Um dos maiores detonadores de
brigas entre o casal são as dificuldades financeiras. Faltou dinheiro para
pagar as contas? A culpa recai sobre o parceiro esbanjador, que não quer nem
saber se havia saldo no banco na hora de fazer alguma compra. Sobrou dinheiro
no fim do mês? Em vez de comemorar, o casal pode arranjar mais um motivo de
discussão sobre como investir ou gastar aquela quantia. Para Gustavo Cerbasi, a
causa desses desentendimentos é a falta de conversa em família sobre dinheiro.
Em geral o casal só fala sobre o assunto quando a bomba já estourou. E, como
não discute a questão a dois, a maioria não faz um orçamento, não guarda
dinheiro para atingir suas metas (ou, pior ainda, cada um tem seu objetivo, que
o outro não conhece), não tem planos para a manutenção de seu padrão de vida no
futuro, toma decisões de compra sem refletir, investe mal o dinheiro que eles
suaram tanto para ganhar... Tem jeito? Sim, é possível mudar esse quadro se
houver vontade e compromisso do casal, seja qual for seu orçamento. Com
sugestões para casais em qualquer fase do relacionamento, dos namorados aos
casais com filhos adultos, Casais inteligentes enriquecem juntos mostra
diferentes estratégias para formar uma parceria inteligente, ao longo da vida,
na administração das finanças da família. Ele traz também testes que avaliam a
capacidade do casal em construir riqueza. E com isso vai até sobrar dinheiro
para dar uma incrementada no relacionamento!
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sábado, 31 de julho de 2010
Allan e Barbara Pease - Por que os Homens Mentem e as Mulheres Choram?
Por que os homens mentem? Por
que eles acham que têm de estar sempre com a razão? Por que evitam se
comprometer? E as mulheres, por que choram para conseguir o que querem? Por que
insistem num assunto até a morte?
Com base em pesquisas e estudos científicos, os autores de Por que os Homens Fazem Sexo e as Mulheres Fazem Amor? - que vendeu mais de 6 milhões de exemplares ao redor do mundo - explicam o comportamento sempre imprevisível do "outro sexo".
De forma clara e bem-humorada, eles respondem às nossas principais dúvidas e apresentam soluções práticas para tornar a convivência entre homens e mulheres mais prazerosa
Com base em pesquisas e estudos científicos, os autores de Por que os Homens Fazem Sexo e as Mulheres Fazem Amor? - que vendeu mais de 6 milhões de exemplares ao redor do mundo - explicam o comportamento sempre imprevisível do "outro sexo".
De forma clara e bem-humorada, eles respondem às nossas principais dúvidas e apresentam soluções práticas para tornar a convivência entre homens e mulheres mais prazerosa
Linhas de apoio
Reuni algumas informações sobre linhas de apoio. Não conferi todas, mas com certeza é uma informação útil
Para muitas pesquisas http://www.acreditaportugal.org/portal-acredita/apoio-ajuda/
LINHA NACIONAL DE EMERGÊNCIA
Telefone: 112 – Serviço Gratuito
LINHA VIDA
Horário: Dias úteis das 10h00 às 20h00
Telefone: 800 255 255 – Serviço Gratuito
LINHA SOS PALAVRA AMIGA - Morada: Apartado 3356 - 3500 VISEU
232 424 282 Dias úteis - 21h00 - 01h00 - Serviços: APOIO EM SITUAÇÕES DE DESEQUILÍBRIO PSICOLÓGICO
A Universidade de Aveio tem o projecto LUA desde finais de Novembro de 2009 e funciona diariamente entre as 21h00 e a 01h00, através do número verde 800 208 448. Leia mais em http://www.ionline.pt/conteudo/41364-universidade-aveiro-reactiva-linha-apoio-psicologico-estudantes
116123 Apoio psicológico a nível europeu. Leia mais em http://europa.eu/rapid/pressReleasesAction.do?reference=IP/09/276&format=HTML&aged=0&language=PT&guiLanguage=en
E http://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=997762&languageId=0
Univ Porto FMUP: 22 551 36 36; Ext.: 5636/5875 das 9h30 as 17 horas, nos dias úteis.
