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sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Consertando o Mundo

Consertando o Mundo..."Um cientista, muito preocupado com os problemas do mundo, passava dias em seu laboratório, tentando encontrar meios de melhorá-los. Certo dia, seu filho de 7 anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer o filho brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, procurou algo que pudesse distrair a criança. De repente deparou-se com o mapa do mundo. Estava ali o que procurava. Recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo: - Você gosta de quebra-cabeça? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está ele todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Mas faça tudo sozinho! Pelos seus cálculos, a criança levaria dias para recompor o mapa. Passados alguns minutos, ouviu o filho chamando-o calmamente. A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade conseguir recompor um mapa que jamais havia visto.
Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz? – Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu? - Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel do jornal para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem.
Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era... Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo!!!".

Tempo Novo...2007

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma donosso corpo, e esquecer os caminhosque nos levam aos mesmos lugares, é o tempo da travessia, e se não ousamosfazê-la, teremos ficado para sempre à margem de nós mesmos. Somente a coragem lúcidapode trazer o novo." (Fernando Pessoa

Mensagem de Natal

Olá, nem tive tempo de colocar aqui a minha msg de Natal.
As pessoas que eu tenho o e-mail actualizado eu enviei, mas todas as outras pessoas que eu queria convidar ficou só no pensamento.

A mensagem que eu enviei neste Natal foi:
Convido-vos a sentar aqui do meu lado, tomar um chá virtual quentinho, só por um minuto.

Agradeço a cada ser humano que esteve comigo nestes sete anos que estou a morar em Portugal, pelo que me transmitiu, me ensinou, me fez reflectir e em especial pela possibilidade de crescimento interior que me proporcionou. Ah, isso é certinho! Aprendo muiiiiiiito com todos vocês, é fantástico e quero mesmo agradecer de coração as experiências vividas e interiorizadas.

Sejam Felizes no Natal e sem ser Natal…

Planeiem para ter um próspero Ano Novo…

E sempre com muito sol interior todos os dias…

E não se esqueçam de A-COR-DAR e DAR-COR-A
Com carinho,
Angela, Ricardo e Raphael

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Medicina se rende à prática da meditação

O Ministério da Saúde baixou portaria incentivando postos de saúde e hospitais a oferecer a técnica em todo o País

Em Fevereiro, a agência do governo dos EUA responsável pelas pesquisas médicas (NIH, na sigla em inglês) reconheceu formalmente a meditação como prática terapêutica que pode ser associada à medicina convencional. Em Maio, o Ministério da Saúde brasileiro baixou uma portaria em que incentiva postos de saúde e hospitais públicos a oferecer a meditação em todo o País.

Essas acções governamentais são sinais da tendência de encarar a meditação não simplesmente como prática de bem-estar, que faz bem apenas à mente e ao espírito. Parar diariamente alguns minutos para se concentrar e se desligar do turbilhão de pensamentos que ocupam constantemente a cabeça também ajuda a manter a saúde física.

"A meditação é diferente da medicina convencional porque quem cuida de você não é o médico. É você mesmo", explica a médica anestesista Kátia Silva, que coordena as actividades de meditação no Hospital Municipal Vila Nova Cachoeirinha,
em São Paulo. Na
cidade, 70% dos postos de saúde oferecem actividades da chamada medicina tradicional, que inclui acupunctura, tai chi chuan e meditação.

Relativamente recentes, as pesquisas começaram nos anos 70. Uma pesquisa com a palavra meditação no acervo online da biblioteca Nacional de Medicina, do governo americano, traz 1.400 estudos científicos.

Entre outros benefícios, meditar previne e combate a depressão, a hipertensão arterial, a dor crónica, a insónia, a ansiedade e os sintomas da síndrome pré-menstrual, além de ajudar a reduzir a dependência de drogas.

Esses estudos mostram que a meditação reduz o metabolismo - os batimentos cardíacos e a respiração ficam mais lentos e o consumo de oxigénio pelas células cai. É isso que dá a sensação de relaxamento e tranquilidade.

As mesmas pesquisas sugerem que prática também interfere no funcionamento do sistema nervoso autónomo, que é responsável, por exemplo, pela liberação das hormonas noradrenalina e cortisol durante os momentos de stress. Em quem medita, a duração dessas "reacções de alarme" são mais curtas. Dessa forma, a pressão do sangue e a força de contracção do coração ficam alteradas por pouco tempo, comprometendo menos a saúde.

Apesar de serem evidentes os benefícios, a ciência ainda não consegue entender completamente como a meditação age no sistema nervoso. "Uma das dificuldades é o fato de não serem possíveis testes com modelos animais", explica a bióloga Elisa Kozasa, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Segundo especialistas, mudanças podem ser sentidas logo nas primeiras semanas. A aposentada Maria Elza Lima dos Santos, de 60 anos, descobriu a meditação no Hospital Vila Nova Cachoeirinha. Ela vivia com crises de pressão alta, que passaram após quatro meses de práticas diárias. "Antes, eu era muito nervosa. A cabeça estava sempre cheia de problemas. Aí a pressão subia. Agora fico mais relaxada, sinto uma paz de espírito", conta ela, explicando que no princípio teve dificuldades com a técnica (leia sobre a
técnica no texto ao lado). "Levei um mês para aprender a me concentrar."

Na trilha da acupunctura

O obstetra Roberto Cardoso, autor de "Medicina e Meditação - Um Médico Ensina a Meditar" (MG Editores, 136 págs, R$ 26), diz que muitos profissionais de saúde ainda têm preconceitos. "Mas isso deve mudar. A meditação começa a trilhar os passos da acupunctura, que já é um recurso reconhecido pela classe médica."

No Brasil, a instituição que mais estuda o tema é a escola médica da Unifesp, o que, segundo especialistas, ajuda a apagar a imagem religiosa e mística que normalmente se tem dos meditadores. A meditação não precisa ser necessariamente ligada a uma crença oriental.

Para que a meditação cumpra seu papel de medicina complementar e preventiva, o psicólogo José Roberto Leite, da Unifesp, explica que ela deve ser diária e constante. "É como comer ou fazer exercícios. Não basta uma semana para que você se mantenha saudável."

por Ricardo Westin
Fonte: Estado de São Paulo, 07/07/06
http://txt.estado.com.br/editorias/2006/07/07/ger-1.93.7.20060707.6.1.xml

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Aromas doces podem aliviar a dor em mulheres


Um estudo realizado no Canadá revelou que aromas doces, como o cheiro de rosas ou amêndoas, podem funcionar como anestésicos, segundo divulgou a revista “New Scientist”. De acordo com os pesquisadores da Universidade de Quebec, porém, a propriedade funciona apenas entre mulheres.

Os cientistas Serge Marchand e Pierre Arsenault pediram a 20 homens e 20 mulheres que mantivessem suas mãos imersas em água muito quente pelo máximo de tempo que conseguissem suportar a dor, enquanto cheiravam alguns perfumes. Diante de odores agradáveis, como extracto de óleo de amêndoas, as mulheres experimentaram uma redução significativa na sensação de dor. Odores desagradáveis como vinagre, por outro lado, aparentemente intensificaram ligeiramente a dor.

Já entre os homens, a dor não foi afectada por nenhum dos odores testados, embora ambos os sexos tenham dito que se sentiam melhor quando cheiravam fragrâncias agradáveis e mal-humorados na presença de odores desagradáveis. Mas esse efeito, dizem os pesquisadores, não é o que afecta a percepção de dor das mulheres, pois nesse caso os homens teriam dado respostas semelhantes no teste.

