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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

A Lente

A LENTE Quando eu era menino me chamavam de "o fogo-de-palha". Estava sempre com um plano novo na cabeça e falava entusiasticamente sobre o meu novo plano com a minha família. Imediatamente a seguir, começava a tarefa, porém logo me sentia desanimado e a largava desinteressado. E, logo uma outra ideia magnífica surgia dentro de meu cérebro iluminado, para ter o fim de sempre. Embora o facto se repetisse constantemente, não havia, em minha casa, comentários a respeito. Parecia um processo de negação de realidade. Todo mundo sabia, mas todo mundo fingia que eu não era assim. Um certo dia de verão, meu avô, que lia o jornal na varanda, chamou-me. Estava com uma lente na mão e me disse: - Preste atenção e irá ver uma coisa muito interessante. É uma experiência... Com o sol incidindo na lente, passeava com o foco de luz pela folha do jornal, porém nada acontecia de diferente. Eu estava intrigado. Fiquei mesmo a espera de que algo interessante acontecesse. Diante da minha frustração, da espera por ver algo interessante e nada acontecer, ele finalmente deteve o movimento. Parou totalmente o movimento e manteve o ponto da luz solar imóvel por algum tempo, focalizando os raios solares no mesmo sítio. Dentro de poucos segundos o papel se incendiou e surgiu ali um furo. Escusado é dizer que aquilo me fascinou, mas não entendi logo o significado da experiência. Então meu avô me explicou: - Meu filho, este princípio se aplica a tudo que fazemos. Para alcançarmos qualquer êxito na vida é indispensável concentrar todos os nossos esforços na tarefa do momento. É como a concentração dos raios do sol filtrados pela lente. Enquanto a lente percorreu às tontas a folha do jornal nada aconteceu. Mas quando se deteve e concentrou toda a energia dos raios solares, você viu o furo que a lente foi capaz de produzir. Tudo é questão de paciência, tempo e concentração. Desse incidente me recordei inúmeras vezes em minha vida, o que me deu sempre muita coragem para perseverar até o fim. RODRIGUES, Wallace Leal V., in:___ "E, Para o Resto da Vida", ed. O Clarim.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Porto de Luz

No dia 08/12/13, às 14:00, o Porto de Luz estará oficialmente aberto. Vamos compartilhar histórias, sonhos, vivências e tudo que for luz, verdade e amor. Você é muito importante para estar junto, vibrando na mais alta frequência conosco! Vamos sortear Leituras de Aura, Sessões de Cura Prânica, Reiki, Cristalo Terapia. Teremos Danças Circulares, rodadas de Beija-Flor, Pizza do Amor, e muitos sonhos para contar. Venha para cá! PORTO DE LUZ é um sonho materializado de Carmem Castro e Lúcia Falabella, que em 2013 tomaram coragem para dar um salto ouvindo sua intuição. Permitiram que os anjos as guiassem. O que vai acontecer, será contado depois na história desta casa. Ilha da Pesquisa, casa 2, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro Domingo, 8 de dezembro de 2013 as 14horas leia mais em https://www.facebook.com/events/176205182579191/ e veja as fotografias https://www.facebook.com/portodeluzrj?fref=ts