O Gabinete de Relações Públicas fará o reencaminhamento das chamadas mediante a necessidade de apoio nas seguintes áreas:
- Saúde
- Serviços Sociais
- Apoio a estudantes estrangeiros
- Apoio psicológico
Ponto de Apoio à Vida Tel.: 21 758 9818
Email: pavida@sapo.pt
http://www.terravista.pt/AguaAlto/5650/
Famílias http://vida-radical.planetaclix.pt/apoio.htm e http://www.juntospelavida.org/institui.html
Mulheres http://www.umarfeminismos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=20&Itemid=21
“Primeiro Passo” – Matosinhos, Edifício Antiga Câmara, na Rua Brito Capelo, n.º 223, salas 41 e 42. – 2ªfeira a 6ª-feira, das 09h00 às 12h30, das 14h00 às 17h30, das 17h30 às 21h00. Aos fins-de-semana e feriados, das 09h00 às 21h00, (regime de emergência 933 005 005)
Leia mais em http://www.matosinhoshoje.com/index.asp?idEdicao=412&id=21113&idSeccao=3182&Action=noticia
Crianças com dificuldades de atenção http://gai.blogs.sapo.pt/29212.html
Linha Cancro: 808 255 255
linhacancro@ligacontracancro.pt
Leia mais em http://www.ligacontracancro.pt/gca/index.php?id=145
Portal da saúde linha urgente 213 619 542 http://www.min-saude.pt/NR/exeres/FE097D17-4238-498F-A8DA-83B3357A0004.htm
Cancro Roche.pt 808 255 255 http://www.ajudas.com/notVer.asp?id=2411&src=destaque
Europacolon 808 200 199 http://www.tribunamedicapress.pt/rss/13070-europacolon-da-apoio-psicologico-a-doentes-com-cancro-do-intestino
http://doentescomcancro.org/uhdc/index.php?Itemid=32&id=17&option=com_content&task=view
http://www.jasfarma.pt/noticia.php?id=2722
apoio das vítimas de bullying escolar 964 466 499 leia mais em http://www.profblog.org/2010/03/pais-associados-na-cnipe-criam-linha-de.html
24 horas por dia para apoiar vítimas de violência doméstica/psicológica 800 202 148.
http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/entidades/PCM/CIG/pt/SER_linha+telefonica+de+informacao+as+vitimas+de+violencia+domestica.htm
Linhas de apoio a quem nasceu diferente http://redes.org.pt/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1
Linha 144 - 24 horas por dia, 365 dias por ano, de utilização gratuita e acessível a qualquer cidadão com emergência social.
APAV - http://www.violencia.online.pt/scripts/cv.dll?sec=perguntas&pass=faq
ADEP - Apoio ao bipolar e ao depressivo - Rua Júlio Dinis, 748 – 5º - sala 508
Telefone/Fax: 22 606 6414 - Fax: 21 854 0749
Internet: www.admd.pt E-mail: admd@admd.pt
SEXUALIDADE EM LINHA – 808 222 003 http://juventude.gov.pt/SaudeSexualidadeJuvenil/GabinetesApoioSexualidadeJuvenil/Norte/Paginas/default.aspx gratuito, porém com marcação. Dificuldades sexuais com apoio psicológico e psiquiátrico
LINHA SOS SIDA
Horário: Todos os dias das 18h00 às 22h00
Telefone: 800 201 040 – Serviço Gratuito
LINHA SIDA
Horário: De 2ª a Sábado das 14h00 às 20h00
Telefone(s): 800 266 666 – Serviço Gratuito
CENTRO ANTI-DISCRMINAÇÃO VIH/SIDA
Linha de Apoio Jurídico e informativo
Telefone: 707 240 240
Horário: dias úteis das 9h30 às 12h30 e das 15h00 às 18h00
Drogas 1414 2ª a 6ª feira das 10h00 às 20h00 ou aconselhamento por email 1414@idt.min-saude.pt
Narcóticos anónimos 800 202 013 ou 941 714 81 37 (bip)
Para muitas pesquisas http://www.acreditaportugal.org/portal-acredita/apoio-ajuda/
LINHA NACIONAL DE EMERGÊNCIA
Telefone: 112 – Serviço Gratuito
LINHA VIDA
Horário: Dias úteis das 10h00 às 20h00
Telefone: 800 255 255 – Serviço Gratuito
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232 424 282 Dias úteis - 21h00 - 01h00 - Serviços: APOIO EM SITUAÇÕES DE DESEQUILÍBRIO PSICOLÓGICO
