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quinta-feira, 2 de dezembro de 2004

Escola Evaristo Nogueira debate a Educação


Fórum 2004
Escola Evaristo Nogueira debate Educação

A Escola Evaristo Nogueira, de São Romão, vai realizar nos dias 29 e 30 de Abril a 10ª edição do debate sobre Educação denominada: Fórum'2004 "Como Promover: Atenção, Motivação, Disciplina".

Este Fórum, que contará com a presença de cerca de 300 participantes, tem um óptimo painel de conferencistas.
A abertura do Fórum, na Casa Municipal da Cultura de Seia, será efectuada pela Directora Regional de Educação do Centro, seguindo-se a intervenção de Ângela Escada que abordará o tema "Motivar a emoção e a atenção", Maria Teresa Estrela (FPCE-UL), "Disciplina e Indisciplina na sala de aula".


À tarde decorrerão oficinas de trabalo sobre Relação Pedagógica, Disciplina/Indisciplina, Emoção/Atenção e Distúrbios Emocionais. Pelas 21h30, no Cine-Teatro, será exibido o filme "Ser e Ter", com entrada gratuita a toda a comunidade educativa.

No dia 30 os trabalho iniciam com a intervenção de José Manuel Pinto (ESE-AF-Coimbra) com "Desenvolvimento Adolescente: Enlaces e Riscos Relacionais", seguindo-se "Relação Pedagógica e Adolescência na Escola" por Manuel Rodrigues (ESE-AF-Coimbra). A tarde o programa abrange uma visita a uma queijaria tradicional.

A organização pretende que o Fórum'2004 venha «uma vez mais contribuir para a reflexão sobre algumas das problemáticas do ensino/educação» e que «venha a contribuir para um ensino/aprendizagem cada vez mais eficaz».

Nos últimos anos a Escola Evaristo Nogueira debateu "Crise de Valores/Sociedade em Crise"; "Educação em Portugal: Que Futuro?"; "Educação Séc. XXI: Problemas e Perspectivas"; "Autonomia: Criatividade e Responsabilidade"; "Educação Sexual no Ensino Básico"; "Integrar as Diferenças", "Novos Desafios para a Educação Básica"; "Reorganizar Prácticas/Melhorar Atitudes" e "Ensinar e Aprender - Formas e Contextos".

quarta-feira, 1 de dezembro de 2004

Contactos

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Telemóvel Portugal: 96 5302965
Celular Brasil: (00 55 21)  96533-2000

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Leça da Palmeira

Rua Nova das Icas, 42 - 3º Esquerdo
Leça da Palmeira

Coordenadas GPS: Lt: 41.199983 Lg: -8.69425


Ver mapa maior

A partir da VCI (Via de Cintura Interna), opte para a saída onde diz Leixões, Matosinhos, Aeropoto. Ao entrar você já sai directo na Av. AEP, a famosa via rápida, passe pela rotunda dos produtos estrela, onde tem o Norte Shopping (sua direita) ou passe por baixo onde tem o tunel e siga sempre em frente, 2km, passe pela Ponte de Leça e entre logo à sua direita onde diz: Leça, Angeira, Exponor. Contorne, passe por baixo da via Rápida (onde você estava antes de entrar), terá o Porto de Leixões do seu lado esquerdo, passe pela Quinta da Conceição (sua direita), encontre a 1ª rotunda (que é a Rotunda que dá acesso à Exponor) e opte por entrar a direita nessa rotunda. Vá sempre em frente (vai passar em frente à AEP, depois Exponor do seu lado direito). Encontre a 2ª rotunda com chafariz, Hotel Trip, Brasileirão etc… vá para a esquerda no sentido farol de Leça, (tem vários stands de automóveis) a 50mts encontre nova rotunda, faça-a completa, bem devagar, porque você terá que dobrar à direita na última entrada, que é 4ª saída, é a Rua Óscar da Silva (tem uma oficina mecanica e a loja Cavalaria na esquina), não se assuste pois tem uma placa de SENTIDO PROIBIDO, porém em baixo está escrito "a 150m". Entre e quando efectivamente encontrar a placa de total contramão (nos tais 150m) dobre à esquerda, que é a única opção e já estará na rua nova das Icas.

O prédio fica em frente à CRUZ VERMELHA PORTUGUESA e a empresa CONTROSOL e quase em frente a uma Churrasqueira pequena, porém famosa, chamada Portaló.
Ao tocar a campainha, a porta será aberta e eu desço para encontrar com você, pois o elevador só sobe com chave, por total segurança, o que é ótimo!

sexta-feira, 7 de maio de 2004

Pensar positivo na educação dos filhos

Adoro falar sobre o optimismo. Adoro poder influenciar positivamente as pessoas. Adoro mais ainda poder influenciar pais e professores a serem optimistas e a ensinarem os miúdos a serem optimistas. Eles são o futuro do nosso país, eles podem fazer muita diferença!

segunda-feira, 19 de abril de 2004

Quando o brincar pode magoar

Léo era um sujeito grandão, um tanto atrapalhado, que vestia sempre roupas remendadas e muito pequenas para o seu tamanho.
Diversos colegas divertiam-se muito pregando-lhe peças.

