Um dos maiores detonadores de
brigas entre o casal são as dificuldades financeiras. Faltou dinheiro para
pagar as contas? A culpa recai sobre o parceiro esbanjador, que não quer nem
saber se havia saldo no banco na hora de fazer alguma compra. Sobrou dinheiro
no fim do mês? Em vez de comemorar, o casal pode arranjar mais um motivo de
discussão sobre como investir ou gastar aquela quantia. Para Gustavo Cerbasi, a
causa desses desentendimentos é a falta de conversa em família sobre dinheiro.
Em geral o casal só fala sobre o assunto quando a bomba já estourou. E, como
não discute a questão a dois, a maioria não faz um orçamento, não guarda
dinheiro para atingir suas metas (ou, pior ainda, cada um tem seu objetivo, que
o outro não conhece), não tem planos para a manutenção de seu padrão de vida no
futuro, toma decisões de compra sem refletir, investe mal o dinheiro que eles
suaram tanto para ganhar... Tem jeito? Sim, é possível mudar esse quadro se
houver vontade e compromisso do casal, seja qual for seu orçamento. Com
sugestões para casais em qualquer fase do relacionamento, dos namorados aos
casais com filhos adultos, Casais inteligentes enriquecem juntos mostra
diferentes estratégias para formar uma parceria inteligente, ao longo da vida,
na administração das finanças da família. Ele traz também testes que avaliam a
capacidade do casal em construir riqueza. E com isso vai até sobrar dinheiro
para dar uma incrementada no relacionamento!
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sábado, 31 de julho de 2010
Allan e Barbara Pease - Por que os Homens Mentem e as Mulheres Choram?
Por que os homens mentem? Por
que eles acham que têm de estar sempre com a razão? Por que evitam se
comprometer? E as mulheres, por que choram para conseguir o que querem? Por que
insistem num assunto até a morte?
Com base em pesquisas e estudos científicos, os autores de Por que os Homens Fazem Sexo e as Mulheres Fazem Amor? - que vendeu mais de 6 milhões de exemplares ao redor do mundo - explicam o comportamento sempre imprevisível do "outro sexo".
De forma clara e bem-humorada, eles respondem às nossas principais dúvidas e apresentam soluções práticas para tornar a convivência entre homens e mulheres mais prazerosa
Com base em pesquisas e estudos científicos, os autores de Por que os Homens Fazem Sexo e as Mulheres Fazem Amor? - que vendeu mais de 6 milhões de exemplares ao redor do mundo - explicam o comportamento sempre imprevisível do "outro sexo".
De forma clara e bem-humorada, eles respondem às nossas principais dúvidas e apresentam soluções práticas para tornar a convivência entre homens e mulheres mais prazerosa
Linhas de apoio
Reuni algumas informações sobre linhas de apoio. Não conferi todas, mas com certeza é uma informação útil
Para muitas pesquisas http://www.acreditaportugal.org/portal-acredita/apoio-ajuda/
LINHA NACIONAL DE EMERGÊNCIA
Telefone: 112 – Serviço Gratuito
LINHA VIDA
Horário: Dias úteis das 10h00 às 20h00
Telefone: 800 255 255 – Serviço Gratuito
LINHA SOS PALAVRA AMIGA - Morada: Apartado 3356 - 3500 VISEU
232 424 282 Dias úteis - 21h00 - 01h00 - Serviços: APOIO EM SITUAÇÕES DE DESEQUILÍBRIO PSICOLÓGICO
A Universidade de Aveio tem o projecto LUA desde finais de Novembro de 2009 e funciona diariamente entre as 21h00 e a 01h00, através do número verde 800 208 448. Leia mais em http://www.ionline.pt/conteudo/41364-universidade-aveiro-reactiva-linha-apoio-psicologico-estudantes
116123 Apoio psicológico a nível europeu. Leia mais em http://europa.eu/rapid/pressReleasesAction.do?reference=IP/09/276&format=HTML&aged=0&language=PT&guiLanguage=en
E http://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=997762&languageId=0
Univ Porto FMUP: 22 551 36 36; Ext.: 5636/5875 das 9h30 as 17 horas, nos dias úteis.
O Gabinete de Relações Públicas fará o reencaminhamento das chamadas mediante a necessidade de apoio nas seguintes áreas:
- Saúde
- Serviços Sociais
- Apoio a estudantes estrangeiros
- Apoio psicológico
Ponto de Apoio à Vida Tel.: 21 758 9818
Email: pavida@sapo.pt
http://www.terravista.pt/AguaAlto/5650/
Famílias http://vida-radical.planetaclix.pt/apoio.htm e http://www.juntospelavida.org/institui.html
Mulheres http://www.umarfeminismos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=20&Itemid=21
“Primeiro Passo” – Matosinhos, Edifício Antiga Câmara, na Rua Brito Capelo, n.º 223, salas 41 e 42. – 2ªfeira a 6ª-feira, das 09h00 às 12h30, das 14h00 às 17h30, das 17h30 às 21h00. Aos fins-de-semana e feriados, das 09h00 às 21h00, (regime de emergência 933 005 005)
Leia mais em http://www.matosinhoshoje.com/index.asp?idEdicao=412&id=21113&idSeccao=3182&Action=noticia
Crianças com dificuldades de atenção http://gai.blogs.sapo.pt/29212.html
Linha Cancro: 808 255 255
linhacancro@ligacontracancro.pt
Leia mais em http://www.ligacontracancro.pt/gca/index.php?id=145
Portal da saúde linha urgente 213 619 542 http://www.min-saude.pt/NR/exeres/FE097D17-4238-498F-A8DA-83B3357A0004.htm
Cancro Roche.pt 808 255 255 http://www.ajudas.com/notVer.asp?id=2411&src=destaque
Europacolon 808 200 199 http://www.tribunamedicapress.pt/rss/13070-europacolon-da-apoio-psicologico-a-doentes-com-cancro-do-intestino
http://doentescomcancro.org/uhdc/index.php?Itemid=32&id=17&option=com_content&task=view
http://www.jasfarma.pt/noticia.php?id=2722
apoio das vítimas de bullying escolar 964 466 499 leia mais em http://www.profblog.org/2010/03/pais-associados-na-cnipe-criam-linha-de.html
24 horas por dia para apoiar vítimas de violência doméstica/psicológica 800 202 148.
http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/entidades/PCM/CIG/pt/SER_linha+telefonica+de+informacao+as+vitimas+de+violencia+domestica.htm
Linhas de apoio a quem nasceu diferente http://redes.org.pt/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1
Linha 144 - 24 horas por dia, 365 dias por ano, de utilização gratuita e acessível a qualquer cidadão com emergência social.
APAV - http://www.violencia.online.pt/scripts/cv.dll?sec=perguntas&pass=faq
ADEP - Apoio ao bipolar e ao depressivo - Rua Júlio Dinis, 748 – 5º - sala 508
Telefone/Fax: 22 606 6414 - Fax: 21 854 0749
Internet: www.admd.pt E-mail: admd@admd.pt
SEXUALIDADE EM LINHA – 808 222 003 http://juventude.gov.pt/SaudeSexualidadeJuvenil/GabinetesApoioSexualidadeJuvenil/Norte/Paginas/default.aspx gratuito, porém com marcação. Dificuldades sexuais com apoio psicológico e psiquiátrico
LINHA SOS SIDA
Horário: Todos os dias das 18h00 às 22h00
Telefone: 800 201 040 – Serviço Gratuito
LINHA SIDA
Horário: De 2ª a Sábado das 14h00 às 20h00
Telefone(s): 800 266 666 – Serviço Gratuito
CENTRO ANTI-DISCRMINAÇÃO VIH/SIDA
Linha de Apoio Jurídico e informativo
Telefone: 707 240 240
Horário: dias úteis das 9h30 às 12h30 e das 15h00 às 18h00
Drogas 1414 2ª a 6ª feira das 10h00 às 20h00 ou aconselhamento por email 1414@idt.min-saude.pt
Narcóticos anónimos 800 202 013 ou 941 714 81 37 (bip)
Para muitas pesquisas http://www.acreditaportugal.org/portal-acredita/apoio-ajuda/
LINHA NACIONAL DE EMERGÊNCIA
Telefone: 112 – Serviço Gratuito
LINHA VIDA
Horário: Dias úteis das 10h00 às 20h00
Telefone: 800 255 255 – Serviço Gratuito
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232 424 282 Dias úteis - 21h00 - 01h00 - Serviços: APOIO EM SITUAÇÕES DE DESEQUILÍBRIO PSICOLÓGICO
A Universidade de Aveio tem o projecto LUA desde finais de Novembro de 2009 e funciona diariamente entre as 21h00 e a 01h00, através do número verde 800 208 448. Leia mais em http://www.ionline.pt/conteudo/41364-universidade-aveiro-reactiva-linha-apoio-psicologico-estudantes
116123 Apoio psicológico a nível europeu. Leia mais em http://europa.eu/rapid/pressReleasesAction.do?reference=IP/09/276&format=HTML&aged=0&language=PT&guiLanguage=en
E http://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=997762&languageId=0
Univ Porto FMUP: 22 551 36 36; Ext.: 5636/5875 das 9h30 as 17 horas, nos dias úteis.
O Gabinete de Relações Públicas fará o reencaminhamento das chamadas mediante a necessidade de apoio nas seguintes áreas:
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Ponto de Apoio à Vida Tel.: 21 758 9818
Email: pavida@sapo.pt
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Famílias http://vida-radical.planetaclix.pt/apoio.htm e http://www.juntospelavida.org/institui.html
Mulheres http://www.umarfeminismos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=20&Itemid=21
“Primeiro Passo” – Matosinhos, Edifício Antiga Câmara, na Rua Brito Capelo, n.º 223, salas 41 e 42. – 2ªfeira a 6ª-feira, das 09h00 às 12h30, das 14h00 às 17h30, das 17h30 às 21h00. Aos fins-de-semana e feriados, das 09h00 às 21h00, (regime de emergência 933 005 005)
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Crianças com dificuldades de atenção http://gai.blogs.sapo.pt/29212.html
Linha Cancro: 808 255 255
linhacancro@ligacontracancro.pt
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Portal da saúde linha urgente 213 619 542 http://www.min-saude.pt/NR/exeres/FE097D17-4238-498F-A8DA-83B3357A0004.htm
Cancro Roche.pt 808 255 255 http://www.ajudas.com/notVer.asp?id=2411&src=destaque
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apoio das vítimas de bullying escolar 964 466 499 leia mais em http://www.profblog.org/2010/03/pais-associados-na-cnipe-criam-linha-de.html
24 horas por dia para apoiar vítimas de violência doméstica/psicológica 800 202 148.
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ADEP - Apoio ao bipolar e ao depressivo - Rua Júlio Dinis, 748 – 5º - sala 508
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quarta-feira, 28 de julho de 2010
Conselho de pai
UM GRANDE CONSELHO DE UM PAI
Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita à casa do seu pai. Enquanto conversavam sobre a vida, o casamento, as responsabilidades, as obrigações e deveres da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo, quando lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho, e disse:
Nunca se esqueça de seus amigos! - aconselhou
Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos. Lembre-se de, ocasionalmente, ir a lugares com eles; divirta-se na companhia deles; telefone de vez em quando...
Que estranho conselho - pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza minha esposa e minha família serão tudo o que necessito para dar sentido à minha vida! Contudo, ele seguiu o conselho de seu pai. Manteve contato com seus amigos e sempre procurava fazer novas amizades.
À medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava.
À medida em que o tempo e a natureza realizavam suas mudanças e mistérios sobre o homem, os amigos sempre foram baluartes em sua vida.
Passados mais de 50 anos, eis o que o jovem aprendeu:
O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa...
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêem.
O amor se transforma em afeto.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração para sem avisar.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Mas os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo nem quantos quilômetros tenham afastado vocês.
Um AMIGO nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida!
Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabemos das incríveis alegrias e tristezas que experimentaremos à frente, nem temos boa noção do quanto precisamos uns dos outros...
Mas, ao chegarmos ao fim da vida, já sabemos muito bem o quanto cada um foi importante para nós!
Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita à casa do seu pai. Enquanto conversavam sobre a vida, o casamento, as responsabilidades, as obrigações e deveres da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo, quando lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho, e disse:
Nunca se esqueça de seus amigos! - aconselhou
Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos. Lembre-se de, ocasionalmente, ir a lugares com eles; divirta-se na companhia deles; telefone de vez em quando...
Que estranho conselho - pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza minha esposa e minha família serão tudo o que necessito para dar sentido à minha vida! Contudo, ele seguiu o conselho de seu pai. Manteve contato com seus amigos e sempre procurava fazer novas amizades.
À medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava.
À medida em que o tempo e a natureza realizavam suas mudanças e mistérios sobre o homem, os amigos sempre foram baluartes em sua vida.
Passados mais de 50 anos, eis o que o jovem aprendeu:
O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa...
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêem.
O amor se transforma em afeto.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração para sem avisar.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Mas os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo nem quantos quilômetros tenham afastado vocês.
Um AMIGO nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida!
Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabemos das incríveis alegrias e tristezas que experimentaremos à frente, nem temos boa noção do quanto precisamos uns dos outros...
Mas, ao chegarmos ao fim da vida, já sabemos muito bem o quanto cada um foi importante para nós!
segunda-feira, 26 de julho de 2010
É preciso AGIR
O ZÉ, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.
Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).
Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany), e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in Índia), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o ZÉ decidiu relaxar por uns instantes.
Calçou as suas sandálias (Made in Brasil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...
Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).
Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany), e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in Índia), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o ZÉ decidiu relaxar por uns instantes.
Calçou as suas sandálias (Made in Brasil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Clareza de comunicação e as crianças
Paulinho tem 9 anos e foi passar uns dias na casa da vovó.
Ele estava brincando na rua com alguns coleguinhas e uma hora entrou em casa perguntando:
- Vovó, como se chama aquilo quando duas pessoas dormem no mesmo quarto e ficam uma em cima da outra?
A vovó se assustou com a pergunta, pensou e achou que seria melhor dizer a verdade:
- Bem, Paulinho, isso se chama uma relação sexual.
Paulinho satisfeito com a resposta voltou para a rua para brincar.
Dentro de instantes ele entra em casa novamente todo esbaforido e diz:
- Vovó, aquilo que eu perguntei, se chama BELICHE, e a mãe do Zezinho quer falar com a senhora...
Ele estava brincando na rua com alguns coleguinhas e uma hora entrou em casa perguntando:
- Vovó, como se chama aquilo quando duas pessoas dormem no mesmo quarto e ficam uma em cima da outra?
A vovó se assustou com a pergunta, pensou e achou que seria melhor dizer a verdade:
- Bem, Paulinho, isso se chama uma relação sexual.
Paulinho satisfeito com a resposta voltou para a rua para brincar.
Dentro de instantes ele entra em casa novamente todo esbaforido e diz:
- Vovó, aquilo que eu perguntei, se chama BELICHE, e a mãe do Zezinho quer falar com a senhora...
quinta-feira, 15 de julho de 2010
A saúde mental dos portugueses
Recentemente ficámos a saber, através do primeiro estudo epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas perturbações durante a vida.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência, urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos, criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque nos últimos quinze anos o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100 casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa, deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de alimentos.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família.Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três anos.
Interessa-me a saúde mental a saúde mental dos portugueses porque a taxa de desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos. Tenho presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição da pobreza. Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual, tornadas inúteis, segurando um papel encardido da segurança social.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque é difícil aceitar que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês, enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à actividade da pilhagem do erário público. Fito com assombro e complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando já há muito foram dizimados pela praga da miséria.
Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas. Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência neuronal colectiva, multiplicando, deste modo, as doenças mentais.
E hesito prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma inquietação culposa diante estes rostos que me visitam diariamente.
Pedro Afonso
Médico Psiquiatra
In jornal Público
21.06.2010
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência, urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos, criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque nos últimos quinze anos o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100 casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa, deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de alimentos.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família.Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três anos.
Interessa-me a saúde mental a saúde mental dos portugueses porque a taxa de desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos. Tenho presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição da pobreza. Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual, tornadas inúteis, segurando um papel encardido da segurança social.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque é difícil aceitar que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês, enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à actividade da pilhagem do erário público. Fito com assombro e complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando já há muito foram dizimados pela praga da miséria.
Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas. Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência neuronal colectiva, multiplicando, deste modo, as doenças mentais.
E hesito prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma inquietação culposa diante estes rostos que me visitam diariamente.
Pedro Afonso
Médico Psiquiatra
In jornal Público
21.06.2010
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Qualidade de Vida,
Responsabilidade Social
quarta-feira, 14 de julho de 2010
"Ginásio" para curar doenças respiratórias
Programa de reabilitação em curso no Centro Hospitalar de Coimbra assenta no estímulo ao exercício físico
João Pedro Campos
O Centro Hospitalar de Coimbra tem em curso um programa de reabilitação para doentes respiratórios crónicos baseado no exercício físico. A reabilitação é equiparada à dos ginásios e, segundo os responsáveis, consegue reduzir custos.
"O que fazemos é um pouco o que se faz nos ginásios. Temos passadeiras, bicicletas, exercícios com os membros. Portanto, começamos por avaliar os doentes e somos diferentes, porque temos uma capacidade de avaliação muito sofisticada. Tão sofisticada que é a mesma metodologia para avaliar atletas de alta competição", explica o pneumologista do CHC, Joaquim Moita.
O programa é destinado a portadores de doenças crónicas, como a doença pulmonar obstrutiva crónica, que é a mais frequente. Joaquim Moita estima que 50 mil a 60 mil pessoas em Portugal estejam nos estádios mais graves da doença e que no total o número de casos atinja perto de meio milhão.
Depois da fase de avaliação, ocorre a de reabilitação, que varia conforme as especificidades de cada doente. Aí são feitas duas sessões de uma hora e meia por semana, durante dez semanas, complementadas com "trabalhos de casa", como andar 500 ou mil metros ou subir lanços de escadas. "Esta é a componente principal: treinar o músculo. Treinando os membros, conseguimos que o doente respire melhor", salienta o pneumologista.
O programa começou em Março, com um primeiro grupo de seis doentes. Joaquim Moita admite que, a partir de Outubro, a unidade já possa acompanhar 18 doentes em simultâneo, divididos em três grupos. "O primeiro grupo era muito variado. Tínhamos um homem de 40 anos, outro de 55. Quer um quer outro, não estavam a trabalhar, porque os movimentos lhes traziam falta de ar. Tínhamos um doente que não saía da cama e hoje sai", conta.
Segundo o médico, há casos de doentes que sofrem de dispneia (falta de ar) quando fazem qualquer exercício e chegam a um ponto em que deixam de ser capazes de se mexer. "Os próprios músculos começam a ficar atrofiados e perdem massa muscular", nota Joaquim Moita. É outro factor inibidor do exercício. "São doentes que mal saem da cama ou do sofá", conclui, apontando-os como o principal alvo do tratamento.
Sobre os resultados do primeiro grupo, o médico sublinha que foram "espantosos" e que os doentes, no fim da reabilitação, chegaram a chorar e a manifestar o desejo de prolongar o programa, tão bem se sentiam.
Após o tratamento, os doentes são acompanhados. "Definimos um plano para o doente e há um aparelho (um acelerómetro) que regista a actividade física. O programa de reabilitação feito no hospital é continuado com um programa domiciliário", explica Joaquim Moita.
O programa implicou um investimento de 150 mil euros em equipamento, financiado pela investigação clínica do Serviço de Pneumologia do CHC. Na opinião do responsável, pode ajudar os hospitais a poupar dinheiro.
"Há estudos que demonstram que um doente que fez um programa destes vai ter menos hospitalizações, menos consultas, menos vindas aos serviços de urgência. Isto custa muito dinheiro", salienta. "Não só damos qualidade de vida ao doente, como obtemos grandes ganhos económicos", defende o médico, que dirige uma equipa multidisciplinar, envolvendo pneumologistas, enfermeiros, terapeutas, nutricionistas e psicólogos.
João Pedro Campos
O Centro Hospitalar de Coimbra tem em curso um programa de reabilitação para doentes respiratórios crónicos baseado no exercício físico. A reabilitação é equiparada à dos ginásios e, segundo os responsáveis, consegue reduzir custos.
"O que fazemos é um pouco o que se faz nos ginásios. Temos passadeiras, bicicletas, exercícios com os membros. Portanto, começamos por avaliar os doentes e somos diferentes, porque temos uma capacidade de avaliação muito sofisticada. Tão sofisticada que é a mesma metodologia para avaliar atletas de alta competição", explica o pneumologista do CHC, Joaquim Moita.
O programa é destinado a portadores de doenças crónicas, como a doença pulmonar obstrutiva crónica, que é a mais frequente. Joaquim Moita estima que 50 mil a 60 mil pessoas em Portugal estejam nos estádios mais graves da doença e que no total o número de casos atinja perto de meio milhão.
Depois da fase de avaliação, ocorre a de reabilitação, que varia conforme as especificidades de cada doente. Aí são feitas duas sessões de uma hora e meia por semana, durante dez semanas, complementadas com "trabalhos de casa", como andar 500 ou mil metros ou subir lanços de escadas. "Esta é a componente principal: treinar o músculo. Treinando os membros, conseguimos que o doente respire melhor", salienta o pneumologista.
