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quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Evite filas....faça doação de orgãos....é simples, gratuito e solidário!
Faça silêncio neste momento para reflectir no que sente uma pessoa quando recebe um orgão doado.
Você pode oferecer a possibilidade de uma pessoa sentir a gratidão pela qualidade de vida.
O que está a espera?
Onde você pode obter informações de como doar os seus orgãoes?
Brasil
http://www.abto.org.br/abtov03/default.aspx?mn=477&c=918&s=0&friendly=doacao-de-orgaos-e-tecidos
http://www.adote.org.br/index.php
Portugal
http://www.spt.pt/site/desktop/
http://www.asst.min-saude.pt/recortes/Paginas/doacaoorgaoslutavida.aspx
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Relação Pai & filho adulto casado...
COURO DE BOI
Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis.
Diz que: “Um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai.”
Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar,
O velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar.
O rapaz era casado e a mulher deu de implicar.
“Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá.”
E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar:
“Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir
Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair
Leve este couro de boi que eu acabei de curtir
Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir.”
O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu.
Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu
Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu
Metade daquele couro, chorando ele pediu.
O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando
Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando.
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando:
“Pra quê você quer este couro que seu avô ia levando?”
Disse o menino ao pai: “um dia vou me casar
O senhor vai ficar velho e comigo vem morar
Pode ser que aconteça de nós não se combinar
Essa metade do couro vou dar pro senhor levar.”
Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis.
Diz que: “Um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai.”
Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar,
O velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar.
O rapaz era casado e a mulher deu de implicar.
“Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá.”
E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar:
“Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir
Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair
Leve este couro de boi que eu acabei de curtir
Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir.”
O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu.
Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu
Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu
Metade daquele couro, chorando ele pediu.
O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando
Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando.
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando:
“Pra quê você quer este couro que seu avô ia levando?”
Disse o menino ao pai: “um dia vou me casar
O senhor vai ficar velho e comigo vem morar
Pode ser que aconteça de nós não se combinar
Essa metade do couro vou dar pro senhor levar.”
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
domingo, 10 de agosto de 2014
sábado, 9 de agosto de 2014
domingo, 3 de agosto de 2014
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
A doença do CONSUMISMO
Livro - Mentes Consumistas
Ao longo dos últimos quinze anos, no dia a dia de seu consultório, a médica psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva assistiu ao significativo aumento do número de jovens adultos em busca de ajuda contra angústia, ansiedade, depressão. Boa parte desses casos tem uma origem comum, nem sempre identificada num primeiro momento: a compulsão por compras e suas consequências para a vida financeira e social das pessoas.
Atenta a essa nova forma de adoecer – e à tendência de que se alastre numa sociedade cada vez mais consumista –, Ana Beatriz lança sua mais recente obra, Mentes consumistas: do consumismo à compulsão por compras. Publicado pelo selo Principium, o livro trata da perigosa tendência atual da busca da felicidade pelo consumo.
Para surpresa da própria autora, a grande fonte de prazer dos compulsivos se encerra no ato da compra, e não necessariamente na posse ou no usufruto dos bens adquiridos (os quais, com frequência, acabam deixados de lado, enquanto a pessoa se concentra em novos alvos de desejo).
A doença – que a ciência chama de oniomania – desencadeia quadros bastante semelhantes aos da dependência química e tem características comuns com outras enfermidades “modernas”, como a bulimia, a anorexia, o TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) e o TDAH (transtorno de déficit de atenção com hiperatividade).
Embora comprar não seja um ato ilegal, muitos oniomaníacos se sentem culpados e chegam a esconder seus hábitos até mesmo das pessoas mais próximas.
A autora destaca uma singularidade dos compulsivos por compras: diferentemente de quem padece de outros transtornos de comportamento, o consumista descontrolado sofre porque embaralha sua identidade com as marcas dos objetos que compra.
