparar o país para uma nova era. Lares foram perdidos; empregos, cortados; empresas, fechadas. Nosso sistema de saúde é caro demais; nossas escolas falham para muitos; e cada dia traz novas evidências de que os modos como usamos a energia reforçam nossos adversários e ameaçam nosso planeta.

Esses são indicadores de crise, sujeitos a dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profundo, é o desgaste da confiança em todo o nosso país, um temor persistente de que o declínio da América é inevitável, e que a próxima geração deve reduzir suas perspectivas.

Hoje eu lhes digo que os desafios que enfrentamos são reais. São sérios e são muitos. Eles não serão resolvidos facilmente ou em um curto período de tempo. Mas saiba disto, América, eles serão resolvidos.

Neste dia, estamos reunidos porque escolhemos a esperança acima do medo, a unidade de objetivos acima do conflito e da discórdia.

Neste dia, viemos proclamar o fim dos sentimentos mesquinhos e das falsas promessas, das recriminações e dos dogmas desgastados que por tanto tempo estrangularam nossa política.

Ainda somos uma nação jovem, mas, nas palavras da escritura, chegou o tempo de pôr de lado as coisas infantis. Chegou o tempo de reafirmar nosso espírito resistente; de escolher nossa melhor história; de levar adiante esse dom precioso, essa nobre ideia, transmitida de geração em geração: a promessa dada por Deus de que todos são iguais, todos são livres e todos merecem a oportunidade de perseguir sua plena medida de felicidade.

Ao reafirmar a grandeza de nossa nação, compreendemos que a grandeza nunca é um fato consumado. Deve ser merecida. Nossa jornada nunca foi de tomar atalhos ou de nos conformar com menos. Não foi um caminho para os fracos de espírito, para os que preferem o lazer ao trabalho, ou buscam apenas os prazeres da riqueza e da fama. Foram, sobretudo, os que assumem riscos, os que fazem coisas, alguns célebres, mas com maior frequência homens e mulheres obscuros em seu labor, que nos levaram pelo longo e acidentado caminho rumo à prosperidade e à liberdade.

Por nós, eles empacotaram seus poucos bens terrenos e viajaram através de oceanos em busca de uma nova vida.

Por nós, eles suaram nas oficinas e colonizaram o Oeste; suportaram chicotadas cortantes e lavraram a terra dura.

Por nós, eles lutaram e morreram, em lugares como Concord e Gettysburg, na Normandia e em Khe Sahn.

Incansavelmente, esses homens e mulheres lutaram, se sacrificaram e trabalharam até ralar as mãos para que pudéssemos ter uma vida melhor. Eles viam a América como algo maior que a soma de nossas ambições individuais; maior que todas as diferenças de nascimento, riqueza ou facção.

Esta é a jornada que continuamos hoje. Ainda somos a nação mais próspera e poderosa da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos do que quando esta crise começou. Nossas mentes não são menos criativas, nossos produtos e serviços não menos necessários do que foram na semana passada, no mês passado ou no ano passado. Nossa capacidade continua grande. Mas nosso tempo de repudiar mudanças, de proteger interesses limitados e de protelar decisões desagradáveis, esse tempo certamente já passou. A partir de hoje, devemos nos reerguer, sacudir a poeira e começar novamente o trabalho de refazer a América.

Para todo lugar aonde olharmos há trabalho a ser feito. A situação da economia pede ação ousada e rápida, e vamos agir -- não apenas para criar novos empregos, mas depositar novas bases para o crescimento. Vamos construir estradas e pontes, as redes elétricas e linhas digitais que alimentam nosso comércio e nos unem. Vamos restabelecer a ciência a seu devido lugar e utilizar as maravilhas da tecnologia para melhorar a qualidade dos serviços de saúde e reduzir seus custos. Vamos domar o sol, os ventos e o solo para movimentar nossos carros e fábricas. E vamos transformar nossas escolas, colégios e universidades para suprir as demandas de uma nova era. Tudo isso nós podemos fazer. E tudo isso faremos.

Agora, há alguns que questionam a escala de nossas ambições, que sugerem que nosso sistema não pode tolerar um excesso de grandes planos. Suas memórias são curtas. Pois eles esqueceram o que este país já fez; o que homens e mulheres livres podem conseguir quando a imaginação se une ao objetivo comum, e a necessidade à coragem.

