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terça-feira, 14 de março de 2006

Folhas e caminhos

Nossas vidas são como a respiração, como as folhas que crescem e caem. Quando realmente entendermos sobre as folhas que caem, seremos capazes de varrer os caminhos todos os dias e nos alegrar com as nossas vidas neste mundo mutável - Achaan Chah

segunda-feira, 13 de março de 2006

domingo, 12 de março de 2006

Crise x Imaginação

O BOM USO DA IMAGINAÇÃO

Um cão, perdido na selva, vê um tigre correndo na sua direcção.

Vê uns ossos no chão e se põe a mordê-los.
Então, quando o tigre está a ponto de atacá-lo, o cão diz:

- Ah, que delícia este tigre que acabo de comer!

O tigre pára bruscamente e sai apavorado correndo do cão, e no caminho vai pensando:

"Que cão bravo! Por pouco não come a mim também!"

Um macaco, que havia visto a cena, sai correndo atrás do tigre e conta como ele havia sido enganado.

O tigre, furioso, diz:

- Este cão vai me pagar!

O cão vê que o tigre vem atrás dele novamente e desta vez traz o macaco montado nas suas costas, e pensa: - "Ah, macaco traidor!

O que faço agora?", pensou o cão. Em vez de sair correndo, ele ficou de costas, como se não estivesse vendo nada. Quando o tigre está a ponto de atacá-lo de novo, o cachorrinho diz:

- Macaco preguiçoso! - Faz meia hora que eu o mandei me trazer um outro tigre e ele ainda não voltou!

"EM MOMENTOS DE CRISE, SÓ A IMAGINAÇÃO
É MAIS IMPORTANTE QUE O CONHECIMENTO."

Albert Einstein

Reflexão "Escutar"

Já aprendemos que além de ouvir, devemos "escutar". Agora já podemos avançar para a próxima fase: Para compreender melhor as pessoas, é necessário fazer um pequeno esforço no sentido de tentar "escutar" o que elas não estão conseguindo dizer e o que talvez nunca venham a dizer. Angela Escada

Auto-estima da Mulher..."I"migrante...Angolana...enfim todas!

Para lembrar o dia 8 de Março - Dia Internacional da Mulher, com o apoio da N’GOLA – Associação Portugal-Angola e da Associação da Mulher Migrante Angolana, e do Consulado Geral de Angola, no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Sto. Ildefonso no dia 11 de Março pelas 14.30, foram homenageadas as Mulheres que habitam no Porto, Grande Porto...

exemplo de anos anteriores, organizamos esse convívio para o qual são convidadas todas as Mulheres das comunidades portuguesa e estrangeiras que se apresentarão com os trajes tradicionais do país de origem.

Do programa, constou um ciclo de palestras de interesse feminino, Auto-estima da Mulher por Angela Escada e a Saúde da Mulher pela Drª Manuela Ceita, seguido de debate, um momento de música e poesia feito por homens, que assim homenagearam a Mulher.

Finalizamos com um “Cocktail” constituído por gastronomia típica e convívio.

Foram convidadas artistas dos países participantes a contribuírem com uma obra para a uma exposição colectiva de pintura.

Recordar é viver

http://www.misteriojuvenil.com/piratas_momentomagico.htm

sexta-feira, 10 de março de 2006

Conversas de Mulher


Raquel Regadas - Gabinete de Psicologia Unipessoal, Lda , em parceria com a Raridade Unipessoal Lda (Dra Ângela Escada) vêm, deste modo, convidá-la a participar numa iniciativa no próximo dia 9 de Março de 2006

A OFICINA DA MULHER

Das 21h30 até agora…entre um café, um chá e umas bolachas…ficamos conversar um pouco sobre o autoconhecimento; as relações sociais, profissionais e familiares saudáveis; a conquista da qualidade de vida, as nossas potencialidades, talentos…
Foi muito gostoso estar com todas vocês nesta noite. Obrigada pela companhia e pela conversa!!!
Um abraceijo,
Angela Escada

quinta-feira, 9 de março de 2006

As mulheres da minha geração

As mulheres da minha geração


escrito por Santiago Gamboa
Tradução livre de Luiz Augusto Michelazzo


É o único tema em que sou radical e intolerante, no qual não escuto argumentações:
As mulheres da minha geração são as melhores e ponto.