O programa começou em Março, com um primeiro grupo de seis doentes. Joaquim Moita admite que, a partir de Outubro, a unidade já possa acompanhar 18 doentes em simultâneo, divididos em três grupos. "O primeiro grupo era muito variado. Tínhamos um homem de 40 anos, outro de 55. Quer um quer outro, não estavam a trabalhar, porque os movimentos lhes traziam falta de ar. Tínhamos um doente que não saía da cama e hoje sai", conta.
Segundo o médico, há casos de doentes que sofrem de dispneia (falta de ar) quando fazem qualquer exercício e chegam a um ponto em que deixam de ser capazes de se mexer. "Os próprios músculos começam a ficar atrofiados e perdem massa muscular", nota Joaquim Moita. É outro factor inibidor do exercício. "São doentes que mal saem da cama ou do sofá", conclui, apontando-os como o principal alvo do tratamento.
Sobre os resultados do primeiro grupo, o médico sublinha que foram "espantosos" e que os doentes, no fim da reabilitação, chegaram a chorar e a manifestar o desejo de prolongar o programa, tão bem se sentiam.
Após o tratamento, os doentes são acompanhados. "Definimos um plano para o doente e há um aparelho (um acelerómetro) que regista a actividade física. O programa de reabilitação feito no hospital é continuado com um programa domiciliário", explica Joaquim Moita.
O programa implicou um investimento de 150 mil euros em equipamento, financiado pela investigação clínica do Serviço de Pneumologia do CHC. Na opinião do responsável, pode ajudar os hospitais a poupar dinheiro.
"Há estudos que demonstram que um doente que fez um programa destes vai ter menos hospitalizações, menos consultas, menos vindas aos serviços de urgência. Isto custa muito dinheiro", salienta. "Não só damos qualidade de vida ao doente, como obtemos grandes ganhos económicos", defende o médico, que dirige uma equipa multidisciplinar, envolvendo pneumologistas, enfermeiros, terapeutas, nutricionistas e psicólogos.
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segunda-feira, 12 de julho de 2010
Festa Solidária
A DSONE criou uma ferramenta social chamada Festa Solidária (www.festasolidaria.com.br). A ideia é simples: qualquer um pode criar uma festa e incentivar que os amigos troquem os presentes que iam comprar por doações para uma causa social. O criador da festa ainda pode escolher seu objetivo e meta de arrecadação.
A ONG por trás da ação é a Visão Mundial (www.visaomundial.org.br) que atua no Brasil inteiro ajudando milhares de crianças em alto risco social.
Nosso objetivo, além de gerar arrecadação, é divulgar a ferramenta para ser usada por qualquer internauta, criando uma corrente de solidariadade.
Atenciosamente,
Martha Carvalho
ds|one - Social Media Strategy
(24) 2247-9127
martha@dsone.com.br
twitter @marthacarvalho
A ONG por trás da ação é a Visão Mundial (www.visaomundial.org.br) que atua no Brasil inteiro ajudando milhares de crianças em alto risco social.
Nosso objetivo, além de gerar arrecadação, é divulgar a ferramenta para ser usada por qualquer internauta, criando uma corrente de solidariadade.
Atenciosamente,
Martha Carvalho
ds|one - Social Media Strategy
(24) 2247-9127
martha@dsone.com.br
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sábado, 10 de julho de 2010
Veja digital
Este é um Link de acesso à todas as revistas Veja, editadas pela Abril nos últimos 40 anos (atualizado ate a penultima revista da banca)
Da capa à contra-capa, incluindo todas as páginas (com propaganda, legal ver as propagandas antigas).
É um trabalho impressionante e creio que servirá como fonte de consulta de dados para efetivação de eventuais trabalhos de pesquisa.
Todas as edições poderão ser consultadas na íntegra em formato digital no endereço:
http://veja.abril.com.br/acervodigital/
A revista liberou o acervo em comemoração ao seu aniversário de 40 anos.
A primeira edição de VEJA foi publicada em 11 de setembro de 1968.
O sistema de navegação é similar ao da revista em papel: o usuário vai folheando as páginas digitais com os cliques do mouse.
O acervo apresenta as edições em ordem cronológica, além de contar com um sistema de buscas, que permite cruzar informações e realizar filtros por período e editorias.
Também é possível acessar um conjunto de pesquisas previamente elaborado pela redação do site da revista, com temas da atualidade e fatos históricos.
Com investimento de R$ 3 milhões, o projeto é resultado de uma parceria entre a Editora Abril e a Digital Pages e levou 12 meses para ficar pronto. Mais de 2 mil edições impressas foram digitalizadas por uma equipe de 30 pessoas. O banco Bradesco patrocinou a iniciativa.
Recomendem e repassem (se for o caso) aos seus filhos, familiares e amigos.
Da capa à contra-capa, incluindo todas as páginas (com propaganda, legal ver as propagandas antigas).
É um trabalho impressionante e creio que servirá como fonte de consulta de dados para efetivação de eventuais trabalhos de pesquisa.
Todas as edições poderão ser consultadas na íntegra em formato digital no endereço:
http://veja.abril.com.br/acervodigital/
A revista liberou o acervo em comemoração ao seu aniversário de 40 anos.
A primeira edição de VEJA foi publicada em 11 de setembro de 1968.
O sistema de navegação é similar ao da revista em papel: o usuário vai folheando as páginas digitais com os cliques do mouse.
O acervo apresenta as edições em ordem cronológica, além de contar com um sistema de buscas, que permite cruzar informações e realizar filtros por período e editorias.
Também é possível acessar um conjunto de pesquisas previamente elaborado pela redação do site da revista, com temas da atualidade e fatos históricos.
Com investimento de R$ 3 milhões, o projeto é resultado de uma parceria entre a Editora Abril e a Digital Pages e levou 12 meses para ficar pronto. Mais de 2 mil edições impressas foram digitalizadas por uma equipe de 30 pessoas. O banco Bradesco patrocinou a iniciativa.
Recomendem e repassem (se for o caso) aos seus filhos, familiares e amigos.
domingo, 4 de julho de 2010
O pão dos outros
O pão dos outros
Remi está a conversar com a avó.
Gosta de a ouvir falar dos seus tempos de menina.
– Na minha aldeia, na Provença, pelo Ano Novo, no primeiro dia de Janeiro, toda a gente oferecia uma prenda a toda a gente. Vê lá se és capaz de adivinhar o que seria.
Remi lança palpites:
– Comprar prendas para a aldeia inteira… É preciso muito dinheiro. Quer dizer que as pessoas eram ricas?
A avó riu-se:
– Oh, não! Naquele tempo, tinha-se muito pouco dinheiro e ninguém na aldeia comprava prendas. Nem sequer havia lojas como há hoje.
– Então faziam as prendas?
– Não propriamente!
– Então como é que faziam?
– Era muito simples. Ora ouve…
Antigamente, cada família fazia o seu pão. Não havia água corrente nas casas. Então íamos buscá-la à fonte, no largo da aldeia.
E, no dia um de Janeiro, de manhã muito cedo, a primeira pessoa que saía de casa, colocava um pão fresco no bordo da fonte, enquanto enchia a bilha de água. Quem chegava a seguir pegava no pão e punha outro no mesmo lugar para a pessoa seguinte, e assim por diante…
Desta forma, em todas as casas, se comia um pão fresco oferecido por outra pessoa. Nem sempre se sabia por quem, mas garanto-te que o pão nos parecia muito bom porque era como se fosse um presente de amizade.
As pessoas que estavam zangadas pensavam que talvez estivessem a comer o pão do seu inimigo e isso era uma espécie de reconciliação…
Durante alguns dias, esta história andou a martelar na cabeça de Remi.
Uma manhã, teve uma ideia.
Meteu no bolso uma fatia de pão de lavrador. É o pão que se come na casa de Remi.
E na escola, um pouco antes do recreio, Remi pousou o pão bem à vista, em cima da carteira de Filipe, o seu vizinho.
Filipe está sempre com fome e repete sem cessar a Remi:
– Oh! Que fome, que fome eu tenho! Bem comia agora qualquer coisa!
Quando Filipe viu a fatia de pão, que rica surpresa! Sabia muito bem quem lha tinha dado, mas fingiu que não sabia.
No recreio, todo contente, comeu o pão sem dizer nada a Remi, mas…
No dia seguinte, sabem o que é que Remi encontrou em cima da carteira, mesmo antes do recreio? … Um pedaço de cacete!
Um grande pedaço bem estaladiço! Um verdadeiro regalo!
Filipe ria-se.
E assim continuaram a dar um ao outro presentes de pão.
Na aula, a Carlota e a Sílvia estão sentadas logo atrás de Filipe e de Remi. Rapidamente souberam da história do pão e quiseram também participar nas surpresas.
No dia seguinte, Sílvia levou uma fatia de cacetinhoe Carlota uma fatia de pão centeio.
Outras crianças quiseram participar nas prendas de pão.
Apareceu pão grosseiro, pão de noz, pão de sêmea, pão sem côdea, pão caseiro, pão fino, pão russo, negro e um pouco ácido, que Vladimir levou, pedaços de pão árabe, que a mãe de Ahmed cozera no forno, e ainda muitos outros tipos de pão.
Desta forma, quase toda a turma se pôs a trocar pedaços de pão durante o recreio.
A professora apercebeu-se das trocas e perguntou:
– Mas o que é que vocês estão aí a fazer?
Carlota e Remi contaram-lhe toda a história do pão dos outros.
E logo após o recreio, o que é que estava em cima da secretária da professora? …um pedaço de pão!
Toda a classe tinha os olhos postos na professora. Ela sorriu e comeu o pão.
E, no domingo seguinte, quando Remi viu a avó, era ele que tinha uma história para lhe contar:
– Sabes, avó? Olha, na minha turma…
Michèle Lochak
Le pain des autres
Paris, Flammarion, 1980
Remi está a conversar com a avó.
Gosta de a ouvir falar dos seus tempos de menina.
– Na minha aldeia, na Provença, pelo Ano Novo, no primeiro dia de Janeiro, toda a gente oferecia uma prenda a toda a gente. Vê lá se és capaz de adivinhar o que seria.
Remi lança palpites:
– Comprar prendas para a aldeia inteira… É preciso muito dinheiro. Quer dizer que as pessoas eram ricas?
A avó riu-se:
– Oh, não! Naquele tempo, tinha-se muito pouco dinheiro e ninguém na aldeia comprava prendas. Nem sequer havia lojas como há hoje.
– Então faziam as prendas?
– Não propriamente!
– Então como é que faziam?
– Era muito simples. Ora ouve…
Antigamente, cada família fazia o seu pão. Não havia água corrente nas casas. Então íamos buscá-la à fonte, no largo da aldeia.
E, no dia um de Janeiro, de manhã muito cedo, a primeira pessoa que saía de casa, colocava um pão fresco no bordo da fonte, enquanto enchia a bilha de água. Quem chegava a seguir pegava no pão e punha outro no mesmo lugar para a pessoa seguinte, e assim por diante…
Desta forma, em todas as casas, se comia um pão fresco oferecido por outra pessoa. Nem sempre se sabia por quem, mas garanto-te que o pão nos parecia muito bom porque era como se fosse um presente de amizade.
As pessoas que estavam zangadas pensavam que talvez estivessem a comer o pão do seu inimigo e isso era uma espécie de reconciliação…
Durante alguns dias, esta história andou a martelar na cabeça de Remi.
Uma manhã, teve uma ideia.
Meteu no bolso uma fatia de pão de lavrador. É o pão que se come na casa de Remi.
E na escola, um pouco antes do recreio, Remi pousou o pão bem à vista, em cima da carteira de Filipe, o seu vizinho.
Filipe está sempre com fome e repete sem cessar a Remi:
– Oh! Que fome, que fome eu tenho! Bem comia agora qualquer coisa!
Quando Filipe viu a fatia de pão, que rica surpresa! Sabia muito bem quem lha tinha dado, mas fingiu que não sabia.
No recreio, todo contente, comeu o pão sem dizer nada a Remi, mas…
No dia seguinte, sabem o que é que Remi encontrou em cima da carteira, mesmo antes do recreio? … Um pedaço de cacete!
Um grande pedaço bem estaladiço! Um verdadeiro regalo!
Filipe ria-se.
E assim continuaram a dar um ao outro presentes de pão.
Na aula, a Carlota e a Sílvia estão sentadas logo atrás de Filipe e de Remi. Rapidamente souberam da história do pão e quiseram também participar nas surpresas.
No dia seguinte, Sílvia levou uma fatia de cacetinhoe Carlota uma fatia de pão centeio.
Outras crianças quiseram participar nas prendas de pão.
Apareceu pão grosseiro, pão de noz, pão de sêmea, pão sem côdea, pão caseiro, pão fino, pão russo, negro e um pouco ácido, que Vladimir levou, pedaços de pão árabe, que a mãe de Ahmed cozera no forno, e ainda muitos outros tipos de pão.
Desta forma, quase toda a turma se pôs a trocar pedaços de pão durante o recreio.
A professora apercebeu-se das trocas e perguntou:
– Mas o que é que vocês estão aí a fazer?
Carlota e Remi contaram-lhe toda a história do pão dos outros.
E logo após o recreio, o que é que estava em cima da secretária da professora? …um pedaço de pão!
Toda a classe tinha os olhos postos na professora. Ela sorriu e comeu o pão.
E, no domingo seguinte, quando Remi viu a avó, era ele que tinha uma história para lhe contar:
– Sabes, avó? Olha, na minha turma…
Michèle Lochak
Le pain des autres
Paris, Flammarion, 1980
sábado, 3 de julho de 2010
Audioteca Sal e Luz - CEGOS
Retransmitindo porque é mesmo muito importante.
Venho por meio deste e-mail divulgar o trabalho maravilhoso que é
realizado na Audioteca Sal e Luz e corre o risco de acabar.
A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins
lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros).
Mas o que seria isto? São livros que alcançam cegos e deficientes
visuais, de forma totalmente gratuita. Seu acervo conta com mais de 2700
títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos
até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral.
São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.
E agora, você está se perguntando: o que eu tenho a ver com isso?
É
simples. Nos ajude divulgando. Se você conhece algum cego ou deficiente
visual, conte do nosso trabalho. DIVULGUE!
Para ter acesso ao nosso acervo, basta se associar na nossa sede, que
fica situada à Rua Primeiro de Março, 125- Centro. RJ. A outra opção, foi
uma alternativa que se criou face a dificuldade de locomoção dos
deficientes na nossa cidade. Eles podem solicitar o livro pelo telefone,
escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.
A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar
ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir
um número significativo de associados, que realmente contemplem o
trabalho, se não ele irá se extinguir e os deficientes não poderão
desfrutar da magia da leitura.
Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar
o mundo sem os livros... Ajudem-nos, Divulguem!
Atenciosamente,
Christiane Blume
Audioteca Sal e Luz
Rua Primeiro de Março, 125- 7o Andar.
Centro- RJ. CEP 20010-000
Fone: (21) 2233-8007 (21)
2233-8007
Horário de atendimento: 08:00 às 16:00 horas
http://audioteca.org.br/noticias.htm
Venho por meio deste e-mail divulgar o trabalho maravilhoso que é
realizado na Audioteca Sal e Luz e corre o risco de acabar.
A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins
lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros).
Mas o que seria isto? São livros que alcançam cegos e deficientes
visuais, de forma totalmente gratuita. Seu acervo conta com mais de 2700
títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos
até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral.
São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.
E agora, você está se perguntando: o que eu tenho a ver com isso?
É
simples. Nos ajude divulgando. Se você conhece algum cego ou deficiente
visual, conte do nosso trabalho. DIVULGUE!
Para ter acesso ao nosso acervo, basta se associar na nossa sede, que
fica situada à Rua Primeiro de Março, 125- Centro. RJ. A outra opção, foi
uma alternativa que se criou face a dificuldade de locomoção dos
deficientes na nossa cidade. Eles podem solicitar o livro pelo telefone,
escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.
A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar
ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir
um número significativo de associados, que realmente contemplem o
trabalho, se não ele irá se extinguir e os deficientes não poderão
desfrutar da magia da leitura.
Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar
o mundo sem os livros... Ajudem-nos, Divulguem!
Atenciosamente,
Christiane Blume
Audioteca Sal e Luz
Rua Primeiro de Março, 125- 7o Andar.
Centro- RJ. CEP 20010-000
Fone: (21) 2233-8007 (21)
2233-8007
Horário de atendimento: 08:00 às 16:00 horas
http://audioteca.org.br/noticias.htm
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sexta-feira, 2 de julho de 2010
A tese do coelho e a cursiodiade que mata
A TESE DO COELHO
Era um dia lindo e ensolarado o coelho saiu de sua toca com o notebook e pôs-se a trabalhar, bem concentrado. Pouco depois passou por ali a raposa, e, viu aquele suculento coelhinho tão distraído, que chegou a salivar.
No entanto, ficou intrigada com a actividade do coelho e aproximou-se, curiosa:
- Coelhinho, o que você está fazendo aí, tão concentrado?
- Estou redigindo a minha tese de doutorado - disse o coelho, sem tirar os olhos do trabalho.
- Hummmm... e qual é o tema da sua tese?
- Ah, é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais das raposas.
A raposa ficou indignada:
- Ora!!! Isso é ridículo!!! Nós é que somos os predadores dos coelhos!
- Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu mostro a minha prova experimental.
O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouve-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio.
Em seguida, o coelho volta, sozinho, e mais uma vez retoma os trabalhos de sua tese, como se nada tivesse acontecido.
Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho, tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido.
No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando naquela concentração toda. O lobo resolve então saber do que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho:
- Olá, jovem coelhinho! O que o faz trabalhar tão arduamente?
- Minha tese de doutorado, seu lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos.
O lobo não se conteve e farfalha de risos com a petulância do coelho.
- Ah, ah, ah, ah!!! Coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa...
- Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar a minha prova experimental. Você gostaria de acompanhar-me à minha toca?
O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte.
Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois ouve-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e ... silêncio. Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta ao trabalho de redacção da sua tese, como se nada tivesse acontecido.
Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e pelancas de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos.
Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão, satisfeito, bem alimentado, a palitar os dentes.
MORAL DA HISTÓRIA:
1. Não importa quão absurdo é o tema de sua tese;
2. Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico;
3. Não importa se as suas experiências nunca cheguem a provar sua teoria;
4. Não importa nem mesmo se suas ideias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos...e que a curiosidade mata...
5. O que importa é QUEM É O SEU PADRINHO.......
Era um dia lindo e ensolarado o coelho saiu de sua toca com o notebook e pôs-se a trabalhar, bem concentrado. Pouco depois passou por ali a raposa, e, viu aquele suculento coelhinho tão distraído, que chegou a salivar.
No entanto, ficou intrigada com a actividade do coelho e aproximou-se, curiosa:
- Coelhinho, o que você está fazendo aí, tão concentrado?
- Estou redigindo a minha tese de doutorado - disse o coelho, sem tirar os olhos do trabalho.
- Hummmm... e qual é o tema da sua tese?
- Ah, é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais das raposas.
A raposa ficou indignada:
- Ora!!! Isso é ridículo!!! Nós é que somos os predadores dos coelhos!
- Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu mostro a minha prova experimental.
O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouve-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio.
Em seguida, o coelho volta, sozinho, e mais uma vez retoma os trabalhos de sua tese, como se nada tivesse acontecido.
Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho, tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido.
No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando naquela concentração toda. O lobo resolve então saber do que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho:
- Olá, jovem coelhinho! O que o faz trabalhar tão arduamente?
- Minha tese de doutorado, seu lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos.
O lobo não se conteve e farfalha de risos com a petulância do coelho.
- Ah, ah, ah, ah!!! Coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa...
- Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar a minha prova experimental. Você gostaria de acompanhar-me à minha toca?
O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte.
Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois ouve-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e ... silêncio. Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta ao trabalho de redacção da sua tese, como se nada tivesse acontecido.
Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e pelancas de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos.
Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão, satisfeito, bem alimentado, a palitar os dentes.
MORAL DA HISTÓRIA:
1. Não importa quão absurdo é o tema de sua tese;
2. Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico;
3. Não importa se as suas experiências nunca cheguem a provar sua teoria;
4. Não importa nem mesmo se suas ideias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos...e que a curiosidade mata...
5. O que importa é QUEM É O SEU PADRINHO.......
livraria virtual Gato Sabido - E-books
http://www.gatosabido.com.br/
Carlos Eduardo Ernanny montou a livraria virtual Gato Sabido, a primeira - e até agora única - a trazer para o Brasil um leitor de e-books e oferecer títulos para seus clientes. Sua aposta é que o livro virtual vai, aos poucos, substituir o físico. Mas Ernanny, ao menos por enquanto, não tem muita companhia neste páreo no Brasil.
A Gato Sabido oferece apenas 850 obras nacionais, contra mais de 100 mil estrangeiras, estas de importantes casas editoriais, como Penguin, Random House e Simon & Schuster. Está à venda, por exemplo, o best-seller "O símbolo perdido", de Dan Brown. Mas somente na edição original em inglês, da Knopf Doubleday.
- Eu já me reuni com todas as grandes editoras brasileiras. Um editor chegou a aceitar a proposta, mas depois me ligou dizendo que iria esperar para negociar em bloco. Enquanto isso, nos EUA, o mercado dos e-books não para de crescer - diz Ernanny. - Só que acredito no meu negócio e não vou desistir.
Leia mais: Relatório mostra que vendas de música digital cresceram 159% no Brasil
Lançada há um ano, a Gato Sabido foi a primeira empresa nacional a acreditar e aderir a uma tendência que vem se firmando no mundo.