Segundo reportagem publicada na revista “New Scientist”, as mulheres normalmente são mais sensíveis aos odores do que os homens. Entretanto, os pesquisadores afirmam que isso não explica por que os aromas doces são um alívio da dor somente para o sexo feminino, já que todos classificaram a intensidade da dor da mesma forma.

O revista explica que as sensações agradáveis do toque são conhecidas por activar uma área do córtex frontal do cérebro usada para o paladar e o olfacto. Por isso, é possível que os odores possam alterar o processamento sensorial do toque, da dor e da temperatura, ao afectar essa parte do cérebro nas mulheres.

Na Internet:

Universidade de Quebec (em francês)

Revista “New Scientist” (em inglês)

domingo, 3 de dezembro de 2006

Riscos do mapeamento cerebral - chips

Está em curso uma revolução silenciosa da qual poucos se deram conta. As chamadas neurotecnologias, que são as técnicas de mapeamento cerebral, de desenvolvimento de drogas ou implantação de chips que alteram o comportamento humano, sempre estiveram restritas à medicina para o tratamento e a prevenção de doenças. No entanto, elas passaram a ser usadas no quotidiano das pessoas sem que exista um questionamento ético sobre o assunto. Empresas testam o gosto de um refrigerante com base nas reacções de prazer no cérebro de um indivíduo. Estúdios cinematográficos monitoram o cérebro humano para saber quais cenas de um filme são mais excitantes e merecem fazer parte do trailer. Nos tribunais, o uso da neuroimagem como detector de mentiras é tido como uma grande promessa. Contudo, não há regras nem limites éticos para lidar com o assunto. É o que alerta o cientista Roberto Lent. Carioca, pai de quatro filhos, Lent, de 58 anos, divide seu tempo entre a literatura (escreveu livros sobre o funcionamento do cérebro que viraram peça de teatro infantil) e o laboratório de neuroplasticidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Após participar de uma conferência internacional sobre neurociências e sociedade contemporânea, no Rio, ele deu a seguinte entrevista a VEJA.

Veja – Por que estabelecer limites para o uso das informações sobre o cérebro?
Lent – As pessoas tendem a imaginar que as descobertas feitas com base nas técnicas de mapeamento e registro cerebral são coisa de ficção científica. Eram, mas não são mais. Já está disponível a tecnologia para que uma empresa possa recrutar profissionais baseando-se em como o cérebro dos candidatos reage diante de um problema que, por exemplo, envolva um julgamento moral. Discutem-se muito os limites éticos da genética porque o assunto está na ordem do dia. No entanto, a neuroética é tão ou mais vital porque envolve a mente humana. Prever com segurança a possibilidade de alguém ter uma doença neurodegenerativa como Alzheimer aos 60 anos ou identificar precocemente a propensão de um jovem à violência é um avanço, mas representa também novos desafios éticos.

Veja – Quais as consequências disso?
Lent – Informações privadas como essas podem vazar para terceiros. Imagine uma companhia de seguros que consiga os dados sobre a propensão de uma pessoa a ter a doença de Huntington, que é incapacitante e mortal. Quem vai querer fazer uma apólice para essa pessoa? Ou ainda: que escola receberia tranquilamente um adolescente que apresentasse um marcador cerebral indicando predisposição para se tornar psicopata? Além disso, há um debate ainda mais complicado: quem deveria ter acesso a essas informações? A família? O paciente? A escola? O empregador? Vamos supor que se consiga identificar com muita chance de acerto um marcador cerebral – alguma característica morfológica ou funcional – que aponte a possibilidade real de um garoto de 15 anos cometer um ato violento, um assassinato até, aos 30. Trata-se de algo que ainda não é possível, mas os pesquisadores estão a caminho disso. O que fará o profissional em um caso desses? Diz para a família? Armazena a informação em um órgão de Estado para vigiar o garoto ou passa a medicá-lo preventivamente? Temos de nos preparar para dar essas respostas.

Veja – Mas não é sempre bom saber com antecipação os riscos que se vai correr?
Lent – Ao lidarmos com o cérebro, estamos falando daquilo que é mais humano e individual nas pessoas. Envolve um profundo debate filosófico e existencial. Se sou alérgico e meu filho herda isso, é bom saber antes para que possa tomar minhas providências. Mas, se descubro que meu filho tem propensão fortíssima a se tornar um assassino, isso traz questões éticas muito mais graves. Nós, cientistas, temos o dever de investigar a natureza e informar ao público o que está sendo descoberto, mas é a sociedade que deve discutir os limites éticos da questão.

Veja – Quais seriam esses limites?
Lent – Não há problema ético quando se desenvolve uma técnica para tratar uma doença neurológica ou psiquiátrica. O problema ético surge com a possibilidade de utilizá-la para aprimorar o que é normal, uniformizar o que é diverso, enfim, mudar a natureza humana. Tratando a questão em seu limite, eu diria que não podemos cair no abismo de ressuscitar práticas condenáveis como a eugenia, que foi uma das aberrações éticas dos nazistas. Também existe um risco enorme de fazer generalizações perigosas e erróneas.

Veja – O senhor pode dar um exemplo desse erro?
Lent – Há um grande debate sobre o uso da ressonância magnética funcional como detector de mentiras. O método tradicional de detectar mentiras mede alterações na resistência eléctrica da pele através da sudorese resultante de uma situação de stress. No caso, do ato de mentir. Mas um psicopata desprovido de emoções de natureza moral consegue enganar os detectores tradicionais. A ideia prevalente é que com o uso da neuroimagem fornecida pela ressonância magnética nem os psicopatas escapam da detecção. No caso de um assassinato, a foto da cena do crime é exibida a um suspeito, enquanto seu cérebro é monitorado. O pressuposto é o de que, ao reconhecer a cena, o cérebro emitirá um sinal específico. Esse sinal seria a prova de que o suspeito esteve no local do crime. Ora, o que se tem visto é que a detecção de mentira pela ressonância é sem dúvida um método mais complexo, mas não menos superficial e falho do que o tradicional. O sinal denunciador do criminoso pode ter sido produzido por uma lembrança inocente ou decorrente de um fato traumático mas totalmente dissociado da cena do crime. Injustiças terríveis podem ser cometidas se esse método for entronizado como infalível.

Veja – Existe um método seguro para saber se alguém está mentindo?
Lent – Não. Os métodos funcionam estatisticamente. Isso significa que eles podem indicar correctamente a função cognitiva ou emocional mais esperada em um grupo de pessoas. Mas é uma temeridade considerar que se poderá atingir uma precisão válida para cada pessoa individualmente. Esse é o ponto. Generalizar, quando se trata do cérebro humano, é um risco imenso. Cada indivíduo é diferente do outro.

Veja – Pouquíssimas pessoas têm ou tiveram o cérebro monitorado, e essas práticas não devem se popularizar tão cedo. Onde está o perigo maior?
Lent – Da mesma forma que os casais não resistem a ver imagens precoces de seus bebés pelo ultra-som, é natural que, em havendo a possibilidade, vão querer saber se seus filhos tendem a ter alguma doença no futuro. Quem não quer saber se o filho ou filha tem propensão para se envolver com drogas e ficar viciado? Já existem tecnologia e conhecimento para satisfazer essas curiosidades dos pais. Como ainda não se tem definidas as balizas éticas desses procedimentos, estamos no escuro. O filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, com o ator Jim Carrey, não é muito distante da realidade. No longa, uma empresa usa a neuroimagem para orientar uma cirurgia cerebral destinada a fazer com que o personagem esqueça a namorada. A neuroimagem localizava as regiões do cérebro activadas quando o rapaz se via diante de um objecto que o fazia lembrar-se da moça, e o técnico cauterizava essas regiões para apagar lembranças relacionadas a ela. Do ponto de vista técnico, nada impede que um centro hospitalar se proponha a liberar cirurgicamente as pessoas de más lembranças e emoções amargas. Embora não se faça isso sem efeitos colaterais graves, a verdade é que não há nenhuma norma a respeito.

