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domingo, 7 de maio de 2017

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Explicações de Matemática a alunos do 1, 2, 3 ciclos e Secundário.

Conheço pessoalmente o ser humano e a profissional e por isto indico.

https://www.edukness.com/portugal/e/61bcfedba1

Explicações de Matemática a alunos do 1, 2, 3 ciclos e Secundário. 

Explicação individual e/ou pequenos grupos (máximo 3 alunos por grupo do mesmo nível de ensino). 
Preparação intensiva para situações de avaliação e exames nacionais, acompanhamento na realização de trabalhos de casa. Professora profissionalizada e com vasta experiência no ensino público e privado. 
Porto, zona da Boavista. Preços variáveis consoante o nível de ensino.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Ciberbullying

Beatriz Breves é uma psicóloga e psicanalista carioca de 58 anos, acostumada a lidar com as angústias das vidas de seus pacientes e tendo sua própria personalidade formada com uma estrutura emocional bastante sólida.

Mas toda a experiência que lhe rendeu essa espécie de escudo caiu por terra quando Beatriz foi atacada no Facebook por milhares de pessoas que, mesmo sem a conhecerem, “vomitavam” puro ódio contra a profissional. Sua vida, sua profissão, seus projetos e sonhos se viram destruídos.

Depois de um período nebuloso, ela encontrou na escrita uma forma de superar o que passou e alertar outras pessoas sobre a prática do ciberbullying e a ação dos haters e trolls na internet.

O resultado foi o lançamento do livro “A maldade humana – Como detonar uma pessoa no Facebook”. 

O fato que Beatriz narra na obra literária se passou em 2013, logo após ela deixar de ser síndica de um condomínio com cerca de 1.200 moradores, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. “Havia um grupo de pessoas que fazia muita sujeira com os gatos no play do condomínio.

Eu, enquanto síndica, proibi essa sujeirada. Eu tenho 15 gatos; na época tinha 16. Mas arranjei um cantinho para colocar comida para os gatos. Elas não aceitaram e ficaram revoltadas comigo. Quando deixei de ser síndica, elas abusaram e voltaram com a sujeira.

Um dia, fiquei com raiva, é verdade, e rasguei uma caixa de papelão e pisei em uns potes. Mas não havia gato nem ninguém lá. Isso virou um assunto de que eu teria pisoteado uma gata cega e velha no colo de uma senhora idosa, e que a gata convulsionou e a senhora passou mal. Foi isso o que foi para a internet.”

A partir de uma postagem que o filho da tal senhora publicou no Facebook, iniciaram-se os ataques a Beatriz. “Tem que denunciar essa louca varrida”, dizia um internauta. “Daria uma porrada nessa mulher até ela não poder levantar mais! FDP!”, esbravejada outro comentário. “Identifique. Na hora de bater, bateu; na hora de colocar foto não pode?”, pedia outro usuário da rede social. Durante dez dias, Beatriz recebeu mais de mil postagens que a atacavam com um ódio que a deixou desnorteada.

Ao final da história, ela conseguiu provar na Justiça sua inocência, e o autor da postagem inicial foi condenado a pagar R$ 1 mil a uma instituição que cuida de animais abandonados. Muitos dos internautas que ajudaram a disseminar o ódio na rede social podem nem mais lembrar dos comentários que fizeram. Mas as marcas que o fato deixou na psicóloga nunca vão ser esquecidos por ela.

“O que me chamou a atenção foram as milhares de pessoas que não me conheciam, entraram na história e queriam acabar comigo”. Foi então que Beatriz resolveu convidar uma amiga, a também psicóloga Virginia Sampaio, a escrever um livro. “Era uma maneira que eu tinha de elaborar aquela história.”

Em sua pesquisa, as psicólogas traçaram o perfil dos chamados haters e trolls. Os primeiros são pessoas que, estando por detrás do seus computadores, se sentem confortáveis para odiarem a tudo e a todos.

São essencialmente do contra. Sua diversão, explica Beatriz, é atacar a opinião do outro, sem se importar se acredita ou não naquilo que está falando. Já os trolls se divertem com o simples fato de estarem manipulando, irritando ou provocando grandes brigas entre pessoas.

