Links Patrocinados

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Lama Lobsang - Despertar para a sabedoria

FNAC
Norte Shopping
22 Junho de 2007
21.30hs

Palestra do Lama Lobsang, traduzida por Sónia Peixoto

Lu Jong - Livro do Lama Lobsang

FNAC
Norte Shopping
22 Junho de 2007
21.30hs


Palestra do Lama Lobsang, traduzida por Sónia Peixoto

Somos Árvores ou Floresta?

Os técnicos em florestas explicam que, quando maduras, as árvores não crescem mais e nem permitem que as outras árvores menores à sua volta se desenvolvam plenamente. Então, a extracção dessas árvores maduras de certa forma contribui para o desenvolvimento de outras árvores vizinhas, que são identificadas como filhas e netas da árvore mais velha. As áreas de manejo são divididas e todo ano é explorada apenas uma das divisões, que só voltará a ser explorada 30 anos depois. Ou seja, aquela floresta vai estar sempre sendo explorada economicamente e sempre tendo novas árvores a oferecer.

E nós? Vivemos como árvores da Floresta ou como floresta que sabe rentabilizar todos os seus instrumentos?

Um abraceijo, Angela Escada

quarta-feira, 30 de maio de 2007

terça-feira, 29 de maio de 2007

Aprender com as crianças...

"Se gostavas de ter um cão, começa por pedir um cavalo."

Luís, 13 anos

http://cidadesurpreendente.blogspot.com/

http://cidadesurpreendente.blogspot.com/

Pais e Filhos - Aprendizagem

O Dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi e fundador do MK Institute, contou a seguinte história sobre a vida sem violência, na forma da habilidade de seus pais, em uma palestra proferida em Junho de 2002 na Universidade de Porto Rico.

"Eu tinha 16 anos e vivia com meus pais, na instituição que meu avô havia fundado, e que ficava a 18 milhas da cidade de Durban, na África do Sul. Vivíamos no interior, em meio aos canaviais, e não tínhamos vizinhos, por isso minhas irmãs e eu sempre ficávamos entusiasmados com possibilidade de ir até a cidade para visitar os amigos ou ir ao cinema. Certo dia meu pai pediu-me que o levasse até a cidade, onde participaria de uma conferência durante o dia todo. Eu fiquei radiante com esta oportunidade. Como íamos até a cidade, minha mãe me deu uma lista de coisas que precisava do supermercado e, como passaríamos o dia todo, meu pai me pediu que tratasse de alguns assuntos pendentes, como levar o carro à oficina. Quando me despedi de meu pai ele me disse: "Nós nos encontraremos aqui, às 17 horas, e voltaremos para casa juntos". Depois de cumprir todas as tarefas, fui até o cinema mais próximo. Distraí-me tanto com o filme (um filme duplo de John Wayne) que esqueci da hora. Quando me dei conta eram 17h30. Corri até a oficina, peguei o carro e apressei-me a buscar meu pai. Eram quase 18 horas. Ele me perguntou ansioso: "Porque chegou tão tarde? " Eu me sentia mal pelo ocorrido, e não tive coragem de dizer que estava vendo um filme de John Wayne. Então, lhe disse que o carro não ficara pronto, e que tivera que esperar. O que eu não sabia era que ele já havia telefonado para a oficina. Ao perceber que eu estava mentindo, disse-me: "Algo não está certo no modo como o tenho criado, porque você não teve a coragem de me dizer a verdade. Vou reflectir sobre o que fiz de errado a você. Caminharei as 18 milhas até nossa casa para pensar sobre isso". Assim, vestido em suas melhores roupas e calçando sapatos elegantes, começou a caminhar para casa pela estrada de terra sem iluminação. Não pude deixá-lo sozinho...Guiei por 5 horas e meia atrás dele..Vendo o meu pai sofrer por causa de uma mentira estúpida que eu havia dito. Decidi ali mesmo que nunca mais mentiria. Muitas vezes me lembro deste episódio e penso: "Se ele tivesse me castigado da maneira como nós castigamos nossos filhos, será que teria aprendido a lição?" Não, não creio. Teria sofrido o castigo e continuaria fazendo o mesmo. Mas esta acção não-violenta foi tão forte que ficou impressa na memória como se fosse ontem. "Este é o poder da vida sem violência".

Dr. Arun Gandhi