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segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Último dia de 2007 e a nossa caderneta

Último dia de 2007! Que maravilha!
É comum a TV mostrar a retrospectiva mundial. Vamos também fazer a nossa? Simmmmm... tudo que vivemos em 2007, que gostamos muito, que só de pensar nós conseguimos re-sentir aquela mesma sensação gostosa....hummm...há momentos inesquecíveis, sim há, com certeza! Nós devemos identificar na hora em que as coisas boas nos acontecem, devemos dar um significado místico e guardar em nós aquela magia com o significado de um momento maravilhoso.

Conheço uma metáfora que é 5 estrelas para o dia de hoje, para nos ajudar a fazer a retrospectiva.

Um homem, empreendedor, empresário, muito trabalhador. Completava 50 anos, foi ao médico e queixou-se de cansaço, stress e queria voltar a ser como sempre foi. O médico disse-lhe que ele devia fazer uma pausa, tirar umas férias que até podiam ser curtas, fazer actividades físicas, alimentação saudável, tempo para si e para os outros, tempo para aproveitar a vida.

Imaginem! O homem reagiu. Eu? Parar? Férias? não posso parar, a minha empresa depende de mim. há muitos projectos em andamento.

O médico insistiu. Pare apenas por 3 dias agora. Depois vá organizando a sua agenda de forma a conseguir fazer outras pausas e verá que a sua saúde física e emocional vão ganhar muito com este novo hábito.

O homem concordou. No 1º dia decidiu fazer uma caminhada de 1 hora. Com passos lentos, olhando tudo a sua volta. Afinal, parecia tudo novo para ele. Admirou-se com uma área verde, muito verde, muito bem tratada que ele via à sua direita e resolveu caminhar até lá.

Ficou surpreso. Chegou perto e viu pedras brancas, grandes...lia-se: 16 anos, 3 meses, 1 semana. Outra pedra branca: 18 anos, 6 meses, 2 dias... Ui... eram lápides! Ficou curioso e foi a procura do responsável pelo local. E, perguntou: Essas pessoas morreram assim tão jovens? O que se passou aqui?

Um rapaz muito simpático, sereno, com expressões suaves e com voz muito meiga explicou ao nosso homem o que se passava ali.

Naquela aldeia, quando os filhos completavam o 1º aniversário, os pais ofereciam uma caderneta onde eram registados todos os momentos bons vividos pelo filho. Surpresas, alegrias, desejos realizados, sentimentos positivos desfrutados...tudo de positivo vivido pelo filho. Quando o filho aprendia a utiliza correctamente a caderneta, os pais a entregavam para o filho, que continuava com esse trabalho muito interessante.

Quando esse filho, muito mais tarde, já avô, com uma vida muito vivida, muito preenchida, vinha a falecer pelas leis naturais da vida, contabilizava-se todos os registos positivos que estavam na caderneta e essa soma desses momentos positivos eram colocadas na lápide. Lindo!!!

Quanto tempo já temos na nossa caderneta?
Convido vocês a fazer esta contagem hoje. Vocês vão gostar muito do resultado.
Um abraceijo
Angela

domingo, 30 de dezembro de 2007

em 2008 você tem um dia extra...Aproveite-o!!!

O ano bissexto serve para sincronizar o ano-calendário com o ano solar…e você pode reservar esse dia extra para você…para a sua família… para reflexão… há tanta coisa que deixamos de fazer por falta de tempo. Concorda? Então? Agora temos 1 dia extra que pode ser todo nosso. O que você pensa fazer com este dia extra?

Ano bissexto é aquele que possui um dia a mais do que os convencionais 365 dias. Um dia a mais para nós desfrutarmos das coisas boas da vida. No calendário gregoriano, o dia extra é incluído a cada 4 anos, sendo adicionado no mês de Fevereiro, que passa a ter 29 dias.

O ano bissexto ocorre pelo facto de que o ano-calendário convencional possui uma pequena diferença em relação ao ano solar. Enquanto no primeiro o ano dura 365 dias para se completar, no segundo dura 365,25 dias.

Esses 0,25 correspondem a ¼ de um dia. Portanto, a cada 4 anos, existe a diferença de um dia em relação ao calendário convencional e solar. Esse dia é justamente o que caracteriza o ano bissexto.

O ano bissexto passou a ser adoptado em 238 a.C. no Egipto, por Ptolomeu III (246-222 a.C.). Surgiu a necessidade de sincronizar os dias do ano pelo facto de que qualquer discrepância afectava a agricultura, a base da economia dos povos antigos.

Tudo que nós é dado, nós ficamos maravilhados, portanto, fiquemos maravilhados com esta prenda de 1 dia extra e vamos saboreá-la profundamente.