Hoje têm quarenta e muitos, inclusive cinqüenta e tal , e são belas, muito belas, porém também serenas, compreensivas, sensatas e sobretudo diabolicamente sedutoras, isto, apesar dos seus incipientes pés-de-galinha ou desta afetuosa celulite que capitoneam suas coxas, mas que as fazem tão humanas, tão reais.Formosamente reais.
Quase todas, hoje, estão casadas ou divorciadas, ou divorciados e recasadas, com a intenção de não se equivocar no segundo intento, que às vezes é um modo de acercar-se do terceiro e do quarta intento.Que importa?
Outras, ainda que poucas, mantém um pertinaz celibatarismo e o protegem como a uma fortaleza sitiada que, de qualquer modo, de vez em quando abre suas portas a algum visitante.Que belas são, por Deus, as mulheres da minha geração!

Nascidas sob a era de Aquário, com a influência da música dos Beatles, de Bob Dylan,

de Lou Reed, do melhor cinema de Kubrick e do início do boom latino-americano, são seres excepcionais.
Herdeiras da revolução sexual da década de 60 e das correntes feministas,

que entretanto receberam passadas por vários filtros, elas souberam combinar liberdade com coqueteria,

emancipação com paixão, reivindicação com sedução.

Jamais viram no homem um inimigo, apesar de que lhe cantaram umas quantas verdades,

pois compreenderam que se emancipar era algo mais que colocar o homem para esfregar o banheiro

ou trocar o rolo de papel higiênico, quando este tragicamente se acaba,

e decidiram pactuar para viver em dupla, essa forma de convivência que tanto se critica,

porém, que com o tempo, resulta ser a única possível, ou a melhor, ao menos neste mundo e nesta vida.

São maravilhosas e têm estilo, mesmo quando nos fazem sofrer, quando nos enganam ou nos deixam.

Usaram saias indianas aos 18 anos, enfeitaram-se com colares andinos,

cobriram-se com suéteres de lã e perderam sua parecença com Maria, a Virgem,

em uma noite louca de sexta-feira ou de sábado, depois de dançar El raton,

com algum amigo que lhes falou de Kafka, de Gurdjieff e do cinema de Bergman.
No fundo de suas mochilas havia pacotes de Pielroja, livros de Simone de Beauvoir e

fitas de Victor Jara, e ao deixar-nos, quando não havia mais remédio senão deixar-nos,

dedicavam-nos aquela canção de Héctor Lavoe,que é ao mesmo tempo um clássico do

jornalismo e do despeito, e que se chama.Teu amor é um jornal de ontem.

Falaram com paixão de política e quiseram mudar o mundo, beberam rum cubano e

aprenderam de cor canções de Silvio Rodriguez e Pablo Milanez,

conheceram os sítios arqueológicos, foram com seus namorados às praias,
dormindo em barracas e deixando-se picar pelos pernilongos, porque adoravam a liberdade e,

sobretudo, juraram amar-nos por toda a vida, algo que sem dúvida fizeram e que hoje continuam

fazendo na sua formosa e sedutora madurez.

Souberam ser, apesar da sua beleza, rainhas bem educadas, pouco caprichosas ou egoístas.
Deusas com sangue humano.O tipo de mulher que, quando lhe abrem a porta do carro para que suba,

se inclina sobre o assento e, por sua vez, abre a do seu acompanhante por dentro.
A que recebe um amigo que sofre às quatro da manhã, ainda que seja seu ex-noivo,

porque são maravilhosas e têm estilo, ainda quando nos façam sofrer, quando nos enganam ou nos deixam, pois seu sangue não é tão gelado o suficiente para não nos escutar nessa salvadora e última noite,

na qual estão dispostas a servir-nos o oitavo uísque e a colocar, pela sexta vez, aquela melodia do Santana.

Por isso, para os que nascemos entre as décadas de 40 e 60, o dia da mulher é, na verdade,

todos os dias do ano, cada um dos dias com suas noites e seus amanheceres,

que são mais belos, como diz o bolero, quando está você.

Que belas são, por Deus, as mulheres da minha geração!