A ela em breve vão se juntar a Livraria Cultura, que passará a comercializar e-books a partir da semana que vem, e a Saraiva, que promete lançar, em dois meses, seu próprio aparelho de leitura. Esse mercado passou a ser viável com a junção de dois fatores tecnológicos: o e-paper e o DRM.
O primeiro é simplesmente uma tela cuja luminosidade não cansa a visão, permitindo leituras mais prolongadas do que num computador. Já o DRM (Digital Rights Management) é um código que impede a cópia ilegal de um livro de um e-reader para outro.
O primeiro modelo a chegar ao mercado foi o Sony Reader, em setembro de 2006.
Mas os aparelhos só estouraram mesmo quando a Amazon, maior livraria virtual do planeta, entrou no negócio e lançou, em novembro de 2007, seu leitor digital, o Kindle.
No último Natal, as vendas de livros para Kindle superaram as de obras físicas. A reboque, já existem cerca de 60 diferentes modelos de e-readers no mundo hoje. Até o fim do ano, este número deve passar de 100.
A ideia inicial de Ernanny ao criar a Gato Sabido era apenas vender os livros digitais. Só que, ao perceber que não haveria e-readers disponíveis, ele começou a importar e vender o Cooler, aparelho fabricado na Inglaterra.
O segundo passo foi visitar as editoras nacionais, em busca de conteúdo para sua loja. Vinte casas já fecharam com a livraria, sendo que, das grandes editoras, a Zahar foi a única a abraçar a proposta inicialmente, colocando 40 títulos de seu acervo à venda. Sua diretora geral, Mariana Zahar, usa a palavra "experimentação" diversas vezes para explicar o porquê do pioneirismo:
- Tenho certeza de que haverá uma demanda grande nesse mercado num futuro próximo. E a gente tem interesse em experimentar para entender como vai funcionar. O e-book é um processo a ser aprendido. Olhando a experiência da música, se não oferecermos rapidamente uma alternativa legal para o cliente, não vamos conseguir controlar a pirataria.
Já Ernanny espera que novas parcerias sejam firmadas logo. De acordo com ele, um impeditivo para as empresas é o temor de que o número de obras digitais comercializadas seja adulterado pela livraria. Por isso, a Gato Sabido está desenvolvendo um software para permitir que os editores acompanhem a venda de seus livros praticamente em tempo real.
" O meu interesse é que a Gato Sabido tenha o maior número de obras disponíveis. Tive uma reunião na Academia Brasileira de Letras. Eles estão avaliando a ideia de ter suas publicações em e-book "
________________________________________
- O meu interesse é que a Gato Sabido tenha o maior número de obras disponíveis. Além das editoras, também procuramos universidades e outras instituições. Tive uma reunião na Academia Brasileira de Letras e apresentei a eles o meu projeto. Eles gostaram e estão avaliando a ideia de ter suas publicações em e-book - conta.
A editora Globo já indicou que vai oferecer livros pela Gato Sabido. A Ediouro também começou a colocar suas obras no site, como "O seminarista", de Rubem Fonseca, e "Sherlock Holmes - Edição completa", de Arthur Conan Doyle, ambas pelo selo Agir. Mas a empresa planeja outra abordagem para o formato do livro digital. A Ediouro criou a loja virtual Singular, que pertence ao grupo, mas é independente, para vender e-books de diversas editoras.
http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2010/03/25/livraria-digital-pioneira-no-pais-vende-mais-de-100-mil-obras-em-ingles-em-portugues-sao-apenas-850-916170065.asp
Carlos Eduardo Ernanny montou a livraria virtual Gato Sabido, a primeira - e até agora única - a trazer para o Brasil um leitor de e-books e oferecer títulos para seus clientes. Sua aposta é que o livro virtual vai, aos poucos, substituir o físico. Mas Ernanny, ao menos por enquanto, não tem muita companhia neste páreo no Brasil.
A Gato Sabido oferece apenas 850 obras nacionais, contra mais de 100 mil estrangeiras, estas de importantes casas editoriais, como Penguin, Random House e Simon & Schuster. Está à venda, por exemplo, o best-seller "O símbolo perdido", de Dan Brown. Mas somente na edição original em inglês, da Knopf Doubleday.
- Eu já me reuni com todas as grandes editoras brasileiras. Um editor chegou a aceitar a proposta, mas depois me ligou dizendo que iria esperar para negociar em bloco. Enquanto isso, nos EUA, o mercado dos e-books não para de crescer - diz Ernanny. - Só que acredito no meu negócio e não vou desistir.
Leia mais: Relatório mostra que vendas de música digital cresceram 159% no Brasil
Lançada há um ano, a Gato Sabido foi a primeira empresa nacional a acreditar e aderir a uma tendência que vem se firmando no mundo.
A ela em breve vão se juntar a Livraria Cultura, que passará a comercializar e-books a partir da semana que vem, e a Saraiva, que promete lançar, em dois meses, seu próprio aparelho de leitura. Esse mercado passou a ser viável com a junção de dois fatores tecnológicos: o e-paper e o DRM.
O primeiro é simplesmente uma tela cuja luminosidade não cansa a visão, permitindo leituras mais prolongadas do que num computador. Já o DRM (Digital Rights Management) é um código que impede a cópia ilegal de um livro de um e-reader para outro.
O primeiro modelo a chegar ao mercado foi o Sony Reader, em setembro de 2006.
Mas os aparelhos só estouraram mesmo quando a Amazon, maior livraria virtual do planeta, entrou no negócio e lançou, em novembro de 2007, seu leitor digital, o Kindle.
No último Natal, as vendas de livros para Kindle superaram as de obras físicas. A reboque, já existem cerca de 60 diferentes modelos de e-readers no mundo hoje. Até o fim do ano, este número deve passar de 100.
A ideia inicial de Ernanny ao criar a Gato Sabido era apenas vender os livros digitais. Só que, ao perceber que não haveria e-readers disponíveis, ele começou a importar e vender o Cooler, aparelho fabricado na Inglaterra.
O segundo passo foi visitar as editoras nacionais, em busca de conteúdo para sua loja. Vinte casas já fecharam com a livraria, sendo que, das grandes editoras, a Zahar foi a única a abraçar a proposta inicialmente, colocando 40 títulos de seu acervo à venda. Sua diretora geral, Mariana Zahar, usa a palavra "experimentação" diversas vezes para explicar o porquê do pioneirismo:
- Tenho certeza de que haverá uma demanda grande nesse mercado num futuro próximo. E a gente tem interesse em experimentar para entender como vai funcionar. O e-book é um processo a ser aprendido. Olhando a experiência da música, se não oferecermos rapidamente uma alternativa legal para o cliente, não vamos conseguir controlar a pirataria.
Já Ernanny espera que novas parcerias sejam firmadas logo. De acordo com ele, um impeditivo para as empresas é o temor de que o número de obras digitais comercializadas seja adulterado pela livraria. Por isso, a Gato Sabido está desenvolvendo um software para permitir que os editores acompanhem a venda de seus livros praticamente em tempo real.
" O meu interesse é que a Gato Sabido tenha o maior número de obras disponíveis. Tive uma reunião na Academia Brasileira de Letras. Eles estão avaliando a ideia de ter suas publicações em e-book "
________________________________________
- O meu interesse é que a Gato Sabido tenha o maior número de obras disponíveis. Além das editoras, também procuramos universidades e outras instituições. Tive uma reunião na Academia Brasileira de Letras e apresentei a eles o meu projeto. Eles gostaram e estão avaliando a ideia de ter suas publicações em e-book - conta.
A editora Globo já indicou que vai oferecer livros pela Gato Sabido. A Ediouro também começou a colocar suas obras no site, como "O seminarista", de Rubem Fonseca, e "Sherlock Holmes - Edição completa", de Arthur Conan Doyle, ambas pelo selo Agir. Mas a empresa planeja outra abordagem para o formato do livro digital. A Ediouro criou a loja virtual Singular, que pertence ao grupo, mas é independente, para vender e-books de diversas editoras.
http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2010/03/25/livraria-digital-pioneira-no-pais-vende-mais-de-100-mil-obras-em-ingles-em-portugues-sao-apenas-850-916170065.asp
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quinta-feira, 1 de julho de 2010
Os segredos da mente milionária
Os segredos da mente milionária
T. Harv Eker
Editora sextante
O hábito de administrar as finanças é mais importante do que a quantidade de dinheiro que você tem.
A sua motivação para enriquecer é crucial: se ela possui uma raiz negativa, como o medo, a raiva ou a necessidade de provar algo a si mesmo, o dinheiro nunca lhe trará felicidade.
Os gastos excessivos têm pouco a ver com o que você está comprando e tudo a ver com a falta de satisfação na sua vida.
"Enriquecer não diz respeito somente a ficar rico em termos financeiros", diz Eker.
"É mais do que isso: trata-se da pessoa que você se torna para alcançar esse objetivo".
Recebi conselhos de um amigo da família, um homem extremamente rico. Ele foi à casa dos meus pais jogar cartas e notou a minha presença. Na época eu estava morando na "suíte do andar de baixo", também conhecida como o porão. Era a terceira vez que eu voltava para casa. O meu pai deve ter falado com esse amigo sobre a minha lamentável existência porque, quando ele me viu, tinha nos olhos aquela simpatia normalmente reservada aos parentes de um morto.
Ele disse:
- Harv, eu comecei igual a você: um desastre completo.
"Fantástico, isso faz com que eu me sinta bem melhor", pensei. Mas, antes que pudesse dizer qualquer coisa, ele prosseguiu:
- Mas recebi um conselho que mudou a minha vida e eu gostaria de transmiti-lo a você. Harv, se as coisas não estão indo como você gostaria, isso quer dizer apenas que há algo que você não sabe.
Na época eu era um jovem arrogante e achava que sabia tudo. Porém - ai de mim - a minha conta bancária mostrava o contrário. Comecei a prestar atenção. Ele continuou:
- Você sabia que a maioria das pessoas ricas pensa mais ou menos da mesma forma?
Eu disse:
- Não, nunca observei isso.
Ao que ele respondeu:
- Isso não é ciência exata, mas quase todos os ricos pensam de um jeito completamente diferente das outras pessoas. O modo de pensar determina as ações dos indivíduos e, conseqüentemente, os seus resultados. Você acredita que se pensasse como os ricos e agisse como eles, conseguiria enriquecer também?
Lembro-me de ter respondido com a confiança de uma bola murcha:
- Acho que sim.
- Então - ele explicou -, tudo o que você precisa fazer é copiar o modo de pensar dos ricos.
(...)Como nada estava dando certo para mim, pensei: "Por que não fazer o que ele disse?" E me dediquei de corpo e alma ao estudo dos ricos e do seu modo de pensar. Aprendi tudo o que podia sobre o funcionamento da mente humana, mas me concentrei principalmente na psicologia do dinheiro e do sucesso. Descobri que, sim, era verdade: os ricos pensam de um modo diferente das pessoas que não possuem dinheiro e até das que têm uma vida confortável em termos financeiros. Acabei tomando consciência de como os meus pensamentos me empurravam para longe da riqueza. E o mais importante: aprendi técnicas poderosas de recondicionamento mental para passar a pensar da mesma forma que eles.
Por pensar sempre no curto prazo, eu me desviava do rumo quando aparecia uma boa oportunidade ou me desinteressava quando as coisas iam mal.
Eu sempre digo: não basta estar no lugar certo na hora certa. Você tem que ser a pessoa certa, no lugar certo, na hora certa.
Quem é você, então? Como você pensa? Quais são as suas crenças? Quais são os seus hábitos e as suas características? Qual é a sua opinião sobre si próprio? Quanta confiança você tem em si mesmo? Como é o seu relacionamento com as pessoas? Até que ponto você confia nelas? Você realmente acredita que merece ser rico? Qual é a sua capacidade de agir apesar do medo, da preocupação, do incômodo, do desconforto? Você consegue ir em frente mesmo quando não está disposto a fazer isso?
O fato é que o seu caráter, o seu pensamento e as suas crenças são os fatores que determinam o seu grau de sucesso.
Stuart Wilde, um dos meus escritores favoritos, apresenta a questão da seguinte maneira: "A chave do sucesso é despertar a própria energia, pois isso atrairá as pessoas até você. E, quando elas aparecerem, fature!"
Donald Trump é um ótimo exemplo. Ele tinha bilhões de dólares e perdeu cada centavo. Dois anos depois, recuperou tudo e até conseguiu mais.
Como se explica esse fenômeno? É simples. Pessoas assim podem perder todo o dinheiro que possuem, mas jamais perdem o ingrediente mais importante do seu sucesso: a mente milionária. No caso de Trump, a sua mente bilionária, é claro.
Aprendi com a experiência que as coisas que não vemos são muito mais poderosas do que as que vemos. Talvez você não concorde com essa afirmação, mas tenho certeza de que você sofrerá se não aplicar esse princípio na sua vida. Por quê? Porque estará indo contra as leis da natureza que dizem que o que está embaixo do solo gera o que está em cima dele, o que é invisível cria o que é visível.
a única maneira de mudar o seu mundo "exterior" é modificar o seu mundo "interior".
Se as coisas não vão bem na sua vida exterior, é porque não estão indo bem na sua vida interior. É simples assim.
Por que as declarações são uma ferramenta tão valiosa? Porque tudo o que existe é feito de uma única coisa: energia. A energia sempre viaja em freqüências e vibrações. Assim, toda declaração tem uma freqüência vibratória. Quando você faz uma declaração em voz alta, a energia que ela libera vibra por todas as células do seu corpo. Ela envia mensagens específicas não apenas para o universo como também para o seu subconsciente.
Eu o convido a dizer:
O meu mundo interior cria o meu mundo exterior.
Agora diga: Eu tenho uma mente milionária!
Ele me contou que, quando era garoto, a sua mãe costumava dizer: "Os ricos são gananciosos. Eles lucram com o suor dos pobres. A gente deve ter o suficiente para viver. Mais do que isso é cobiça".
Ninguém precisa ser um Einstein para perceber o que se passava no subconsciente de Stephen. Não era de admirar que ele estivesse quebrado, pois fora verbalmente condicionado pela mãe a acreditar que os ricos são gananciosos. Conseqüentemente, a sua mente ligava as pessoas ricas à ambição desmedida, que é, evidentemente, má. Como ele não queria ser mau, o seu subconsciente lhe dizia que não podia ser rico.
Stephen amava a mãe e não queria que ela o desaprovasse. É óbvio que, pelo sistema de crenças dela, ele não teria a sua aprovação se ficasse rico. Assim, a única coisa que podia fazer era livrar-se de todo o dinheiro que excedesse o estritamente necessário para o seu sustento - de outra forma estaria sendo ganancioso.
Você deve estar pensando que, entre possuir riqueza e ter a aprovação da mãe ou de quem quer que seja, a maioria das pessoas escolheria ser rica. Nem pensar. A mente humana não funciona assim. É claro que o dinheiro parece ser a escolha lógica. Mas, quando o subconsciente tem que optar entre a lógica e as emoções profundamente enraizadas, as emoções quase sempre vencem.
Passos para a mudança: programação verbal
A segunda influência: exemplos
Como se comportavam os seus pais ou responsáveis em questões de dinheiro quando você era criança? Eles cuidavam bem ou mal das finanças? Eram gastadores ou econômicos? Eram investidores perspicazes ou nunca investiam? Eram propensos a arriscar ou conservadores? Vocês tinham dinheiro sempre ou só esporadicamente? O dinheiro afluía com facilidade à sua família ou era suado? Era fonte de felicidade ou motivo de ásperas discussões?
Por que essa informação é importante? Você já deve ter ouvido a frase: "Macaco vê, macaco faz". Ora, nós, seres humanos, não ficamos muito atrás. Quando crianças, aprendemos quase tudo a partir dos exemplos que nos dão.
Muitas pessoas nascidas em famílias pobres sentem raiva e se rebelam. Em geral, elas vão à luta e enriquecem ou têm, pelo menos, o impulso de enriquecer. Mas há um pequeno problema, que é na verdade um problemão. Mesmo que façam fortuna ou se matem de trabalhar na tentativa de alcançar o sucesso, elas não costumam ser felizes. Por quê? Porque as raízes da sua riqueza ou motivação para ganhar dinheiro são a raiva e o ressentimento. Conseqüentemente, dinheiro e raiva tornam-se entidades associadas na sua mente: quanto mais dinheiro elas têm ou lutam para ter, mais enraivecidas ficam.
Até o dia em que a sua consciência lhes diz: "Estou cansado de tanta raiva e de tanto estresse. Tudo o que eu quero é paz e felicidade". Nesse ponto, as pessoas perguntam à mesma mente que criou aquela associação o que fazer a respeito dessa situação. E a mente responde: "Para se livrar da raiva, será necessário dar um fim ao seu dinheiro". E é o que elas fazem: inconscientemente, livram-se dele.
Começam a gastar loucamente, a realizar maus investimentos, a pedir divórcios desastrosos do ponto de vista financeiro ou a sabotar o próprio sucesso de outra forma. Mas não importa, porque agora elas são felizes, certo? Errado. As coisas ficam ainda piores porque agora, além de continuarem a sentir raiva, elas estão também na lona. Deram fim à coisa errada!
Livraram-se do dinheiro, e não da raiva - do fruto, e não da raiz -, quando a verdadeira questão é, e sempre foi, a raiva que sentem dos pais. Enquanto esse sentimento permanecer, elas nunca estarão verdadeiramente felizes ou em paz, não importa quanto dinheiro tenham ou deixem de ter.
A sua razão, ou motivação, para enriquecer ou fazer sucesso é crucial. Se ela possui uma raiz negativa, como o medo, a raiva ou a necessidade de provar algo a si mesmo, o dinheiro nunca lhe trará felicidade.
Nos seminários, costumo perguntar à platéia: "Quantos de vocês diriam que o medo é a sua principal motivação para o sucesso?" Poucas pessoas erguem o braço. No entanto, quando eu pergunto "Quantos de vocês diriam que a segurança é uma das suas principais motivações para o sucesso?", quase todos os presentes levantam a mão. Mas preste atenção - a segurança e o medo são ambos motivados pelo mesmo fator. A busca por segurança tem origem na insegurança, cujo fundamento é o medo.
Será que mais dinheiro dissipa o medo? Quem dera! A resposta é: absolutamente, não. Por quê? Porque o dinheiro não é a raiz do problema; o medo, sim. E o pior é que esse sentimento, mais do que um problema, é um hábito. Portanto, ganhar mais dinheiro apenas mudará o tipo de temor que trazemos dentro de nós. Quando não possuímos nada, sentimos medo de não conseguir chegar lá ou de não termos o suficiente. Se atingimos um patamar qualquer, o medo passa a ser "E se eu perder tudo o que consegui?", ou "Todo mundo vai querer o meu dinheiro", ou ainda "Vou ter que pagar uma fortuna de impostos". Em resumo, se não formos à raiz da questão e nos livrarmos do medo, nenhuma quantidade de dinheiro será capaz de nos ajudar.
Mais uma vez: está tudo dentro de você. Lembre-se: o seu mundo interior reflete o seu mundo exterior. Se você não se considera pleno, acabará confirmando essa crença e criando a realidade de que não tem o suficiente. Por outro lado, se você se sente uma pessoa plena, validará essa crença gerando abundância. Por quê? Porque a plenitude é a sua raiz e ela se tornará o seu modo natural de viver.
Desvinculando a sua motivação para ganhar dinheiro da raiva, do medo e da necessidade de auto-afirmação, você poderá estabelecer novas associações para prosperar financeiramente por meio do propósito, da contribuição e da alegria. Assim, nunca terá que se livrar do dinheiro para ser feliz.
Quando a minha mulher tinha oito anos de idade, toda vez que ela ouvia a buzina do caminhão de sorvete na sua rua, corria até à mãe para pedir uma moedinha. E ouvia a seguinte resposta: "Sinto muito, querida, eu não tenho. Peça ao seu pai". Ele então lhe dava uma moeda e ela ia comprar o sorvete, feliz da vida.
Toda semana essa mesma história se repetia. O que foi, então, que a minha mulher aprendeu a respeito do dinheiro?
Primeiro, que são os homens que têm dinheiro. E o que você acha que ela esperava de mim quando nos casamos? Exatamente: que eu lhe desse dinheiro. Só que agora ela não pedia mais moedinhas! Já era uma mulher formada.
Segundo, ela aprendeu que mulher não tem dinheiro. Se a sua mãe (a deusa) não o tinha, obviamente era assim que as coisas deviam ser. Para confirmar esse padrão, ela se livrava subconscientemente de todo o dinheiro que ganhava.
O único motivo pelo qual nós brigávamos era o dinheiro. Isso quase custou o nosso casamento. O que não sabíamos era que dávamos significados inteiramente diferentes a ele. Para a minha mulher, dinheiro correspondia a prazer imediato (como saborear um sorvete). Eu, por outro lado, cresci com a crença de que ele devia ser acumulado para proporcionar liberdade.
No que me dizia respeito, quando a minha mulher gastava dinheiro, ela estava acabando com a nossa liberdade futura. E, do ponto de vista dela, sempre que eu a impedia de gastar, estava tirando o seu prazer de viver.
