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terça-feira, 5 de setembro de 2006

VERBOS NOVOS E HORRÍVEIS...

Ricardo Freire

Não, por favor, nem tente me disponibilizar alguma coisa, que eu não quero. Não aceito nada que pessoas, empresas ou organizações me disponibilizem. É uma questão de princípios.

Se você me oferecer, me der, me vender, me emprestar, talvez eu venha a topar. Até mesmo se você tornar disponível, quem sabe, eu aceite. Mas, se você insistir em disponibilizar, nada feito.

Caso você esteja contando comigo para operacionalizar algo, vou dizendo desde de já: pode ir tirando seu cavalinho da chuva. Eu não operacionalizo nada para ninguém e nem compactuo com quem operacionalize.

Se você quiser, eu monto, eu realizo, eu aplico, eu ponho em operação. Se você pedir com jeitinho, eu até implemento, mas operacionalizar, jamais. O quê? Você quer que eu agilize isso para você? Lamento, mas eu não sei agilizar nada. Nunca agilizei. Está lá no meu currículo: faço tudo, menos agilizar.

Precisando, eu apresso, eu priorizo, eu ponho na frente, eu dou um gás. Mas agilizar, desculpe, não posso, acho que matei essa aula.

Outro dia mesmo queriam reinicializar meu computador. Só por cima do meu cadáver virtual. Prefiro comprar um computador novo a reinicializar o antigo.

Até porque eu desconfio que o problema não seja assim tão grave. Em vez de reinicializar, talvez seja o caso de simplesmente reiniciar, e pronto.

Por falar nisso, é bom que você saiba que eu parei de utilizar. Assim, sem mais nem menos. Eu sei, é uma atitude um tanto radical da minha parte, mas eu não utilizo mais nada. Tenho consciência de que a cada dia que passa mais e mais pessoas estão utilizando, mas eu parei. Não utilizo mais. Agora só uso. E recomendo. Se você soubesse como é mais elegante, também deixaria de utilizar e passaria a usar.

Sim, estou me associando à campanha nacional contra os verbos que acabam em "ilizar".

Se nada for feito, daqui a pouco eles serão mais numerosos do que os terminados simplesmente em "ar".

Todos os dias, os maus tradutores de livros de marketing e administração disponibilizam mais e mais termos infelizes, que imediatamente são
operacionalizados pela mídia, reinicializando palavras que já existiam e eram perfeitamente claras e eufônicas.

A doença está tão disseminada que muitos verbos honestos, com currículo de ótimos serviços prestados, estão a ponto de cair em desgraça entre pessoas de ouvidos sensíveis.

Depois que você fica alérgico a disponibilizar, como vai admitir, digamos, "viabilizar"?

É triste demorar tanto tempo para a gente se dar conta de que "desincompatibilizar" sempre foi um palavrão.

Precisamos reparabilizar nessas palavras que o pessoal inventabiliza só para complicabilizar.

Caso contrário, daqui a pouco nossos filhos vão pensabilizar que o certo é ficar se expressabilizando dessa maneira. Já posso até ouvir as reclamações: "Você não vai me impedibilizar de falabilizar do jeito que eu bem quilibiliser"


Templo em Dheradrum

Mandala


O sentido literal da palavra mandala é círculo ou centro. Em sânscrito, a palavra mandala (tib. kyilkhor / dkil 'khor, jap. mandara). Mandala é uma representação geométrica da dinâmica entre o homem e o cosmos. Sua estrutura de combinações variadas de círculos, quadrados e triângulos em torno de um centro simbolizam a união do plano espiritual com o material, servindo para organizar visões religiosas do mundo, sistemas cósmicos e simbólicos,assim como factores da nossa psique.
No buddhismo, mandala refere-se a um tipo de diagrama (sânsc. yantra) simbólico de uma mansão sagrada, o palácio de uma divindade meditacional, a dimensão pura da mente iluminada. Geralmente, as mandalas são pintadas como thangkas, representadas tridimensionalmente em madeira ou metal ou construídas com areia colorida sobre uma plataforma. Neste último caso, a mandala é desfeita após algumas cerimônias e a areia é jogada em um rio próximo, para que as bênçãos se espalhem. A dissolução de uma mandala serve também como exemplo da impermanência. Em Maio 2006, os monges da Escola Nangtenmelang construíram uma Mandala na areia em Portugal. Leia mais em http://pazpazes.blogspot.com/2006/06/mandala.html

Leia mais sobre Mandala no site
http://www.dharmanet.com.br/vajrayana/mandala.htm
e também em http://www.amigodaalma.com.br/conteudo/mandalas.htm

Curso de Psicologia Tibetana

Outro momento importante: entrega do certificado de Conclusão do Curso de Psicologia Tibetana, ministrado com carinho pelo Lama Lobsang. É uma pessoal muito energizada e com um amor incondicional valioso.

Cotação da moeda no MUNDO

http://www.bc.gov.br/htms/bcjovem/moedasmundo.htm
É só escolher a região que deseja e clicar com o rato no país.

1º Fórum Humanista Europeu

Nos dias 3, 4 e 5 de Novembro realiza-se o 1º Fórum Humanista Europeu, que contará com a presença de centenas de participantes vindos de toda a Europa (entre 1200 a 1500). Está aberto à participação de todas as pessoas, grupos informais, associações, organismos, etc., que aspiram a um mundo humano, solidário, justo e pacífico.

Para inscrições no Fórum, acedam à página:

http://www.europeanhumanistforum.org e vão a inscrition (a info está em vários idiomas).

Entretanto, para organizar um evento desta grandeza, precisamos de muitas mãos voluntárias, tanto para a preparação como para os próprios dias do evento. Para se inscreverem como voluntários, por favor vão a:

www.movimentohumanista.com/forum2006
natacha.mundo@gmail.com

Momento de Reflexão na Montanha

Este dia foi um dos belos que a Índia me proporcionou. O nosso Mestre Lama Lobsang orientou-nos na ida a Montanha. Fomos duas turmas de alunos e tivemos um dia totalmente energizado. Com certeza esse momento ficará eternizado no meu coração.
Obrigada a natureza, ao Lama Lobsang, Toptchim, Nelgh e todos os alunos que participaram deste momento mágico.

O meu regresso da Índia

Olá amigos que visitam este meu "cantinho"!!! Senti saudades de todos vocês. Alguns eu ainda consegui escrever um e-mail, mas como prometi, estavam todos no meu coração e pensamento.
Foram momentos muito ricos em aprendizagem. Os cursos e os mestres foram fantásticos, mas também dediquei-me a reflexão e ao autoconhecimento. Tive muitos momentos de encontro comigo mesma e foram enriquecedores. Gostei tanto de fazer cursos com eles que fui me envolvendo com outros cursos e fiquei encantada com tudo que aprendi. Agora tenho que seleccionar o que e como transmitir estas aprendizagens para este nosso mundo ocidental.
Tenho muitas coisas para partilhar e farei isto, mas não já. Tenho o meu tempo complicado agora e sei que vocês compreendem.
Vou colocar apenas algumas fotos para vocês "sentirem" a energia que me envolveu durante todo o tempo que lá estive.
Recebam um abraceijo energizado.
Angela Escada