Veja – A linha a separar a técnica de melhoria da vida das pessoas da técnica perigosa para a sociedade é ténue. Como distingui-la?
Lent – Não há limite porque não há regras, e não há regras porque a sociedade não discute a questão. Não se pode depender de decisões individuais. Um bom exemplo é o da pesquisa sobre interfaces entre o cérebro e máquinas. Um de seus expoentes é Miguel Nicolelis, brasileiro radicado nos Estados Unidos. A equipe dele já conseguiu fazer computadores controlar seus braços mecânicos usando os impulsos nervosos produzidos pelos neurónios de um macaco. A promessa médica embutida nisso é a de que, um dia, será possível movimentar um membro artificial ou uma cadeira de rodas apenas pela “vontade” do indivíduo. Isso seria uma excelente solução para deficientes físicos. Mas está claro que a possibilidade se abriria também para pessoas normais. Começam aí os problemas. Vamos supor que uma grande empresa, como a Petrobras, adoptasse uma política de recrutar apenas operários que concordassem em implantar um chip no cérebro capaz de, por exemplo, comandar robôs submarinos com alta precisão. Apresentam-se 300 candidatos, e quem não quiser implantar o chip está fora. É aceitável exigir dos trabalhadores o risco de se submeterem a uma intervenção cerebral dessa magnitude?

Veja – Isso também é futuro?
Lent – Não. Os jornais já noticiaram empresas recrutando voluntários para medir a activação de seu cérebro enquanto assistem a um filme publicitário. As cenas mais vibrantes, as que activam mais fortemente as áreas cerebrais ligadas à percepção do produto, são escolhidas para ser usadas nas peças publicitárias. Mas o fato é que padrões de comportamento já estão sendo alterados. A medicina está deixando de ser curativa para ser cosmética. Isso fez com que o conceito de melhorar o desempenho individual se tornasse aceito pela sociedade. Tome-se o exemplo do Viagra, do Prozac e do Botox, remédios criados com fins terapêuticos para resolver o problema da disfunção eréctil, da depressão e das alterações de tônus muscular na face. Hoje, são ferramentas cosméticas.

Veja – O que podemos esperar de novo?
Lent – Estamos muito perto de desenvolver medicamentos que possam melhorar a memória. Seria uma maravilha para ajudar a vida de pacientes com Alzheimer. Mas e se alguns estudantes decidissem utilizar tais medicamentos para melhorar seu desempenho académico enquanto outros se recusassem a fazer o mesmo? Temos um problema ético sério. Acho difícil responder a isso com segurança. É o mesmo dilema que a sociedade teria ao decidir se autorizaria jovens normais a fazer uso de uma pílula da memória para disputar uma vaga de trabalho ou na universidade. Disputar com outros que não recorreram ao auxílio químico…

Veja – Se a pílula da memória for para todos, isso não é uma boa ideia?
Lent – Poderia ser uma óptima ideia, mas insisto que é preciso que a sociedade debata essa possibilidade. Existe enorme pressão para que se comercializem as neurotecnologias porque elas tendem a dar muito lucro. Empresas querem patentear as técnicas e comercializá-las. Imagine quanto dinheiro se ganharia com a pílula da memória. Dei uma conferência recentemente, em que mostrei um catálogo com algumas técnicas distribuído a médicos nos Estados Unidos. Era um livro que listava empresas americanas que oferecem seus produtos, desde remédios até chips cerebrais. Eles já estão altamente organizados.

Veja – Padronizar aparências e comportamentos é um mal em si mesmo?
Lent – Quando se tem um diagnóstico preciso de uma criança com deficit de atenção e hiperactividade, o remédio é necessário sim. No entanto, há um limite mal definido entre as crianças com esse transtorno e as que são apenas mais rebeldes, mais inquietas, mais críticas, e não propriamente doentes. Pouco se sabe sobre o que separa os doentes dos apenas rebeldes. O rebelde chateia a mãe, chateia o pai, ele é crítico, ele se mexe demais. Então, Ritalina nele, e todo mundo fica feliz. A mensagem que se passa é exactamente essa: você precisa mudar para se adequar. O erro está aí.

Veja – Na avaliação do senhor, o que deve ser feito?
Lent – Tendo a achar que as neurotecnologias poderiam ficar restritas ao uso médico, mas com a possibilidade de ser utilizadas para problemas de outra natureza se uma junta de pessoas idóneas, não necessariamente médicos, concordasse. Algo que salvaguardasse uma decisão individual para que ela não fosse errada ou injusta. Seria uma maneira de a sociedade circunscrever o problema. A questão principal no fundo é definir se o cérebro é causa ou consequência das propriedades da mente humana. O cérebro produz as capacidades mentais fortemente influenciado pelo ambiente. Então, é ao mesmo tempo causa e consequência. Estamos tentando entender melhor não só as doenças mentais, mas as propriedades mentais dos indivíduos normais. Isso é fascinante. Decifrar o mistério do que nos torna humanos é o primeiro passo para impedir que um dia possamos ser desumanizados.

Fonte: Revista Veja, Edição 1974 - 27.09.2006

apneia do sono

Se a musculatura da região da úvula – aquela bolinha no fundo da garganta, conhecida como campainha – fica mais flácida e as amígdalas maiores, a respiração durante o sono se complica. O ar tem dificuldade de entrar e, quando a pessoa força a respiração, o resultado é aquele barulho desagradável que todos conhecem, o ronco. Além de incomodar quem está por perto, ele é sinal de má qualidade de sono. Quando ocorre o esforço respiratório e o ar não passa, porque a via aérea encontra-se fechada, sobrevém a apnéia, eventos que duram mais de 10 segundos, sendo considerados anormais ao ultrapassarem a frequência de cinco ocorrências por hora. “Roncar é, no mínimo, sintoma de apnéia do sono”, explica o odontólogo Eduardo Rollo Duarte. Em seu projecto de doutorado na Universidade de São Paulo (USP), ele desenvolveu um tipo de placa intra-oral para ser colocada no interior da boca à noite e reduzir a apnéia e o ronco.

Os distúrbios do sono causam uma série de problemas como sonolência diurna, dificuldade de memorização e dor de cabeça. E, muitas vezes, uma apnéia mais amena pode ser facilmente controlada. A obstrução na região da faringe pode ser provocada por diversos factores. Desde anormalidades anatómicas e factores genéticos, o hipotireoidismo, o envelhecimento, que deixa a musculatura flácida, a obesidade, até o consumo de cigarro, bebida alcoólica e sedativos que deixam a musculatura excessivamente relaxada, impedindo a passagem do ar.

A função da placa intra-oral, feita à base de resina acrílica, é desobstruir esse caminho. Depois de produzida, ela foi testada em 15 pacientes com a idade média de 49 anos que apresentavam apnéia moderada e leve (de 5 a 30 interrupções por hora de sono). Antes do tratamento, os pacientes fizeram uma polissonografia, exame para uma avaliação completa do sono dos pacientes, realizada na Clínica de Distúrbios do Sono, em Bauru. Novo teste foi repetido um ano após o uso da placa e mostrou que 93% dos pacientes tiveram uma redução de 77%, em média, na frequência de apnéia. Radiografias digitalizadas também indicaram aumento nas dimensões da via aérea superior e os próprios pacientes relataram que a sonolência diurna diminuiu. “Uma das vantagens do aparelho é controlar o problema, evitando uma intervenção cirúrgica”, diz a professora da Faculdade de Odontologia da USP, Maria Luiza Arantes Frigerio, orientadora de Duarte.