Em outras palavras, confunde o “ser” com o “ter”. E ele também julga que sua felicidade depende da quantidade de coisas que pode comprar para si e para os outros. Isso o conduz para uma escalada de consumo sem fim, na busca constante pelos efêmeros momentos de prazer proporcionados a cada aquisição.
Assim como em seus outros livros – como o best-seller Mentes perigosas: o psicopata mora ao lado, com mais de 600 mil exemplares vendidos e cuja nova edição revista e ampliada é publicada agora pela Principium –, a autora recorre a casos reais de sua experiência clínica para ilustrar o sofrimento e a dinâmica da mente do compulsivo por compras.
Ela identifica os estopins que podem desencadear a oniomania, lista os sinais e os sintomas da “ressaca” pós-compras e retrata os meios diagnósticos para identificar a doença – inclusive com um útil check list para o leitor se avaliar.
Para além de explicar a oniomania, as formas de identificar o transtorno e os meios disponíveis para tratá-lo – inclusive com um Top 10 de intervenções comportamentais, dicas eficientes para quem sofre da oniomania –, o livro traz oportunas reflexões sobre a sociedade moderna e seus perversos mecanismos de estímulo ao consumo desenfreado.
Ana Beatriz observa que os valores de mercado deixaram o campo da economia e passaram a governar nossa própria vida, varrendo para baixo do tapete princípios morais e éticos que são o que há de melhor na essência humana.
Combater o consumismo e a oniomania, nesse sentido, significa lutar pelo resgate desses princípios – os únicos que podem, sim, nos reconduzir ao caminho da verdadeira felicidade.
Ao longo dos últimos quinze anos, no dia a dia de seu consultório, a médica psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva assistiu ao significativo aumento do número de jovens adultos em busca de ajuda contra angústia, ansiedade, depressão. Boa parte desses casos tem uma origem comum, nem sempre identificada num primeiro momento: a compulsão por compras e suas consequências para a vida financeira e social das pessoas.
Atenta a essa nova forma de adoecer – e à tendência de que se alastre numa sociedade cada vez mais consumista –, Ana Beatriz lança sua mais recente obra, Mentes consumistas: do consumismo à compulsão por compras. Publicado pelo selo Principium, o livro trata da perigosa tendência atual da busca da felicidade pelo consumo.
Para surpresa da própria autora, a grande fonte de prazer dos compulsivos se encerra no ato da compra, e não necessariamente na posse ou no usufruto dos bens adquiridos (os quais, com frequência, acabam deixados de lado, enquanto a pessoa se concentra em novos alvos de desejo).
A doença – que a ciência chama de oniomania – desencadeia quadros bastante semelhantes aos da dependência química e tem características comuns com outras enfermidades “modernas”, como a bulimia, a anorexia, o TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) e o TDAH (transtorno de déficit de atenção com hiperatividade).
Embora comprar não seja um ato ilegal, muitos oniomaníacos se sentem culpados e chegam a esconder seus hábitos até mesmo das pessoas mais próximas.
A autora destaca uma singularidade dos compulsivos por compras: diferentemente de quem padece de outros transtornos de comportamento, o consumista descontrolado sofre porque embaralha sua identidade com as marcas dos objetos que compra.
Em outras palavras, confunde o “ser” com o “ter”. E ele também julga que sua felicidade depende da quantidade de coisas que pode comprar para si e para os outros. Isso o conduz para uma escalada de consumo sem fim, na busca constante pelos efêmeros momentos de prazer proporcionados a cada aquisição.
Assim como em seus outros livros – como o best-seller Mentes perigosas: o psicopata mora ao lado, com mais de 600 mil exemplares vendidos e cuja nova edição revista e ampliada é publicada agora pela Principium –, a autora recorre a casos reais de sua experiência clínica para ilustrar o sofrimento e a dinâmica da mente do compulsivo por compras.
Ela identifica os estopins que podem desencadear a oniomania, lista os sinais e os sintomas da “ressaca” pós-compras e retrata os meios diagnósticos para identificar a doença – inclusive com um útil check list para o leitor se avaliar.