Tendem, sistematicamente, a desestabilizar uma discussão, provocar e enfurecer as pessoas envolvidas. “Nem todo hater é um troll. Mas todo troll é um hater, porque ele carrega dentro de si um ódio, porém é mais sofisticado, usa de táticas e técnicas para chegar a sua vítima.”

O mito do ‘homem bom’

Beatriz explica que, até então, a maior parte dos pesquisadores enxergava a maldade como uma psicopatologia. Mas cada vez mais essa visão tem caído por terra. “A maldade está dentro de todo mundo. É o livre arbítrio que te faz escolher ser cruel ou não. Essas pessoas que me atacaram são pessoas que trabalham, estudam, têm família, produzem bastante. Se olha, não diz que elas são capazes de fazer isso, porque são pessoas capazes de fazer atos extremamente amorosos também.”

Nesse cenário, a psicóloga acredita que a internet, por ainda ser um território muito livre, facilita as ações de trolls e haters. “Você liga seu computador, xinga, ataca, destrói e nem tem noção do dano que está fazendo para aquela outra pessoa que você não está nem vendo. As redes sociais favorecem muito isso. Não que elas sejam a causa. Apenas são um veículo melhor para expressar esses tipos de coisas que são humanas.”

Para os pais, ela deixa o alerta da importância de monitorarem as ações dos filhos na internet.

Não são raros os casos de crianças e adolescentes que se isolam ou até se suicidam após serem vítimas de ataques de ódio. “As pessoas ficam com medo só em relação aos sites pornôs. Mas têm questões muito graves acontecendo nas relações entre as pessoas.
 E muitos dos trolls e haters são adolescentes.”

Para a psicóloga, a discussão sobre o tema e a disseminação de informações podem ajudar as vítimas do ciberbullying a identificarem as ações dos haters e trolls e, com isso, buscarem proteção.

quinta-feira, 19 de março de 2015

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Explicações e Interpretações - as dificuldades dos pais de falarem serenamente sobre assuntos delicados


Joãozinho está dentro do carro do seu pai, quando avista duas prostitutas na calçada...
- Pai, quem são aquelas senhoras?
O pai meio embaraçado, responde:
- Não interessa filho... Olhe antes para esta loja... Já viu os lindos brinquedos que tem?
- Sim, sim, já vi. Mas... quem são as senhoras e o que é que estão fazendo ali paradas?
- São... são. São senhoras que vendem na rua.
- Ah, sim?! Mas vendem o quê?? - Pergunta admirado o garoto.
- Vendem.... vendem... Sei lá... vendem um pouco de prazer.
O garoto começa a refletir sobre o que o pai lhe disse, e quando chega em casa, abre a sua carteira com a intenção de ir comprar um pouco de prazer.
Estava com sorte! Podia comprar 50 reais de prazer!
No dia seguinte vai ver uma prostituta e pergunta-lhe:
- Desculpe, minha senhora, mas pode-me vender 50 reais de prazer, por favor?
A mulher fica admirada, e por momentos não sabe o que dizer, mas como a vida está difícil, ela aceita. Porém, como não poderia agir de forma 'normal' com o garotinho, leva o garoto para casa dela e prepara-lhe seis pequenas tortas bem gostosas de morango e chocolate.
Já era tarde quando o garoto chega em casa.
O seu pai, preocupado pela demora do filho, pergunta-lhe onde ele tinha estado. O garoto olha para o pai e diz:
- Fui ver uma das senhoras que nós vimos ontem, para lhe comprar um pouco de prazer!
O pai fica amarelo:
- E... e então... como é que se passou?
- Bom, as quatro primeiras não tive dificuldade em comer, a quinta levei quase uma hora e a sexta foi com muito sacrifício. Tive quase que empurrar para dentro com o dedo, mas comi mesmo assim. Ao final estava todo lambuzado, melequei todo o chão, e a senhora me convidou para voltar amanhã, mas para ser sincero ao senhor eu só tive prazer nas três primeiras , as outras só comi para mostrar que sou homem mesmo, posso ir amanhã novamente, pai?
O pai desmaiou.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O pai idoso de um filho adotivo



Esta musica e baseada em fatos reais, uma triste realidade da vida real, hoje muitos filhos podem não ligar para os seus pais, e muitos podem não reconhecer e nem darem o valor que os pais merecem.  Simmmm muitos pais se sacrificam para dar tudo para os teus filhos, quando as vezes deveriam dar apenas o suficiente.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Educar a ser FELIZ


É um belo exemplo a seguir!