As estatísticas mostram que a causa mais freqüente das separações e divórcios é o dinheiro. E o principal motivo por trás das brigas não é o dinheiro em si mesmo, mas o conflito entre "modelos de dinheiro"! Não importa quanta grana você tenha ou deixe de ter. Se o seu modelo não é compatível com o da pessoa com quem se relaciona, há um grande desafio à sua frente. Isso vale para pessoas casadas, namorados, familiares e até sócios. O fundamental é compreender que você está lidando com modelos, e não com dinheiro. Uma vez que tenha identificado o modelo financeiro do seu parceiro ou da sua parceira, conseguirá lidar com ele de um modo que satisfaça ambos.
Há um exercício que você pode fazer com o seu parceiro ou com a sua parceira. Sentem-se e falem sobre as histórias envolvendo dinheiro que cada um de vocês tem na memória - o que ouviam quando crianças, os respectivos modelos familiares e quaisquer episódios emocionais específicos que tenham vivido. Descubram também o que o dinheiro realmente significa para ambos: prazer, liberdade, segurança, status. Isso os ajudará a identificar os seus modelos de dinheiro atuais e descobrir os motivos das suas divergências nessa questão.
Você está programado para ter uma renda baixa, uma renda média ou uma renda alta? Sabia que existem quantidades de dinheiro que a maioria das pessoas está programada para receber? Você está programado para ganhar de R$ 30 mil a R$ 40 mil por ano? De R$ 50 mil a R$ 60 mil? De R$ 80 mil a R$ 100 mil? De R$ 200 mil a R$ 300 mil? Mais de R$ 350 mil?
O sucesso do seu negócio depende do seu modelo de dinheiro. Você sempre o validará. Se ele está programado para lhe dar R$ 30 mil anuais, essa é a medida precisa do êxito que você obterá com ele - o suficiente para lhe garantir R$ 30 mil por ano.
Se você é vendedor e tem um modelo programado para ganhar R$ 100 mil por ano e consegue fechar um grande negócio que lhe renderá R$ 150 mil, acontecerá o seguinte: ou a venda será cancelada ou, caso você receba os R$ 150 mil, o ano seguinte será péssimo para compensar e levá-lo de volta ao nível do seu modelo financeiro.
Por outro lado, caso você esteja programado para ganhar R$ 150 mil e tenha passado dois anos na pior, não se preocupe: você vai recuperar tudo o que não conseguiu receber. Será necessariamente assim, é a lei subconsciente da relação entre a mente e o dinheiro.
Robert G. Allen: "Nenhum pensamento mora de graça na cabeça de ninguém - todos eles são investimentos ou custos. Ou levam a pessoa na direção da felicidade e do sucesso ou a afastam dessas duas coisas - ou a fortalecem ou a enfraquecem".
Lembre-se: pensamentos conduzem a sentimentos, que conduzem a ações, que conduzem a resultados. Você pode optar por pensar e agir como as pessoas ricas e, desse modo, conquistar resultados semelhantes aos que elas alcançam.
Não seria fantástico se você fosse naturalmente capaz de pensar como os ricos em matéria de dinheiro? Desejo muito que a sua resposta a essa pergunta tenha sido "com certeza" ou algo semelhante.
Sim, você é capaz.
Instalarei na sua mente 17 "arquivos de riqueza" alternativos. Novos arquivos possibilitam novas escolhas. Eles o ajudarão a perceber quando você estiver raciocinando como um indivíduo de mentalidade pobre ou como alguém que tem uma visão de classe média e a mudar conscientemente o seu foco para o modo de pensar das pessoas ricas.
Não tenho a menor intenção de menosprezar quem dispõe de poucos recursos financeiros nem desejo dar a impressão de que não me sensibilizo com a sua situação. Não considero os ricos melhores do que ninguém: eles apenas têm mais dinheiro. Por outro lado, em alguns casos, para me assegurar de que você captará a mensagem, utilizo exemplos mais incisivos para diferenciar o modo como as pessoas pensam.
Você pode ter a impressão de que muitos princípios desta seção do livro têm mais a ver com hábitos e ações do que com formas de pensar. Lembre-se: as suas ações provêm dos seus sentimentos, que provêm dos seus pensamentos. Conseqüentemente, toda ação que conduz à riqueza é precedida de um modo de pensar que segue essa mesma direção.
Se ainda não enriqueceu, talvez seja hora de considerar uma alternativa indicada por alguém que tem muito dinheiro e já colocou milhares de pessoas na estrada da fortuna. A decisão é sua.
As pessoas ricas acreditam na seguinte idéia:
"Eu crio a minha própria vida".
As pessoas de mentalidade pobre acreditam na seguinte idéia: "Na minha vida, as coisas acontecem".
Se você quer enriquecer, é imperativo acreditar que está no comando da sua vida, em especial da sua vida financeira. Caso contrário, você tem uma crença enraizada de que exerce pouco ou nenhum controle sobre a sua própria vida e, conseqüentemente, de que exerce pouco ou nenhum controle sobre o seu sucesso financeiro.
Já reparou que em geral são as pessoas que têm uma situação financeira difícil as que gastam mais dinheiro com jogos lotéricos? Elas realmente acreditam que a riqueza cairá no seu colo quando as bolinhas com os seus números forem sorteadas. Às vezes passam a noite coladas na tela da televisão esperando ansiosamente pelo sorteio para ver se desta vez a fortuna finalmente lhes sorrira.
É claro que todo mundo quer ganhar na loteria e até os ricos jogam de vez em quando para se divertir. Porém, em primeiro lugar, eles não gastam uma parte substancial dos seus rendimentos com bilhetes; em segundo lugar, essa não é a sua principal "estratégia" para fazer fortuna.
Você precisa acreditar que é você mesmo quem conquista o seu próprio êxito, que é você mesmo quem promove a sua própria mediocridade e que é você mesmo quem estabelece a sua própria batalha pelo dinheiro e pelo sucesso. Consciente ou inconscientemente, sempre se trata de você.
Em vez de assumirem a responsabilidade pelo que acontece na sua própria vida, as pessoas de mentalidade pobre preferem se colocar no papel de vítimas.
Pista nº 1 da vítima: a culpa é dos outros
A vítima põe a culpa na economia, no governo, na bolsa de valores, nos seus corretores, no ramo de negócio em que atua, no patrão, nos empregados, no gerente, nos diretores da empresa, no serviço de atendimento ao cliente, no departamento de entregas, no marido ou na sua mulher, no sócio, em Deus e, é claro, nos pais. A culpa é sempre de outra pessoa ou de outra coisa. O problema é invariavelmente alguém ou alguma coisa, nunca ela própria.
Pista nº 2 da vítima: sempre há uma justificativa
Quando não está culpando alguém, a vítima trata de racionalizar ou justificar a sua situação dizendo algo do gênero: "dinheiro não é assim tão importante". Eu lhe pergunto: você acha que, se disser ao seu marido ou à sua mulher, ao seu namorado ou à sua namorada, à sua sócia ou ao seu sócio que eles não são assim tão importantes, algum deles ficaria muito tempo com você? Acredito que não. Tampouco o dinheiro ficaria.
Você possuiria uma motocicleta se ela não fosse importante para você? É claro que não. Teria um papagaio de estimação se ele não fosse importante para você? Obviamente, não. Da mesma forma, se, na sua opinião, o dinheiro não é tão importante assim, você simplesmente não terá nenhum.
toda pessoa que diz que dinheiro não é importante não tem dinheiro nenhum. Os ricos entendem a importância do dinheiro e o lugar que ele ocupa na sociedade. Quem tem a mentalidade pobre, por sua vez, valida a sua própria inépcia financeira com comparações irrelevantes. Afirma: "O dinheiro não é mais importante do que o amor". Ora, essa é uma comparação equivocada. O que é mais importante: o seu braço ou a sua perna? É óbvio que ambos têm importância.
O dinheiro é essencial nas áreas em que produz resultados e insignificante nos campos em que não tem utilidade. E, embora o amor possa fazer o mundo girar, esse sentimento certamente não paga a construção de hospitais, igrejas e casas. E também não enche a barriga de ninguém.
Pista nº 3 da vitima: viver se queixando
Queixar-se é a pior coisa que alguém pode fazer por sua saúde e riqueza. A pior mesmo. Por quê?
Acredito piamente na lei universal que diz: "Aquilo que focalizamos se expande". Quando você se queixa, no que está se concentrando: naquilo que está certo ou no que está errado na sua vida? Obviamente, está dando destaque ao que está errado. E, uma vez que aquilo que é focalizado se expande, você só receberá mais do que está indo mal.
Muitos professores da área do desenvolvimento pessoal falam sobre a lei da atração. Ela diz que "os iguais se atraem" - isso quer dizer que, quando alguém reclama, está na realidade atraindo coisas ruins para a sua vida.
Você já reparou como costuma ser difícil a vida das pessoas que vivem se lamentando? Parece que tudo o que pode dar errado lhes acontece. Elas dizem: "É claro que eu reclamo - olha só como minha vida é uma droga". Agora que você já sabe mais sobre esse assunto, poderá explicar: "Não: é exatamente porque você se queixa que a sua vida é uma droga".
Isso remete a outro ponto. Você tem que fazer questão absoluta de não ficar na companhia de pessoas que vivem reclamando.
Eu procuro ficar tão distante quanto possível de quem reclama porque a energia negativa é contagiosa. Muitas pessoas, porém, adoram se aproximar dos resmungões e ouvi-los. Por quê? Por um motivo simples: elas estão esperando a sua vez de se queixar. "E você acha que isso é horrível? Espere só até ouvir o que aconteceu comigo".
De hoje em diante, quando você se vir culpando os outros, se justificando ou se queixando, pare imediatamente. Lembre-se de que você está criando a sua vida e atraindo para ela, a todo momento, o sucesso ou algo negativo. É fundamental que escolha cuidadosamente os seus pensamentos e as suas palavras.
Por outro lado, ser vítima tem as suas recompensas. O que as pessoas ganham se colocando nesse papel? A resposta é: atenção. Isso é importante? Com toda a certeza. De uma forma ou de outra, atenção é tudo o que a maioria das pessoas almeja. E o que faz com que elas vivam em busca de atenção é o fato de cometerem um grande erro - o mesmo que quase todos nós já cometemos: confundir atenção com amor.
Acredite: é praticamente impossível ser feliz e bem-sucedido quando se está o tempo todo precisando de atenção. Por causa dessa necessidade, quem está sempre querendo agradar para conseguir aprovação costuma ficar à mercê dos outros. A busca por atenção causa mais um problema: a pessoa tende a fazer coisas idiotas para consegui-la. É essencial dissociar a atenção do amor por vários motivos.
Primeiro, a pessoa fará mais sucesso; segundo, será mais feliz; terceiro, poderá encontrar amor verdadeiro na sua vida. Na maior parte dos casos, aqueles que confundem amor com atenção não se amam no sentido genuinamente espiritual da palavra, e sim, em larga medida, a partir do seu próprio ego, como na frase "eu amo tudo o que você faz por mim". Conseqüentemente, o relacionamento diz respeito apenas ao próprio indivíduo, não à outra pessoa ou, pelo menos, às duas.
Como já disse, uma vítima verdadeiramente rica não existe. Assim, para poder continuar nesse papel, quem está em busca de atenção faz questão absoluta de nunca enriquecer de verdade.
É hora de decidir. Você pode ser uma vítima ou alguém rico, jamais as duas coisas ao mesmo tempo. Preste atenção: toda vez que você culpar alguém, se justificar ou se queixar, estará se degolando em termos financeiros.
Eu mesmo crio o meu próprio grau de sucesso financeiro.
Eu tenho uma mente milionária!
As pessoas ricas entram no jogo do dinheiro para ganhar.
As pessoas de mentalidade pobre entram no jogo do dinheiro para não perder.
As pessoas de mentalidade pobre jogam o jogo do dinheiro na defensiva.
É assim que a maioria das pessoas joga o jogo do dinheiro. A sua principal preocupação é a sobrevivência e a segurança, e não a conquista de riqueza e abundância. Então, qual é a sua meta, seu objetivo, sua real intenção?
A meta das pessoas verdadeiramente ricas é ter grande fortuna e abundância. Não apenas algum dinheiro, mas muito dinheiro. E qual é o objetivo das pessoas de mentalidade pobre? Ter "dinheiro suficiente para pagar as contas... em dia, já seria um milagre!"
Deixe-me falar uma vez mais sobre o poder da intenção. Se o que você pretende é possuir apenas o bastante para cobrir as despesas, é exatamente isso o que conseguirá - nem um único centavo a mais.
Houve uma fase em que estive completamente quebrado – cheguei a pedir US$ 1 emprestado para abastecer o carro. Mas isso não foi tudo. Primeiro, o carro não era meu. Segundo, esse dólar veio na forma de quatro moedas. Você faz idéia de como é constrangedor para um adulto ter que pagar gasolina com moedas? O frentista me olhou como se eu fosse um ladrão de cofrinho de criança e apenas sorriu, balançando a cabeça. Não sei se dá para imaginar, mas esse foi um dos meus momentos financeiros mais baixos e, infelizmente, apenas um deles.
Se o seu objetivo é ter algum conforto, é provável que você nunca fique rico. Mas, caso a sua meta seja enriquecer, é provável que você alcance uma situação ricamente confortável.
Um dos princípios que ensino nos seminários é: "Se você atirar nas estrelas, atingirá pelo menos a Lua". As pessoas de mentalidade pobre não atiram nem no teto da sua própria casa e, depois, ficam se perguntando por que não acertaram em nada.
Se você quer ficar rico, a sua meta tem que ser essa, e não a de ter apenas o suficiente para pagar as contas ou para desfrutar de algum conforto.
A minha meta é ficar milionário e mais ainda.
Eu tenho uma mente milionária!
As pessoas ricas assumem o compromisso de serem ricas.
As pessoas de mentalidade pobre gostariam de ser ricas.
Pergunte as pessoas se elas querem ser ricas. A maioria delas vai pensar que você é doido. "É claro que sim", dirão. A verdade, porém, é que quase todas elas não desejam enriquecer. Por quê? Porque têm no seu subconsciente muitos arquivos de riqueza negativos que lhes dizem que há algo errado em ser rico.
No Seminário Intensivo da Mente Milionária, uma das perguntas que faço é: quais são algumas das possíveis desvantagens de ser rico ou de tentar ser rico?
Veja o que os participantes costumam dizer e verifique se alguma das respostas tem a ver com o que você pensa a respeito dessa questão.
"E se eu me der bem e perder tudo? Aí serei realmente um fracassado".
"Nunca vou saber se as pessoas gostam de mim por mim mesmo ou pelo meu dinheiro".
"Vou cair na faixa mais alta do imposto de renda e ter que dar metade do meu dinheiro ao governo".
"Dá muito trabalho".
"O esforço pode acabar com a minha saúde".
"Os meus amigos e a minha família vão me criticar, dizendo: 'Quem você pensa que é?'".
"Todo mundo vai me pedir uma ajudinha".
"Eu poderia ser roubado".
"Os meus filhos poderiam ser seqüestrados".
"Uma responsabilidade muito grande. Terei que administrar rios de dinheiro. Precisarei entender tudo de investimentos. Vou ter que me preocupar com estratégias fiscais e proteção de ativos e contratar contadores e advogados caros. Ai, que coisa chata!"
E por aí vai.
(...) essas pessoas têm idéias muito contraditórias a respeito da riqueza. Uma parte desses registros afirma, radiante: "Ter mais dinheiro tornaria a minha vida muito mais divertida". Mas outra parte grita: "É, mas vou ter que me matar de trabalhar! Qual é a graça, então?" Uma parte diz: "Vou poder viajar pelo mundo inteiro". E outra destaca: "É, mas todos vão querer uma ajudinha". Essas contradições podem parecer inocentes, mas, na realidade, são alguns dos principais motivos pelos quais a maioria das pessoas nunca enriquece.
O universo (outra forma de dizer "força superior"), que está ligado a um grande departamento de pedidos via correio, está o tempo todo lhe enviando acontecimentos, pessoas e coisas. Você "pede" (e recebe) aquilo que deseja encaminhando-lhe mensagens cheias de energia baseadas nas suas crenças dominantes. Por força da lei da atração, o universo faz o que está ao seu alcance para dizer sim e atende aos seus desejos. Mas, se você tem mensagens contraditórias nos seus arquivos de riqueza, ele não compreende o que você quer.
Em determinado momento, o universo ouve que você deseja enriquecer e começa a lhe enviar oportunidades para que alcance o seu objetivo. Depois, porém, ele o escuta dizer "Os ricos são gananciosos" e começa a ajudá-lo a não ganhar muito dinheiro. Em seguida, você pensa: "Ser rico tornaria a minha vida muito mais interessante"; e o universo, perplexo e confuso, recomeça a lhe mandar chances de ganhar mais dinheiro. No dia seguinte, você não está de bom humor e pensa: "O dinheiro não é tão importante assim". Frustrado, o universo grita: "Dá um jeito nessa sua cabeça. Eu lhe darei o que você quiser, mas me diga o que é!".
O principal motivo que impede a maioria das pessoas de conseguir o que quer é não saber o que quer. Os ricos não têm nenhuma dúvida de que almejam fazer fortuna. São inabaláveis no seu desejo e totalmente comprometidos com a criação da riqueza. Farão tudo o que for legal, moral e ético para concretizar a sua meta. Eles não enviam mensagens contraditórias ao universo. As pessoas de mentalidade pobre, sim.
O querer tem três níveis. O primeiro é: "Eu quero ser rico". Essa é outra forma de dizer: "Pegarei tudo o que cair no meu colo". Mas querer somente não basta. Você nunca notou que "querer" nem sempre conduz a "ter"? Observe também que querer e não ter cria mais querer. Querer torna-se um hábito que só leva a ele mesmo, um círculo vicioso que não chega a lugar nenhum. A riqueza não resulta simplesmente do fato de a pessoa desejar possuí-la. Como eu sei disso? Basta observar a realidade: bilhões de indivíduos querem ser ricos, mas relativamente poucos são.
O segundo nível do querer é: "Eu escolho ser rico". Isso implica a decisão de ficar rico. A escolha tem uma energia muito forte e anda de mãos dadas com a responsabilidade que a pessoa tem de criar a sua própria realidade. A palavra decisão vem do latim "decidere", que equivale a "eliminar todas as outras alternativas". Escolher é muito bom, mas ainda não é o melhor.
O terceiro nível do querer é: "Eu me comprometo a ser rico". O significado de comprometer-se é "dedicar-se sem restrições". (...) Isso requer disposição para fazer o que for necessário durante o tempo que for preciso. É o caminho do guerreiro. Nenhuma desculpa, nenhum se, nenhum mas, nenhum talvez - e o fracasso não é uma opção. O caminho do guerreiro é simples: "Serei rico ou morrerei tentando".
"Eu me comprometo a ser rico". Experimente dizer isso a si mesmo. O que você sente? Há quem experimente uma sensação de força e há quem tenha uma sensação de medo.
As pessoas, na sua maioria, jamais se comprometeriam a ser ricas. Se alguém lhes perguntasse: "Vocês apostariam a sua vida que farão fortuna nos próximos 10 anos?" Quase todas elas diriam: "Nem pensar!" Essa é a diferença entre quem tem muito dinheiro e os indivíduos de mentalidade pobre. É por não se comprometerem de verdade a se tornarem ricos que estes últimos não o são e provavelmente jamais o serão.
Alguém entre eles poderia dizer: "Harv, não sei do que você está falando. Eu trabalho duro o ano inteiro, faço o possível, de todas as formas. É claro que estou comprometido com o objetivo de enriquecer". E eu responderia que tentar não é suficiente. A definição de comprometer-se é dedicar-se incondicionalmente.
A palavra-chave é: incondicionalmente. Ela mostra que você está dando tudo, e quero dizer tudo mesmo, o que tem para conseguir ser rico. Muitas das pessoas financeiramente empacadas que conheço têm um limite quanto ao que estão dispostas a fazer, ao que aceitam arriscar e ao que admitem sacrificar. Embora se digam prontas para fazer tudo o que for necessário, eu sempre descubro, quando as questiono profundamente, que elas impõem uma série de condições em relação ao que estão ou não dispostas a realizar para terem sucesso.
Detesto ter que lhe dizer isso, mas ficar rico não é um passeio no bosque. E, se alguém disser que é, ou essa pessoa sabe muito mais do que eu ou não é sincera. A minha experiência diz que enriquecer exige foco, coragem, conhecimento, especialização, 100% de dedicação, atitude de não desistir jamais e, é claro, programação mental de pessoa rica. Você precisa também acreditar piamente que pode conquistar a riqueza e que de fato a merece. Repito: o significado de tudo isso é que, se você não estiver verdadeira e plenamente determinado a fazer fortuna, o mais provável é que não a obtenha mesmo.
Você está disposto a trabalhar 16 horas por dia? As pessoas ricas estão. Concorda em trabalhar sete dias por semana e abrir mão da maior parte dos seus fins de semana? As pessoas ricas, sim. Admite sacrificar o seu tempo com a família e os amigos e se privar das Suas diversões e dos seus hobbies? As pessoas ricas fazem isso. Aceita arriscar todo o seu tempo, toda a sua energia e todo o seu capital inicial sem nenhuma garantia de retorno? As pessoas ricas correm esse risco.
Elas estão preparadas para agir assim e dispostas a fazer tudo isso durante um tempo que pode ser curto ou bastante longo. E você, está pronto para essa realidade?
o universo ajudará, guiará, apoiará e fará até milagres a seu favor. Mas, primeiro, você tem que se comprometer.
Eu me comprometo a ser rico.
Eu tenho uma mente milionária!
Escreva um pequeno parágrafo sobre o motivo exato pelo qual enriquecer é importante para você. Seja específico.