Imagine que você recebeu um livro com 366 páginas.
Hoje as suas páginas estão em branco.
Somos nós que vamos preencher cada página em cada dia do novo ano. Com cor, a cor que desejarmos. Com emoção, pouca ou muita, expressa ou guardada dentro de nós. Com paz, nossa paz interior. Com automotivação, coragem, confiança, vontade de fazer acontecer…e muito mais!
O livro tem o nome de cada um de nós e o seu primeiro capítulo é o Dia 1 de Janeiro de 2008.

Esta mensagem é extensiva a toda a sua família e pessoas que gostam de si, que convivem consigo.
Angela, Ricardo e Raphael

sábado, 29 de dezembro de 2007

Natal mágico

http://www.natalmagico.com/
crie cartões e ajude as instituições que apoiam pessoas que precisam de nós.

Um ano novo de verdade

Para um ano novo ser um ano novo de verdade, depende de nós. Devemos iniciar o ano novo com novos hábitos, novas estratégias de acção, novos objectivos, nova determinação, nova imaginação, nova...nova...sempre nova.

Deixo aqui para vocês uma mensagem para 2008.
Um abraceijo carinhoso, Angela Escada

Ano Novo

"Para sonhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre." (Carlos Drummond de Andrade)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Goste de si...Cuide de si

Recebi esta publicidade alertando para os riscos da SIDA. É muito bonita, no entanto eu aproveito para lembrar que há outros riscos para além da SIDA, como por exemplo o HPV.
Assista e reflicta:
http://www.lepoison.com/sidaction/
Goste de si, cuide de si e cuide da pessoa que neste momento partilha do seu sentimento através do seu corpo e assim entra em contacto directo com a sua saúde.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Cientistas identificam área do cérebro que estimula gosto pelo novo

Cientistas britânicos identificaram uma área do cérebro que encoraja o ser humano a optar pela novidade e pelo desconhecido.

Segundo o estudo, realizado na University College, em Londres, a opção pelo desconhecido desperta a atividade na região do estriado ventral, localizada na área primitiva do cérebro.

Essa região está relacionada com o processamento de recompensas e sua atividade provoca a liberação de dopamina – o que poderia, segundo os cientistas, explicar o "gosto pelo desconhecido".

A pesquisa, publicada na revista científica Neuron, sugere ainda que a existência desse mecanismo de recompensas em uma área primitiva do cérebro pode ter contribuído na evolução e sobrevivência da espécie humana, que "ousou" experimentar o novo.

"Buscar experiências novas e pouco familiares é uma tendência de comportamento em humanos e alguns animais. Faz sentido experimentar novas opções pois elas podem ser mais vantajosas a longo prazo", explica Bianca Wittmann, que liderou o estudo.

"Por exemplo, um macaco que escolhe escapar da dieta à base de bananas, mesmo que isso signifique entrar em uma área nova da floresta ou comer um tipo novo de comida, pode enriquecer sua alimentação e deixá-la mais nutritiva", disse Wittmann.

Atividade

Para realizar o estudo, os cientistas trabalharam com voluntários e os deixaram familiarizados com um grupo de imagens e a cada uma estava atribuída uma recompensa.

Ao longo da pesquisa, os participantes já sabiam quais eram as imagens que iriam trazer mais recompensas. No entanto, cada vez que os cientistas mostravam uma imagem nova, os voluntários apresentaram uma tendência em escolher a imagem desconhecida, ao invés das já familiares.

Para analisar o fluxo de sangue no cérebro e identificar a área de maior atividade no momento da escolha pelo desconhecido, os cientistas fizeram exames de ressonância magnética nos voluntários e descobriram a atividade do estriado ventral.

'Perigos'

Apesar de destacar que experimentar o novo pode trazer benefícios e vantagens a longo prazo, a pesquisa destaca que o mesmo mecanismo torna o ser humano mais vulnerável à exploração alheia - como, por exemplo, da indústria da publicidade ou de estratégias de marketing.

"Posso ter uma barra de chocolates preferida, mas se eu vejo uma barra diferente que recebeu uma nova embalagem que promove o 'seu sabor novo e aperfeiçoado', minha busca pela novidade pode fazer com que eu me distancie da minha escolha tradicional", explicou Wittmann.

Já para o professor Nathaniel Daw, que participou da pesquisa, a ação de 'recompensa' do cérebro para opções novas e desconhecidas pode ter efeitos colaterais ainda mais sérios.

"Nos humanos, a intensa busca pela novidade pode ter um papel decisivo no gosto pela jogatina e vícios em drogas – dois comportamentos mediados por problemas na liberação de dopamina", disse.