Com certeza será um momento gratificante para mim, estar diante deste grupo interessado no FIB das suas crianças.  FIB = Felicidade Interna Bruta.

 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

sábado, 12 de outubro de 2013

Para quem está longe da família e amigos

Nesta fase de crise europeia, eu tenho muitos clientes que se deslocaram para outros países. Alguns encontraram qualidade de vida, trabalho bem remunerado, conheceram novas culturas, cresceram como ser humano, porém sentem uma imennnnsa saudade da família, parentes, amigos. Alguns têm contrato que permite vir a Portugal a cada 3 meses, outros só mesmo nas férias anuais e ainda há os que não conseguem ter estabilidade financeira para o fazer. É bonito assistir em cada nova consulta com eles, o crescimento deles e o quanto eles se empenham para superar a dor dessa distância física, apesar das tecnologias modernas que os ajudam a falar e ver com mais frequência quem mora no coração deles. Se me perguntarem se crescem mais rápido do quem não sai da sua zona de conforto, eu diria que sim. A envolvente do outro país propicia/empurra. Ensino-os a lidar com as adversidades e a não se sentirem sozinhos. Eu os admiro. Este vídeo é uma homenagem a todos eles. Abraceijos, Angela Escada se desejar com legenda em Portugues, pode aceder a este link http://www.noticiasaominuto.com/mundo/115760/jovens-emigrantes-regressam-a-casa-e-fazem-surpresa-aos-pais#/615/0

sábado, 25 de maio de 2013

Expectativa e Decepção

Expectativa e Decepção
Orientar, mostrar caminhos e até impulsionar para um caminho benéfico, é muito importante para a pessoa que estamos a orientar sinta que acreditamos nela, na capacidade dela concretizar, de seguir aquele caminho e em especial que merecerá o nosso apoio nessa caminhada....ou em outra caminhada escolhida por ela.

No entanto, quando você ultrapassa o limite do apenas  SER-MÃO que apoia e, cria expectativa sobre a escolha e o resultado da outra pessoa, corre um sério risco de se decepcionar e.... essa decepção é sua, é um sentimento experimentado somente por si, provocado somente por si e... é natural que o outro não consiga entender a sua zanga.

Ele afinal não está decepcionado consigo próprio, afinal ele não criou nenhuma expectativa que ele próprio não conseguisse cumprir.

Esta minha mensagem é útil para os pais, líderes, gestores, coachs, psicólogos, professores, enfim profissionais que lidam com o apoio ao ser humano.

Agradeço a quem criou esta imagem que dá vida e auxilia a compreensão da minha mensagem.

terça-feira, 14 de maio de 2013


Achei esta imagem lindissima!
É um alerta para os pais desta geração materializada.

Encontro crianças e jovens que não conhecem a diferença entre preço e valor.

Na verdade tenho a sensação de que alguns sabem o preço de tudo, são eles quem informam aos pais o preço do iPod que desejam....porém não sabem o valor de nada.

Preço é algo material que se paga para obter um bem material. Pode ser um preço acessível ou muito caro. Pode ter valor também e as vezes tem mesmo muiiiito valor.

Há tantas pessoas, situações e até coisas com tanto valor na nossa vida!!! Vamos saber das valor a sentimentos, mimos, palavras de incentivo, amizade, capacidade de escuta...e muitas outras coisinhas bonitas que o ser humano pode partilhar entre si, sem se preocupar com o preço, apenas com o valor.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Família é prato difícil de preparar

Família é prato difícil de preparar
                (de "O Arroz de Palma", de Francisco Azevedo)

Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo. Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem, devoção e paciência. Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes dá até vontade de desistir.