As pessoas ricas pensam grande.
As pessoas de mentalidade pobre pensam pequeno.
A maioria das pessoas escolhe pensar pequeno. Por quê? Primeiro, por causa do medo. Elas morrem de medo do fracasso e também do sucesso. Segundo, porque se sentem inferiores e não merecedoras. Não se consideram suficientemente importantes ou capazes de fazer uma real diferença na vida de alguém.
A maioria das pessoas está tão presa ao seu próprio ego que pensa: "Tudo gira em volta de mim, de mim e de mim". No entanto, se você quer ser rico no verdadeiro sentido da palavra, isso não pode se limitar a você. Tem que incluir o valor que você acrescenta à vida dos outros.
Você conhece a definição de empresário? A minha é: "Uma pessoa que lucra solucionando problemas alheios". Exatamente. Um empresário não é nada mais do que alguém que soluciona problemas.
Eu lhe pergunto: você prefere resolver problemas de mais pessoas ou de menos pessoas? Se respondeu mais, você precisa começar a pensar grande e decidir ajudar um grande número de pessoas - milhares, milhões até. O efeito disso é que, quanto mais gente você auxiliar, mais "rico" ficará nos planos mental, emocional, espiritual e, por fim, financeiro.
No livro Fernão Capelo Gaivota, de Richard Bach, a certa altura o personagem pergunta: "Como vou saber se completei a minha missão?" A resposta: "Se você ainda respira, é porque ela ainda não terminou".
No fim, pensar e agir pequeno só leva a uma vida de sacrifícios e insatisfação. Pensar grande e agir grande permite possuir dinheiro e uma vida com sentido. A escolha é sua.
Eu penso grande. Escolho ajudar milhares de pessoas.
Eu tenho uma mente milionária!
As pessoas ricas focalizam oportunidades.
As pessoas de mentalidade pobre focalizam obstáculos.
As pessoas ricas reconhecem o potencial de crescimento. As pessoas de mentalidade pobre consideram o potencial de perda. As pessoas ricas focalizam a remuneração. As pessoas de mentalidade pobre concentram-se no risco.
Os ricos, como já disse, assumem a responsabilidade pelos resultados da sua vida e agem segundo a programação mental "Vai dar certo porque eu farei com que dê certo".
Eles esperam ser bem-sucedidos. Têm confiança na sua capacidade e criatividade e acreditam que, se alguma coisa falhar, vão descobrir outro jeito de obter sucesso.
De modo geral, quanto maior a recompensa, maior o risco. Por verem oportunidades o tempo todo, as pessoas ricas estão dispostas a arriscar. Elas acreditam que conseguirão recuperar o seu dinheiro caso a vaca vá para o brejo.
Sem risco, não há recompensa.
É bom lembrar que estar aberto a aceitar riscos não corresponde necessariamente a estar disposto a perder. As pessoas ricas correm riscos calculados. Isso quer dizer que elas pesquisam, realizam as análises necessárias e tomam decisões baseadas em fatos e informações sólidas. Mas será que passam a vida inteira se informando?
Não. Elas fazem o que está ao seu alcance, no menor tempo possível, e tomam a decisão calculada de ir à luta ou não.
A questão, porém, é que a sorte - ou qualquer coisa do gênero - não cruzará o seu caminho se você não executar uma ação. Para ter sucesso financeiro, primeiro é necessário que você faça algo, compre algo ou comece algo. E depois disso? Terá sido a sorte, o universo ou um poder superior que o terá ajudado com um milagre por sua coragem e por seu compromisso de ir à luta? Na minha opinião, tanto faz. Apenas acontece.
Outro princípio-chave pertinente nesse caso é: as pessoas ricas focalizam o que elas querem, enquanto as que têm uma mentalidade pobre concentram-se no que não querem. Repetindo, a lei universal diz: "Aquilo que você focaliza se expande". Como os ricos estão sempre voltados para as oportunidades, elas chovem na sua vida. O seu maior problema é administrar todas as chances de ganhar dinheiro que aparecem à sua frente. No caso das pessoas de mentalidade pobre, que, por outro lado, estão sempre enfatizando os obstáculos, eles se multiplicam ao seu redor. O seu maior problema é como se livrar de tantos problemas.
A questão é simples. O seu campo focal determina o que você encontrará na vida. Concentre-se nas oportunidades e verá oportunidades. Atenha-se aos obstáculos e terá obstáculos. Não estou lhe dizendo para não tomar cuidado com os problemas. Trate deles à medida que forem aparecendo, no momento presente. Mas mantenha os olhos postos nas suas metas, permaneça em movimento rumo aos seus objetivos. Dedique o seu tempo e a sua energia a conquistar aquilo que você quer. Quando surgirem dificuldades, supere-as e, em seguida, recupere rapidamente o seu foco. Não permaneça a vida inteira resolvendo complicações. Empregue o seu tempo e a sua energia em pensamentos e atos, seguindo firmemente adiante, na direção do seu propósito.
Quer um conselho simples mas raro? Se você deseja ficar rico, concentre-se em ganhar, conservar e multiplicar o seu dinheiro. Se prefere ser pobre, dedique-se a gastá-lo. Independentemente de quantas dezenas de livros você leia e de quantos cursos sobre sucesso você faça, tudo se resume a isso. Lembre-se: aquilo que você focaliza se expande.
Ensino um princípio conhecido como "Preparar, fogo, apontar!". O que significa isso? Prepare-se o melhor que puder no menor tempo possível, aja e corrija-se no caminho.
Em geral, só conseguimos ver a curva seguinte e, só depois de alcançá-la, é que somos capazes de avistar mais.
A idéia é você começar o jogo com tudo o que tem, no lugar onde está.
Eu tenho um lema: "A ação sempre vence a inação". As pessoas ricas saem em campo, acreditando que, uma vez dentro do jogo, podem tomar decisões inteligentes, no momento presente, fazer correções de rumo e ajustar as velas durante o percurso.
As pessoas de mentalidade pobre, por não confiarem em si mesmas e nas suas aptidões, acreditam que precisam saber tudo de antemão, o que é praticamente impossível. Enquanto isso, não fazem nada.
Quem pensa pequeno costuma dizer a si mesmo: "Não vou fazer nada até identificar todos os possíveis problemas e saber exatamente como lidar com eles". Assim, nunca age e conseqüentemente sempre perde.
Eu focalizo as oportunidades e não os obstáculos.
Eu tenho uma mente milionária!
As pessoas ricas admiram outros indivíduos ricos e bem-sucedidos.
As pessoas de mentalidade pobre guardam ressentimento de quem é rico e bem-sucedido.
As pessoas de mentalidade pobre costumam olhar para o sucesso alheio com ressentimento, ciúme e inveja. Ora alfinetam com frases do tipo "Que sorte eles têm!" ora sussurram "Esses ricos idiotas".
Se você quer ser uma pessoa boa, mas considera os ricos naturalmente maus, nunca será um deles. É impossível. Como você pode ser algo que despreza?
É espantoso observar o ressentimento e até a raiva pura e simples que muitas pessoas de mentalidade pobre têm dos ricos. É como se acreditassem que eles são os responsáveis pela situação difícil em que elas se encontram. "É isso mesmo, os ricos ficam com todo o dinheiro, por isso não sobra nenhum para mim". Esse é, obviamente, o perfeito discurso da vítima.
Antigamente, nos meus tempos de dureza, eu tinha um carro velho. Mudar de faixa de tráfego nunca era problema. Quase todos os motoristas me deixavam entrar. Depois que fiquei rico e comprei um belo Jaguar preto, novinho em folha, notei que as coisas mudaram. De um dia para o outro, comecei a ser cortado, às vezes ganhando gestos obscenos de brinde. Chegavam a me atirar objetos, e por uma única razão: eu possuía um Jaguar.
Um dia, eu estava dirigindo por um bairro muito simples onde tinha ido distribuir perus de Natal como caridade. Ao abrir o teto solar do Jaguar, percebi atrás de mim quatro sujeitos mal-encarados encarrapitados na traseira de uma picape. Sem mais nem menos, eles começaram a usar o meu carro para jogar basquete, tentando acertar latas de cerveja no teto solar. Vários amassados e arranhões depois, passaram por mim gritando: "Rico filho da mãe!"
Imaginei, é claro, que se tratava de um incidente isolado, até duas semanas depois, quando deixei o carro estacionado na rua de outro bairro também muito simples e, ao retornar, em menos de 10 minutos, encontrei um imenso arranhão na lateral feito à chave.
Na ocasião seguinte, eu fui a essa mesma parte da cidade com um Ford Escort alugado. Para minha surpresa, não houve nenhum problema. Não estou absolutamente inferindo que aqueles bairros sejam habitados por gente má, porém a experiência me diz que algumas pessoas ali guardam ressentimento dos ricos.
Russell H. Conwell :"durante toda a minha vida me disseram que as pessoas ricas são desonestas, indignas, vis e desprezíveis". Meu amigo, é exatamente por aceitar essa idéia que você não tem nenhum dinheiro. A base da sua fé e totalmente falsa. Eu lhe digo com toda a clareza... 98 de cada 100 homens (e mulheres) ricos dos Estados Unidos são honestos. E é por isso que são ricos. É por esse motivo que os outros lhes confiam dinheiro. É por causa disso que realizam grandes empreendimentos e sempre encontram pessoas para trabalhar com eles.
Diz outro jovem: "Às vezes ouço falar de homens que ganham milhões de dólares desonestamente". Sim, é claro que ouve, e eu também. Mas eles são tão raros que os jornais falam a seu respeito o tempo todo como notícia até ficarmos com a impressão de que todos os ricos conseguem as suas fortunas de modo desonesto.
Meu amigo, leve-me aos subúrbios da Filadélfia e me apresente aos moradores que possuem casas ao redor dessa grande cidade, casas belas com jardins e flores, casas esplêndidas de refinada arte, e eu o apresentarei às pessoas mais plenas de caráter e iniciativa da nossa cidade. (...)O dinheiro imprime as suas Bíblias, o dinheiro constrói as suas igrejas, o dinheiro envia os seus missionários e o dinheiro sustenta os seus pastores. Portanto, eu digo que é necessário ter dinheiro.
Outro aspecto interessante da passagem de Conwell é o fato de tantas pessoas terem sido condicionadas a acreditar que não se pode ser ao mesmo tempo rico e bondoso ou rico e espiritualizado. Até eu pensava dessa maneira. Como muitos de nós, ouvia dos meus amigos e professores, da mídia e do resto da sociedade que todo rico é, em princípio, mau e ganancioso. Mais uma vez, esse modo de pensar é pura bobagem. Com base na minha própria experiência de vida, e não em velhos mitos fundamentados no medo, descobri que as pessoas mais ricas que conheço são também as mais amáveis.
Quando nos mudamos para San Diego, fomos morar num dos bairros mais sofisticados da cidade. Adorávamos a beleza da casa e da região, mas eu estava um pouco inseguro, pois não conhecia ninguém ali e ainda não me sentia adaptado. O meu plano era ficar na minha e não me misturar com aqueles endinheirados esnobes. Mas quis o universo que os meus filhos, com cinco e sete anos de idade naquela época, se tornassem amigos das crianças da vizinhança. Assim, não demorou muito para que eu os levasse de carro a uma daquelas mansões para brincar. Lembro-me perfeitamente do momento em que bati na pesada porta de madeira, de pelo menos 6m de altura, maravilhosamente entalhada. A dona da casa a abriu e, com a voz mais simpática do mundo, disse: "Harv, é tão bom conhecê-lo, entre". Eu me senti um pouco confuso ao ver que ela estava me servindo um chá gelado com uma tigela de frutas. "Que brincadeira é esta?" a minha mente cética não parava de perguntar. Logo chegou o marido, que antes se divertia com as crianças na piscina. Ele foi ainda mais simpático: "Harv, estamos felizes por você estar morando no bairro. Venha com a sua família ao nosso jantar amanhã. Vamos apresentá-los aos nossos amigos. Nem pense em recusar. Falando nisso, você joga golfe? Vou jogar depois de amanhã no clube. Venha como meu convidado". Fiquei em estado de choque. Onde estavam os esnobes que eu tinha certeza que encontraria? Fui para casa dizer à minha mulher que iríamos ao jantar.
- Ai, meu Deus - disse ela - eu não tenho roupa.
Mas eu a acalmei:
- Meu bem, você não entendeu. As pessoas são incrivelmente simpáticas e absolutamente informais. Seja você mesma e vai ficar tudo bem.
Fomos e, naquela noite, conhecemos algumas das pessoas mais afetuosas, amáveis, generosas e adoráveis da nossa vida. A certa altura, o assunto enveredou para uma campanha de caridade dirigida por uma das convidadas. Os talões de cheques foram logo aparecendo. Eu mal podia crer na fila que se formara para dar dinheiro àquela mulher. Mas os cheques eram doados sob a condição de que haveria reciprocidade: a mulher apoiaria a obra de caridade em que o doador estivesse envolvido. É isso mesmo, cada pessoa ali era responsável por um projeto dessa natureza ou tinha um papel de destaque nesse trabalho.
O casal que nos convidou participava de várias dessas iniciativas. Na verdade, todo ano o seu objetivo era contribuir com as maiores doações individuais da cidade para o Hospital da Criança. Eles não apenas doavam milhares de dólares como organizavam um jantar anual de gala que arrecadava mais alguns milhares.
Depois, nos tornamos íntimos da família de um dos mais importantes angiologistas do mundo. Ele ganhava uma fortuna fazendo quatro ou cinco cirurgias por dia - cada uma delas custava de US$ 5 a US$ 10 mil.
Eu o menciono como exemplo porque toda terça-feira era o seu dia "livre", em que operava pessoas da cidade que não podiam pagar por esse serviço. Trabalhava das 6h às 22h e realizava cerca de 10 cirurgias, todas de graça. Como se não bastasse, dirigia uma organização própria, cuja missão era convencer outros médicos a adotar o "dia grátis" para os membros das suas respectivas comunidades.
Desnecessário dizer que, diante da realidade, a minha velha crença condicionada de que os ricos são esnobes gananciosos dissipou-se totalmente. Hoje eu sei que a verdade é outra. A minha experiência diz que as pessoas mais ricas que conheço são também as mais amáveis. E as mais generosas. O que não quer dizer que quem não é rico não possa ter essas qualidades. Mas afirmo com segurança que a idéia de que os ricos são em princípio maus é pura ignorância.
A verdade é que o ressentimento contra as pessoas bem-sucedidas financeiramente é uma das maneiras mais seguras de alguém continuar na pior. Nós somos criaturas de hábitos - para superar esse ou qualquer outro hábito, precisamos praticar. Quero que você, em lugar de se ressentir dos ricos, pratique admirá-los, pratique abençoá-los, pratique amá-los.
Uma das minhas filosofias de vida provém da ancestral sabedoria Huna, ensinamentos dos sábios do Havaí. Ela diz o seguinte: "Abençoe aquilo que você quer. Quando vir uma pessoa com uma casa bonita, abençoe a pessoa e a casa. Quando vir uma pessoa com um belo carro, abençoe a pessoa e o carro. Quando vir uma pessoa com uma bela família, abençoe a pessoa e a família. Quando vir uma pessoa com um belo corpo, abençoe a pessoa e o corpo".
"Abençoe aquilo que você quer". - Filosofia Huna
A questão é: se de algum modo você se ressente do que as pessoas possuem, nunca poderá tê-lo.
Eu admiro as pessoas ricas. Eu abençôo as pessoas ricas. Eu amo as pessoas ricas. E vou ser uma pessoa rica também.
Eu tenho uma mente milionária!
Pratique a filosofia Huna: "Abençoe aquilo que você quer". Passeie, compre revistas, observe as casas bonitas e os carros bacanas e leia sobre negócios bem-sucedidos. Abençoe tudo o que você vir e gostar. Abençoe também os proprietários desses bens ou as pessoas que estão envolvidas com eles.
Escreva e envie uma breve carta ou um e-mail a alguém que você conheça (não necessariamente em pessoa) que seja extremamente bem-sucedido em qualquer campo, dizendo-lhe o quanto você o admira e respeita por suas realizações.
As pessoas ricas buscam a companhia de indivíduos positivos e bem-sucedidos.
As pessoas de mentalidade pobre buscam a companhia de indivíduos negativos e fracassados.
As pessoas bem-sucedidas observam outras pessoas bem-sucedidas para se motivar - as vêem como exemplos com os quais podem aprender e dizem a si mesmas: "Se elas conseguem, eu também consigo". Como afirmei antes, o exemplo propicia uma das maneiras fundamentais de aprendizado.
Quem é rico se sente grato por outras pessoas terem tido êxito antes dele, pois, com um modelo para seguir, fica mais fácil encontrar o próprio sucesso.
Ao contrário dos ricos, muitas pessoas de mentalidade pobre, quando ouvem falar do sucesso de alguém, costumam julgar, criticar e escarnecer, além de tentar puxar esse individuo para o seu próprio nível. Quanta gente assim você conhece? Quantos parentes seus agem desse jeito? A questão é: como é possível aprender com os indivíduos que você critica ou se inspirar neles?
Sempre que sou apresentado a alguém muito rico, dou um jeito de conhecer essa pessoa e aprender como ela pensa. Se você acha que estou errado em fazer isso, é porque talvez pense que eu deveria ficar amigo de quem está na pior. Eu não concordo. Como mencionei anteriormente, a energia é contagiosa, e não quero me expor a influências negativas.
Um dia, enquanto eu dava uma entrevista para uma radio, uma mulher telefonou com uma ótima pergunta: "O que faço se sou positiva e quero crescer e o meu marido é alguém que puxa tudo para baixo? Devo deixá-lo? Devo tentar mudá-lo?" Ouço perguntas semelhantes a essa pelo menos 100 vezes por semana nos cursos. Quase todos os participantes querem saber a mesma coisa: "O que fazer se as pessoas do meu convívio íntimo não estão interessadas no crescimento pessoal e até me criticam porque eu estou?".
A resposta é a seguinte: primeiro, não perca tempo tentando mudar pessoas negativas. Não é sua obrigação. O seu dever é usar o que aprendeu para melhorar a si mesmo e a sua vida. Seja o exemplo. Seja bem-sucedido, seja feliz e, quem sabe, as pessoas vejam a luz (em você) e queiram um pouco dela para si próprias. Repito, a energia é contagiosa. A escuridão se dissipa na luz. As pessoas têm que se esforçar para se manter "escuras" quando há luz a sua volta. A sua tarefa é apenas ser o melhor que puder. Se lhe perguntarem o seu segredo, conte.
Segundo, tenha em mente um princípio que ensino nos cursos para que a pessoa aprenda a manifestar a sua vontade, mantendo-se calma, centrada e em paz. Ele diz: "Tudo acontece por um motivo, e esse motivo existe para me ajudar". De fato, é muito mais difícil ser positivo e consciente ao lado de pessoas e circunstâncias negativas, mas esse é o seu teste. Da mesma forma como o aço é endurecido pelo fogo, você crescerá mais rápido e ficará mais forte se permanecer fiel aos seus valores quando todos a sua volta estiverem cheios de dúvidas e propensos a recriminações.
De hoje em diante, quero que pratique reenquadrar a negatividade alheia para se recordar de como não deve pensar e agir. Quanto mais negativas forem as pessoas, mais lembranças você terá do quanto é desagradável ser assim. Não estou sugerindo que lhes diga isso. Apenas aja como proponho, sem condená-las por serem como são. Se começar a julgá-las, criticá-las e menosprezá-las, você acabará não sendo melhor do que elas.
No pior dos casos, se não for mais capaz de lidar com a energia negativa de pessoas que o cercam e se isso o estiver prejudicando de tal maneira que não consiga mais crescer, talvez você precise tomar algumas decisões corajosas a respeito de si próprio e de como quer viver a sua vida. Não estou lhe sugerindo que aja de modo irrefletido, mas eu, por exemplo, jamais poderia conviver com alguém negativo e que desdenhasse do meu desejo de aprender e crescer - pessoal, espiritual e financeiramente. Nunca faria isso comigo mesmo porque tenho respeito por mim e pela minha vida. Mereço toda a felicidade e todo o sucesso que puder ter.
Tenho certeza de que você já ouviu a expressão "cada qual com o seu igual". Você sabia que a maior parte das pessoas ganha 20% a mais ou a menos do que os seus amigos íntimos? Por isso é importante observar quem são as pessoas com quem você se junta e escolher cuidadosamente com quem passar o seu tempo.
Pela minha experiência, vejo que os ricos não entram para clubes de alta classe só para jogar golfe, mas também para estar em contato com outros indivíduos bem-sucedidos. Ha um ditado que diz: "Não se trata do que você sabe, mas de quem você conhece". Faço questão de buscar a companhia de pessoas positivas e de sucesso e, tão importante quanto, de manter distância de quem é negativo.
Além disso, não abro mão de evitar situações destrutivas. Não vejo motivo para me deixar envenenar por uma energia prejudicial. Nisso incluo: discutir, fofocar e falar pelas costas. E acrescento o hábito de assistir a programas bobocas na televisão, a não ser como estratégia de relaxamento, nunca como forma básica de diversão.
As pessoas ricas procuram a companhia de vencedores, enquanto as de mentalidade pobre preferem estar perto de perdedores. Por quê? É uma questão de conforto. Os ricos sentem-se bem com o sucesso dos outros, consideram-se dignos de estar com eles. Quem pensa pequeno está sempre desconfortável ao lado de indivíduos bem-sucedidos, seja porque tem medo de ser rejeitado, seja porque se sente deslocado. Para se proteger, o seu ego parte para o julgamento e a crítica.