O uso de placas intra-orais já é uma prática bem difundida no exterior. Por volta da década de 1980, as primeiras placas produzidas nos Estados Unidos não permitiam ajustes e, por isso, podiam provocar problemas na articulação mandibular. Hoje a agência responsável pela análise e liberação de medicamentos naquele país, a FDA na sigla em inglês, já possui cerca de 20 tipos de placa aprovados para uso. A primeira brasileira vai ficar mais barata que a importada. A simplicidade do design e a resina acrílica permitem que ela seja feita por um cirurgião-dentista especialista em prótese dental. Outra vantagem é que, por ser ajustável, como outros modelos mais modernos, a placa tem uma chave que controla a abertura, ou o avanço da mandíbula. Apesar das facilidades, Duarte enfatiza que não faz sentido pensar no material desenvolvido de maneira isolada. “O uso da placa só é eficaz quando associado a um tratamento do distúrbio do sono, que deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar formada por médicos e dentistas da área de sono.”

Estresse e sono resultam em menos neurônios

28/11/2006

Agência FAPESP - Hormônios associados ao estresse, induzidos pela falta de sono, podem prejudicar a produção de neurônios. A conclusão vem de um estudo feito por pesquisadores do Departamento de Psicologia da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.

A pesquisa, conduzida em ratos, indicou que a privação do sono inibe a produção de novas células cerebrais no hipocampo, a região ligada à formação de novas memórias. Os resultados estão em artigo que será publicado esta semana no site e em seguida na versão impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas).

Apesar de não esclarecerem os mecanismos que levaram à falha na produção de neurônios, os autores do estudo apontam que os resultados reforçam o papel importante do sono nos processos de aprendizado e memória.

Como a falta de sono por longos períodos é considerada um forte componente estressante, a equipe liderada por Elizabeth Gould decidiu examinar o papel do hormônio corticosterona (principal hormônio do estresse em ratos) na produção celular.

Os autores do estudo descobriram que uma privação do sono por 72 horas elevou os níveis de corticosterona e provocou uma redução significativa no número de novas células cerebrais produzidas no hipocampo. Quando os níveis de corticosterona foram mantidos em níveis constantes, a redução não ocorreu.

O artigo Sleep deprivation inhibits adult neurogenesis in the hippocampus by elevating glucocorticoids, de Elizabeth Gould e outros, pode ser lido por assinantes da Pnas em www.pnas.org.

Aparências

Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com
o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega
e, de forma ríspida, pergunta:
- Vocês sabem onde está o médico do hospital?
Com tranquilidade o médico respondeu:
- Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?
Ríspida, insistiu:
- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?
Mantendo-se calmo, contestou:
- Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la?
- Como! O senhor! Com essa roupa!...
- Ah! Senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta...
- Oh! Desculpe, doutor! Boa tarde! É que... vestido assim, o senhor nem parece um médico...
- As vestes parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegar, tão bem vestida, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um "boa tarde". Disse o médico.
Como se vê, as roupas nem sempre dizem muito...
Um dos mais belos trajes da alma é a educação.

Converse com Pai Natal

Que bom poder voltar a ser criança e sonhar!

Entre nessa página, chame as crianças e volte no tempo!

www.natalbauducco.com.br

Demora um pouquinho a abrir, mas vale a pena!

domingo, 26 de novembro de 2006

Pequeno Príncipe...reflexão

Era uma vez um pequeno príncipe que morava em um país muito distante.

Era um dos príncipes mais felizes que já existira, cantava e brincava o dia
inteiro.

Sua voz era doce como música, seus passos levavam alegria aonde quer que fosse.

Todos pensavam que era alguma magia.

O príncipe levava ao pescoço uma corrente de ouro com um maravilhoso coração
feito de ouro e enfeitado com pedras preciosas.

A madrinha do pequeno príncipe lhe dera de presente esse coração quando ele
era bem pequenininho.

Quando passou a corrente pela cabeça cacheada do príncipe, ela disse:

- Usando esse coração, o príncipe vai ser sempre feliz. Cuidado para que não
o perca!

Todas as pessoas que cuidavam do príncipe vigiavam muito para que a corrente
estivesse sempre segura.

Mas, um dia, encontraram o príncipe no seu jardim, muito triste e lacrimoso,
franzindo o rosto numa careta feia.

- Vejam! - disse ele, apontando para o pescoço.

E todos viram o que havia acontecido.

O coração feliz havia sumido!

Ninguém conseguiu encontrá-lo, e a cada dia o príncipe ficava mais triste.

Um dia, perderam-no de vista.

Ele havia partido, sozinho, para procurar o coração feliz de que tanto
precisava.

O pequeno príncipe procurou o dia todo, pelas ruas da cidade e pelas estradas
do campo.

Procurou nas lojas, nas portas das casas onde moravam os ricos.

O coração feliz que ele havia perdido não estava em lugar algum.

Finalmente, veio chegando a noite.

Ele estava muito cansado e com fome.

Nunca havia andado para tão longe, nem se sentido tão infeliz.

Quando o sol já estava quase morrendo, o pequeno príncipe chegou a uma casinha
pequenina.

Muito pobrezinha e marcada pelo tempo, ficava na beira da floresta.

Mas pela janela passava uma luz muito brilhante.

Assim ele abriu a porta, como faziam os príncipes, e entrou.

Viu uma mãe ninando um bebê.

O pai lia uma história em voz alta.

A filhinha arrumava a mesa para o jantar.

Um menino da idade do príncipe estava cuidando do fogo.

O vestido da mãe era velho, o jantar seria só mingau com batatas, e a lareira
era muito pequena.

Mas a família toda estava tão feliz quanto o pequeno príncipe queria estar.

Como o rosto das crianças era risonho!

Como era doce a voz da mãe!

- Quer jantar conosco? - convidaram.

Pareciam não ter reparado na expressão feia do príncipe.

- Onde estão os corações felizes de vocês? - perguntou ele.

- Não estamos entendendo o que você quer dizer - disseram o menino e a menina.

- Ora - disse o príncipe - para rir e ser feliz como vocês, é preciso usar
uma corrente de ouro no pescoço. Onde está a de vocês?

Ah, como as crianças riram!

- Nós não precisamos usar corações de ouro - disseram. Nós todos nos amamos
muito e brincamos que essa casa é um castelo e que vamos ter peru e sorvete
para jantar. Depois, mamãe conta histórias. Só precisamos disso para ser
felizes.

- Vou jantar com vocês - resolveu o pequeno príncipe.

Assim, ele jantou na casinha pequenina que era um castelo.

Brincou que o mingau com batatas era peru e sorvete.

Ajudou a lavar os pratos e depois todos se sentaram perto da lareira.

Brincaram que o pequeno fogo era alto e ouviram as histórias de fadas que a
mãe contava.

Logo o pequeno príncipe começou a sorrir.

Era o mesmo riso feliz de sempre.

Sua voz voltou a ser doce como música.

Ele passou horas bem agradáveis, e depois o menino acompanhou-o uma parte do
caminho de volta.

Quando chegando aos portões do palácio, o príncipe disse:

- É muito estranho, mas eu me sinto exatamente como se tivesse encontrado meu
coração feliz.

O menino riu.

- Ora essa, você encontrou sim! - disse ele. Só que agora você o está usando
por dentro!

