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domingo, 7 de agosto de 2011
VISUALIZAÇÃO DO AMOR
TEMPO: 3 minutos.
Frequência: 3 vezes ao dia
Objectivo: libertação a dois.
Feche os olhos, respire lentamente e comece a visualizar a pessoa com quem você quer realizar este exercício. Vá refinando a imagem dessa pessoa, até conseguir ter uma imagem clara, actual.
Pode ser o seu pai, mãe, marido ou esposa, filhos, amigos, etc...sempre para o bem, para o amor.
Mantenha a imagem fixa e comece a imaginar e a repetir mentalmente que o AMOR que você sente por essa pessoa vai curar a mágoa e eliminar as dificuldades.
Visualize uma luz cor-de-rosa que sai do seu coração e vai directo ao coração dessa pessoa.
Agora visualize essa energia do amor, a luz cor-de-rosa a regressar para si e a curar as suas mágoas.
Agora, essa energia flui entre vocês, vai e volta, circula livremente e, você já pode sorrir, sorria para si, sorria para essa pessoa e veja a pessoa também a sorrir para você. Sinta PAZ!
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
Medicina se rende à prática da meditação
O Ministério da Saúde baixou portaria incentivando postos de saúde e hospitais a oferecer a técnica em todo o País
Em Fevereiro, a agência do governo dos EUA responsável pelas pesquisas médicas (NIH, na sigla em inglês) reconheceu formalmente a meditação como prática terapêutica que pode ser associada à medicina convencional. Em Maio, o Ministério da Saúde brasileiro baixou uma portaria em que incentiva postos de saúde e hospitais públicos a oferecer a meditação em todo o País.
Essas acções governamentais são sinais da tendência de encarar a meditação não simplesmente como prática de bem-estar, que faz bem apenas à mente e ao espírito. Parar diariamente alguns minutos para se concentrar e se desligar do turbilhão de pensamentos que ocupam constantemente a cabeça também ajuda a manter a saúde física.
"A meditação é diferente da medicina convencional porque quem cuida de você não é o médico. É você mesmo", explica a médica anestesista Kátia Silva, que coordena as actividades de meditação no Hospital Municipal Vila Nova Cachoeirinha,
Relativamente recentes, as pesquisas começaram nos anos 70. Uma pesquisa com a palavra meditação no acervo online da biblioteca Nacional de Medicina, do governo americano, traz 1.400 estudos científicos.
Entre outros benefícios, meditar previne e combate a depressão, a hipertensão arterial, a dor crónica, a insónia, a ansiedade e os sintomas da síndrome pré-menstrual, além de ajudar a reduzir a dependência de drogas.
Esses estudos mostram que a meditação reduz o metabolismo - os batimentos cardíacos e a respiração ficam mais lentos e o consumo de oxigénio pelas células cai. É isso que dá a sensação de relaxamento e tranquilidade.
As mesmas pesquisas sugerem que prática também interfere no funcionamento do sistema nervoso autónomo, que é responsável, por exemplo, pela liberação das hormonas noradrenalina e cortisol durante os momentos de stress. Em quem medita, a duração dessas "reacções de alarme" são mais curtas. Dessa forma, a pressão do sangue e a força de contracção do coração ficam alteradas por pouco tempo, comprometendo menos a saúde.
Apesar de serem evidentes os benefícios, a ciência ainda não consegue entender completamente como a meditação age no sistema nervoso. "Uma das dificuldades é o fato de não serem possíveis testes com modelos animais", explica a bióloga Elisa Kozasa, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Segundo especialistas, mudanças podem ser sentidas logo nas primeiras semanas. A aposentada Maria Elza Lima dos Santos, de 60 anos, descobriu a meditação no Hospital Vila Nova Cachoeirinha. Ela vivia com crises de pressão alta, que passaram após quatro meses de práticas diárias. "Antes, eu era muito nervosa. A cabeça estava sempre cheia de problemas. Aí a pressão subia. Agora fico mais relaxada, sinto uma paz de espírito", conta ela, explicando que no princípio teve dificuldades com a técnica (leia sobre a
técnica no texto ao lado). "Levei um mês para aprender a me concentrar."
Na trilha da acupunctura
O obstetra Roberto Cardoso, autor de "Medicina e Meditação - Um Médico Ensina a Meditar" (MG Editores, 136 págs, R$ 26), diz que muitos profissionais de saúde ainda têm preconceitos. "Mas isso deve mudar. A meditação começa a trilhar os passos da acupunctura, que já é um recurso reconhecido pela classe médica."
No Brasil, a instituição que mais estuda o tema é a escola médica da Unifesp, o que, segundo especialistas, ajuda a apagar a imagem religiosa e mística que normalmente se tem dos meditadores. A meditação não precisa ser necessariamente ligada a uma crença oriental.
Para que a meditação cumpra seu papel de medicina complementar e preventiva, o psicólogo José Roberto Leite, da Unifesp, explica que ela deve ser diária e constante. "É como comer ou fazer exercícios. Não basta uma semana para que você se mantenha saudável."
por Ricardo Westin
Fonte: Estado de São Paulo, 07/07/06
http://txt.estado.com.br/editorias/2006/07/07/ger-1.93.7.20060707.6.1.xml