Se você quer enriquecer, tem que mudar o seu modelo interno para passar a acreditar que é absolutamente tão capaz quanto qualquer milionário ou multimilionário.
Espero que tenha compreendido. Em vez de desdenhar das pessoas ricas, imite-as. Em vez de evitá-las, conheça-as. Em vez de dizer "Caramba, elas são o máximo", diga "Se elas podem, eu também posso".
Eu imito as pessoas ricas e bem-sucedidas. Eu busco a companhia de pessoas ricas e bem-sucedidas. Se elas podem, eu também posso!
Eu tenho uma mente milionária!
Vá a uma biblioteca, a uma livraria ou acesse a internet para ler a biografia de uma pessoa que é ou foi extremamente rica e bem-sucedida. Roberto Marinho, Antônio Ermírio de Morais, Abílio Diniz, Bill Gates, Donald Trump, Jack Welch e Ted Turner são bons exemplos. Use as suas histórias pessoais para se inspirar, para aprender estratégias de sucesso específicas e, o mais importante, para copiar a sua programação mental.
Associe-se a um clube de alta classe - de tênis, de negócios, de golfe, etc. Aproxime-se de pessoas ricas num ambiente requintado. Se não puder entrar para um clube de alto nível, tome um café ou drinque no hotel mais chique da sua cidade. Sinta-se à vontade nessa atmosfera e observe os clientes. Perceba que eles não são diferentes de você.
Identifique uma situação ou pessoa que puxa você para baixo. Afaste-se dessa situação ou ligação ou diminua os contatos.
Pare de assistir a bobagens na televisão e fique longe de conversas destrutivas.
As pessoas ricas gostam de se promover.
As pessoas de mentalidade pobre não apreciam vendas nem autopromoção.
Não gostar de autopromoção é um dos grandes obstáculos ao sucesso. Em geral, quem reage negativamente a vendas e promoções está na pior. É óbvio. Como alguém pode obter uma receita significativa com o seu próprio negócio ou como representante de um se não está disposto a deixar os outros saberem que ele, o seu produto e o seu serviço existem? No caso de quem é empregado, se a pessoa não divulgar as próprias virtudes, outro funcionário que se disponha a fazer isso passará rapidamente à sua frente na hierarquia da empresa.
As pessoas costumam ter problemas com vendas e autopromoção por vários motivos. Quem sabe você reconhece um deles como o seu?
Primeiro, talvez no passado você tenha tido uma experiência ruim com alguém que tentou lhe vender algo de maneira inadequada. Essa pessoa pode ter forçado a barra, aborrecido você num momento impróprio ou se recusado a aceitar um não. O que importa, em qualquer caso, é reconhecer que esse episódio ficou para trás. Prender-se a ele não é útil hoje.
Segundo, pode ser que você tenha vivido uma experiência decepcionante tentando vender algo a alguém que não estava nem um pouco interessado no seu produto. Nesse caso, a sua aversão a se promover é apenas uma projeção do seu próprio medo do fracasso e da rejeição. Repito: o passado não é necessariamente igual ao futuro.
Terceiro, talvez a sua resistência se origine de uma programação transmitida por seus pais. Muita gente aprende que é falta de educação "vender o próprio peixe". Mas, no mundo real dos negócios e do dinheiro, se você não vender o seu próprio peixe, ninguém fará isso no seu lugar. As pessoas ricas dispõem-se a exaltar as próprias virtudes e os próprios valores a qualquer um que queira ouvi-las e, quem sabe, fazer negócios com elas também.
Finalmente, há quem se considere acima da autopromoção. Chamo isso de síndrome de superioridade, atitude também conhecida como "vejam como sou especial". Nesse caso, o sentimento é este: "Se os outros querem o que eu tenho, eles que me descubram e venham a mim". Os que acreditam nisso ou estão na pior ou estarão em pouco tempo, com certeza. Eles pensam que o mundo inteiro vai se virar pelo avesso para encontrá-los só porque têm um bom produto. No entanto, nunca ninguém vai saber que esse produto existe, pois a empáfia dessas pessoas não lhes permite anunciar isso a quem quer que seja, e o mercado está cheio de concorrentes.
Talvez você conheça este ditado: "Faça uma ratoeira melhor e todas as pessoas virão bater à sua porta". Isso só é verdade quando se acrescenta outra frase depois: "Se elas ficarem sabendo que a ratoeira existe".
Em geral, os ricos são excelentes na atividade da promoção. Estão sempre dispostos a divulgar os seus produtos, os seus serviços e as suas idéias com paixão e entusiasmo. E sabem também como colocá-los numa embalagem atraente.
Robert Kiyosaki, autor de Pai rico, pai pobre, diz que todo negócio, inclusive o de escrever livros, depende de vendas, e observa que é reconhecido como um autor campeão de vendas e não como o melhor escritor. A primeira qualificação paga muito mais do que a segunda.
As pessoas ricas geralmente são líderes e todo grande líder é excelente em autopromoção. Para ser um líder, você tem que ter seguidores e pessoas que o apóiem. Portanto, deve ser capaz de convencer, inspirar e motivar os outros a adotar as suas idéias. Até os presidentes dos países precisam "vender" as suas idéias o tempo todo -ao público, ao Congresso e até ao seu partido - para vê-las implementadas. E, muito antes disso, se não as venderem a si próprios em primeiro lugar, não conseguirão nem se eleger.
Em suma, todo líder que não pode ou não quer se promover não ocupará essa posição por muito tempo, seja na política, nos negócios, nos esportes - nem mesmo em casa, como pai ou mãe.
O ponto crítico nessa questão não é se você gosta ou não de se promover, mas por que precisa fazer isso. Tudo se resume às suas crenças. Você crê de verdade no seu próprio valor? Acredita de fato no seu produto ou serviço? Está inteiramente seguro de que ele beneficia as pessoas para as quais está tentando vendê-lo?
Se você tem certeza do valor do seu produto, por que escondê-lo de quem necessita dele?
Se você acreditar que o que tem a oferecer pode ser verdadeiramente útil para as pessoas, terá grandes chances de ficar rico.
Promovo o meu valor com paixão e entusiasmo.
Eu tenho uma mente milionária!
Dê uma nota de um a dez ao produto ou serviço que você está oferecendo atualmente (Ou pensando em oferecer), de acordo com o grau de confiança que tem nele. Se a nota for de sete a nove, faça uma nova avaliação com o objetivo de elevar o seu valor. Caso o resultado seja igual ou inferior a seis, pare de oferecê-lo e comece a trabalhar com algo em que você realmente acredite.
Leia livros e faça cursos de marketing e vendas. Torne-se um especialista nessas áreas, capaz de vender o seu produto ou serviço com sucesso e total integridade.
As pessoas ricas são maiores do que os seus problemas.
As pessoas de mentalidade pobre são menores do que os seus problemas.
Como já disse, enriquecer não é um passeio no bosque. É uma viagem cheia de curvas, guinadas, desvios e obstáculos. A estrada para a riqueza é repleta de perigos e armadilhas, e é precisamente por isso que a maioria das pessoas não a toma. Elas não querem os atritos, as dores de cabeça e as responsabilidades decorrentes. Em suma, não desejam problemas.
Nesse aspecto se encontra uma das maiores diferenças entre as pessoas ricas e bem-sucedidas e as de mentalidade pobre: as primeiras são maiores do que os seus problemas, enquanto as últimas são menores do que eles.
Aqueles que pensam pequeno fazem qualquer coisa para evitar obstáculos. Quando se vêem diante de um desafio, saem correndo. A ironia é que, nessa busca por uma vida sem complicações, eles acabam tendo outros problemas, sentindo-se muitas vezes fracassados. O segredo do sucesso não é tentar evitar os problemas nem se esquivar ou se livrar deles, mas crescer pessoalmente para se tornar maior do que qualquer adversidade.
Observe que, independentemente de você ser rico ou pobre, de pensar grande ou pequeno, as adversidades não deixam de existir. Enquanto você respirar, sempre estará diante dos chamados problemas e obstáculos da vida. Para encurtar a conversa: o tamanho do problema nunca é a questão principal - o que importa é o seu próprio tamanho.
Se você tem um grande problema, isso quer dizer apenas que está sendo uma pessoa pequena. Não se deixe enganar pelas aparências. O seu mundo exterior é um simples reflexo do seu mundo interior, Caso queira fazer uma mudança permanente, redirecione o foco: do tamanho dos seus problemas para o tamanho da sua pessoa.
Um dos lembretes nada sutis que sugiro aos participantes dos seminários é: sempre que você pensar que tem um problemão, aponte para si mesmo e grite: "Pequeno, pequeno, pequeno!" Isso o despertará abruptamente e o fará redirecionar o foco para o objeto que nunca deveria ter abandonado: você mesmo. Depois, a partir do seu "eu superior" (e não do eu de vítima, baseado no ego), respire fundo e decida, naquele exato momento, que você será uma pessoa maior, que não permitirá que nenhuma dificuldade ou obstáculo estrague a sua felicidade e o seu sucesso.
Sou maior do que os meus problemas. Posso lidar com qualquer problema.
Eu tenho uma mente milionária!
As pessoas ricas são excelentes recebedoras.
As pessoas de mentalidade pobre são péssimas recebedoras.
Se eu tivesse que estabelecer a causa número um que impede muita gente de atingir o seu pleno potencial financeiro, ela seria a seguinte: não saber receber. A maioria das pessoas pode ou não saber dar, mas definitivamente não é boa em receber. E, por causa disso, acaba não recebendo mesmo.
Receber costuma ser um desafio por diversas razões. Primeiro, a pessoa não se sente digna ou merecedora. Essa síndrome permeia toda a nossa sociedade.
É simples: se alguém não está aberto a receber a sua parte, ela irá para quem esteja. Esse é um dos motivos que levam os ricos a ficar mais ricos e as pessoas de mentalidade pobre a se ver numa situação cada vez mais difícil. Não é porque os primeiros sejam mais merecedores, mas porque eles admitem receber, enquanto a maior parte daqueles que pensam pequeno não aceita isso.
Verdadeiras fortunas circulam por aí em plena abundância, e elas têm que ir para algum lugar. A questão é simples: se uma pessoa não está propensa a receber a sua parte, esta acabará indo para quem está.
Quem é rico trabalha muito e acredita que é perfeitamente apropriado ser bem recompensado por seus esforços e pelo valor que agrega aos outros. As pessoas de mentalidade pobre também dão duro, mas o sentimento de que não são merecedoras as faz crer que não é justo serem bem remuneradas por seus esforços e pelo valor que agregam. Essa crença as predispõe ao papel de vítimas. Pergunto: como alguém poderá ser uma "boa" vítima se ganhar bem?
Muitos indivíduos de mentalidade pobre acreditam de verdade que são melhores porque não têm dinheiro. Algo lhes diz que são maus bondosos, piedosos ou espiritualizados. Bobagem. A única Coisa que os distingue é estarem freqüentemente numa situação financeira ruim. Num dos seminários, um homem veio falar comigo aos prantos. Ele disse:
- Não consigo imaginar como poderei me sentir bem tendo um monte de dinheiro enquanto outras pessoas possuem tão pouco.
Eu lhe fiz algumas simples perguntas:
- Que bem o senhor pode fazer aos necessitados se também é um deles? A quem o senhor está ajudando se está sem dinheiro? Por acaso o senhor não é uma boca a mais para alimentar? Não seria mais eficaz se enriquecesse e fosse capaz de ajudar as pessoas a partir de uma posição de força em vez de uma posição de fraqueza?
Ele parou de chorar e respondeu:
- Agora entendo. Como posso ter acreditado numa bobagem tão grande? Harv, acho que chegou a hora de ficar rico e, no caminho, ajudar os outros. Obrigado.
Enriqueça e ajude quem não tem a mesma possibilidade que você. Essa atitude faz muito mais sentido do que continuar sem dinheiro e não prestar auxílio a ninguém.
É claro, haverá quem diga: "O dinheiro vai fazer com que eu mude. Se eu enriquecer, posso me tornar um indivíduo ganancioso. Primeiro, as únicas pessoas que dizem isso são as que têm uma mentalidade pobre. Essa idéia não passa de uma justificativa para o fracasso, fruto das muitas ervas daninhas dos seus jardins financeiros "internos". Não caia nessa armadilha.
Segundo, quero deixar bem claro: o dinheiro apenas intensificará aquilo que você já é. Se você é mesquinho, o dinheiro lhe dará a oportunidade de ser mais mesquinho. Se você é bom, ele lhe propiciara os meios de ser melhor. Se você tem má índole, ele lhe permitira ser pior ainda. Se você é generoso, a riqueza só fará com que a sua generosidade aumente. E quem disser que não é assim está, com certeza, numa situação financeira ruim.
O dinheiro apenas intensificará aquilo que você já é.
Quero que você pratique se sentir emocionado e grato toda vez que achar ou receber algum dinheiro. É engraçado, quando eu estava nas minhas fases de dureza e via uma moeda no chão, jamais me abaixava para apanhá-la. Hoje, que sou rico, pego qualquer coisa que pareça dinheiro. Dou-lhe um beijo de boa sorte e declaro em voz alta: "Eu sou um ímã que atrai dinheiro. Obrigado, obrigado, obrigado".
Se você é mau recebedor e por acaso lhe cai no colo uma quantidade substancial de dinheiro, o mais provável é que ele desapareça num instante. Repito: "Primeiro o interior, depois o exterior". Em primeiro lugar, expanda a sua "caixa" de recebimento, depois observe como o dinheiro surgirá para enchê-la.
Sou um excelente recebedor. Estou aberto e propenso a receber grandes quantidades de dinheiro na vida.
Eu tenho uma mente milionária!
Pratique ser um excelente recebedor. Toda vez que alguém o elogiar por qualquer motivo, diga apenas: "Obrigado". Não retribua a gentileza na mesma hora. Isso permitirá que você receba plenamente o elogio e se aproprie dele em vez de "mandá-lo de volta" como muita gente faz. Além disso, garante à pessoa que o elogiou a alegria de lhe dar esse presente sem ter o desprazer da devolução.
Absolutamente todo dinheiro que você achar ou receber deve ser festejado com muito entusiasmo. Vá em frente e declare em alto e bom som: "Eu sou um ímã que atrai dinheiro. Obrigado, obrigado, obrigado". Isso vale para o dinheiro que você encontrar no chão, para aquele que receber de presente, para aquele que vier do governo, para aquele que chegar às suas mãos como pagamento e para aquele que o seu negócio lhe proporcionar. Lembre-se: o universo está programado para apoiá-lo. Caso você continue declarando que é um ímã que atrai dinheiro - e especialmente se você tem uma prova disso -, o universo dirá apenas "Certo" e lhe enviará mais.
Trate-se com carinho. Pelo menos uma vez por mês, tome uma atitude especial para agradar a você mesmo e ao seu espírito. Receba massagens, corte o cabelo num salão chique, se dê um almoço ou jantar refinado, alugue um barco ou uma casa de praia ou peça a alguém que lhe sirva o café da manhã na cama. Faça coisas que lhe permitam se sentir rico e merecedor. Mais uma vez: a energia vibracional que você emite nesse tipo de experiência enviará ao universo a mensagem de que a abundância está presente na sua vida e, insisto, o universo simplesmente fará o seu trabalho, dizendo "Certo", e lhe dará oportunidades de receber mais.
As pessoas ricas preferem ser remuneradas por seus resultados. As pessoas de mentalidade pobre preferem ser remuneradas pelo tempo que despendem.
As pessoas de mentalidade pobre preferem receber um salário garantido ou ser remuneradas por horas trabalhadas. Precisam da "segurança" de saber que terão aquela exata quantidade de dinheiro sempre na mesma data, todo mês. O que elas não percebem é que essa segurança tem um preço, e o preço é a riqueza.
A vida baseada na segurança é uma vida fundamentada no medo. Na verdade, o que a pessoa está dizendo é: "Temo não ser capaz de ganhar o suficiente pelo meu desempenho, por isso me contento em receber o suficiente para sobreviver ou ter algum conforto".
As pessoas ricas escolhem ser remuneradas pelos resultados que produzem, se não totalmente, pelo menos em parte. Elas costumam ter o seu próprio negócio. Tiram os seus rendimentos dos lucros que obtêm. Ganham por comissão ou por percentual de receita. Preferem ações da empresa ou participação nos lucros a salários altos. Observe que nenhuma dessas fontes de renda dá garantias.
Os ricos acreditam em si mesmos. Crêem no seu valor e na sua capacidade de agregá-lo ao mercado. Pessoas que pensam pequeno, não. É por isso que precisam de garantias.
Certa vez, negociei com uma assessora de relações públicas que queria que eu lhe pagasse honorários mensais de US$ 4 mil. Perguntei-lhe o que eu receberia em troca. Ela respondeu que eu teria pelo menos o equivalente a US$ 20 mil em divulgação na imprensa por mês, em média. Eu quis saber: "E se você não produzir esse resultado ou algo próximo a isso?" Ela afirmou que de qualquer modo estaria dispondo do seu tempo, por isso merecia esse valor.
Eu lhe disse: "Não estou interessado em remunerá-la pelo seu tempo, mas por determinado resultado. Se você não o alcançar, por que devo lhe pagar? Por outro lado, caso você obtenha um resultado melhor, receberá mais. Preste atenção: eu lhe darei 50% de qualquer valor médio que você produzir. De acordo com os seus números, isso corresponderia a honorários mensais de US$ 10 mil, ou seja, mais do que o dobro do que você pretende ganhar".
Ela topou? De jeito nenhum. Ela vai bem? Não, e continuará assim até descobrir que, para ficar rica, precisa receber por seus resultados.
As pessoas de mentalidade pobre trocam tempo por dinheiro. O problema dessa estratégia é que o seu tempo é limitado. Portanto, elas invariavelmente acabam quebrando a regra de riqueza nº 1, que diz: "Nunca estabeleça um teto para os seus rendimentos". Ao optar por ser remunerado pelo tempo que despende, você estará matando as chances de ficar rico.
Suponha que você está no ramo de canetas e recebe um pedido de 50 mil unidades. O que faria nesse caso? Telefonaria para o seu fornecedor, encomendaria as 50 mil canetas, as entregaria ao cliente e embolsaria o lucro, feliz da vida. Agora imagine que você é um exímio massagista e tem 50 mil clientes fazendo fila a sua porta, todos eles querendo os seus serviços. O que você faz? Simplesmente se rói de arrependimento por não estar no ramo de canetas. O que mais pode fazer? Experimente explicar a ultima pessoa da fila que o atendimento vai demorar "um pouco porque a consulta terá que ser marcada para as 15h15 de uma terça-feira daqui a quatro décadas".
Não estou sugerindo que é errado prestar serviços pessoais. Apenas não espere ficar rico tão cedo, a não ser que você invente uma forma de se duplicar ou de alavancar a si mesmo.
Prefiro ser remunerado com base nos meus resultados.
Eu tenho uma mente milionária!
O dinheiro é um lubrificante. Ele lhe permite "deslizar" pela vida, em vez de "se arrastar" por ela.
A noção de que os ricos apropriam-se de todo o dinheiro deste mundo e por isso não sobra para ninguém mais é absurda. Primeiro, essa crença pressupõe que a quantidade de dinheiro existente é limitada. Não sou economista, mas, até onde consigo perceber, notas e mais notas continuam a ser impressas. Há décadas a oferta de dinheiro não está vinculada a nenhum ativo. Portanto, mesmo que hoje Os ricos possuíssem toda a riqueza do planeta, amanhã haveria milhões, talvez bilhões mais, disponíveis.
Eu sempre penso: "Posso ter as duas coisas".
Eu tenho uma mente milionária!
Pense em si próprio como um exemplo para os outros - mostrando que é possível ser bondoso, generoso, afetuoso e rico.
As pessoas ricas focalizam o seu patrimônio líquido.
As pessoas de mentalidade pobre focalizam o seu rendimento mensal.
Em geral, quando o assunto é dinheiro, as pessoas freqüentemente perguntam: "Quanto você ganha?" É raro ouvirmos: "Quanto vale o seu patrimônio?" Pouca gente fala assim, a não ser nos ambientes de alta classe.
Nesses lugares, as conversas sobre dinheiro costumam dizer respeito ao patrimônio: "O Pedro acabou de vender as ações. Ele tem agora um patrimônio de mais de R$ 3 milhões. A empresa de João abriu o capital. Ele agora possui R$ 5 milhões. A Maria vendeu a firma e agora tem R$ 8 milhões". Ninguém diz: "Sabia que o Ricardo ganhou um aumento, além de uma ajuda de custo de 2%?"
A verdadeira medida da riqueza é o patrimônio líquido e não os rendimentos.
O patrimônio líquido é o valor de tudo o que uma pessoa tem. Para determinar o seu patrimônio, some o valor de todas as coisas que você possui - dinheiro, ações, títulos, imóveis, o seu negócio atual, a sua casa - e depois subtraia tudo o que deve, O patrimônio líquido é a medida definitiva da riqueza porque, se necessário, os bens podem ser liquidados, ou seja, convertidos em dinheiro.
Rendimento passivo é o dinheiro que você recebe sem trabalhar ativamente.
Poupar também é indispensável. Se você ganhar rios de dinheiro e não conservar nenhum, não fará fortuna. Muita gente tem um modelo de dinheiro programado para gastar - quanto mais ganha, mais gasta. São indivíduos que optam pela gratificação imediata em detrimento do equilíbrio a longo prazo.