O que os cínicos não entendem é que o chão se moveu sob eles, que as discussões políticas mofadas que nos consumiram por tanto tempo não servem mais. A pergunta que fazemos hoje não é se nosso governo é grande demais ou pequeno demais, mas se ele funciona, se ele ajuda as famílias a encontrar empregos com salários decentes, tratamentos que possam pagar, uma aposentadoria digna. Quando a resposta for sim, pretendemos seguir adiante. Quando a resposta for não, os programas terminarão. E aqueles de nós que administram os dólares públicos terão de prestar contas, gastar sabiamente, reformar os maus hábitos e fazer nossos negócios à luz do dia -- porque somente então poderemos restaurar a confiança vital entre uma população e seu governo.

Tampouco enfrentamos a questão de se o mercado é uma força do bem ou do mal. Seu poder de gerar riqueza e expandir a liberdade é inigualável, mas esta crise nos lembrou de que sem um olhar vigilante o mercado pode sair do controle, e que uma nação não pode prosperar por muito tempo quando favorece apenas os prósperos. O sucesso de nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho de nosso Produto Interno Bruto, mas do alcance de nossa prosperidade; de nossa capacidade de estender oportunidades a todos os corações dispostos -- não por caridade, mas porque é o caminho mais certeiro para o nosso bem comum.

Quanto a nossa defesa comum, rejeitamos como falsa a opção entre nossa segurança e nossos ideais. Nossos pais fundadores, diante de perigos que mal podemos imaginar, redigiram uma carta para garantir o regime da lei e os direitos do homem, uma carta expandida pelo sangue de gerações. Aqueles ideais ainda iluminam o mundo, e não vamos abandoná-los em nome da conveniência. E assim, para todos os outros povos e governos que nos observam hoje, das maiores capitais à pequena aldeia onde meu pai nasceu: saibam que a América é amiga de toda nação e de todo homem, mulher e criança que busque um futuro de paz e dignidade, e que estamos prontos para liderar novamente.

Lembrem que as gerações passadas enfrentaram o fascismo e o comunismo não apenas com mísseis e tanques, mas com sólidas alianças e convicções duradouras. Elas compreenderam que somente nossa força não é capaz de nos proteger, nem nos dá o direito de fazer o que quisermos. Pelo contrário, elas sabiam que nosso poder aumenta através de seu uso prudente; nossa segurança emana da justeza de nossa causa, da força de nosso exemplo, das qualidades moderadoras da humildade e da contenção.

Somos os mantenedores desse legado. Conduzidos por esses princípios mais uma vez, podemos enfrentar essas novas ameaças que exigem um esforço ainda maior, maior cooperação e compreensão entre as nações. Vamos começar de maneira responsável a deixar o Iraque para sua população, e forjar uma paz duramente conquistada no Afeganistão. Com antigos amigos e ex-inimigos, trabalharemos incansavelmente para reduzir a ameaça nuclear e reverter o espectro do aquecimento do planeta. Não pediremos desculpas por nosso modo de vida, nem vacilaremos em sua defesa, e aos que buscam impor seus objetivos provocando o terror e assassinando inocentes dizemos hoje que nosso espírito está mais forte e não pode ser dobrado; vocês não podem nos superar, e nós os derrotaremos.

Pois sabemos que nossa herança de colcha de retalhos é uma força, e não uma fraqueza. Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus, e de descrentes. Somos formados por todas as línguas e culturas, saídos de todos os cantos desta Terra; e como provamos o sabor amargo da guerra civil e da segregação, e emergimos daquele capítulo escuro mais fortes e mais unidos, só podemos acreditar que os antigos ódios um dia passarão; que as linhas divisórias logo se dissolverão; que, conforme o mundo se tornar menor, nossa humanidade comum se revelará; e que a América deve exercer seu papel trazendo uma nova era de paz.

Ao mundo muçulmano, buscamos um novo caminho à frente, baseado no interesse mútuo e no respeito mútuo. Para os líderes de todo o mundo que buscam semear conflito, ou culpam o Ocidente pelos males de sua sociedade, saibam que seu povo os julgará pelo que vocês podem construir, e não pelo que vocês destroem. Para os que se agarram ao poder através da corrupção e da fraude e do silenciamento dos dissidentes, saibam que vocês estão no lado errado da história; mas que lhes estenderemos a mão se quiserem abrir seu punho cerrado.