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Reflexão sobre extremos

Reflexão sobre extremos: Uma das possíveis variações de uma velha história sobre a origem do assado é o seguinte: Certa vez aconteceu um incêndio num bosque onde havia alguns porcos, que foram assados pelo fogo. Os homens, acostumados a comer carne crua, experimentaram e acharam deliciosa a carne assada. A partir daí, toda vez que queriam comer porco assado, incendiavam um bosque...até que descobriram um novo método. Mas o que quero contar é o que aconteceu quando tentaram mudar o SISTEMA para implantar um novo. Fazia tempo que as coisas não iam lá muito bem; às vezes os animais ficavam queimados demais ou parcialmente crus. O processo preocupava muito a todos, porque se o SISTEMA falhava, as perdas ocasionadas eram muito grandes – milhões eram os que se alimentavam de carne assada e também milhões os que se ocupavam com a tarefa de assá-los. Portanto, o SISTEMA simplesmente não podia falhar. Mas, curiosamente, quanto mais crescia a escala do processo, tanto mais parecia falhar e tanto maiores eram as perdas causadas. Em razão das inúmeras deficiências, aumentavam as queixas. Já era um clamor geral a necessidade de reformar profundamente o SISTEMA. Congressos, Seminários, Conferências passaram a ser realizadas anualmente para buscar uma solução. Mas parece que não acertavam o melhoramento do mecanismo. Assim, no ano seguinte repetiam-se os congressos, seminários, conferências. As causas do fracasso do SISTEMA, segundo os especialistas, eram atribuídas à indisciplina dos porcos, que não permaneciam onde deveriam, ou à inconstante natureza do fogo, tão difícil de controlar, ou ainda às árvores, excessivamente verdes, ou à humidade da terra, ou ao serviço de informações meteorológicas, que não acertava o lugar, o momento e a quantidade das chuvas... As causas eram, como se vê, difíceis de determinar – na verdade, o sistema para assar porcos era muito complexo. Fora montada uma grande estrutura: maquinaria diversificada; indivíduos dedicados exclusivamente a acender o fogo – Queimadores que eram também especializados da Zona Sul, da Zona Oeste, etc..., queimadores nocturnos e diurnos – com especialização em matutino e vespertino – queimador de verão, de Inverno, etc... Havia especialistas também em ventos – os anemotécnicos. Havia um Director Geral de Assamento e Alimentação Assada, um Director de Técnicas Ígneas ( com seu Conselho Geral de Assessores ), um Administrador Geral de Reflorestamento, uma Comissão Nacional de Treinamento Profissional em Porcologia, um Instituto Superior de Cultura e Técnicas Alimentícias ISCUTA) e o Bureau Orientador de Reformas Igneooperativas. Havia sido projectada e encontrava-se em plena actividade a formação de bosques e selvas, de acordo com as mais recentes técnicas de implantação - utilizando-se regiões de baixa humidade e onde os ventos não soprariam mais que três horas seguidas. Eram milhões de pessoas trabalhando na preparação dos bosques, que logo seriam incendiados. Havia especialistas estrangeiros estudando a importação das melhores árvores e sementes, fogo mais potente, etc... Havia grandes instalações para manter os porcos antes do incêndio, além de mecanismos para deixá-los sair apenas no momento oportuno. Foram formados professores especializados na construção dessas instalações. Pesquisadores trabalhavam para as universidades que preparavam os professores especializados na construção das instalações para porcos; fundações apoiavam os pesquisadores que trabalhavam para as universidades que preparavam os professores especializados na construção das instalações para porcos, etc... As soluções que os congressos sugeriam eram, por exemplo, aplicar triangularmente o fogo depois de atingida determinada velocidade do vento, soltar os porcos 15 minutos antes que o incêndio médio da floresta atingisse 47 graus, posicionar ventiladores-gigantes em direcção oposta à do vento, de forma a direccionar o fogo, etc.... Não é preciso dizer que poucos especialistas estavam de acordo entre si, e que cada um embasava suas ideias em dados e pesquisas específicos. Um dia um queimador categoria AB/SODM-VCH ( ou seja, um acendedor de bosques especializado em sudoeste diurno, matutino, com bacharelado em verão chuvoso ), chamado João Bom-Senso, resolveu dizer que o problema era muito fácil de ser resolvido, bastava, primeiramente, matar o porco escolhido, limpando e cortando adequadamente o animal, colocando-o então sobre uma armação metálica sobre brasas, até que o efeito do calor - e não as chamas - assasse a carne. Tendo sido informado sobre as ideias do funcionário, o Director Geral de Assamento mandou chamá-lo ao seu gabinete, e depois de ouvi-lo pacientemente, disse-lhe: -Tudo o que o senhor disse está muito bem, mas não funciona na prática. O que o senhor faria, por exemplo, com os anemotécnicos, caso viéssemos a aplicar sua teoria ? Onde seria empregado todo o conhecimento dos acendedores de diversas especialidades ? - Não sei - disse João. - E os especialistas em sementes ? Em árvores importadas para porcos, com suas máquinas purificadoras automáticas de ar ? - Não sei. - E os anemotécnicos que levaram anos especializando-se no exterior, e cuja formação custou tanto dinheiro ao país ? Vou mandá-los limpar os porquinhos. E os conferencistas e estudiosos, que ano após ano têm trabalhado no Programa de Reforma e Melhoramentos ? Que faço com eles, se a sua solução resolver tudo ? - Heim ? - O senhor percebe agora que a sua ideia não vem ao encontro daquilo de que necessitamos ? O senhor não vê que se tudo fosse tão simples, nossos especialistas já teriam encontrado a solução há muito tempo atrás? O senhor com certeza compreende que não posso simplesmente convocar os anemotécnicos e dizer-lhes que tudo se resume a utilizar brasinhas, sem chamas! O que o senhor espera que eu faça com os quilómetros de bosques já preparados, cujas árvores não dão frutos nem têm folhas para dar sombra ? Vamos , diga-me ! - Não sei, não senhor. - Diga-me, nossos três engenheiros em Porcopirotecnia, o senhor não considera que sejam personalidades científicas do mais extraordinário valor ? - Sim , parece que sim. - Pois então. O simples facto de possuirmos valiosos engenheiros em Porcopirotecnia indica que nosso sistema é muito bom. O que eu faria com indivíduos tão importantes para o país ? - Não sei. - Viu ? O senhor tem que trazer soluções para certos problemas específicos por exemplo, como melhorar as anemotécnicas actualmente utilizadas, como obter mais rapidamente acendedores de Oeste (nossa maior carência ) como construir instalações para porcos com mais de sete andares. Temos que melhorar o sistema e não transformá-lo radicalmente, o senhor entende ? Ao senhor, falta sensatez! - Realmente estou perplexo ! - respondeu João. - Bem , agora que o senhor conhece as dimensões do problema, não saia dizendo por aí que pode resolver tudo. O problema é bem mais sério e complexo do que o senhor imagina. Agora , entre nós, devo recomendar-lhe que não insista nessa sua ideia - isso poderia trazer problemas para o senhor no seu cargo. Não por mim, o senhor entende? Eu falo isso para o seu próprio bem, porque eu o compreendo, entendo perfeitamente o seu posicionamento, mas o senhor sabe que pode encontrar outro superior menos compreensivo, não é mesmo ? João Bom-Senso, coitado, não falou mais um "A" . Sem despedir-se, meio atordoado, meio assustado com sua sensação de estar caminhando de cabeça para baixo, saiu de fininho e ninguém nunca mais o viu. Por isso é que até hoje se diz, quando há reuniões de Reforma e Melhoramentos que falta o Bom-Senso."