O professor Seth Grant, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, afirmou que a habilidade para reconhecer as novidades seria anterior à evolução do estriado ventral, já que a mesma capacidade já havia sido verificada nos invertebrados, que não possuem essa estrutura cerebral.

No entanto, ele afirmou que é provável que o estriado tenha ajudado as espécies mais sofisticadas, como o homem, a refinar essa habilidade.
Fonte: BBC

Chantagem Infantil

Relatos muito comuns de alguns pais: Meu filho de 8 anos só termina o TPC com a promessa de que ganhará uma prenda. Anabela, de 4 anos, só come a sopa porque a mãe coloca sobre a mesa um pedaço delicioso de chocolate, que será a sua recompensa. Com 6 anos apenas, Carolina argumenta que só vai arrumar o quarto se a mãe deixar dormir na casa da amiga.
Uma coisa é negociar… outra coisa é chantagiar.

Bom, como ninguém nasce ensinado, temos aqui um pequeno detalhe: Os pais sem se darem conta, andaram a ensinar o que não deviam. O primeiro passo para resolver a chantagem dos filhos é fazer uma auto-análise dos pais. Perguntas importantes a serem feitas para si próprio:
1- Como eu lido, adulto, com os limites?
2- Quando eu não consigo dizer NÃO ao meu filho, é porque tenho marcas da infância quando eu recebia um NÃO?
3- Se esta situação acontecesse dentro de casa eu seria capaz de dizer NÃO?
4- Quando o meu filho pede algo a chorar eu não resisto?
5- Não sei lidar com o sofrimento do meu filho? Porquê?

A chantagem é uma tentativa de burlar a regra, uma dificuldade de aceitar as normas ou de se deparar com a falta de algo ou de alguém. Se os pais não souberem aceitar seus próprios limites, dificilmente conseguirão passá-los para os filhos.

Muitos deles têm dificuldade de encarar suas frustrações e, por isso mesmo, não aguentam ver os filhos sofrerem, porque querem um brinquedo novo. Esquecem o que já sabem, que vai ser melhor para a criança ouvir um não com amor, carinho e firmeza do que ceder à chantagem dela, que estimula a repetir este comportamento.

Começa com uma ou mais tentativas da criança de negociar uma "lei" dentro de casa. Se os pais respondem com um não duvidoso, insiste e, como último recurso, chantageia. Se os pais caírem nesta armadilha, estão ensinando aos filhos o caminho da chantagem. Como evitar isto? A negociação deve partir dos pais, mas quando vier dos filhos, os pais devem aceitar as opções oferecidas pelos filhos, porém acrescentar uma opção diferente de forma que totalizem pelo menos 4 opções de escolha na negociação proposta inicialmente.

Alguns pais acham que é mais fácil aceitar o acordo do que aguentar a manha, a birra ou o mau humor dos filhos. Há quem amenize a culpa que sentem por trabalhar muito, por ficar muitas horas fora de casa, por não ter tempo para brincar com os filhos e, portanto é mais fácil aceitar a chantagem, que geralmente envolve coisas materiais e pensam os pais que conseguem satisfazer as vontades dos filhos. Porémmmm, estão enganados, filhos que aprendem a chantagear, geralmente não sabem o que querem e nunca estão satisfeitos.

Quais são as consequências que isso tem na vida dos filhos?
- Dificuldades de se adaptar a leis
- Dificuldade no cumprimento de regras
- Necessidade de manipular qualquer figura de autoridade
- Baixa assimilação do código de valores familiar, escolar e da sociedade
- Relacionamento interpessoal com os colegas através de imposição ou chantagem
- Distorce os objectivos. A criança come porque precisa ficar saudável. Mas aprende que come para receber recompensa.

Obs.: Há pequenas chantagens, que acontecem a cada 8 meses e não causam danos no desenvolvimento da criança.

Criar a tabela de regras, com punições e premiações evita que a criança sinta necessidade de fazer chantagem e protege os pais da tentação de aceder a chantagem dos filhos.
Corrigir o hábito da chantagem implica mudar de atitude. Os pais devem deixar muito claro os limites e parar para analisar em que situações estão tendo dificuldades de dizer não. Os filhos tem que perceber que de hoje em diante a vida vai mudar. Nada de promessa para que os filhos cumpram com o que ficou definido como sendo o comportamento padrão aceitável. No começo, vai brigar e os pais vão ter de ser firmes.
A única maneira de vencer este mau hábito é compreender que faz parte da função de pais, colocar limite nos filhos. E, mais que isto, colocar limites é uma demonstração de amor pelos filhos.