Aos povos das nações pobres, prometemos trabalhar ao seu lado para fazer suas fazendas florescer e deixar fluir águas limpas; alimentar corpos famintos e nutrir mentes famintas. E para as nações como a nossa, que gozam de relativa abundância, dizemos que não podemos mais suportar a indiferença pelos que sofrem fora de nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem pensar nas consequências. Pois o mundo mudou, e devemos mudar com ele.

Ao considerar o caminho que se desdobra a nossa frente, lembramos com humilde gratidão daqueles bravos americanos que, nesta mesma hora, patrulham desertos longínquos e montanhas distantes. Eles têm algo a nos dizer hoje, assim como os heróis caídos que repousam em Arlington sussurram através dos tempos. Nós os honramos não só porque são os guardiões de nossa liberdade, mas porque eles personificam o espírito de servir; a disposição para encontrar significado em algo maior que eles mesmos. No entanto, neste momento -- um momento que definirá uma geração, é exatamente esse espírito que deve habitar em todos nós.

Pois por mais que o governo possa fazer e deva fazer, afinal é com a fé e a determinação do povo americano que a nação conta. É a bondade de hospedar um estranho quando os diques se rompem, o altruísmo de trabalhadores que preferem reduzir seus horários a ver um amigo perder o emprego, que nos fazem atravessar as horas mais sombrias. É a coragem do bombeiro para subir uma escada cheia de fumaça, mas também a disposição de um pai a alimentar seu filho, o que finalmente decide nosso destino.

Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com que os enfrentamos podem ser novos. Mas os valores de que depende nosso sucesso, trabalho duro e honestidade, coragem e justiça, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo, essas são coisas antigas. São coisas verdadeiras. Elas têm sido a força silenciosa do progresso durante toda a nossa história. O que é exigido de nós hoje é uma nova era de responsabilidade, um reconhecimento, por parte de todos os americanos, de que temos deveres para nós mesmos, nossa nação e o mundo, deveres que não aceitamos resmungando, mas sim agarramos alegremente, firmes no conhecimento de que não há nada tão satisfatório para o espírito, tão definidor de nosso caráter, do que dar tudo o que podemos em uma tarefa difícil.

Esse é o preço e a promessa da cidadania.

Essa é a fonte de nossa confiança, o conhecimento de que Deus nos chama para moldar um destino incerto.

Esse é o significado de nossa liberdade e nosso credo, a razão por que homens e mulheres e crianças de todas as raças e todas as fés podem se unir em comemoração neste magnífico espaço, e por que um homem cujo pai, menos de 60 anos atrás, talvez não fosse atendido em um restaurante local hoje pode se colocar diante de vocês para fazer o juramento mais sagrado.

Por isso vamos marcar este dia com lembranças, de quem somos e do longo caminho que percorremos. No ano do nascimento da América, no mês mais frio, um pequeno bando de patriotas se amontoava junto a débeis fogueiras nas margens de um rio gelado. A capital fora abandonada. O inimigo avançava. A neve estava manchada de sangue. No momento em que o resultado de nossa revolução era mais duvidoso, o pai de nossa nação ordenou que estas palavras fossem lidas para o povo:

"Que seja dito ao mundo futuro... que na profundidade do inverno, quando nada exceto esperança e virtude poderiam sobreviver ... que a cidade e o país, alarmados diante de um perigo comum, avançaram para enfrentá-lo".

A América, diante de nossos perigos comuns, neste inverno de nossa dificuldade, vamos nos lembrar dessas palavras atemporais. Com esperança e virtude, vamos enfrentar mais uma vez as correntes geladas, e suportar o que vier. Que seja dito pelos filhos de nossos filhos que quando fomos testados nos recusamos a deixar esta jornada terminar, não viramos as costas nem vacilamos; e com os olhos fixos no horizonte e com a graça de Deus sobre nós, levamos adiante o grande dom da liberdade e o entregamos em segurança às futuras gerações.