(texto encontrado sem autoria)

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Bazar Caritativo

O BAZAR ALEMÃO tem o prazer de convidar todos os amigos do Grupo Portuense de Montanhismo - GPM para a s/festa que se realiza nos próximos dias 2/3 de Dezembro 2006 a partir das 16 h no Colégio Alemão na Rua Guerra Junqueiro 160, Porto.
Este Bazar com a denominação 'Ass. Caritativa do Bazar Alemão do Porto' existe à 39 anos e está aberto a todos aqueles que queiram ajudar com o seu contributo, cujo proveito é entregue a diversas instituições caritativas no Porto e arredores.
Tem grande apoio do Consulado Alemão, o Colégio Alemão, diversas Firmas portuguesas e alemãs, que entregam donativos atractivos que são sorteados ou vendidos, assim como produtos para as festas que se avizinham. Faz parte deste Bazar a parte culinária com diversas docerias, cachorros, Leberkaese, vinho quente, e demais bebidas.
Para mais informações contactar p.f. com: Beatriz Zickermann 914 090 473

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

O poder da doçura

O viajante caminhava pela estrada, quando observou o pequeno rio que começava tímido por entre as pedras.

Foi seguindo-o por muito tempo.

Aos poucos, ele foi tomando volume e se tornando um rio maior.

O viajante continuou a seguí-lo.

Bem mais adiante, o que era um pequeno rio, se dividiu em dezenas de cachoeiras, num espetáculo de águas cantantes.

A música das águas atraiu mais o viajante, que se aproximou e foi descendo pelas pedras, ao lado de uma das cachoeiras.

Descobriu, finalmente, uma gruta. A natureza criara, com paciência, caprichosas formas na gruta.

Ele a foi adentrando, admirando sempre mais as pedras gastas pelo tempo.

De repente, descobriu uma placa.

Alguém estivera ali antes dele. Com a lanterna, iluminou os versos, que nela estavam escritos.

Eram versos do grande escritor Tagore, prêmio Nobel de literatura de 1913:

"Não foi o martelo que deixou perfeitas estas pedras, mas a água, com sua doçura, sua dança e sua canção.
Onde a dureza só faz destruir, a suavidade consegue esculpir."

Assim também acontece na vida.

Existem pessoas que explodem por coisa nenhuma e que desejam tudo arrumar aos gritos e pancadas.

E existem as pessoas suaves, que sabem dosar a energia e tudo conseguem.
São as criaturas que não falam muito,mas agem bastante. Enquanto muitos ainda se encontram à mesa das discussões para a tomada de decisões, elas já
se encontram a postos, agindo...

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

CHÁ DA FOLHA DA GRAVIOLA. X CANCRO

ATENÇÃO: Consulte um médico regularmente, de preferência de 6 em 6 meses. Somente ele tem condições de saber a condição real de sua saúde.

"CANCER MAGIC BULLET DISCOVERED", but drug giants hushes it up!- 10,000 times stronger than hemotherapy with no adverse side effects....."
Na reportagem eles citam o quanto o extracto da GRAVIOLA é 10.000 vezes mais forte do que a quimioterapia por drogas, e sem efeitos colaterais. Citam também a árvore como sendo encontrada na floresta Amazónica.
AQUI FICA A DICA PARA QUEM PRECISAR. SE PUDER, DIVULGUE, QUEM SABE ASSIM CONSEGUIMOS AJUDAR MAIS PESSOAS COM ESSA NOVA DESCOBERTA.
ABAIXO SEGUEM OS SITES DE CONSULTA:
- American College for the Advancement in Medicine:
http://www.acam.org/
- American Academy of Environmental Medicine:
http://www.aaem.com/
- International College of Intergrative Medicine:
http://www.icimed.com/
- Meridian Valley Laboratory:
http://www.meridianvalleylab.com/
- Tahoma Clinic and Dispensary:
http://www.tahoma-clinic.com/tahoma-clinic.com/

Pesquise também em:

http://www.hort.purdue.edu/ newcrop/proceedings1993/v2-644.html

http://www.hort.purdue.edu/ newcrop/proceedings1996/v3-609.html

http://news.uns.purdue.edu/ UNS/html4ever/9709.McLaughlin.pawpaw.html

http://www.hort.purdue.edu/ newcrop/nexus/Asimina_triloba_nex.html

http://www.quatrocantos.com/LENDAS/133_graviola.htm

http://www.todafruta.com.br/todafruta/mostra_conteudo.asp?conteudo=1496

http://pubs.acs.org/hotartcl/mdd/99/aug/mysterious.html


esses links possuem informação acessível aos pacientes:

http://www.cancertutor.com/Cancer/ Graviola.html
http://www.raysahelian.com/ graviola.html (cita diversos artigos científicos) http://www.rain-tree.com/ graviola.htm

E se você fizer uma pesquisa no Google Scholar:
http://scholar.google.com/scholar? q=graviola+ cancer&hl=en&lr= &start=10&sa=N vai ver que existem muitos trabalhos científicos sobre o assunto.

Uma coisa a ser observada é que o uso excessivo (fruta ou semente) pode causar danos neurológicos, já que ela induz apoptóse.

SOS mãos

http://jc.uol.com.br/2006/11/19/not_124431.php

Bolo Aniversário

http://www.omeubolo.com/

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Acção

Visão sem acção não passa de um sonho.
Acção sem visão é só um passatempo.
Visão com acção pode mudar o Mundo"

Joel A. Barker

sábado, 4 de novembro de 2006

Dubai - Ilha artificial


http://www.thepalm.ae/

Uma ilha artificial em forma de palmeira no Dubai que promete atrair muito milionário para construir a sua casinha de férias…

Uma fotografia impressionante

Uma fotografia impressionante

Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para espinha bífida, realizada dentro do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica iria registar talvez o grito a favor da vida mais eloqüente conhecido até hoje.

Enquanto Paul Harris cobria, na Universidade de Vanderbilt em Nashville, Tennessee, aquilo que considerou uma das boas notícias no desenvolvimento deste tipo de cirurgias, captou o momento em que o bebê tirou sua mão pequena do interior do útero da mãe, tentando segurar um dos dedos do doutor que estava a operá-lo.

A espetacular fotografia foi publicada por vários jornais nos Estados Unidos, e cruzou o mundo até chegar à Irlanda, onde se tornou uma das mais fortes bandeiras contra a legalização do aborto. A mão pequena que comoveu o mundo pertence a Samuel Alexander Armas, nascido a 2 de dezembro de 1999 (no dia da foto ele tinha 21 semanas de gestação). Quando pensamos bem nisto, a foto é ainda mais eloquente. A vida do bebê está literalmente por um fio; os especialistas sabiam que não conseguiriam mantê-lo vivo fora do útero materno e que deveriam tratá-lo lá dentro, corrigir a anomalia fatal e fechá-lo para que o bebê continuasse seu crescimento normalmente.

Por tudo isto, a imagem foi considerada como uma das fotografias médicas mais importantes dos últimos tempos e uma recordação de uma das operações mais extraordinárias efetuadas no mundo.

A história por trás da imagem é ainda mais impressionante, pois reflete a luta e a experiência passadas por um casal que decidiu esgotar todas as possibilidades, até o último recurso, para salvar a vida do seu primeiro filho.

Essa é a odisséia de Julie e Alex Arms, que moram na Geórgia, Estados Unidos. Eles lutaram durante muito tempo para ter um bebê. Julie, enfermeira de 27 anos de idade, sofreu dois abortos antes de ficar grávida do pequeno Samuel. Porém, quando, completou 14 semanas de gestação, começou a sofrer câimbras fortes, e um teste de ultra-som mostrou as razões. Quando foi revelada a forma do cérebro e a posição do bebê no útero, o teste comprovou problemas sérios.
O cérebro de Samuel estava mal-formado e a espinha dorsal também mostrou anomalias.