Para além de explicar a oniomania, as formas de identificar o transtorno e os meios disponíveis para tratá-lo – inclusive com um Top 10 de intervenções comportamentais, dicas eficientes para quem sofre da oniomania –, o livro traz oportunas reflexões sobre a sociedade moderna e seus perversos mecanismos de estímulo ao consumo desenfreado.
Ana Beatriz observa que os valores de mercado deixaram o campo da economia e passaram a governar nossa própria vida, varrendo para baixo do tapete princípios morais e éticos que são o que há de melhor na essência humana.
Combater o consumismo e a oniomania, nesse sentido, significa lutar pelo resgate desses princípios – os únicos que podem, sim, nos reconduzir ao caminho da verdadeira felicidade.
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INTELIGÊNCIA DO CORAÇÃO
Uma tarde, Terry voltava para casa, num trem suburbano de Tóquio, quando entrou um operário enorme, belicoso e muito bêbado.
O homem, cambaleando, se pôs a aterrorizar os passageiros: gritando palavrões, avançou para uma mulher com um bebê no colo e jogou-a em cima de um casal de velhos, que se levantaram e iniciaram uma debandada para o outro extremo do vagão. O bêbado, fazendo outros ataques (e, em sua raiva, errando), agarrou a coluna de metal no meio do vagão com um rugido e tentou arrancá-la.
Nessa altura Terry, que estava no auge da forma física com as oito horas de exercício no Aikidô, sentiu-se chamado a intervir, para que ninguém se machucasse seriamente. Mas lembrou-se das palavras de seu mestre:
- O Aikidô é a arte da reconciliação. Quem quer brigar já rompeu a ligação com o universo. Quem tenta dominar as pessoas já está derrotado. Nós estudamos como resolver o conflito, não iniciá-lo.
Na verdade, Terry concordara, ao iniciar as aulas com o professor, em jamais puxar uma briga e usar sua arte marcial só para defesa. Agora, finalmente, via uma oportunidade de testar suas habilidade no Aikidô na vida real, no que era visivelmente uma ocasião legítima. Assim, com os outros passageiros sentados paralisados em seus bancos, ele se levantou, devagar e com determinação.
Ao vê-lo, o bêbado rugiu:
- A-ha! Um estrangeiro! Você precisa uma lição de boa educação japonesa!
E começou a preparar-se para enfrentar Terrry.
Mas no momento mesmo em que o bêbado ia fazer seu lance, alguém deu um grito ensurdecedor e curiosamente alegre:
-Ei!
O grito tinha o tom animado de alguém que encontra de repente um amigo querido. O bêbado, surpreso, girou e viu um japonesinho minúsculo, provavelmente na casa dos setenta, ali sentado vestindo um quimono. O velho sorria radiante para o bêbado e chamou-o com um aceno e um cantado “Vem cá”.
O bêbado aproximou-se com um beligerante “Por que diabos eu vou falar com você?” Enquanto isso, Terry estava preparado para derrubá-lo num momento se ele fizesse o menor movimento violento.
- Que foi que você andou bebendo? - perguntou o velho, os olhos radiantes para o operário bêbado.
- Eu bebi saquê, e não é da sua conta - berrou o bêbado.
- Ah, isso é maravilhoso, absolutamente maravilhoso - respondeu o velho, num tom simpático. - Sabe, eu também adoro saquê. Toda noite, eu e minha mulher (ela tem sessenta e cinco anos, você sabe), a gente aquece uma garrafinha de saquê e vai tomar no jardim, sentados num velho banco de madeira...
E continuou falando de um pé de caqui em seu quintal, do destino do jardim, de saborear saquê à noite.
O rosto do bêbado começou a suavizar-se enquanto ouvia o velho, afrouxou os punhos.
- Ééé... Eu também adoro caqui... - disse, a voz morrendo.
- Sim - respondeu o velho com uma voz animada - e tenho certeza de que tem uma esposa maravilhosa.