Um dia um colega notou um pequeno rasgão na manga de sua camisa e deu-lhe um puxão, aumentando o rasgado. Outro colega da fábrica deu sua contribuição, e outro, e logo havia um pedaço da manga rasgada, pendurado. Léo continuou o seu trabalho e, ao passar muito perto de uma correia em movimento, ficou com o pedaço rasgado preso na correia, tendo o braço puxado para dentro da máquina. Alarmes soaram, interruptores foram acionados, e um acidente mais sério foi evitado.

O chefe do setor, entretanto, ciente do que tinha acontecido, chamou o seu pessoal e contou a seguinte estória.

Quando era mais jovem, trabalhei em uma pequena fábrica. Foi lá que fiquei conhecendo Miguel.

Miguel era um sujeito grande, brincalhão, que gostava de fazer brincadeira com os outros, pregar pequenas peças. Ele era o líder da turma.

Havia também o Pedro, um seguidor, que sempre participava das brincadeiras do Miguel.

E havia também o Jaques. Ele era um pouco mais velho que o resto do grupo, quieto, inofensivo, à parte. Ele sempre comia o seu lanche sozinho, num canto. Por três anos seguidos, ele vestia sempre a mesma roupa remendada. Ele nunca participava dos jogos que jogávamos no horário do almoço, parecia indiferente, e sempre sentava sozinho debaixo de uma árvore.

Jaques era o alvo natural das brincadeiras e piadas do grupo. Ora encontrava um sapo na marmita, ora um rato morto em seu chapéu. E ele sempre aceitava isso com bom humor.

Num fim-de-semana de outono, Miguel resolveu ir caçar. Pedro foi com ele, é claro. E eles prometeram para todos que, se caçassem alguma coisa, iriam trazer um pedaço para cada um de nós. Assim, nós ficamos todos muito animados e ansiosos quando soubemos que tinham retornado e que Miguel havia caçado um Antilope grande e gordo.
Ficamos sabendo mais que isso, pois Pedro nunca conseguia guardar um segredo apenas para si mesmo, e deixou transpirar que tinham preparado uma boa peça para aplicar no Jaques.

Miguel tinha dividido o antílope em pedaços e feito um pacote com uma boa porção para cada um de nós. E, para uma boa gargalhada, a peça era que ele havia separado as orelhas, o rabo e os cascos num pacote -- ia ser muito engraçado quando Jaques desembrulhasse aquele presente.

Miguel distribuiu os pacotes no horário do almoço. Cada um de nós ia abrindo o seu pacote, que continha uma bela porção de carne de antílope, e dizia obrigado. O maior pacote de todos ele deixou por último. Era para o Jaques. Pedro estava quase explodindo de vontade de rir, e Miguel exibia um ar de satisfação.

Como sempre, Jaques estava sentado sozinho, no lado mais afastado da grande mesa. Miguel empurrou o pacote para perto dele, e todos ficamos na expectativa. Jaques não era o tipo de muitas palavras. Ele falava tão pouco que você nem percebia quando ele estava por perto. Em três anos ele provavelmente não tinha dito nem cem palavras. Por isso, o que aconteceu a seguir nos pegou de surpresa.

Ele pegou o pacote firme nas mãos e levantou devagar, com um grande sorriso no rosto. Foi então que notamos que seus olhos estavam brilhando. Por alguns momentos, o seu pomo de Adão se moveu para cima e para baixo, até ele conseguir controlar sua emoção.

"Eu sabia que você não ia se esquecer de mim", disse com a voz embargada, "Eu sabia, você é grandão e gosta de fazer brincadeiras, mas sempre soube que você tem um bom coração." Ele engoliu em seco novamente, e continuou falando, dessa vez para todos nós. "Eu sei que não tenho sido muito participativo com vocês, mas nunca foi por má intenção. Sabem, eu tenho nove filhos em casa, e uma esposa inválida, presa na cama já fazem quatro anos. E sei que ela nunca mais vai melhorar. Às vezes, quando ela passa mal, eu tenho que ficar a noite inteira acordado, cuidando dela. E a maior parte do meu salário tem sido para os médicos e os remédios. As crianças fazem o que podem para ajudar, mas tem sido difícil colocar comida para todos na mesa.