O diagnóstico, como já era esperado, foi de que o bebê sofria de espinha bífida e eles poderiam decidir entre um aborto ou um filho com sérias incapacidades.

De acordo com Alex, 28 anos, engenheiro aeronáutico, eles sentiram-se destruídos pelas notícias, mas o aborto nunca seria uma opção. Em vez de se deixar ir abaixo, o casal decidiu procurar uma solução pelos seus próprios meios e foi então que ambos começaram a procurar ajuda através da Internet. A mãe de Julie encontrou uma página que trazia detalhes de uma cirurgia fetal experimental desenvolvido por uma equipa da Universidade de Vanderbilt. Deste modo, entraram em contato com o Dr. Joseph Bruner (cujo dedo Samuel segura na foto) e começou uma corrida contra o tempo.

Uma espinha dorsal bífida pode levar a danos cerebrais, gerar paralisias diversas e até mesmo uma incapacidade total. Porém, quando pode ser corrigido antes de o bebê nascer, muitas são as chances de cura. Apesar do grande risco por o bebê não poder nascer ainda naquele momento, os Arms decidiram recomendá-lo a Deus. A operação foi um sucesso. Nela, os médicos puderam tratar o bebê, cujo tamanho não era maior do que o de um porquinho da índia - sem o tirar do útero, fechar a abertura originada pela deformação e proteger a coluna vertebral de modo a que os sinais vitais nervosos pudessem ir agora para o cérebro.

Samuel tornou-se o paciente mais jovem que foi submetido a esse tipo de intervenção e é perfeitamente possível que um dia Samuel Alexander Armas aperte novamente a mão do médico Bruner.


Samuel nasceu numa quinta-feira, 2 de dezembro, às 18:25 h no Northside Hospital, após 35 semanas de gestação, e foi para casa no dia 6 desse mesmo mês.

Palavra-Chave: Paz

A raiva é uma força muito perturbadora, e provoca agressividade. Se você quiser, realmente, ficar livre da raiva deve manter a pureza no pensamento. A paz está em suas raízes, e para alcançá-la é preciso ir fundo nas profundezas de sua alma; parar de brigar consigo mesmo e com os outros e permanecer tão pacífico de modo que a raiva não possa aparecer. Esse não é um trabalho fácil e requer muita atenção, mas vale a pena porque a vibração que ele cria tem um longo alcance.

(Brahma Kumaris )

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Rubens Alves

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre!
( Rubens Alves)

Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.
Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!
Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.
No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira.
Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva.
Não vão dar alegria para ninguém.

Extraído do livro "O amor que acende a lua" de Rubem Alves.

Imagem Real

A imagem...nem sempre é REAL.

Um homem caminhava já há algumas horas quando finalmente viu um rio. Dirigiu-se o mais rápido que pode até o rio, pois estava mesmo sedento.

Quando chegou na margem do rio, subitamente apareceu um cão, também com muita sede.

O cão olhou para o rio, vendo lá outro cão e ficou com medo.

O cão não conseguia entender que aquela era a sua própria imagem reflectida nas águas limpas do rio.

O cão ladrava e se afastava correndo, mas a sua sede era tamanha que acabava voltando.

Finalmente, apesar do medo, simplesmente pulou na água, e a imagem desapareceu.

Afinal o cão tinha medo dele mesmo ?

Esta metáfora tem algo a ver consigo ?

domingo, 29 de outubro de 2006

Auto-estima de Portugal

Nicolau santos, Director - adjunto do Jornal Expresso In Revista Exportar

Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.


Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.


Outra líder mundial na produção de feltros para chapéus. Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados.


Uma empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.


Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais.


Tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, que fazem operações que não é possível fazer na Alemanha ou Inglaterra. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).


Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.


Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.


Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis.


E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.


Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.

Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.


E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).
É este o País em que também vivemos.


É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc.

Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.

Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha.

E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.
Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos?

sábado, 28 de outubro de 2006

Vida - Madre Teresa de Calcutá

A vida é uma oportunidade, aproveita-a.
A vida é beleza, admira-a.
A vida é beatificação, saboreia-a.
A vida é sonho, torna-o realidade.
A vida é um desafio, enfrenta-o.
A vida é um dever, cumpre-o.
A vida é um jogo, joga-o.
A vida é preciosa, cuida-a.
A vida é riqueza, conserva-a.
A vida é amor, goza-a.
A vida é um mistério, desvela-o.
A vida é promessa, cumpre-a.
A vida é tristeza, supera-a.
A vida é um hino, canta-o.
A vida é um combate, aceita-o.
A vida é tragédia, domina-a.
A vida é aventura, afronta-a.
A vida é felicidade, merece-a.
A vida é a VIDA, defende-a.

( Madre Teresa de Calcutá)

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Vida!

A vida é uma oportunidade, aproveita-a.
A vida é beleza, admira-a.
A vida é beatificação, saboreia-a.
A vida é sonho, torna-o realidade.
A vida é um desafio, enfrenta-o.
A vida é um dever, cumpre-o.
A vida é um jogo, joga-o.
A vida é preciosa, cuida-a.
A vida é riqueza, conserva-a.
A vida é amor, goza-a.
A vida é um mistério, desvela-o.
A vida é promessa, cumpre-a.
A vida é tristeza, supera-a.
A vida é um hino, canta-o.
A vida é um combate, aceita-o.
A vida é tragédia, domina-a.
A vida é aventura, afronta-a.
A vida é felicidade, merece-a.
A vida é a VIDA, defende-a.

( Madre Teresa de Calcutá)

Horário Inverno

Portugal continental

Em conformidade com a legislação, a hora legal em Portugal continental:

· ano 2006: será adiantada de 60 minutos à 1 hora de tempo legal (1 hora UTC) do dia 26 de Março e atrasada de 60 minutos às 2 horas de tempo legal (1 hora UTC) do dia 29 de Outubro.

Redacção de um filho

QUERO SER UM TELEVISOR

A professora Ana Maria pediu aos alunos que fizessem uma redacção e que nela escrevessem o que eles gostariam que Deus fizesse por eles. À noite, corrigindo as redacções, ela se depara com uma que a deixa muito emocionada.
O marido acaba de entrar, a vê chorando e diz:
- O que aconteceu?
Ela responde:

- Leia.

Era a redacção de um menino:

"Senhor, esta noite eu lhe peço algo especial: me transforme em um televisor.

Quero ocupar o seu lugar. Viver como vive a TV de minha casa.
Ter um lugar especial para mim, e reunir minha família ao redor...
Ser levado a sério quando falo...
Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem questionamentos.
Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona.
E ter a companhia do meu pai quando ele chega em casa, mesmo que esteja cansado. E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar. E ainda que meus irmãos "briguem" para estar comigo.
Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, que eu possa divertir a todos.
Senhor, não lhe peço muito... Só quero viver o que vive qualquer televisor!"

O marido de Ana Maria, chocado, comenta:
- Meu Deus, coitado desse menino! Nossa, que coisa, esses pais...
E ela imediatamente responde:
Essa redacção... é do nosso filho.

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

FÁBULA DA VERDADE

Um dia, a Verdade andava visitando os homens sem roupas e sem adornos,
tão nua como o seu nome. E todos que a viam viravam-lhe as costas de
vergonha ou de medo e ninguém lhe dava as boas-vindas. Assim, a Verdade
percorria os confins da Terra, rejeitada e desprezada.

Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que
passeava alegremente, num traje belo e muito colorido.
- Verdade, por que estás tão abatida? perguntou a Parábola.

- Porque devo ser muito feia já que os homens me evitam tanto!

- Que disparate! riu a Parábola... não é por isso que os homens te
evitam. Toma, veste algumas das minhas roupas e vê o que acontece.

Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola e, de repente,
por toda a parte onde passava era bem-vinda.

Pois os homens não gostam de encarar a Verdade nua; eles a preferem
disfarçada.

(Conto judáico)

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Criatividade e Gestão das Emoções - 40 Horas

Regime e Horário : Pós-Laboral/Residencial* www.anje.pt

6,9, 13 e 14 das 19 as 23hs Porto

11 e 12, 18 e 19 – Residencial, fim-de-semana, Arcos de Valdevez

Objectivos : Desenvolver o perfil criativo e identificar técnicas de desenvolvimento a personalidade; - Compreender a importância da gestão das emoções no relacionamento e comunicação com os outros na organização.

Destinatários: Activos Empregados: Quadros técnicos, profissionais especializados, empresários e gestores (com bacharelato e/ou licenciatura ou finalistas de cursos superiores)

Conteúdos Programáticos:

A Criatividade e a sua Aplicabilidade Prática;

Factores estimulantes e bloqueadores da Criatividade;

O Pensamento Divergente e o Pensamento Convergente;

Técnicas Criativas;

A Importância das Emoções na Criatividade;

A Natureza da Inteligência Emocional e Gestão das Emoções;

Quadro das Competências Emocionais (Pessoal e Social);

A Inteligência Emocional Aplicada às Pessoas e às Organizações.

Documentação Necessária

Certificado de Habilitações;

Curriculum Vitae;

Fotocópia do B.I. e Cartão de Contribuinte;

Fotografia;

Comprovativo da situação profissional (declaração de empresa ou cópia do último recibo de vencimento, no caso dos trabalhadores por conta de outrem / cópia do último recibo verde e declaração de inicio de actividade, no caso dos profissionais liberais)
Comprovativo de NIB (Número de Identificação Bancária)

Máximo de 18 formandos por curso;

Os formandos são sujeitos a avaliação qualitativa;

Certificado de frequência (assiduidade mínima de 90%);

Inscrição gratuita;

Atribuição de subsídio de alimentação.

ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários

Área de Gestão da Formação e Ensino

Casa do Farol - Rua Paulo da Gama - 4169-006 Porto

Tel. 22. 0108061 Fax: 22. 0108067

E-mail: manuelaalmeida@anje.pt

http: www.anje.pt

Negócios como Agentes por um mundo melhor

A 1º de Setembro de 2006, ocorreu a 4ª Conferência Internacional BAWB (Business as Agent for World Benefit) - Negócios como Agentes por Um Mundo Melhor. O tema deste ano foi "Cooperação regional para o Desenvolvimento Sustentável".
Nas outras edições, foram abordadas as seguintes temáticas: Liderança para a Vida e Prosperidade Sustentável (2003), Alianças de Prosperidade em Benefício do Mundo (2004) e Empresas que desenvolvem regiões, nações e o globo (2005).
O BAWB é um movimento criado em Baltimore (EUA) após os atentados 11 de setembro de 2001. Um grupo de pessoas começou a avaliar o papel das empresas no cenário de mudança e desenvolvimento social global. Realizando conferências internacionais para incentivar outros empresários, eles incentivam o pensamento e ação empresarial responsáveis.
Cibele Borges de Souza, técnica responsável pelo evento do Instituto FIEC, explicou que o movimento BAWB opera baseado num comportamento organizacional por meio da metodologia de investigação apreciativa conhecida por catalisar novas formas de pensar sobre metas, estratégicas e resultados. É uma visão compartilhada com poder de mobilização social através da comunicação dos indivíduos, do diálogo e do relacionamento entre as pessoas.

Motivação

Bonitinho. Assita o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=fjX2gKCjYCs&eurl=

Dador de Transplante de Medula

Para se inscrever como dador vá em http://www.chsul.pt/pode imprimir o inquérito preliminar preenche-lo e envia-lo pelo correio, ficando a aguardar um contacto. Caso não possa imprimir o inquérito pode enviar os seus dados (nome, telefone e morada) e eles enviam o inquérito pelo correio.
Centro de Histocompatibilidade do Sul - Ministério da Saúde
Centro coordenador da LUSOTRANSPLANTE
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO CEDACE:
Segunda a quinta-feira das 8 ÀS 16 horas
Sexta-feira das 8 às 15 horas
MORADA:
Alameda das Linhas de Torres, 117
1769-001 LISBOA PORTUGAL
(dentro da cerca do Hospital Pulido Valente)
Tel. +351 21 7504100
Fax. +351 21 7504101

domingo, 22 de outubro de 2006

Cérebro reduz ‘neurose’ com a idade, diz estudo

As pessoas ficam mais "suaves" à medida em que envelhecem e passam por emoções negativas, tornando-se menos neutóricas do que os adolescentes, segundo um estudo publicado na última edição da revista científica Journal of Neuroscience.

A pesquisa comparou imagens do funcionamento do cérebro de pessoas entre 12 e 79 anos e descobriu que a estabilidade emocional continua a aumentar, mesmo depois dos 70 anos.

O estudo, realizado na Universidade de Sydney, vai contra a crença de que o funcionamento do cérebro se reduz com a idade.

Um total de 242 homens e mulheres saudáveis foram submetidos a exames de ressonância magnética e tiveram a actividade eléctrica do cérebro monitorada enquanto reagiam a imagens de expressões faciais com diferentes emoções.

Neuróticos

Traços de neurose foram se reduzindo com o avanço da idade - com o grupo de 12 a 19 anos mostrando-se o mais neurótico, e o grupo de 50 a 79 anos o menos neurótico.

Quando viam imagens de rostos com diferentes expressões, os mais jovens reconheciam melhor os que demonstravam medo e tinham dificuldade de identificar alegria.

As imagens do cérebro das pessoas estudadas também mostraram que a área pré-frontal do cérebro fica mais activa quando processa emoções negativas, do que quando processa emoções positivas.

Os resultados indicam que as pessoas mais velhas têm mais controle sobre as respostas do cérebro a emoções negativas, do que os mais jovens.

Segundo o pesquisador Leanne Williams, que chefiou o estudo no Brain Dynamics Centre, do Westmead Millennium Institute em Sydney, "estes resultados trazem novas evidências de que o bem-estar emocional aumenta através de sete décadas de duração da vida humana".

Junho 17, 2006

sábado, 21 de outubro de 2006

Conselhos de travesseiro

“Conselhos” de travesseiro japonês tranquilizam sono do usuário

Um grupo de pesquisadores japoneses criou um travesseiro que pode dar conselhos para pessoas que sofrem de insónia --a ideia é que elas tenham uma noite de sono tranquila.

Baptizado de "médico do sono", o travesseiro analisa os hábitos dos usuários e, em função de sua avaliação, faz até 40 recomendações distintas para o paciente insone resolver seu problema.

Envolto em um tecido suave, o travesseiro é equipado com detectores que captam os movimentos da cabeça e do corpo para calcular o número de horas de sono.

"Se você dorme mal durante algumas noites, o travesseiro pode sugerir, por exemplo: 'Por que não tenta relaxar esta noite com um bom banho?'".

A empresa Lofty, comercializará este invento do Instituto Japonês de Pesquisas do Sono.

Depois de algumas noites de sono, o travesseiro bombardeia o usuário com mensagens de incentivo, como "você dormiu muito bem, continue assim". A Lofty prevê comercializar estes travesseiros a partir de Outubro, no Japão e no exterior, principalmente na Ásia e nos Estados Unidos.

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

28 Outubro aniversário do CP, viajem gratuita

Uma iniciativa inédita da CP, designada «Dia Portas Abertas» permitirá viajar de graça em todos os comboios urbanos de Lisboa e Porto, regionais e inter-regionais a nível nacional no próximo 28 de Outubro, dia em que celebra os 150 anos da primeira ligação de comboio em Portugal.

