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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Hermann Hesse - Francisco de Assis - Record - 2019

Hermann Hesse - Francisco de Assis -  Record - 2019
A trajetória de um dos santos mais populares do mundo narrada por Hermann Hesse
Desde muito jovem, Hermann Hesse era fascinado pela figura de São Francisco de Assis. De alguma forma, o santo era como um amigo distante, um farol em sua vida. Sua determinação e seu comportamento maravilhavam Hesse. Francisco de Assis sempre foi até o fim com aquilo que queria fazer e não pregou "nada que ele próprio não pudesse cumprir diariamente, embasando e apoiando a doutrina no exemplo". Ou seja, Francisco admirava uma ética que estava ligada à beleza e ao desejo de harmonia.
Esse amor pode ser encontrado em outras obras de Hesse: Narciso e Goldmund, O lobo da estepe e até mesmo Demian. Nas páginas desses livros, é possível perceber a sombra tutelar de seu santo favorito, como um modelo de comportamento e como medida de excelência humana. Conhecemos esses romances, mas não conhecíamos esse belo livro dedicado inteiramente a são Francisco de Assis, que é ao mesmo tempo uma biografia e uma bela obra literária. Com uma escrita que oscila entre a lenda, a fábula e o ensaio, Francisco de Assis é uma tentativa bem-sucedida de fazer uma testemunha silenciosa dos tempos antigos voltar a falar. Um livro escrito por admiração e devoção, cujo resultado é um texto surpreendente e comovente.

Sobre o Autor
Hermann Hesse começou a carreira literária aos 21 anos, quando publicou suas primeiras poesias. A chamada “primeira fase” do escritor se estende até Knulp (1915), produzindo nesse período romances de grande valor, como Peter Camenzind (1904), Gertrud (1910) e Rosshalde (1914). Demian foi publicado logo depois da Primeira Guerra Mundial, em 1919. Em protesto contra o militarismo germânico, Hesse era então um residente permanente da Suíça e sem dúvida figurava ao lado dos maiores nomes da literatura em idioma alemão. A profunda humanidade e a penetrante filosofia que impregnam seus livros foram confirmadas em obras-primas que produziu posteriormente, entre outras Sidarta (1922), O lobo da estepe (1927) e Narciso e Goldmund (1930), que, com seus poemas, contos e um considerável número de trabalhos de crítica valeram-lhe um lugar muito especial entre os pensadores contemporâneos. Em 1946 ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. Hermann Hesse faleceu em 1962, pouco depois da passagem do seu 85º aniversário.

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