Vocês talvez achem esquisito que eu vá comer o meu almoço sozinho, num canto...Bem, eu acho que tenho ficado um pouco envergonhado, porque na maioria das vezes eu não tenho nada para pôr no meu sanduíche. Ou, como hoje, havia talvez apenas uma batata na minha marmita. Mas eu quero que saiba que essa carne representa, realmente, muito para mim. Provavelmente muito mais do que para qualquer um de vocês, por que hoje à noite os meus filhos....", ele limpou as lágrimas dos olhos com as costas das mãos "hoje à noite os meus filhos vão ter, realmente..." e ele começou a abrir o pacote...

Nós tínhamos estado prestando tanta atenção no Jaques, enquanto ele falava, que nem tínhamos notado a reação do Miguel e do Pedro. Mas agora, todos percebemos quando os dois saltaram e tentaram pegar o pacote das mãos do Jaques. Mas, tarde demais. Jaques já tinha aberto e pacote e estava, agora, examinando cada casco, cada orelha, levantando o rabo do antílope.

Deveria ter sido tão engraçado, mas ninguém riu. Ninguém mesmo. E a pior parte foi quando Jaques, tentando sorrir, disse: "Obrigado."

Em silêncio, um a um, cada um dos colegas, pegou o seu pacote e colocou na frente do Jaques, pois eles haviam, de repente, compreendido quão pouco o presente significava para eles... até aquele momento...

Esse foi o ponto onde o chefe de seção parou sua estória e se afastou. Ele não precisou dizer mais nada, e foi gratificante notar que cada colega, naquele dia, enquanto almoçava, compartilhou parte da sua comida com o Léo, e um deles chegou mesmo a tirar a sua camisa e dá-la de presente para ele.

domingo, 28 de março de 2004

Máscara emocional

Em cada grupo que eu trabalho eu sempre aprendo muitas coisas com eles. Podem ter certeza que também foi fantástico dar formação durante 30 horas para este grupo. Esta foto foi tirada quando concluímos a actividade da máscara emocional que fizemos no último fim-de-semana que passamos juntos nos Arcos de Valdevez.

terça-feira, 19 de agosto de 2003

Viver o presente sem medo

Um amigo do viajante resolveu passar algumas semanas num mosteiro do Nepal.
Certa tarde, entrou num dos muitos templos do mosteiro, e encontrou um monge, sorrindo, sentado no altar.
- Por que o senhor sorri ? - perguntou ao monge.
- Porque entendo o significado das bananas - disse o monge, abrindo a bolsa que carregava, e tirando uma banana podre de dentro.
- Esta é a vida que passou e não foi aproveitada no momento certo, agora é tarde demais.
Em seguida, tirou da bolsa uma banana ainda verde.
Mostrou-a e tornou a guardá-la.
- Esta é a vida que ainda não aconteceu, é preciso esperar o momento certo - disse.
Finalmente, tirou uma banana madura, descascou-a, e dividiu-a com meu amigo, dizendo :
- Este é o momento presente.
Saiba vivê-lo sem medo.

domingo, 12 de janeiro de 2003

As qualidades do amigo nos faz feliz

Quando menino eu vivia brigando com meus companheiros de brinquedos. E voltava para casa lamuriando e queixando-me deles. Isto ocorria, as mais das vezes, com Beto, o meu melhor amigo.
Um dia, quando corri para casa e procurei mamãe para queixar-me do Beto ela me ouviu e disse o seguinte:

- Vai buscar a sua balança e os blocos.

- Mas, o que tem isso a ver com o Beto?

- Você verá... Vamos fazer uma brincadeira.

Obedeci e trouxe a balança e os blocos. Então ela disse:

- Primeiro vamos colocar neste prato da balança um bloco para representar cada defeito do Beto. Conte-me quais são.

Fui relacionando-os e certo número de blocos foi empilhado daquele lado.

- Você não tem nada mais a dizer? Eu não tinha e ela propôs: Então você vai, agora, enumerar as qualidades dele. Cada uma delas será um bloco no outro prato da balança.

Eu hesitei, porém ela me animou dizendo:

- Ele não deixa você andar em sua bicicleta? Não reparte o seu doce com você?

Concordei e passei a mencionar o que havia de bom no caráter de meu amiguinho. Ela foi colocando os blocos do outro lado. De repente eu percebi que a balança oscilava. Mas vieram outros e outros blocos em favor do Beto.

Dei uma risada e mamãe observou:

- Você gosta do Beto e ficou alegre por verificar que as suas boas qualidades ultrapassam os seus defeitos. Isso sempre acontece, conforme você mesmo vai verificar ao longo de sua vida.

E de fato. Através dos anos aquele pequeno incidente de pesagem tem exercido importante influência sobre os meus julgamentos. Antes de criticar uma pessoa, lembro-me daquela balança e comparo seus pontos fortes e fracos. E, felizmente, quase sempre há uma vantagem compensadora, o que fortalece em muito a minha confiança no gênero humano.