Links Patrocinados
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Emoções nas crianças
Código: 14065
Editora: Porto Editora
ISBN-13: 978-972-0-14065-4
Colecção: Crescer A Brincar
Última Edição: Março de 2008
N.º de Páginas: 160
Este livro tem como objectivo dar a conhecer às crianças as emoções, ajudar a identificar as boas e as más e, ao mesmo tempo, explicar como se pode lidar com as emoções desagradáveis, fazendo entender porque é que elas existem e que nem sempre elas são negativas. A orientação deste livro é, claramente, promover a experimentação das emoções positivas e da regulação emocional, ou seja, a capacidade de a criança gerir e regular o que sente e o que pensa. Constituído por jogos e histórias em banda-desenhada, divertido e atraente para crianças e adultos, este livro revelar-se-á um instrumento precioso para o que se pode definir como alfabetização emocional. Colecção Crescer a Brincar Trata-se de uma colecção inovadora, que tem vindo a ser implementada em inúmeras escolas do país com resultados que apontam para ganhos significativos, tanto por parte das crianças, como dos professores, em todas as variáveis trabalhadas. A colecção Crescer a Brincar foi pensada e desenvolvida com a finalidade de ajudar professores, educadores e pais a promoverem nas crianças as competências socioafectivas, preparando-as assim para a vida em sociedade. Referência ¿...a emoção é essencial para a formação dos cidadãos. As emoções também são conhecimento.¿ por António Damásio, neurocientista, no âmbito da Conferência Mundial de Educação Artística
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Perceber sinais de sentimentos
A investigação demonstra que as mulheres são "mais espontâneas e mais consistentes do que os homens na percepção das emoções básicas através das expressões faciais".
De acordo com Freitas-Magalhães, director do FEELab, professor de Psicologia no ISCE, em Felgueiras, isto significa que "perante a exibição de determinadas emoções, as mulheres conseguem identificá-las automaticamente, sem hesitar, ao contrário dos homens que têm muito mais dificuldade e dúvidas em fazer essa identificação".
Denominado "Expressão Facial: Reconhecimento das Emoções Básicas em Portugueses", o estudo debruçou-se sobre as emoções felicidade, raiva, tristeza, surpresa, repúdio e medo. O estudo conclui ainda que as mulheres, independentemente da idade, conseguem identificar todas as emoções através da observação do rosto. No entanto, é a expressão felicidade que as mulheres percepcionam mais espontânea, frequente e rapidamente.
Segundo Freitas-Magalhães, a construção da identificação é feita através da capacidade de adquirir conhecimentos (cognição) e da afectividade. "Por isso, a maior facilidade das mulheres em identificar emoções explica-se pelo facto de serem mais afectivas e de, por isso, se identificarem mais com a emoção que estão a observar", explicou. "Poderá também significar que o sexo feminino tem mais facilidade cognitiva do que As mulhereso sexo masculino", acrescentou.
Ao contrário das mulheres, nos homens não se verifica um padrão definido e homogéneo, sendo as emoções raiva e repúdio as que identificam mais frequente e rapidamente. As mulheres mais jovens, entre os 18 e os 25 anos, percebem mais facilmente as emoções felicidade e tristeza, enquanto os homens da mesma idade o fazem em relação à cólera e ao repúdio.
Em contrapartida, são os homens entre os 60 e os 70 anos que identificam com mais frequência e espontaneidade a tristeza e o medo. Quanto aos homens dos 40 aos 50 anos têm mais facilidade em perceber as emoções tristeza e surpresa, ao passo que as mulheres dessa idade o fazem em relação à felicidade.
Outra conclusão do estudo aponta para que as mulheres consigam identificar bem todas as emoções, exibidas pelos dois géneros, independentemente da idade. Os homens identificam melhor as emoções apresentadas pelo género feminino e a sua percepção não é linear consoante os grupos etários em estudo, revelando dificuldade em identificar as emoções expressas pelo grupo dos 60-70 anos.
Para o estudo foi exibida a expressão facial da emoção apenas durante um movimento de um quarto de segundo e solicitada de imediato a percepção da emoção exibida. Do estudo também se infere que as expressões faciais não só reflectem a experiência emocional dos indivíduos, como também determinam como os mesmos indivíduos experimentam e rotulam as emoções. "The Micro Expression Training Tool (METT)" e "The Subtle Expression Training Tool (SETT)", ambos de 2003, foram os instrumentos utilizados na recolha de dados e desenvolvidos pelo Professor Paul Ekman, da Universidade da Califórnia (EUA).
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Bebés e as emoções
Um estudo realizado por pesquisadores britânicos sugere que bebês de quatro meses já são capazes de reconhecer expressões de emoção em adultos.
A equipe, do Centro Cerebral e Desenvolvimento Cognitivo da Universidade de Birkbeck, em Londres, descobriu que bebês conseguem captar os sinais não-verbais utilizados pelo ser humano para se comunicar, como sorriso e sobrancelhas levantadas.
Os especialistas utilizaram métodos de imagens para verificar se as regiões cerebrais implicadas nas percepções dos adultos de comunicação facial também eram ativadas nas crianças.
Nas imagens, um adulto olha fixamente para os bebês e em seguida levanta a sobrancelha e sorri.
Ao medir o nível de oxigênio no cérebro das crianças, os cientistas observaram a ativação das regiões temporal e pré-frontal do córtex, as mesmas que reagem em adultos quando confrontados com sinais não-verbais.
A pesquisa foi publicada na revista especializada Proceedings of The Royal Society, Biological Sciences.
Autismo
Segundo os especialistas, os resultados sustentam a tese de que os bebês nascem com os cérebros já preparados para interagir com outros seres humanos.
O co-autor do estudo, Tobias Grossman, disse que o próximo passo será analisar a importância deste aspecto no desenvolvimento das habilidades humanas de interação social.
“O principal objetivo do estudo é entender os mecanismos cerebrais que sustentam o desenvolvimento das relações sociais”, disse Grossman.
“Mas espero que assim que entendermos melhor esses primeiros passos possamos usar este conhecimento para investigar o que pode dar errado nos casos de desordens do desenvolvimento neurológico.”
Ainda para os pesquisadores, as técnicas aplicadas no estudo podem ser utilizadas no futuro para diagnosticar os primeiros sinais de autismo.
“Não garantimos que isso possa diagnosticar a doença, mas pode ser uma maneira eficiente de lançar o alerta”, disse Mark Johnsnon, um dos autores do trabalho.
Fonte: BBC Brasil.