Com a redução do seu custo de vida, aumentam a poupança e também a quantidade de dinheiro disponível para investir.
Quanto lhe custa, portanto, ser financeiramente feliz? Se você sente necessidade de morar numa verdadeira mansão, ter 10 carros e três casas de veraneio, dar a volta ao mundo todo ano, comer caviar e beber o melhor champanhe para preencher a sua vida, ótimo. Saiba, no entanto, que está colocando o seu sonho de felicidade num patamar extremamente alto e pode precisar de um tempo enorme para alcançá-lo.
Mas, Caso você não faça questão de todos esses "brinquedos" para ser feliz, é provável que concretize o seu objetivo financeiro mais cedo.
Aqueles que têm uma mentalidade pobre (...)Acreditam que o único jeito de enriquecer é ganhando rios de dinheiro. Eles pensam assim porque nunca fizeram fortuna. Não conhecem a lei de Parkinson: "A despesa cresce na proporção direta da receita".
Veja o que normalmente acontece na nossa sociedade. A pessoa tem um carro, depois ganha mais dinheiro e compra um carro melhor; possui uma casa, depois ganha mais dinheiro e adquire uma casa maior; tem roupas. depois ganha mais dinheiro e compra roupas mais caras; tem férias, depois ganha mais dinheiro e gasta mais nas férias. É claro que existem exceções a essa regra, pouquíssimas, aliás. Em geral, à medida que os rendimentos aumentam, os gastos sobem também. É por isso que apenas os rendimentos por si mesmos não criam riqueza.
Portanto, se você pretende ser um milionário ou algo mais do que isso, tem que focalizar a construção desse patrimônio, que, como já demonstrei, depende de muitas coisas além dos seus rendimentos.
É onde a atenção está que a energia flui e o resultado aparece.
Monitorando o seu patrimônio líquido, você se concentra nele. Como aquilo que a mente focaliza se expande, esse patrimônio crescerá. Por falar nisso, essa lei vale para todos os aspectos da vida: tudo aquilo de que você cuida cresce.
A melhor forma de encontrar um bom consultor é buscar referências com um amigo ou parceiro que esteja satisfeito com um especialista nessa área. Não estou lhe dizendo para aceitar tudo o que esse profissional disser como um dogma. A minha sugestão é que você escolha alguém com as qualificações necessárias para orientá-lo a planejar e controlar as suas finanças. Um bom consultor lhe fornecerá instrumentos, programas de computador, conhecimentos e recomendações que o ajudarão a adquirir hábitos de investimento geradores de riqueza. Em geral, eu recomendo que seja uma pessoa que trabalhe com todo tipo de produtos financeiros, e não apenas com seguros e fundos, para que você possa escolher as opções que mais lhe convêm.
Estou concentrado na construção do meu patrimônio líquido.
Eu tenho uma mente milionária!
Mantenha-se concentrado nos quatro fatores do patrimônio líquido: aumentar os seus rendimentos, engordar a sua poupança, elevar o retorno dos seus investimentos e diminuir os gastos pessoais, simplificando o seu estilo de vida.
Crie um extrato do seu patrimônio liquido. Atualize em reais tudo o que você tem (os seus ativos) e subtraia o valor de tudo o que deve (o seu passivo). Comprometa-se a monitorar e revisar trimestralmente esse extrato. Repito: por força da lei do foco, tudo aquilo de que você cuida cresce.
Contrate um consultor financeiro bem-sucedido que trabalhe para uma firma conhecida e conceituada. A melhor forma de encontrar um excelente especialista nessa área é pedir referências a amigos e parceiros.
Os ricos não são mais inteligentes do que os indivíduos de mentalidade pobre, apenas têm hábitos diferentes e mais positivos em relação às finanças.
O que distingue o sucesso do fracasso financeiro é a capacidade que a pessoa tem de administrar o próprio dinheiro. É simples: para controlar dinheiro, é necessário administrá-lo.
Quem pensa pequeno administra mal suas finanças ou evita esse tema completamente. Muitos indivíduos não gostam de gerir a sua vida financeira porque, segundo dizem, isso lhes tira a liberdade ou porque não têm dinheiro suficiente para controlar.
Quanto à primeira desculpa: administrar dinheiro não restringe a liberdade de ninguém - ao contrário, a aumenta. Tomar a frente dessa atividade é o que dá a uma pessoa a situação financeira de que ela precisa para nunca mais ter que trabalhar na vida. Essa, para mim, é a verdadeira liberdade.
Os que se valem do argumento "não tenho dinheiro suficiente para administrar", por sua vez, estão olhando pelo lado errado do telescópio. Em lugar de dizerem "Quando eu possuir muito dinheiro, começarei a administrá-lo" devem dizer "Quando eu começar a administrar as minhas finanças, terei muito dinheiro".
Vivemos num universo bondoso e afetuoso cuja regra é: "Você não terá mais até provar que é capaz de lidar com o que já possui".
Antes de gerir uma grande fortuna, você precisa adquirir o hábito e a capacidade de administrar pouco dinheiro. Lembre-se: somos criaturas de hábitos. Portanto, o hábito de administrar o dinheiro é mais importante do que a quantidade de dinheiro que você tem.
Então, como você deve administrar seu dinheiro?
Primeiro, abra uma conta bancária e batize-a Conta da Liberdade Financeira. Deposite nela 10% de cada real que você receber (já descontados os impostos). Esse dinheiro só deve ser usado para investir e para comprar ou criar fluxos de rendimentos passivos. A finalidade dessa conta é gerar uma galinha que ponha ovos de ouro chamados rendimentos passivos. E quando é que você vai começar a gastar esse dinheiro? Nunca! Ele jamais será gasto - trata-se de investimento apenas. Quando você se aposentar, passará a usar os rendimentos dessa conta (os ovos), mas não o principal. Assim, ele estará sempre crescendo e você nunca ficará na mão.
Não importa se você tem uma fortuna ou praticamente nada. O essencial é começar já a administrar o que está nas suas mãos. Em pouco tempo, você ficará impressionado com os resultados.
Administre o valor que tiver, porque o principio que está em ação transcende o mundo físico: ele é também um princípio espiritual. Milagres financeiros acontecerão se você demonstrar ao universo que é capaz de controlar adequadamente as suas finanças.
Um dos maiores segredos da administração do dinheiro é o equilíbrio. Por um lado, você deve poupar o máximo para ter condições de investir e ganhar mais dinheiro. Por outro lado, convém depositar 10% dos seus rendimentos na Conta da Diversão. Por quê? Porque temos uma natureza holística. Não podemos afetar uma parte da vida sem afetarmos outra. Algumas pessoas economizam ao extremo. Com isso, o seu ser lógico e responsável fica satisfeito, mas o seu espírito, não. No fim, esse lado espiritual, ávido por satisfação, diz: "Chega. Quero um pouco de atenção também". E sabota os seus resultados.
A verdade é que, se você administrar o seu dinheiro seguindo o programa que sugiro, terá grandes chances de se tornar financeiramente livre com rendimentos relativamente baixos. No entanto, caso controle mal as suas finanças, não conseguirá essa liberdade mesmo que tenha rendimentos elevados. Ë por isso que alguns profissionais bem remunerados, como médicos, advogados, dentistas e até atletas, muitas vezes são duros. Afinal, não se trata de quanto dinheiro entra, e sim do que a pessoa faz com ele.
Sou um excelente administrador de dinheiro.
Eu tenho uma mente milionária!
Abra a Conta da Diversão ou tenha em casa o Pote da Diversão, no qual você depositará 10% de todos os seus rendimentos. Além da Conta da Diversão e da Conta da Liberdade Financeira, abra quatro outras contas e deposite nelas as seguintes porcentagens dos seus rendimentos:
10% na Conta de Poupança para despesas de Longo Prazo;
10% na Conta da Instrução Financeira;
50% na Conta das Necessidades Básicas;
10% na Conta das Doações.
O rendimento sem trabalho é chamado de rendimento passivo. Para vencer no jogo do dinheiro, o objetivo é ter um rendimento passivo que dê para pagar pelo estilo de vida desejado. Em suma, você se torna financeiramente livre quando o seu rendimento passivo excede as suas despesas.
Infelizmente, um grande número de pessoas tem um modelo de dinheiro programado a favor do rendimento ativo e contra o rendimento passivo. Se é o seu caso, procure mudar essa atitude radicalmente para que a obtenção de rendimentos passivos substanciais seja algo normal e natural na sua vida.
As pessoas ricas pensam a longo prazo. Elas equilibram os seus gastos e prazeres de hoje com os investimentos necessários para a liberdade de amanhã. Os indivíduos de mentalidade pobre pensam a curto prazo. As suas vidas são governadas pela satisfação imediata. Eles usam a desculpa: "Como posso pensar no amanhã, se mal consigo sobreviver neste momento?" O problema é que, no fim das contas, o amanhã se tornará hoje. Quem não cuidar do problema agora dirá a mesma coisa de novo amanhã.
Para aumentar a sua riqueza futura, você terá que ou ganhar mais ou gastar menos. Não vejo ninguém com um revólver apontado para a sua cabeça e determinando em que casa você deve morar, que carro deve ter, que roupas deve usar ou que comida deve comer. Você tem o poder de fazer escolhas. É uma questão de prioridades. Quem pensa pequeno opta pelo agora, as pessoas ricas preferem o equilíbrio. Veja o caso dos meus sogros.
Detesto ser obrigado a lhe dizer isto, mas, quase sempre, comprar coisas para o prazer imediato não passa de uma tentativa fútil de compensar a insatisfação com a vida.
Ela entendeu por que gastava tanto: era uma forma de ressentimento contra os pais por serem tão sovinas. E também para provar a si mesma e ao mundo que não era tão unha-de-fome quanto eles.
Chega a ser engraçado: os ricos possuem muito dinheiro e gastam pouco, ao passo que as pessoas de mentalidade pobre têm pouco e gastam muito.
Longo prazo versus curto prazo: quem pensa pequeno trabalha para ganhar para o dia de hoje, enquanto as pessoas ricas trabalham para investir no amanhã.
Os ricos compram ativos, coisas cujo valor provavelmente aumentará. As pessoas de mentalidade pobre adquirem passivos, coisas cujo valor, com toda a certeza, diminuíra. Quem é rico coleciona terras e propriedades. Os que têm uma mentalidade pobre juntam contas a pagar.
Ofereço a você o mesmo conselho que dou aos meus filhos: "Compre imóveis". Embora seja melhor adquirir aqueles que produzam fluxo de caixa, na minha opinião qualquer imóvel é melhor do que nenhum. Claro, esses bens têm altos e baixos, mas, no fim, seja daqui a 10, 20 ou 30 anos, pode apostar que eles estarão valendo muito mais do que hoje, e isso é tudo do que você precisa para ficar rico.
Como diz o ditado: "Não espere para comprar imóveis: compre imóveis e espere".
O segredo é instruir-se. Aprenda sobre o mundo dos investimentos. Familiarize-se com os vários tipos de investimento e instrumentos financeiros, como imóveis, hipotecas, ações, fundos, letras de câmbio, moeda estrangeira, tudo o que esteja ao seu alcance. Escolha uma área para se especializar. Comece a investir nesse campo e depois diversifique.
O meu dinheiro trabalha para mim e se multiplica.
Eu tenho uma mente milionária!
Instrua-se. Assista a seminários sobre investimentos. Leia pelo menos um livro sobre esse assunto por mês, além de revistas e jornais do setor financeiro, como Exame, Isto E Dinheiro, Gazeta Mercantil e Valor Econômico. Não estou lhe dizendo para seguir todos os conselhos dados por essas publicações, mas que se familiarize com as opções financeiras que encontrará. Escolha uma área para se especializar e comece a investir nela.
As pessoas ricas agem apesar do medo.
As pessoas de mentalidade pobre deixam-se paralisar pelo medo.
A meditação, a visualização e as declarações são ferramentas maravilhosas, mas, até onde sei, nenhuma delas por si só lhe proporcionará dinheiro no mundo real. Você tem que tomar medidas concretas para vencer.
O medo, a dúvida e a preocupação são alguns dos maiores obstáculos não apenas ao sucesso como também à felicidade. Por esse motivo, uma das maiores diferenças entre as pessoas ricas e as de mentalidade pobre é que as primeiras estão sempre dispostas a agir apesar do medo, enquanto as últimas deixam-se paralisar por ele.
As pessoas ricas e bem-sucedidas têm medo, dúvidas e preocupações. Elas apenas não se deixam paralisar por esses sentimentos. Os indivíduos de mentalidade pobre, no entanto, permitem que essas coisas os impeçam de seguir em frente.
Um dos princípios-chave do guerreiro é: "Se você só estiver disposto a realizar o que é fácil, a vida será difícil. Mas, se concordar em fazer o que é difícil, a vida será fácil". As pessoas ricas não escolhem as suas ações pela maior facilidade ou comodidade - esse modo de ser é próprio de quem tem uma mentalidade pobre.
Tente fazer o seguinte. Na próxima ocasião em que se sentir desconfortável, indeciso ou intimidado, em vez de se encolher ou se refugiar na segurança, siga em frente. Observe e vivencie as sensações de desconforto reconhecendo que são apenas sensações - incapazes de detê-lo. Insistindo tenazmente apesar do desconforto, você acabará atingindo a sua meta.
Saber treinar e manejar a própria mente é o maior talento que se pode ter na vida, tanto em termos de felicidade quanto de sucesso.
Eu ajo apesar do medo. Eu ajo apesar da dúvida. Eu ajo apesar da preocupação. Eu ajo apesar da inconveniência. Eu ajo apesar do desconforto. Eu ajo quando não estou com vontade de agir.
Eu tenho uma mente milionária!
As pessoas ricas aprendem e se aprimoram o tempo todo.
As pessoas de mentalidade pobre acreditam que já sabem tudo.
As pessoas de mentalidade pobre dizem que não podem se instruir por falta de tempo e de dinheiro. Os ricos, por outro lado, estão mais ligados na citação de Benjamin Franklin: "Se você acha que a instrução é cara, experimente a ignorância". Tenho certeza de que você já ouviu isso antes: conhecimento é poder. E poder é capacidade de agir.
Enriquecer não diz respeito somente a ficar rico em termos financeiros. É mais do que isso: trata-se da pessoa que você se torna, do ponto de vista do caráter e mentalmente, para alcançar esse objetivo.
As pessoas ricas entendem que a seqüência do sucesso é SER, FAZER, TER.
As pessoas de mentalidade pobre e as que têm uma visão de classe média acreditam que a seqüência do sucesso é TER, FAZER, SER. Em sua maioria, elas pensam o seguinte: "Se eu tiver muito dinheiro, poderei fazer o que quiser e serei um sucesso".
Os ricos seguem um pensamento diferente: "Se eu me tornar uma pessoa bem-sucedida, poderei fazer o que preciso fazer para ter o que quero, incluindo rios de dinheiro".
Quem tem um pensamento de classe média costuma ser apenas razoável no seu campo de atuação, enquanto as pessoas que possuem uma mentalidade pobre são inexpressivas na sua área. Você é bom no que faz? É competente no seu trabalho? Quer um modo totalmente imparcial de saber? Examine o seu contracheque. Ele lhe dirá tudo. É simples: para ganhar o máximo, você tem que ser o máximo.
Quanto ao aprendizado, vale observar que os ricos não apenas continuam a aprender como fazem questão de se instruir com aqueles que já estão onde eles querem chegar. No meu caso, um dos fatores que fizeram a maior diferença diz respeito à pessoa que me ensinou. Sempre optei por aprender com os que são mestres nos seus respectivos campos - não com quem se diz especialista, mas com indivíduos cujo discurso se sustenta em resultados.
As pessoas ricas aconselham-se com indivíduos que são mais ricos do que elas. Quem tem uma mentalidade pobre busca orientação com os amigos, que, em geral, estão numa situação financeira tão difícil quanto a sua.
Se você quisesse escalar o Everest, contrataria um guia que nunca tivesse chegado ao cume desse monte? Não seria mais inteligente procurar alguém que já tivesse alcançado o topo várias vezes e que soubesse exatamente como fazer isso?
Portanto, eu estou, sim, sugerindo que você dedique muita atenção e energia a aprender continuamente e, ao mesmo tempo, a escolher com cuidado a pessoa que lhe fornecerá conhecimentos e conselhos. Se você se instruir com quem não vai bem, sejam consultores, orientadores ou planejadores, a única coisa que irá aprender é como fracassar.
Como parte do método de administração de dinheiro da mente milionária, sugiro mais uma vez que você deposite 10% dos seus rendimentos na Conta da Instrução Financeira. Destine esse dinheiro especificamente a cursos, livros, fitas, CDs ou a qualquer outro meio que lhe permita se qualificar, seja no sistema educacional formal, seja em empresas conceituadas em treinamento e orientação pessoal.
Quanto mais você aprender, mais ganhará. Pode acreditar.
Eu me comprometo a aprender e crescer o tempo todo.
Eu tenho uma mente milionária!
T. Harv Eker
Editora sextante
O hábito de administrar as finanças é mais importante do que a quantidade de dinheiro que você tem.
A sua motivação para enriquecer é crucial: se ela possui uma raiz negativa, como o medo, a raiva ou a necessidade de provar algo a si mesmo, o dinheiro nunca lhe trará felicidade.
Os gastos excessivos têm pouco a ver com o que você está comprando e tudo a ver com a falta de satisfação na sua vida.
"Enriquecer não diz respeito somente a ficar rico em termos financeiros", diz Eker.
"É mais do que isso: trata-se da pessoa que você se torna para alcançar esse objetivo".
Recebi conselhos de um amigo da família, um homem extremamente rico. Ele foi à casa dos meus pais jogar cartas e notou a minha presença. Na época eu estava morando na "suíte do andar de baixo", também conhecida como o porão. Era a terceira vez que eu voltava para casa. O meu pai deve ter falado com esse amigo sobre a minha lamentável existência porque, quando ele me viu, tinha nos olhos aquela simpatia normalmente reservada aos parentes de um morto.
Ele disse:
- Harv, eu comecei igual a você: um desastre completo.
"Fantástico, isso faz com que eu me sinta bem melhor", pensei. Mas, antes que pudesse dizer qualquer coisa, ele prosseguiu:
- Mas recebi um conselho que mudou a minha vida e eu gostaria de transmiti-lo a você. Harv, se as coisas não estão indo como você gostaria, isso quer dizer apenas que há algo que você não sabe.
Na época eu era um jovem arrogante e achava que sabia tudo. Porém - ai de mim - a minha conta bancária mostrava o contrário. Comecei a prestar atenção. Ele continuou:
- Você sabia que a maioria das pessoas ricas pensa mais ou menos da mesma forma?
Eu disse:
- Não, nunca observei isso.
Ao que ele respondeu:
- Isso não é ciência exata, mas quase todos os ricos pensam de um jeito completamente diferente das outras pessoas. O modo de pensar determina as ações dos indivíduos e, conseqüentemente, os seus resultados. Você acredita que se pensasse como os ricos e agisse como eles, conseguiria enriquecer também?
Lembro-me de ter respondido com a confiança de uma bola murcha:
- Acho que sim.
- Então - ele explicou -, tudo o que você precisa fazer é copiar o modo de pensar dos ricos.
(...)Como nada estava dando certo para mim, pensei: "Por que não fazer o que ele disse?" E me dediquei de corpo e alma ao estudo dos ricos e do seu modo de pensar. Aprendi tudo o que podia sobre o funcionamento da mente humana, mas me concentrei principalmente na psicologia do dinheiro e do sucesso. Descobri que, sim, era verdade: os ricos pensam de um modo diferente das pessoas que não possuem dinheiro e até das que têm uma vida confortável em termos financeiros. Acabei tomando consciência de como os meus pensamentos me empurravam para longe da riqueza. E o mais importante: aprendi técnicas poderosas de recondicionamento mental para passar a pensar da mesma forma que eles.
Por pensar sempre no curto prazo, eu me desviava do rumo quando aparecia uma boa oportunidade ou me desinteressava quando as coisas iam mal.
Eu sempre digo: não basta estar no lugar certo na hora certa. Você tem que ser a pessoa certa, no lugar certo, na hora certa.
Quem é você, então? Como você pensa? Quais são as suas crenças? Quais são os seus hábitos e as suas características? Qual é a sua opinião sobre si próprio? Quanta confiança você tem em si mesmo? Como é o seu relacionamento com as pessoas? Até que ponto você confia nelas? Você realmente acredita que merece ser rico? Qual é a sua capacidade de agir apesar do medo, da preocupação, do incômodo, do desconforto? Você consegue ir em frente mesmo quando não está disposto a fazer isso?
O fato é que o seu caráter, o seu pensamento e as suas crenças são os fatores que determinam o seu grau de sucesso.
Stuart Wilde, um dos meus escritores favoritos, apresenta a questão da seguinte maneira: "A chave do sucesso é despertar a própria energia, pois isso atrairá as pessoas até você. E, quando elas aparecerem, fature!"
Donald Trump é um ótimo exemplo. Ele tinha bilhões de dólares e perdeu cada centavo. Dois anos depois, recuperou tudo e até conseguiu mais.
Como se explica esse fenômeno? É simples. Pessoas assim podem perder todo o dinheiro que possuem, mas jamais perdem o ingrediente mais importante do seu sucesso: a mente milionária. No caso de Trump, a sua mente bilionária, é claro.