A Universidade de Aveio tem o projecto LUA desde finais de Novembro de 2009 e funciona diariamente entre as 21h00 e a 01h00, através do número verde 800 208 448. Leia mais em http://www.ionline.pt/conteudo/41364-universidade-aveiro-reactiva-linha-apoio-psicologico-estudantes
116123 Apoio psicológico a nível europeu. Leia mais em http://europa.eu/rapid/pressReleasesAction.do?reference=IP/09/276&format=HTML&aged=0&language=PT&guiLanguage=en
E http://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=997762&languageId=0
Univ Porto FMUP: 22 551 36 36; Ext.: 5636/5875 das 9h30 as 17 horas, nos dias úteis.
O Gabinete de Relações Públicas fará o reencaminhamento das chamadas mediante a necessidade de apoio nas seguintes áreas:
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Ponto de Apoio à Vida Tel.: 21 758 9818
Email: pavida@sapo.pt
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Famílias http://vida-radical.planetaclix.pt/apoio.htm e http://www.juntospelavida.org/institui.html
Mulheres http://www.umarfeminismos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=20&Itemid=21
“Primeiro Passo” – Matosinhos, Edifício Antiga Câmara, na Rua Brito Capelo, n.º 223, salas 41 e 42. – 2ªfeira a 6ª-feira, das 09h00 às 12h30, das 14h00 às 17h30, das 17h30 às 21h00. Aos fins-de-semana e feriados, das 09h00 às 21h00, (regime de emergência 933 005 005)
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Crianças com dificuldades de atenção http://gai.blogs.sapo.pt/29212.html
Linha Cancro: 808 255 255
linhacancro@ligacontracancro.pt
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Portal da saúde linha urgente 213 619 542 http://www.min-saude.pt/NR/exeres/FE097D17-4238-498F-A8DA-83B3357A0004.htm
Cancro Roche.pt 808 255 255 http://www.ajudas.com/notVer.asp?id=2411&src=destaque
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apoio das vítimas de bullying escolar 964 466 499 leia mais em http://www.profblog.org/2010/03/pais-associados-na-cnipe-criam-linha-de.html
24 horas por dia para apoiar vítimas de violência doméstica/psicológica 800 202 148.
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ADEP - Apoio ao bipolar e ao depressivo - Rua Júlio Dinis, 748 – 5º - sala 508
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quarta-feira, 28 de julho de 2010
Conselho de pai
UM GRANDE CONSELHO DE UM PAI
Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita à casa do seu pai. Enquanto conversavam sobre a vida, o casamento, as responsabilidades, as obrigações e deveres da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo, quando lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho, e disse:
Nunca se esqueça de seus amigos! - aconselhou
Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos. Lembre-se de, ocasionalmente, ir a lugares com eles; divirta-se na companhia deles; telefone de vez em quando...
Que estranho conselho - pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza minha esposa e minha família serão tudo o que necessito para dar sentido à minha vida! Contudo, ele seguiu o conselho de seu pai. Manteve contato com seus amigos e sempre procurava fazer novas amizades.
À medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava.
À medida em que o tempo e a natureza realizavam suas mudanças e mistérios sobre o homem, os amigos sempre foram baluartes em sua vida.
Passados mais de 50 anos, eis o que o jovem aprendeu:
O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa...
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêem.