- Não - disse o operário. - Minha esposa morreu.
Soluçando, lançou-se numa triste história de que perdera a esposa, a casa, o emprego, a vergonha que sentia de si mesmo.
Nesse momento, o trem chegou na estação de Terry, e quando ele ia saindo, voltou-se e ouviu o velho convidar o bêbado a sentar-se junto dele e contar-lhe tudo, e viu o bêbado arriar no banco, a cabeça no colo do velho.
Isso é brilhantismo emocional!
O homem, cambaleando, se pôs a aterrorizar os passageiros: gritando palavrões, avançou para uma mulher com um bebê no colo e jogou-a em cima de um casal de velhos, que se levantaram e iniciaram uma debandada para o outro extremo do vagão. O bêbado, fazendo outros ataques (e, em sua raiva, errando), agarrou a coluna de metal no meio do vagão com um rugido e tentou arrancá-la.
Nessa altura Terry, que estava no auge da forma física com as oito horas de exercício no Aikidô, sentiu-se chamado a intervir, para que ninguém se machucasse seriamente. Mas lembrou-se das palavras de seu mestre:
- O Aikidô é a arte da reconciliação. Quem quer brigar já rompeu a ligação com o universo. Quem tenta dominar as pessoas já está derrotado. Nós estudamos como resolver o conflito, não iniciá-lo.
Na verdade, Terry concordara, ao iniciar as aulas com o professor, em jamais puxar uma briga e usar sua arte marcial só para defesa. Agora, finalmente, via uma oportunidade de testar suas habilidade no Aikidô na vida real, no que era visivelmente uma ocasião legítima. Assim, com os outros passageiros sentados paralisados em seus bancos, ele se levantou, devagar e com determinação.
Ao vê-lo, o bêbado rugiu:
- A-ha! Um estrangeiro! Você precisa uma lição de boa educação japonesa!
E começou a preparar-se para enfrentar Terrry.
Mas no momento mesmo em que o bêbado ia fazer seu lance, alguém deu um grito ensurdecedor e curiosamente alegre:
-Ei!
O grito tinha o tom animado de alguém que encontra de repente um amigo querido. O bêbado, surpreso, girou e viu um japonesinho minúsculo, provavelmente na casa dos setenta, ali sentado vestindo um quimono. O velho sorria radiante para o bêbado e chamou-o com um aceno e um cantado “Vem cá”.
O bêbado aproximou-se com um beligerante “Por que diabos eu vou falar com você?” Enquanto isso, Terry estava preparado para derrubá-lo num momento se ele fizesse o menor movimento violento.
- Que foi que você andou bebendo? - perguntou o velho, os olhos radiantes para o operário bêbado.
- Eu bebi saquê, e não é da sua conta - berrou o bêbado.
- Ah, isso é maravilhoso, absolutamente maravilhoso - respondeu o velho, num tom simpático. - Sabe, eu também adoro saquê. Toda noite, eu e minha mulher (ela tem sessenta e cinco anos, você sabe), a gente aquece uma garrafinha de saquê e vai tomar no jardim, sentados num velho banco de madeira...
E continuou falando de um pé de caqui em seu quintal, do destino do jardim, de saborear saquê à noite.
O rosto do bêbado começou a suavizar-se enquanto ouvia o velho, afrouxou os punhos.
- Ééé... Eu também adoro caqui... - disse, a voz morrendo.
- Sim - respondeu o velho com uma voz animada - e tenho certeza de que tem uma esposa maravilhosa.
- Não - disse o operário. - Minha esposa morreu.
Soluçando, lançou-se numa triste história de que perdera a esposa, a casa, o emprego, a vergonha que sentia de si mesmo.
Nesse momento, o trem chegou na estação de Terry, e quando ele ia saindo, voltou-se e ouviu o velho convidar o bêbado a sentar-se junto dele e contar-lhe tudo, e viu o bêbado arriar no banco, a cabeça no colo do velho.
Isso é brilhantismo emocional!
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