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domingo, 19 de abril de 2009

José Sócrates - Xutos e Pontapés

Vamos abrir um espaço para reflexão sobre o nosso estado social. Leiam e comentem.

A discografia dos Xutos & Pontapés tem um cariz de intervenção e alerta social, porém os membros da banda nunca quiseram vestir a roupagem de “líderes de uma revolução política”, nem apoiam, enquanto colectivo, qualquer partido político, assegura Zé Pedro, guitarrista dos Xutos. A banda assiste surpresa a euforia com a música “Sem eira nem beira”, do novíssimo álbum Xutos & Pontapés, disco de originais que acabou de ser lançado.

A música está a ser transformada na Internet como um manifesto de ataque ao Governo e a José Sócrates. “Não há aqui alvos a abater” com o refrão que começa com a frase Senhor engenheiro, dê-me um pouco de atenção. “Não queremos fazer um ataque político a ninguém, diz Zé Pedro. A letra exprime mais um grito de revolta. E é um alerta para o estado da Justiça e para uma classe política em geral que, volta e meia, toma atitudes que deixam os cidadãos desamparados”, justifica.

VER VÍDEO:



LETRA

Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou - bem
Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar
Despedir
E ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir
Encontrar
Mais força para lutar…

(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer
É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar
A enganar o povo que acreditou
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar…

(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a f....
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão

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