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Território da Emoção - Moacyr Sciliar

Organizada e apresentada por Regina Zilberman, esta coletânea de crônicas dá sequência ao projeto da Companhia das Letras de publicar uma amostra significativa das crônicas escritas por Moacyr Scliar ao longo de mais de trinta anos de colaboração com o jornal Zero Hora, de Porto Alegre. A literatura e a medicina são dois eixos constantes na imaginação de Scliar: incansavelmente, o escritor — ele próprio médico sanitarista — voltou aos temas que o apaixonavam. Em sua concepção, ambos estão vinculados pela palavra. Assim, nestas crônicas desfilam médicos escritores (dos primórdios de Galeno e Vesálio até Thomas Mann, Tolstói e Molière); recordações dos anos de estudante na faculdade de medicina em Porto Alegre; histórias da prática médica; escritores doentes e o modo como lidaram com as próprias limitações físicas; escritores que escreveram sobre medicina... E ainda, numa outra vertente, questões políticas e éticas, como a colaboração de alguns médicos com a ditadura, tanto no Brasil como em outros regimes autoritários. O humor de Scliar funciona mais no registro da malícia que no da ironia; é ele o responsável pela leveza encantadora dessas crônicas, que não se furtam à gravidade de muitas das questões que abordam, a começar pela maior delas, âmago tanto da literatura como da medicina. Para o escritor, a medicina opera “pequenas ressurreições” diante do “aguilhão da morte”. “A última palavra é a da Morte. Mas enquanto ela não chega a medicina tem muito a dizer.” E a literatura também. --