Pela primeira vez em todo o País, sublinha uma nota da empresa, «vai ser possível viajar gratuitamente nos comboios da CP - Comboios de Portugal».

Para poderem viajar nestes comboios, os passageiros deverão usar um autocolante com a frase «Eu já sou cliente da CP», sendo estes livre-trânsitos fornecidos antecipadamente nas bilheteiras, a bordo dos comboios abrangidos pela acção e inseridos numa edição de um jornal de distribuição gratuita, explica a CP.

Para comemoração da data, prevê-se, a operadora de transporte ferroviário, prevê ainda a distribuição massiva a cargo de equipas de promotores situadas em várias estações de comboio de todo o País.

A acção decorre no dia que assinala a primeira viagem de comboio realizada em Portugal entre Lisboa e o Carregado, precisamente a 28 de Outubro de 1856, há 150 anos atrás.

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=734445&div_id=291

Computador ao alcance de todos

http://www.acessibilidade.net/trabalho/computador.htm

Estes programas são direccionados para pessoas que necessitam de ferramentas alternativas para aceder ao computador.

Pessoas com dificuldade na utilização do teclado, do rato, ou mesmo do ecrã.
Incluem-se nesta categoria pessoas com:

tetraplégia;
problemas que impedem o controle efectivo das mãos;
perda dos membros superiores;
paralisia cerebral;
cegueira;
baixa visão.

Optimismo

Não podemos nos esquecer, que após uma noite, novo dia vai nascer...e sempre nasce novo e diferente!

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

II Encontro Internacional de Alcoologia

30 Outubro Palácio de Cristal
08h30 ABERTURA DO SECRETARIADO

09h00 CONFERÊNCIA I: “Problemas Ligados ao Álcool e Cidadania”
Prof. Doutor Nuno Grande

09h45 MESA 1: “Diagnósticos Duplos no Alcoolismo – Abordagens
Terapêuticas”
Moderador: Dr. José Carlos Leitão
Comentador: Prof. Doutor Domingos Neto

Prof. Doutor Lopes Lima – “Directrizes Actuais sobre Convulsões e Epilepsia e Uso e Abuso Alcoólico”

Dr. Jorge Marques – “Intervenção Medicamentosa e Álcool”
Prof. Doutor João Carvalho – “Álcool na Gastrenterologia e Hepatologia”

12h00 CONFERÊNCIA II: “Problemas Ligados ao Álcool em Portugal”
Dr.ª Maria João Heitor
12h30 INTERVALO PARA ALMOÇO

14h00 MESA 2: “Os Jovens e os Riscos Profissionais”
Moderador: Eng.º António Bastos
Comentador: Dr.ª Manuela Calado

Dr.ª Ângela Escada – “O Stresse nos Jovens”

Dr.ª Emília Telo – “Os Jovens e os Riscos Emergentes”

Dr. Alexandre Dias – “A Perspectiva dos Jovens sobre Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho”

15h00 MESA 3: “Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho e Responsabilidade Social”
Moderador: Dra. Alexandra Bento
Comentador: Dr.ª Norberta Lima

Eng.ª Fernanda Santos e Dr.ª Conceição Francisco –
“Gestão de Recursos Humanos: Uma Intervenção Integrada”

Dr.ª Paula Dias – “Prevenção dos Problemas Ligados ao Álcool em Meio Laboral”

16h30 CONFERÊNCIA III: “Intervenciones Breves para la Reducción del Consumo Alcohólico en Bebedores de Riesgo. La Experiencia Europea”
Prof. Doutor Antoni Gual Sol

terça-feira, 17 de outubro de 2006

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Todos precisam de ajuda

Diz uma história que numa cidade apareceu um circo, e que entre os seus artistas havia um palhaço com o poder de divertir, sem medida, todas as pessoas da platéia e o riso era tão bom, tão profundo e natural que se tornou terapêutico.

Todos os que padeciam de tristezas agudas ou crônicas eram indicados pelo médico de família para que assistissem ao tal artista que possuía o dom de eliminar angústias.

Um dia porém um morador desconhecido, tomado de profunda depressão, procurou o doutor. O médico então, sem relutar, indicou o circo como o lugar de cura de todos os males daquela natureza, de abrandamento de todas as dores da alma, de iluminação de todos os cantos escuros do nosso jeito perdido de ser.

O homem nada disse, levantou-se, caminhou em direcção à porta e quando já estava saindo, virou-se, olhou o médico nos olhos e sentenciou: "Não posso procurar o circo... aí está o meu problema: "Eu sou o palhaço".

Reflexão: Todos precisam de ajuda, todos são humanos!

O que você escolhe guardar dentro de si?

Somos o que praticamos no dia a dia. Você guarda, acumula ou permite que tudo circule na sua vida e dentro de si?

Pense junto comigo: Por acaso você tem o hábito de juntar objectos inúteis, por acreditar que um dia (não sabe bem quando) poderá precisar deles? Faça uma reflexão cuidadosa. Abra os armários e veja o que tem dentro dele. É tudo útil? Há quanto você guardou esses objectos? Desde que os guardou, algum dia já precisou deste ou daquele objecto? Seja cauteloso na resposta.

Pense: Tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outros tipos de equipamentos que já não usa há um bom tempo? Ou separa o que já não usa há mais de 1 ano e doa para uma Instituição de caridade?

E dentro de si mesmo? Tem o hábito de guardar mágoas, ressentimentos, raivas e medos? Hummm…Não, não faça isso. Mude este padrão, já, imediatamente! Você merece guardar tudo que for positivo!

Esta atitude repetitiva de guardar coisas inúteis tem reflexo na sua vida. É claro que não são os objectos guardados que dificultam a sua vida, e sim o significado e a informação que está implícita na atitude de guardar.

Diga-me. Porque guardamos um determinado objecto? É porque supomos que é possível sentir a falta, a carência. Concorda com isto? É por acreditar que amanhã poderá faltar, e não terá meios de prover as suas necessidades.

Sempre faço uma metáfora com o nosso cérebro e o computador. Tudo que fazemos, falamos ou pensamos funcionam como um “in put” para o nosso computador cerebral. Com a atitude padrão de guardar TUDO, a informação enviada é de que não confia no amanhã, na capacidade de conseguir encontrar soluções para cada nova situação e assim retém tudo consigo para ter maior escolha quando necessitar e, também que o novo e o melhor não são para si, já que se contenta em guardar coisas velhas e inúteis.

Agora imagine, se tem tudo cheio de coisas velhas e inúteis, de mágoas, ressentimentos... quando acontece uma situação em que precisa de manter o seu controlo emocional, ficará com grandes dificuldades, pois o que vem lá de dentro de si está "contaminado" com o que tem guardado dentro de si.

Enquanto repetir o padrão de manter-se material ou emocionalmente conectado, ancorado com as coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades.

É preciso eliminar o que é inútil e criar um espaço, um vazio agradável, para que as coisas novas possam entrar na sua vida, e possam transformar-se em positividade que nos conduzem até a prosperidade.

Tudo precisa ter movimento, circular. Limpe garagem, quarto de arrumos, gavetas…limpe a sua mente!

Faça desaparecer da sua mente tudo o que já perdeu a cor e o brilho e deixe entrar o novo dentro de si!

Repito a palavra A-COR-DAR… leia de trás para frente: DAR-COR-A!

Hoje é segunda-feira, dia novo, semana nova, decisões novas…Abra espaço para o novo!!! Dê novas cores a si mesmo!!!

Um abraceijo, Angela Escada