O amor se transforma em afeto.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração para sem avisar.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Mas os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo nem quantos quilômetros tenham afastado vocês.
Um AMIGO nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida!
Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabemos das incríveis alegrias e tristezas que experimentaremos à frente, nem temos boa noção do quanto precisamos uns dos outros...
Mas, ao chegarmos ao fim da vida, já sabemos muito bem o quanto cada um foi importante para nós!
Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita à casa do seu pai. Enquanto conversavam sobre a vida, o casamento, as responsabilidades, as obrigações e deveres da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo, quando lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho, e disse:
Nunca se esqueça de seus amigos! - aconselhou
Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos. Lembre-se de, ocasionalmente, ir a lugares com eles; divirta-se na companhia deles; telefone de vez em quando...
Que estranho conselho - pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza minha esposa e minha família serão tudo o que necessito para dar sentido à minha vida! Contudo, ele seguiu o conselho de seu pai. Manteve contato com seus amigos e sempre procurava fazer novas amizades.
À medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava.
À medida em que o tempo e a natureza realizavam suas mudanças e mistérios sobre o homem, os amigos sempre foram baluartes em sua vida.
Passados mais de 50 anos, eis o que o jovem aprendeu:
O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa...
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêem.
O amor se transforma em afeto.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração para sem avisar.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Mas os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo nem quantos quilômetros tenham afastado vocês.
Um AMIGO nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida!
Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabemos das incríveis alegrias e tristezas que experimentaremos à frente, nem temos boa noção do quanto precisamos uns dos outros...
Mas, ao chegarmos ao fim da vida, já sabemos muito bem o quanto cada um foi importante para nós!
segunda-feira, 26 de julho de 2010
É preciso AGIR
O ZÉ, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.
Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).
Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany), e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in Índia), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o ZÉ decidiu relaxar por uns instantes.
Calçou as suas sandálias (Made in Brasil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...
Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).
Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany), e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in Índia), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o ZÉ decidiu relaxar por uns instantes.
Calçou as suas sandálias (Made in Brasil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Clareza de comunicação e as crianças
Paulinho tem 9 anos e foi passar uns dias na casa da vovó.
Ele estava brincando na rua com alguns coleguinhas e uma hora entrou em casa perguntando:
- Vovó, como se chama aquilo quando duas pessoas dormem no mesmo quarto e ficam uma em cima da outra?
A vovó se assustou com a pergunta, pensou e achou que seria melhor dizer a verdade:
- Bem, Paulinho, isso se chama uma relação sexual.
Paulinho satisfeito com a resposta voltou para a rua para brincar.
Dentro de instantes ele entra em casa novamente todo esbaforido e diz:
- Vovó, aquilo que eu perguntei, se chama BELICHE, e a mãe do Zezinho quer falar com a senhora...
Ele estava brincando na rua com alguns coleguinhas e uma hora entrou em casa perguntando:
- Vovó, como se chama aquilo quando duas pessoas dormem no mesmo quarto e ficam uma em cima da outra?
A vovó se assustou com a pergunta, pensou e achou que seria melhor dizer a verdade:
- Bem, Paulinho, isso se chama uma relação sexual.
Paulinho satisfeito com a resposta voltou para a rua para brincar.
Dentro de instantes ele entra em casa novamente todo esbaforido e diz:
- Vovó, aquilo que eu perguntei, se chama BELICHE, e a mãe do Zezinho quer falar com a senhora...
quinta-feira, 15 de julho de 2010
A saúde mental dos portugueses
Recentemente ficámos a saber, através do primeiro estudo epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas perturbações durante a vida.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência, urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos, criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque nos últimos quinze anos o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100 casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa, deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de alimentos.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família.Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três anos.
Interessa-me a saúde mental a saúde mental dos portugueses porque a taxa de desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos. Tenho presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição da pobreza. Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual, tornadas inúteis, segurando um papel encardido da segurança social.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque é difícil aceitar que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês, enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à actividade da pilhagem do erário público. Fito com assombro e complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando já há muito foram dizimados pela praga da miséria.
Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas. Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência neuronal colectiva, multiplicando, deste modo, as doenças mentais.
E hesito prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma inquietação culposa diante estes rostos que me visitam diariamente.
Pedro Afonso
Médico Psiquiatra
In jornal Público
21.06.2010
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência, urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos, criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque nos últimos quinze anos o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100 casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa, deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de alimentos.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família.Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três anos.
Interessa-me a saúde mental a saúde mental dos portugueses porque a taxa de desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos. Tenho presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição da pobreza. Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual, tornadas inúteis, segurando um papel encardido da segurança social.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque é difícil aceitar que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês, enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à actividade da pilhagem do erário público. Fito com assombro e complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando já há muito foram dizimados pela praga da miséria.
Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas. Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência neuronal colectiva, multiplicando, deste modo, as doenças mentais.
E hesito prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma inquietação culposa diante estes rostos que me visitam diariamente.
Pedro Afonso
Médico Psiquiatra
In jornal Público
21.06.2010
Marcadores:
Qualidade de Vida,
Responsabilidade Social
quarta-feira, 14 de julho de 2010
"Ginásio" para curar doenças respiratórias
Programa de reabilitação em curso no Centro Hospitalar de Coimbra assenta no estímulo ao exercício físico
João Pedro Campos
O Centro Hospitalar de Coimbra tem em curso um programa de reabilitação para doentes respiratórios crónicos baseado no exercício físico. A reabilitação é equiparada à dos ginásios e, segundo os responsáveis, consegue reduzir custos.
"O que fazemos é um pouco o que se faz nos ginásios. Temos passadeiras, bicicletas, exercícios com os membros. Portanto, começamos por avaliar os doentes e somos diferentes, porque temos uma capacidade de avaliação muito sofisticada. Tão sofisticada que é a mesma metodologia para avaliar atletas de alta competição", explica o pneumologista do CHC, Joaquim Moita.
O programa é destinado a portadores de doenças crónicas, como a doença pulmonar obstrutiva crónica, que é a mais frequente. Joaquim Moita estima que 50 mil a 60 mil pessoas em Portugal estejam nos estádios mais graves da doença e que no total o número de casos atinja perto de meio milhão.
Depois da fase de avaliação, ocorre a de reabilitação, que varia conforme as especificidades de cada doente. Aí são feitas duas sessões de uma hora e meia por semana, durante dez semanas, complementadas com "trabalhos de casa", como andar 500 ou mil metros ou subir lanços de escadas. "Esta é a componente principal: treinar o músculo. Treinando os membros, conseguimos que o doente respire melhor", salienta o pneumologista.
O programa começou em Março, com um primeiro grupo de seis doentes. Joaquim Moita admite que, a partir de Outubro, a unidade já possa acompanhar 18 doentes em simultâneo, divididos em três grupos. "O primeiro grupo era muito variado. Tínhamos um homem de 40 anos, outro de 55. Quer um quer outro, não estavam a trabalhar, porque os movimentos lhes traziam falta de ar. Tínhamos um doente que não saía da cama e hoje sai", conta.
Segundo o médico, há casos de doentes que sofrem de dispneia (falta de ar) quando fazem qualquer exercício e chegam a um ponto em que deixam de ser capazes de se mexer. "Os próprios músculos começam a ficar atrofiados e perdem massa muscular", nota Joaquim Moita. É outro factor inibidor do exercício. "São doentes que mal saem da cama ou do sofá", conclui, apontando-os como o principal alvo do tratamento.
Sobre os resultados do primeiro grupo, o médico sublinha que foram "espantosos" e que os doentes, no fim da reabilitação, chegaram a chorar e a manifestar o desejo de prolongar o programa, tão bem se sentiam.
Após o tratamento, os doentes são acompanhados. "Definimos um plano para o doente e há um aparelho (um acelerómetro) que regista a actividade física. O programa de reabilitação feito no hospital é continuado com um programa domiciliário", explica Joaquim Moita.