Preferimos o desconforto do estômago vazio. Vêm a preguiça, a conhecida falta de imaginação sobre o que se vai comer e aquele fastio. Mas a vida, (azeitona verde no palito) sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida.

Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele o que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente. E você? É, você mesmo, que me lê os pensamentos e veio aqui me fazer companhia.

Como saiu no álbum de retratos? O mais prático e objetivo? A mais sentimental? A mais prestativa? O que nunca quis nada com o trabalho? Seja quem for, não fique aí reclamando do gênero e do grau comparativo. Reúna essas tantas afinidades e antipatias que fazem parte da sua vida. Não há pressa. Eu espero. Já estão aí? Todas? Ótimo.

Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza.

Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar, tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa.

Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto, é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido.

Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher.  Saber meter a colher é verdadeira arte. Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada. O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão.

Não existe Família à Oswaldo Aranha; Família à Rossini; Família à Belle Meunière; Família ao Molho Pardo, em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria. Família é afinidade, é "à Moda da Casa".  E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.

Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seriam assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir. Enfim, receita de família não se copia, se inventa.

A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu.

O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro.

Aproveite ao máximo.
Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete.

domingo, 28 de outubro de 2012

Jogo Pedagógico GEOGRAFIA MUNDIAL

http://rlc.site90.net/geo/info.php

Olá pessoALL vamos brincar um pouco? O Raphael (meu filhão mais novo que mora na Suécia) criou uma diversão para nós. É um jogo de Geografia, interessante para alunos, pais e professores. Partilhem, divulguem e brinquem a vontade e se gostarem do trabalho dele ou do design podem fazer contato com ele pelo email rlc.gbg@gmail.com.
Vamos aproveitar esta 1 hora a mais que teremos amanhã para brincar um pouco...abraceijos
— em http://rlc.site90.net/

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Khan Academy

Uma outra maneira de estudar.
é gratuito e voce pode assistir às aulas junto com o seu filho.
pesquise mais em http://www.khanacademy.org/

Salman Khan não é um professor nem sequer um multimilionário que dirija uma cadeia internacional de escolas privadas. É um ex-corretor de Sillicon Valley, na Califórnia (Estados Unidos), que há um ano desistiu da sua carreira para socorrer os alunos com dificuldades em aprender o que os professores ensinam nas escolas. Hoje, fechado no seu quarto durante sete horas por dia, Salman ensina uma turma com mais de 200 mil alunos espalhados por várias partes do mundo.

O ex-corretor nunca foi professor, mas não é isso que o impede de ensinar no YouTube disciplinas como Matemática, Biologia, Química, Física e Economia sem sequer cobrar um dólar pelas suas aulas. Salman tem 34 anos e dirige a Khan Academy, uma espécie de sala de aula virtual com cerca de 1800 lições de vídeo que também já chegaram a Portugal.

David Azevedo é o professor de português que, nas últimas duas semanas, traduziu 10 aulas de Matemática, mas até Dezembro conta disponibilizar uma centena de vídeos no seu blogue, ensinobasico.com. "A longo prazo não há limites para as lições que quero traduzir", explica o professor de 30 anos que pretende colocar online o currículo completo do 1.o ao 9.o ano de escolaridade. Todo esse trabalho será mais tarde incluído na videoteca da Khan Academy, cujo próximo objectivo é expandir o projecto para outras línguas, além do inglês.

Com a Khan Academy, Salman tornou--se em menos de um ano num dos professores mais internacionais do planeta e tem alunos tão famosos como Jennifer e Rory, os filhos adolescentes de Bill Gates, o fundador da Microsoft que está entre os milionários dispostos a financiar as aulas do antigo corretor da Califórnia. Há menos de duas semanas, foi a vez do gigante da internet Google atribuir um prémio de dois milhões de dólares para a Khan Academy criar outros cursos e traduzir os seus vídeos para mais línguas.