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

domingo, 18 de janeiro de 2009

Biblioteca multimédia online da Europa com mais de dois milhões de obras

Acessível ao público a partir de hoje

Inaugurada biblioteca multimédia online da Europa com mais de dois milhões de obras
A biblioteca multimédia online da Europa, "Europeana", está acessível desde hoje ao público, que através da Internet poderá aceder a mais de dois milhões de obras dos 27 Estados-membros da União Europeia.
Esta biblioteca virtual conta com livros, mapas, gravações, fotografias, documentos de arquivo, pinturas e filmes do acervo das bibliotecas nacionais e instituições culturais dos 27 Estados-Membros da UE, tendo por exemplo de Portugal a Carta plana de parte da Costa do Brasil, um mapa de 1784.

Acessível, em todas as línguas da UE, através do endereço (www.europeana.eu ), a biblioteca multimédia europeia conta com material fornecido por mais de 1000 organizações culturais de toda a Europa, incluindo Museus, como o Louvre de Paris, que forneceram digitalizações de quadros e objectos das suas colecções.

Segundo a Comissão Europeia, que lançou esta iniciativa em 2005, este é "apenas o começo", pois a ideia é expandir a biblioteca, envolvendo também o sector privado, e o objectivo é que em 2010 a Europeana dê acesso a pelo menos dez milhões de obras "representativas da riqueza da diversidade cultural da Europa e terá zonas interactivas, nomeadamente para comunidades com interesses especiais".

"Com a Europeana, conciliamos a vantagem competitiva da Europa em matéria de tecnologias da comunicação e de redes com a riqueza do nosso património cultural. Os europeus poderão agora aceder com rapidez e facilidade, num único espaço, aos formidáveis recursos das nossas grandes colecções", comentou o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.

Por seu turno, a comissária europeia para a Sociedade da Informação e os Meios de Comunicação, Viviane Reding, apelou "às instituições culturais, editoras e empresas de tecnologia europeias para que alimentem a Europeana com mais conteúdos em formato digital".

Segundo dados da Comissão, desde a "abertura" da biblioteca, hoje de manhã, houve dez milhões de visitas por hora, tendo esta "tempestade de interesse" forçado mesmo a "deitar o sistema abaixo" por algum tempo para duplicar a capacidade do "site".
n
Lusa

Paz

Eliminando-se o “show” que hj em dia já é comum, há coisas interessantes neste site e nas palavras deste senhor

http://www.elanvital.pt/home.php?gclid=CLz-iYD-w5QCFQ2qQwodyGAkUQ

Turismo de Saúde

Uma ideia muito legal.
Estive a conversar com eles e de facto parece ser de qualidade, porém os preços... não são para todos os bolsos.
eles tem já algumas especialidades e pretendem aumentar a oferta ao público.
leia mais em:
http://www.fly2doc.com/public/Default.php?language=pt&gclid=CK7-4YadipQCFQyI1QodMQ7XWg

Bolsa do Voluntariado

bolsadovoluntariado@entrajuda.pt

um novo projecto: a Bolsa do Voluntariado. Um site que serve de ponto de encontro entre a procura e oferta de trabalho voluntário, permitindo articular a necessidade de trabalho voluntário por área com a disponibilidade para o prestar por parte de pessoas e entidades numa óptica dinâmica. Promover e fortalecer o voluntariado em Portugal é o objectivo último da Bolsa do Voluntariado.

Trata-se de uma ferramenta de gestão e desenvolvimento on-line em tempo real que aproveita a disponibilidade de voluntários qualificados e permite uma capacitação das organizações de todos os sectores. Convidamos a sua Organização a inscrever-se na Bolsa. Para tal:

· Digite www.bolsadovoluntariado.pt

· Escolha Organizações/inscreva-se

· Preencha os dados solicitados e envie

Pode assim procurar voluntários especializados e produtos.

Em caso de dúvida pode contactar-nos enviando um e-mail para bolsadovoluntariado@entrajuda.pt ou através do 213 620 417 (Sofia Cunha Pereira)

Certos do seu interesse pelo projecto, contamos com a sua inscrição. Melhores cumprimentos

Maria Isabel Jonet

Presidente da Direcção

ENTRAJUDA

Bolsa do Voluntariado

Estação CP Alcântara Terra, Arz 1 · Av. de Ceuta · 1350-353 Lisboa

' 213620417

6 213622360

Visite-nos em www.bolsadovoluntariado.pt