O programa implicou um investimento de 150 mil euros em equipamento, financiado pela investigação clínica do Serviço de Pneumologia do CHC. Na opinião do responsável, pode ajudar os hospitais a poupar dinheiro.
"Há estudos que demonstram que um doente que fez um programa destes vai ter menos hospitalizações, menos consultas, menos vindas aos serviços de urgência. Isto custa muito dinheiro", salienta. "Não só damos qualidade de vida ao doente, como obtemos grandes ganhos económicos", defende o médico, que dirige uma equipa multidisciplinar, envolvendo pneumologistas, enfermeiros, terapeutas, nutricionistas e psicólogos.
João Pedro Campos
O Centro Hospitalar de Coimbra tem em curso um programa de reabilitação para doentes respiratórios crónicos baseado no exercício físico. A reabilitação é equiparada à dos ginásios e, segundo os responsáveis, consegue reduzir custos.
"O que fazemos é um pouco o que se faz nos ginásios. Temos passadeiras, bicicletas, exercícios com os membros. Portanto, começamos por avaliar os doentes e somos diferentes, porque temos uma capacidade de avaliação muito sofisticada. Tão sofisticada que é a mesma metodologia para avaliar atletas de alta competição", explica o pneumologista do CHC, Joaquim Moita.
O programa é destinado a portadores de doenças crónicas, como a doença pulmonar obstrutiva crónica, que é a mais frequente. Joaquim Moita estima que 50 mil a 60 mil pessoas em Portugal estejam nos estádios mais graves da doença e que no total o número de casos atinja perto de meio milhão.
Depois da fase de avaliação, ocorre a de reabilitação, que varia conforme as especificidades de cada doente. Aí são feitas duas sessões de uma hora e meia por semana, durante dez semanas, complementadas com "trabalhos de casa", como andar 500 ou mil metros ou subir lanços de escadas. "Esta é a componente principal: treinar o músculo. Treinando os membros, conseguimos que o doente respire melhor", salienta o pneumologista.
O programa começou em Março, com um primeiro grupo de seis doentes. Joaquim Moita admite que, a partir de Outubro, a unidade já possa acompanhar 18 doentes em simultâneo, divididos em três grupos. "O primeiro grupo era muito variado. Tínhamos um homem de 40 anos, outro de 55. Quer um quer outro, não estavam a trabalhar, porque os movimentos lhes traziam falta de ar. Tínhamos um doente que não saía da cama e hoje sai", conta.
Segundo o médico, há casos de doentes que sofrem de dispneia (falta de ar) quando fazem qualquer exercício e chegam a um ponto em que deixam de ser capazes de se mexer. "Os próprios músculos começam a ficar atrofiados e perdem massa muscular", nota Joaquim Moita. É outro factor inibidor do exercício. "São doentes que mal saem da cama ou do sofá", conclui, apontando-os como o principal alvo do tratamento.
Sobre os resultados do primeiro grupo, o médico sublinha que foram "espantosos" e que os doentes, no fim da reabilitação, chegaram a chorar e a manifestar o desejo de prolongar o programa, tão bem se sentiam.
Após o tratamento, os doentes são acompanhados. "Definimos um plano para o doente e há um aparelho (um acelerómetro) que regista a actividade física. O programa de reabilitação feito no hospital é continuado com um programa domiciliário", explica Joaquim Moita.
O programa implicou um investimento de 150 mil euros em equipamento, financiado pela investigação clínica do Serviço de Pneumologia do CHC. Na opinião do responsável, pode ajudar os hospitais a poupar dinheiro.
"Há estudos que demonstram que um doente que fez um programa destes vai ter menos hospitalizações, menos consultas, menos vindas aos serviços de urgência. Isto custa muito dinheiro", salienta. "Não só damos qualidade de vida ao doente, como obtemos grandes ganhos económicos", defende o médico, que dirige uma equipa multidisciplinar, envolvendo pneumologistas, enfermeiros, terapeutas, nutricionistas e psicólogos.
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