São os donativos que permitiram ao americano desistir da sua profissão e dedicar-se a tempo inteiro às aulas de vídeo: "Durante quatro anos a Khan Academy foi um hobby que mantive enquanto era corretor de bolsa", conta ao i Salman Khan. Em 2009 dedicou-se ao projecto a tempo inteiro, mas a opção "mal dava para pagar as contas", desabafa o americano.

"Durante oito meses, a minha família teve de sobreviver com as nossas poupanças, mas a nossa aflição chegou agora ao fim." Os donativos chegaram na hora certa para Salman Khan que pretende expandir em breve a sua academia: "Espero ter dentro de alguns meses uma equipa de cinco ou seis pessoas a trabalhar comigo", explica o antigo corretor, garantindo que não vai abandonar a sua missão: "Continuarei a gravar as aulas e a ser o professor de todos os alunos que recorrerem à minha academia", remata.

Saiba mais em www.khanacademy.org/ (inglês) ou em www.ensinobasico.com/tvensino (em português) 

domingo, 20 de maio de 2012



Esta animação delicada e única, vencedora do OSCAR® de filme curto de animação, é um tributo ao trabalho árduo e à paciência. Há muito a aprender com uma reflexão profunda ao assistir este vídeo. Sugiro que assistam em família.

Conta a história de um homem bom e simples, um pastor que, em total sintonia com a natureza, faz crescer uma floresta onde antes era uma região árida e inóspita. As sementes por ele plantadas representam a esperança de que podemos deixar pra trás um mundo mais belo e promissor do que aquele que herdamos.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

O ESTRANHO - Tv, Computador e telemóvel


O ESTRANHO- muito interessante!
Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu um estranho, recém-chegado à nossa pequena cidade.
Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com este encantador personagem, e em seguida o convidou a viver com nossa família.
O estranho aceitou e desde então tem estado conosco.
Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem já tinha um lugar muito especial.
Meus pais eram instrutores complementares:
Minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau e meu pai me ensinou a obedecer.
Mas o estranho era nosso narrador.
Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias.

Ele sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber de política, história ou ciência.
Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro!
Levou minha família ao primeiro jogo de futebol.
Fazia-me rir, e me fazia chorar.
O estranho nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava.
Às vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha
para ter paz e tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria rezado alguma vez, para que o estranho fosse embora).
Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas o estranho nunca se sentia obrigado a honrá-las.

As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa… Nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer
um que nos visitasse. Entretanto, nosso visitante de longo prazo, usava sem problemas sua linguagem inapropriada que às vezes queimava meus ouvidos e que fazia meu pai se retorcer e minha mãe se ruborizar.
Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas o estranho nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente.
Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos.
Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram às vezes evidentes, outras sugestivos, e geralmente vergonhosos.
Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante minha adolescência pelo estranho.
Repetidas vezes o criticaram, mas ele nunca fez caso aos valores de meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar.
Passaram-se mais de cinquenta anos desde que o estranho veio para nossa família. Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como era ao principio.
Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais, ainda o encontraria sentado em seu canto, esperando que alguém quisesse escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe companhia...
Seu nome?
Nós o chamamos Televisor...
Nota:
Pede-se que este artigo seja lido em cada lar.
Agora ele tem uma esposa que se chama Computador e um filho que se chama Telemóvel!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

No tempo da minha infância


No tempo da minha infância
(Ismael Gaião)

No tempo da minha infância
Nossa vida era normal
Nunca me foi proibido
Comer muito açúcar ou sal
Hoje tudo é diferente
Sempre alguém ensina a gente
Que comer tudo faz mal

Bebi leite ao natural
Da minha vaca Quitéria
E nunca fiquei de cama
Com uma doença séria
As crianças de hoje em dia
Não bebem como eu bebia
Pra não pegar bactéria

A barriga da miséria
Tirei com tranquilidade
Do pão com manteiga e queijo
Hoje só resta a saudade
A vida ficou sem graça
Não se pode comer massa
Por causa da obesidade

Eu comi ovo à vontade
Sem ter contra indicação
Pois o tal colesterol
Pra mim nunca foi vilão
Hoje a vida é uma loucura
Dizem que qualquer gordura
Nos mata do coração

