Olá, recebi este texto do meu amigo Jorge Peixoto. Um enfermeiro muito empenhado no ser humano. Achei interessante e decidi partilhar com vocês.
"Redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.
Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.
Fernanda Braga da Cruz
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segunda-feira, 3 de agosto de 2009
sábado, 1 de agosto de 2009
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Às 12hr 34 minutos e 56 segundos, a 7 de Agosto deste ano 2009 a hora e a data vai ser precisamente: 12:34:56 7/ 8/ 9, portanto completa a sequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Controlo da raiva
As pessoas ficaram surpresas e uma delas perguntou: “Buda, o que está acontecendo? Nós o estamos ofendendo há algumas horas, você nos ouve com o maior interesse e ainda pede que voltemos amanhã para continuar com nossas ofensas? Pensamos que você fosse brigar conosco”.
Buda então respondeu: “Vocês chegaram dez anos atrasados. Antes eu realmente reagia ao que as pessoas faziam ou diziam. Mas agora consigo agir baseado em minha consciência, e não nas ações dos outros”.
Extraído do livro “O Poder da Solução" – Roberto Shinyashiki.
Casa da Música e Fundação de Serralves
A Casa da Música e a Fundação de Serralves, no Porto, têm, a partir de agora, um bilhete conjunto que permite aos visitantes entrar nas duas instituições culturais por um preço mais reduzido.
O «bilhete instituição parceira» é a nova medida implementada pela Casa da Música e Fundação de Serralves. Trata-se de um bilhete conjunto das duas instituições portuenses que permite visitar os dois locais, independentemente de onde tenha sido adquirido.
Os visitantes podem comprar o ingresso a um preço mais reduzido do que anteriormente, quer seja adquirido numa ou noutra instituição, ou ainda em operadores turísticos e agentes de viagens.
O «bilhete instituição parceira» é a nova medida implementada pela Casa da Música e Fundação de Serralves. Trata-se de um bilhete conjunto das duas instituições portuenses que permite visitar os dois locais, independentemente de onde tenha sido adquirido.
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Marcadores:
Actividades Culturais
Emprego Portugal
De modo a facilitar a pesquisa, a lista seguinte está organizada por ordem alfabética. Estes sites têm informações úteis a quem está a procura de emprego, fornecendo links para outros sites, para cursos de formação, estágios etc...
Associação Nacional de Jovens Empresários
http://www.anje.pt/
Biblioteca do Conhecimento Online
http://www.b-on.pt/
Diário da República
http://dre.pt/
Agência Nacional para a Qualificação
http://www.anq.gov.pt
Fundo Social Europeu
http://europa.eu.int/esf
Governo Português
http://www.portugal.gov.pt/
IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento
http://www.iapmei.pt
AICEP Portugal - Agência para o Investimento e Comércio Externo - INOVCONTATO
http://www.icep.pt/
IEFP, I. P. - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I. P.
http://www.iefp.pt
IGFSE - Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu
http://www.igfse.pt/LP/index.asp
IQF - Instituto para a Qualidade na Formação
http://www.inofor.gov.pt/
ITP - Instituto de Turismo de Portugal
http://www.iturismo.pt/
Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior
http://www.mces.pt/
Ministério da Economia e Inovação
http://www.min-economia.pt/
Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
http://www.mtss.gov.pt/
OEFP - Observatório do Emprego e Formação Profissional
http://oefp.iefp.pt/
Portal da Juventude
http://juventude.gov.pt/Portal/
Portal do Cidadão
http://www.portaldocidadao.pt/
Portal do Governo
http://www.governo.gov.pt/
Portal Europeu da Juventude
http://europa.eu.int/youth/index_pt.html
http://www.training-youth.net/
PRIME – Programa de Incentivos à Modernização da Economia
http://www.prime.min-economia.pt/
Programa Operacional Potencial Humano
http://www.poph.qren.pt/
QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional
http://www.qren.pt/
UE - União Europeia
http://www.europa.eu.int/
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sexta-feira, 31 de julho de 2009
Um mestre, duas respostas
Zilu perguntou: “quando devo colocar em prática as coisas que aprendi?”
Confúcio respondeu: “ainda estou lhe ensinando. Por que esta impaciência de colocar algo em prática? Espere a hora certa”.
No momento seguinte, Gongchi perguntou: “quando devo colocar em prática as coisas que aprendi?”
“Imediatamente”, respondeu Confúcio.
“Mestre, o senhor não age com justiça”, reclamou Zilu. “Congchi sabe tanto quanto eu, e o senhor não o proibiu de agir.”
“Um bom pai conhece a essência de seus filhos”, disse Confúcio. “Ele freia aquele que é ousado demais, e empurra o que não sabe andar com as próprias pernas”.
Confúcio respondeu: “ainda estou lhe ensinando. Por que esta impaciência de colocar algo em prática? Espere a hora certa”.
No momento seguinte, Gongchi perguntou: “quando devo colocar em prática as coisas que aprendi?”
“Imediatamente”, respondeu Confúcio.
“Mestre, o senhor não age com justiça”, reclamou Zilu. “Congchi sabe tanto quanto eu, e o senhor não o proibiu de agir.”
“Um bom pai conhece a essência de seus filhos”, disse Confúcio. “Ele freia aquele que é ousado demais, e empurra o que não sabe andar com as próprias pernas”.
Pausa no trabalho
Para você evitar o stress profissional, para garantir a sua concentração quando está a trabalhar, procure fazer pequenas pausas ao longo do dia. Bem pequenas mesmo.
Veja alguns exercícios de alongamento que podem ajudá-lo a ser mais produtivo:
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quinta-feira, 30 de julho de 2009
Devagar também é pressa
Um jovem atravessou o Japão em busca da escola de um famoso praticante de artes marciais. Chegando na escola do grande mestre, foi recebido em audiência pelo Sensei.
- O que você quer de mim? Perguntou-lhe o mestre.
- Quero ser seu aluno e tornar-me o melhor karateca do país. Quanto tempo preciso estudar?
- Dez anos, pelo menos.
- Dez anos é muito tempo respondeu o rapaz. E se eu praticasse com o dobro da intensidade dos outros alunos?
- Vinte anos.
- Vinte anos! E se eu praticar noite e dia, dedicando todo o meu esforço ?
- Trinta anos.
- Mas, eu lhe digo que vou dedicar-me em dobro, e o senhor me responde que a duração será maior?
- A resposta é simples. Quando um olho está fixo aonde se quer chegar, só resta um para se encontrar o caminho.
Sabedoria zen.
- O que você quer de mim? Perguntou-lhe o mestre.
- Quero ser seu aluno e tornar-me o melhor karateca do país. Quanto tempo preciso estudar?
- Dez anos, pelo menos.
- Dez anos é muito tempo respondeu o rapaz. E se eu praticasse com o dobro da intensidade dos outros alunos?
- Vinte anos.
- Vinte anos! E se eu praticar noite e dia, dedicando todo o meu esforço ?
- Trinta anos.
- Mas, eu lhe digo que vou dedicar-me em dobro, e o senhor me responde que a duração será maior?
- A resposta é simples. Quando um olho está fixo aonde se quer chegar, só resta um para se encontrar o caminho.
Sabedoria zen.
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