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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Mito do Casamento - RTP

A minha opinião é que a crise pode acontecer em qualquer fase do casamento, independente do nº de anos, a questão é que os comportamentos de ambos, ao longo de um tempo de convívio, sem reflexões e diálogos sobre as situações que desagradam, levam a um ponto de saturação.

Um outro problema que leva a uma crise é o MOTIVO do casamento. Se o casal decidiu casar por entenderem que podiam partilhar uma vida em conjunto, com a consciência do que representa essa convivência, das dificuldades, cedências necessárias e em especial uma vontade grande de aprender e crescer como ser humano, com certeza as crises serão atenuadas, no entanto, se a decisão do casamento foi para se livrar da cobrança dos pais, foi para sair de casa porque não conseguia sair apenas dizendo que quer a sua liberdade, se foi porque aos 30 todos os amigos já casaram, etc…. claro que as crises ficam muito mais prováveis.

Se pensarmos que o casamento é como muitas outras vivências da nossa vida, em que é possível ficar melhor com a prática, com as divergências ajustadas, com o respeito a opinião do outro…com certeza vamos investir tempo e diálogo para essa melhoria contínua.

Na verdade, pessoas que constroem sólidas relações estão sintonizadas com as personalidades específicas de seus parceiros, e buscam uma firme amizade como base do bom relacionamento, que pode ser numa relação parental, profissional e claro no casamento também. São pessoas que tem a habilidade de envolvimento e que respeitam as diferenças entre as pessoas, entre genero fem/masc quando elas existem, e buscam opções para satisfazer as necessidades um do outro.

Assista abaixo a entrevista na Radio Televisão Portuguesa



O programa também apresentou um caso prático de um casal que está casado há 1 ano, num segundo casamento, após a viuvez de um e divórcio do outro. Após ouvir o relato do casal, fiz comentários sobre o que, especialmente, a mulher relatou sobre o início dos problemas conjugais no 1º casameneto, que foi o nascimento do 1º filho, em que ela passou a dar muita atenção ao filho e pouca atenção ao marido. Geralmente isto acontece quando a mulher deseja ardentemente um filho e o marido entende o filho como uma consequência do casamento, como um ser humano que ele dá a vida e que vai cuidar, apoiar e acarinhar, sem no entanto fazer desse filho a exclusividade da sua vida.

Pode ter acontecido isto com este casal da entrevista e o marido entrou em carência afectiva, sensação de rejeição e consequentemente estabeleceu alguma competição com o filho em relação à atenção dessa mãe / mulher.

Espero que esta entrevista seja enriquecedora para alguns casais que a assistam. O único objectivo é a reflexão e que essa reflexão seja fcilitadora do diálogo entre o casal. Podem ter certeza que o melhor "medicamento" é mesmo o diálogo!!

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