Com a modernização
Quase tudo é proibido
Pois sempre tem uma Lei
Que nos deixa reprimido
Fazendo tudo que eu fiz
Hoje me sinto feliz
Só por ter sobrevivido

Eu nunca fui impedido
De poder me divertir
E nas casas dos amigos
Eu entrava sem pedir
Não se temia a galera
E naquele tempo era
Proibido proibir

Vi o meu pai dirigir
Numa total confiança
Sem apoio, sem air-bag
Sem cinto de segurança
E eu no banco de trás
Solto, igualzinho aos demais
Fazia a maior festança

No meu tempo de criança
Por ter sido reprovado
Ninguém ia ao psicólogo
Nem se ficava frustrado
Quando isso acontecia
A gente só repetia
Até que fosse aprovado

Não tinha superdotado
Nem a tal dislexia
E a hiperatividade
É coisa que não se via
Falta de concentração
Se curava com carão
E disso ninguém morria

Nesse tempo se bebia
Água vinda da torneira
De uma fonte natural
Ou até de uma mangueira
E essa água engarrafada
Que diz-se esterilizada
Nunca entrou na nossa feira

Para a gente era besteira
Ter perna ou braço engessado
Ter alguns dentes partidos
Ou um joelho arranhado
Papai guardava veneno
Em um armário pequeno
Sem chave e sem cadeado

Nunca fui envenenado
Com as tintas dos brinquedos
Remédios e detergentes
Se guardavam, sem segredos
E descalço, na areia
Eu joguei bola de meia
Rasgando as pontas dos dedos

Aboli todos os medos
Apostando umas carreiras
Em carros de rolimã
Sem usar cotoveleiras
Pra correr de bicicleta
Nunca usei, feito um atleta,
Capacete e joelheiras

Entre outras brincadeiras
Brinquei de Carrinho de Mão
Estátua, Jogo da Velha
Bola de Gude e Pião
De mocinhos e Cawboys
E até de super-heróis
Que vi na televisão

Eu cantei Cai, Cai Balão,
Palma é palma, Pé é pé
Gata Pintada, Esta Rua
Pai Francisco e De Marré
Também cantei Tororó
Brinquei de Escravos de Jó
E o Sapo não lava o pé

Com anzol e jereré
Muitas vezes fui pescar
E só saía do rio
Pra ir pra casa jantar
Peixe nenhum eu pagava
Mas os banhos que eu tomava
Dão prazer em recordar

Tomava banho de mar
Na estação do verão
Quando papai nos levava
Em cima de um caminhão
Não voltava bronzeado
Mas com o corpo queimado
Parecendo um camarão

Sem ter tanta evolução
O Playstation não havia
E nenhum jogo de vídeo
Naquele tempo existia
Não tinha vídeo cassete
Muito menos internet
Como se tem hoje em dia

O meu cachorro comia
O resto do nosso almoço
Não existia ração
Nem brinquedo feito osso
E para as pulgas matar
Nunca vi ninguém botar
Um colar no seu pescoço

E ele achava um colosso
Tomar banho de mangueira
Ou numa água bem fria
Debaixo duma torneira
E a gente fazia farra
Usando sabão em barra
Pra tirar sua sujeira

Fui feliz a vida inteira
Sem usar um celular
De manhã ia pra aula
Mas voltava pra almoçar
Mamãe não se preocupava
Pois sabia que eu chegava
Sem precisar avisar

Comecei a trabalhar
Com oito anos de idade
Pois o meu pai me mostrava
Que pra ter dignidade
O trabalho era importante
Pra não me ver adiante
Ir pra marginalidade

Mas hoje a sociedade
Essa visão não alcança
E proíbe qualquer pai
Dar trabalho a uma criança
Prefere ver nossos filhos
Vivendo fora dos trilhos
Num mundo sem esperança

A vida era bem mais mansa,
Com um pouco de insensatez.
Eu me lembro com detalhes
De tudo que a gente fez,
Por isso tenho saudade
E hoje sinto vontade
De ser criança outra vez.