terça-feira, 5 de novembro de 2013

A lição do fogo

A Lição do Fogo Um membro de um determinado grupo ao qual prestava serviços regularmente, sem nenhum aviso, deixou de participar de suas atividades. Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria. O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor. Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao líder, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando. O líder acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada. No silêncio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam. Ao cabo de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram. Cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado. Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel. O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto. Aos poucos a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez. Em pouco tempo o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada. Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos. O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo. Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele. Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse: - Obrigado. Por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo. Deus te abençoe!

sábado, 2 de novembro de 2013

Vamos cobrir os pés que precisam caminhar para frente

Uma boa prenda de Natal para quem necessita!!! Gostei da campanha e por isto divulgo. Vamos cobrir os pés que precisam caminhar para frente, abraceijos, angela As lojas ECCO do NorteShopping e MarShopping colaboram com a Cáritas Porto. Esta "parceria" teve início em 2009 e decorre durante todo o ano, através da recolha e entrega de todo o tipo de calçado. Mas este ano e tendo em vista a época Natalícia, queremos ir mais longe, isto é, recolher e entregar mais sapatos. Decidimos assim, lançar o convite a todos os nossos clientes que nos forneceram o endereço de email: Ofereçam para a Cáritas, os sapatos ainda utilizáveis mas que já não usam, para que esta entidade possa ajudar quem mais precisa. Independentemente da marca ou do tamanho, independentemente de virem às nossas lojas comprar, ver, ou apenas entregar, recebemos e reencaminhamos todo o calçado que possam e queiram dispor para esta causa. Para além do convite, deixamos um incentivo, válido durante este mês de novembro: A todos os nossos clientes que entreguem um par de sapatos para a Cáritas, fazemos 10% desconto na compra de um par de Sapatos ECCO (descontos não acumulaveis). Com votos das maiores felicidades, agradecemos a atenção dispensada a este mail. Sapatarias ECCO Norteshopping e Marshopping/Ikea www.ecco.com ECCO - The Most Comfortable Place on Earth Calçado ECCO: Os olhos notam o design, os pés sentem o conforto!

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A Energia do Silêncio (Um exercício para o autocontrole) - E. AL. Roper

Um dos primeiros livros com a edição em português (brasileira) disponibilizados na loja da Amazon para o Kindle.

É um livro curto (apesar das 144 páginas da edição impressa, é possível lê-lo em pouco mais de uma hora...), com um conteúdo leve, mas bastante tocante. Faz a gente pensar. Uma linguagem simples e objetiva, mostra como o que falamos carrega Energia, seja ela positiva ou negativa e, como replicar o que nos falam ou "fofocar", pode multiplicar esta Energia, bem como fazê-la escoar de nós mesmos.

Quando se é falado em silêncio, pode-se pensar somente na ausência de barulho. Mas o verdadeiro silêncio é muito mais abrangente.

Todos os dias as pessoas são tentadas a revelar - antes da hora - seus segredos, ideias e projetos como forma de obterem aceitação ou serem vistas como pessoas capazes e importantes. Querem obter reconhecimento e validação.

De outro lado, todos os dias, também são tentadas a utilizar a língua da forma mais errada possível: falando mal ou redistribuindo boatos e histórias de outras pessoas, quando, na verdade, deveriam se silenciar. Quantos não foram vítimas de pequenas perversidades, nascidas de inúteis e maldosas palavras lançadas em conversas sem conteúdo e sem reflexão?

Você sabe o que dizem a seu respeito?

Qual história já repassou sem saber se era verdade o que falavam de seu próximo?

Quantas vezes aumentaram um ponto no conto que te contaram?

Este livro serve para ajudar as pessoas a entenderem, desenvolverem, captarem, compartilharem e, às vezes, evitarem A Energia do Silêncio. Que todos possam aplicar os conhecimentos desta obra em suas vidas, nos seus negócios, no relacionamento com as pessoas que os cercam e no bem comum de toda sociedade.

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