Aprendi com a experiência que as coisas que não vemos são muito mais poderosas do que as que vemos. Talvez você não concorde com essa afirmação, mas tenho certeza de que você sofrerá se não aplicar esse princípio na sua vida. Por quê? Porque estará indo contra as leis da natureza que dizem que o que está embaixo do solo gera o que está em cima dele, o que é invisível cria o que é visível.
a única maneira de mudar o seu mundo "exterior" é modificar o seu mundo "interior".
Se as coisas não vão bem na sua vida exterior, é porque não estão indo bem na sua vida interior. É simples assim.
Por que as declarações são uma ferramenta tão valiosa? Porque tudo o que existe é feito de uma única coisa: energia. A energia sempre viaja em freqüências e vibrações. Assim, toda declaração tem uma freqüência vibratória. Quando você faz uma declaração em voz alta, a energia que ela libera vibra por todas as células do seu corpo. Ela envia mensagens específicas não apenas para o universo como também para o seu subconsciente.
Eu o convido a dizer:
O meu mundo interior cria o meu mundo exterior.
Agora diga: Eu tenho uma mente milionária!
Ele me contou que, quando era garoto, a sua mãe costumava dizer: "Os ricos são gananciosos. Eles lucram com o suor dos pobres. A gente deve ter o suficiente para viver. Mais do que isso é cobiça".
Ninguém precisa ser um Einstein para perceber o que se passava no subconsciente de Stephen. Não era de admirar que ele estivesse quebrado, pois fora verbalmente condicionado pela mãe a acreditar que os ricos são gananciosos. Conseqüentemente, a sua mente ligava as pessoas ricas à ambição desmedida, que é, evidentemente, má. Como ele não queria ser mau, o seu subconsciente lhe dizia que não podia ser rico.
Stephen amava a mãe e não queria que ela o desaprovasse. É óbvio que, pelo sistema de crenças dela, ele não teria a sua aprovação se ficasse rico. Assim, a única coisa que podia fazer era livrar-se de todo o dinheiro que excedesse o estritamente necessário para o seu sustento - de outra forma estaria sendo ganancioso.
Você deve estar pensando que, entre possuir riqueza e ter a aprovação da mãe ou de quem quer que seja, a maioria das pessoas escolheria ser rica. Nem pensar. A mente humana não funciona assim. É claro que o dinheiro parece ser a escolha lógica. Mas, quando o subconsciente tem que optar entre a lógica e as emoções profundamente enraizadas, as emoções quase sempre vencem.
Passos para a mudança: programação verbal
A segunda influência: exemplos
Como se comportavam os seus pais ou responsáveis em questões de dinheiro quando você era criança? Eles cuidavam bem ou mal das finanças? Eram gastadores ou econômicos? Eram investidores perspicazes ou nunca investiam? Eram propensos a arriscar ou conservadores? Vocês tinham dinheiro sempre ou só esporadicamente? O dinheiro afluía com facilidade à sua família ou era suado? Era fonte de felicidade ou motivo de ásperas discussões?
Por que essa informação é importante? Você já deve ter ouvido a frase: "Macaco vê, macaco faz". Ora, nós, seres humanos, não ficamos muito atrás. Quando crianças, aprendemos quase tudo a partir dos exemplos que nos dão.
Muitas pessoas nascidas em famílias pobres sentem raiva e se rebelam. Em geral, elas vão à luta e enriquecem ou têm, pelo menos, o impulso de enriquecer. Mas há um pequeno problema, que é na verdade um problemão. Mesmo que façam fortuna ou se matem de trabalhar na tentativa de alcançar o sucesso, elas não costumam ser felizes. Por quê? Porque as raízes da sua riqueza ou motivação para ganhar dinheiro são a raiva e o ressentimento. Conseqüentemente, dinheiro e raiva tornam-se entidades associadas na sua mente: quanto mais dinheiro elas têm ou lutam para ter, mais enraivecidas ficam.
Até o dia em que a sua consciência lhes diz: "Estou cansado de tanta raiva e de tanto estresse. Tudo o que eu quero é paz e felicidade". Nesse ponto, as pessoas perguntam à mesma mente que criou aquela associação o que fazer a respeito dessa situação. E a mente responde: "Para se livrar da raiva, será necessário dar um fim ao seu dinheiro". E é o que elas fazem: inconscientemente, livram-se dele.
Começam a gastar loucamente, a realizar maus investimentos, a pedir divórcios desastrosos do ponto de vista financeiro ou a sabotar o próprio sucesso de outra forma. Mas não importa, porque agora elas são felizes, certo? Errado. As coisas ficam ainda piores porque agora, além de continuarem a sentir raiva, elas estão também na lona. Deram fim à coisa errada!
Livraram-se do dinheiro, e não da raiva - do fruto, e não da raiz -, quando a verdadeira questão é, e sempre foi, a raiva que sentem dos pais. Enquanto esse sentimento permanecer, elas nunca estarão verdadeiramente felizes ou em paz, não importa quanto dinheiro tenham ou deixem de ter.
A sua razão, ou motivação, para enriquecer ou fazer sucesso é crucial. Se ela possui uma raiz negativa, como o medo, a raiva ou a necessidade de provar algo a si mesmo, o dinheiro nunca lhe trará felicidade.
Nos seminários, costumo perguntar à platéia: "Quantos de vocês diriam que o medo é a sua principal motivação para o sucesso?" Poucas pessoas erguem o braço. No entanto, quando eu pergunto "Quantos de vocês diriam que a segurança é uma das suas principais motivações para o sucesso?", quase todos os presentes levantam a mão. Mas preste atenção - a segurança e o medo são ambos motivados pelo mesmo fator. A busca por segurança tem origem na insegurança, cujo fundamento é o medo.
Será que mais dinheiro dissipa o medo? Quem dera! A resposta é: absolutamente, não. Por quê? Porque o dinheiro não é a raiz do problema; o medo, sim. E o pior é que esse sentimento, mais do que um problema, é um hábito. Portanto, ganhar mais dinheiro apenas mudará o tipo de temor que trazemos dentro de nós. Quando não possuímos nada, sentimos medo de não conseguir chegar lá ou de não termos o suficiente. Se atingimos um patamar qualquer, o medo passa a ser "E se eu perder tudo o que consegui?", ou "Todo mundo vai querer o meu dinheiro", ou ainda "Vou ter que pagar uma fortuna de impostos". Em resumo, se não formos à raiz da questão e nos livrarmos do medo, nenhuma quantidade de dinheiro será capaz de nos ajudar.
Mais uma vez: está tudo dentro de você. Lembre-se: o seu mundo interior reflete o seu mundo exterior. Se você não se considera pleno, acabará confirmando essa crença e criando a realidade de que não tem o suficiente. Por outro lado, se você se sente uma pessoa plena, validará essa crença gerando abundância. Por quê? Porque a plenitude é a sua raiz e ela se tornará o seu modo natural de viver.
Desvinculando a sua motivação para ganhar dinheiro da raiva, do medo e da necessidade de auto-afirmação, você poderá estabelecer novas associações para prosperar financeiramente por meio do propósito, da contribuição e da alegria. Assim, nunca terá que se livrar do dinheiro para ser feliz.
Quando a minha mulher tinha oito anos de idade, toda vez que ela ouvia a buzina do caminhão de sorvete na sua rua, corria até à mãe para pedir uma moedinha. E ouvia a seguinte resposta: "Sinto muito, querida, eu não tenho. Peça ao seu pai". Ele então lhe dava uma moeda e ela ia comprar o sorvete, feliz da vida.
Toda semana essa mesma história se repetia. O que foi, então, que a minha mulher aprendeu a respeito do dinheiro?
Primeiro, que são os homens que têm dinheiro. E o que você acha que ela esperava de mim quando nos casamos? Exatamente: que eu lhe desse dinheiro. Só que agora ela não pedia mais moedinhas! Já era uma mulher formada.
Segundo, ela aprendeu que mulher não tem dinheiro. Se a sua mãe (a deusa) não o tinha, obviamente era assim que as coisas deviam ser. Para confirmar esse padrão, ela se livrava subconscientemente de todo o dinheiro que ganhava.
O único motivo pelo qual nós brigávamos era o dinheiro. Isso quase custou o nosso casamento. O que não sabíamos era que dávamos significados inteiramente diferentes a ele. Para a minha mulher, dinheiro correspondia a prazer imediato (como saborear um sorvete). Eu, por outro lado, cresci com a crença de que ele devia ser acumulado para proporcionar liberdade.
No que me dizia respeito, quando a minha mulher gastava dinheiro, ela estava acabando com a nossa liberdade futura. E, do ponto de vista dela, sempre que eu a impedia de gastar, estava tirando o seu prazer de viver.
As estatísticas mostram que a causa mais freqüente das separações e divórcios é o dinheiro. E o principal motivo por trás das brigas não é o dinheiro em si mesmo, mas o conflito entre "modelos de dinheiro"! Não importa quanta grana você tenha ou deixe de ter. Se o seu modelo não é compatível com o da pessoa com quem se relaciona, há um grande desafio à sua frente. Isso vale para pessoas casadas, namorados, familiares e até sócios. O fundamental é compreender que você está lidando com modelos, e não com dinheiro. Uma vez que tenha identificado o modelo financeiro do seu parceiro ou da sua parceira, conseguirá lidar com ele de um modo que satisfaça ambos.
Há um exercício que você pode fazer com o seu parceiro ou com a sua parceira. Sentem-se e falem sobre as histórias envolvendo dinheiro que cada um de vocês tem na memória - o que ouviam quando crianças, os respectivos modelos familiares e quaisquer episódios emocionais específicos que tenham vivido. Descubram também o que o dinheiro realmente significa para ambos: prazer, liberdade, segurança, status. Isso os ajudará a identificar os seus modelos de dinheiro atuais e descobrir os motivos das suas divergências nessa questão.
Você está programado para ter uma renda baixa, uma renda média ou uma renda alta? Sabia que existem quantidades de dinheiro que a maioria das pessoas está programada para receber? Você está programado para ganhar de R$ 30 mil a R$ 40 mil por ano? De R$ 50 mil a R$ 60 mil? De R$ 80 mil a R$ 100 mil? De R$ 200 mil a R$ 300 mil? Mais de R$ 350 mil?
O sucesso do seu negócio depende do seu modelo de dinheiro. Você sempre o validará. Se ele está programado para lhe dar R$ 30 mil anuais, essa é a medida precisa do êxito que você obterá com ele - o suficiente para lhe garantir R$ 30 mil por ano.
Se você é vendedor e tem um modelo programado para ganhar R$ 100 mil por ano e consegue fechar um grande negócio que lhe renderá R$ 150 mil, acontecerá o seguinte: ou a venda será cancelada ou, caso você receba os R$ 150 mil, o ano seguinte será péssimo para compensar e levá-lo de volta ao nível do seu modelo financeiro.
Por outro lado, caso você esteja programado para ganhar R$ 150 mil e tenha passado dois anos na pior, não se preocupe: você vai recuperar tudo o que não conseguiu receber. Será necessariamente assim, é a lei subconsciente da relação entre a mente e o dinheiro.
Robert G. Allen: "Nenhum pensamento mora de graça na cabeça de ninguém - todos eles são investimentos ou custos. Ou levam a pessoa na direção da felicidade e do sucesso ou a afastam dessas duas coisas - ou a fortalecem ou a enfraquecem".
Lembre-se: pensamentos conduzem a sentimentos, que conduzem a ações, que conduzem a resultados. Você pode optar por pensar e agir como as pessoas ricas e, desse modo, conquistar resultados semelhantes aos que elas alcançam.
Não seria fantástico se você fosse naturalmente capaz de pensar como os ricos em matéria de dinheiro? Desejo muito que a sua resposta a essa pergunta tenha sido "com certeza" ou algo semelhante.
Sim, você é capaz.
Instalarei na sua mente 17 "arquivos de riqueza" alternativos. Novos arquivos possibilitam novas escolhas. Eles o ajudarão a perceber quando você estiver raciocinando como um indivíduo de mentalidade pobre ou como alguém que tem uma visão de classe média e a mudar conscientemente o seu foco para o modo de pensar das pessoas ricas.
Não tenho a menor intenção de menosprezar quem dispõe de poucos recursos financeiros nem desejo dar a impressão de que não me sensibilizo com a sua situação. Não considero os ricos melhores do que ninguém: eles apenas têm mais dinheiro. Por outro lado, em alguns casos, para me assegurar de que você captará a mensagem, utilizo exemplos mais incisivos para diferenciar o modo como as pessoas pensam.
Você pode ter a impressão de que muitos princípios desta seção do livro têm mais a ver com hábitos e ações do que com formas de pensar. Lembre-se: as suas ações provêm dos seus sentimentos, que provêm dos seus pensamentos. Conseqüentemente, toda ação que conduz à riqueza é precedida de um modo de pensar que segue essa mesma direção.
Se ainda não enriqueceu, talvez seja hora de considerar uma alternativa indicada por alguém que tem muito dinheiro e já colocou milhares de pessoas na estrada da fortuna. A decisão é sua.
As pessoas ricas acreditam na seguinte idéia:
"Eu crio a minha própria vida".
As pessoas de mentalidade pobre acreditam na seguinte idéia: "Na minha vida, as coisas acontecem".
Se você quer enriquecer, é imperativo acreditar que está no comando da sua vida, em especial da sua vida financeira. Caso contrário, você tem uma crença enraizada de que exerce pouco ou nenhum controle sobre a sua própria vida e, conseqüentemente, de que exerce pouco ou nenhum controle sobre o seu sucesso financeiro.
Já reparou que em geral são as pessoas que têm uma situação financeira difícil as que gastam mais dinheiro com jogos lotéricos? Elas realmente acreditam que a riqueza cairá no seu colo quando as bolinhas com os seus números forem sorteadas. Às vezes passam a noite coladas na tela da televisão esperando ansiosamente pelo sorteio para ver se desta vez a fortuna finalmente lhes sorrira.
É claro que todo mundo quer ganhar na loteria e até os ricos jogam de vez em quando para se divertir. Porém, em primeiro lugar, eles não gastam uma parte substancial dos seus rendimentos com bilhetes; em segundo lugar, essa não é a sua principal "estratégia" para fazer fortuna.
Você precisa acreditar que é você mesmo quem conquista o seu próprio êxito, que é você mesmo quem promove a sua própria mediocridade e que é você mesmo quem estabelece a sua própria batalha pelo dinheiro e pelo sucesso. Consciente ou inconscientemente, sempre se trata de você.
Em vez de assumirem a responsabilidade pelo que acontece na sua própria vida, as pessoas de mentalidade pobre preferem se colocar no papel de vítimas.
Pista nº 1 da vítima: a culpa é dos outros
A vítima põe a culpa na economia, no governo, na bolsa de valores, nos seus corretores, no ramo de negócio em que atua, no patrão, nos empregados, no gerente, nos diretores da empresa, no serviço de atendimento ao cliente, no departamento de entregas, no marido ou na sua mulher, no sócio, em Deus e, é claro, nos pais. A culpa é sempre de outra pessoa ou de outra coisa. O problema é invariavelmente alguém ou alguma coisa, nunca ela própria.
Pista nº 2 da vítima: sempre há uma justificativa
Quando não está culpando alguém, a vítima trata de racionalizar ou justificar a sua situação dizendo algo do gênero: "dinheiro não é assim tão importante". Eu lhe pergunto: você acha que, se disser ao seu marido ou à sua mulher, ao seu namorado ou à sua namorada, à sua sócia ou ao seu sócio que eles não são assim tão importantes, algum deles ficaria muito tempo com você? Acredito que não. Tampouco o dinheiro ficaria.
Você possuiria uma motocicleta se ela não fosse importante para você? É claro que não. Teria um papagaio de estimação se ele não fosse importante para você? Obviamente, não. Da mesma forma, se, na sua opinião, o dinheiro não é tão importante assim, você simplesmente não terá nenhum.
toda pessoa que diz que dinheiro não é importante não tem dinheiro nenhum. Os ricos entendem a importância do dinheiro e o lugar que ele ocupa na sociedade. Quem tem a mentalidade pobre, por sua vez, valida a sua própria inépcia financeira com comparações irrelevantes. Afirma: "O dinheiro não é mais importante do que o amor". Ora, essa é uma comparação equivocada. O que é mais importante: o seu braço ou a sua perna? É óbvio que ambos têm importância.
O dinheiro é essencial nas áreas em que produz resultados e insignificante nos campos em que não tem utilidade. E, embora o amor possa fazer o mundo girar, esse sentimento certamente não paga a construção de hospitais, igrejas e casas. E também não enche a barriga de ninguém.
Pista nº 3 da vitima: viver se queixando
Queixar-se é a pior coisa que alguém pode fazer por sua saúde e riqueza. A pior mesmo. Por quê?
Acredito piamente na lei universal que diz: "Aquilo que focalizamos se expande". Quando você se queixa, no que está se concentrando: naquilo que está certo ou no que está errado na sua vida? Obviamente, está dando destaque ao que está errado. E, uma vez que aquilo que é focalizado se expande, você só receberá mais do que está indo mal.
Muitos professores da área do desenvolvimento pessoal falam sobre a lei da atração. Ela diz que "os iguais se atraem" - isso quer dizer que, quando alguém reclama, está na realidade atraindo coisas ruins para a sua vida.
Você já reparou como costuma ser difícil a vida das pessoas que vivem se lamentando? Parece que tudo o que pode dar errado lhes acontece. Elas dizem: "É claro que eu reclamo - olha só como minha vida é uma droga". Agora que você já sabe mais sobre esse assunto, poderá explicar: "Não: é exatamente porque você se queixa que a sua vida é uma droga".
Isso remete a outro ponto. Você tem que fazer questão absoluta de não ficar na companhia de pessoas que vivem reclamando.
Eu procuro ficar tão distante quanto possível de quem reclama porque a energia negativa é contagiosa. Muitas pessoas, porém, adoram se aproximar dos resmungões e ouvi-los. Por quê? Por um motivo simples: elas estão esperando a sua vez de se queixar. "E você acha que isso é horrível? Espere só até ouvir o que aconteceu comigo".
De hoje em diante, quando você se vir culpando os outros, se justificando ou se queixando, pare imediatamente. Lembre-se de que você está criando a sua vida e atraindo para ela, a todo momento, o sucesso ou algo negativo. É fundamental que escolha cuidadosamente os seus pensamentos e as suas palavras.
Por outro lado, ser vítima tem as suas recompensas. O que as pessoas ganham se colocando nesse papel? A resposta é: atenção. Isso é importante? Com toda a certeza. De uma forma ou de outra, atenção é tudo o que a maioria das pessoas almeja. E o que faz com que elas vivam em busca de atenção é o fato de cometerem um grande erro - o mesmo que quase todos nós já cometemos: confundir atenção com amor.
Acredite: é praticamente impossível ser feliz e bem-sucedido quando se está o tempo todo precisando de atenção. Por causa dessa necessidade, quem está sempre querendo agradar para conseguir aprovação costuma ficar à mercê dos outros. A busca por atenção causa mais um problema: a pessoa tende a fazer coisas idiotas para consegui-la. É essencial dissociar a atenção do amor por vários motivos.
Primeiro, a pessoa fará mais sucesso; segundo, será mais feliz; terceiro, poderá encontrar amor verdadeiro na sua vida. Na maior parte dos casos, aqueles que confundem amor com atenção não se amam no sentido genuinamente espiritual da palavra, e sim, em larga medida, a partir do seu próprio ego, como na frase "eu amo tudo o que você faz por mim". Conseqüentemente, o relacionamento diz respeito apenas ao próprio indivíduo, não à outra pessoa ou, pelo menos, às duas.
Como já disse, uma vítima verdadeiramente rica não existe. Assim, para poder continuar nesse papel, quem está em busca de atenção faz questão absoluta de nunca enriquecer de verdade.
É hora de decidir. Você pode ser uma vítima ou alguém rico, jamais as duas coisas ao mesmo tempo. Preste atenção: toda vez que você culpar alguém, se justificar ou se queixar, estará se degolando em termos financeiros.
Eu mesmo crio o meu próprio grau de sucesso financeiro.
Eu tenho uma mente milionária!
As pessoas ricas entram no jogo do dinheiro para ganhar.
As pessoas de mentalidade pobre entram no jogo do dinheiro para não perder.
As pessoas de mentalidade pobre jogam o jogo do dinheiro na defensiva.
É assim que a maioria das pessoas joga o jogo do dinheiro. A sua principal preocupação é a sobrevivência e a segurança, e não a conquista de riqueza e abundância. Então, qual é a sua meta, seu objetivo, sua real intenção?
A meta das pessoas verdadeiramente ricas é ter grande fortuna e abundância. Não apenas algum dinheiro, mas muito dinheiro. E qual é o objetivo das pessoas de mentalidade pobre? Ter "dinheiro suficiente para pagar as contas... em dia, já seria um milagre!"
Deixe-me falar uma vez mais sobre o poder da intenção. Se o que você pretende é possuir apenas o bastante para cobrir as despesas, é exatamente isso o que conseguirá - nem um único centavo a mais.
Houve uma fase em que estive completamente quebrado – cheguei a pedir US$ 1 emprestado para abastecer o carro. Mas isso não foi tudo. Primeiro, o carro não era meu. Segundo, esse dólar veio na forma de quatro moedas. Você faz idéia de como é constrangedor para um adulto ter que pagar gasolina com moedas? O frentista me olhou como se eu fosse um ladrão de cofrinho de criança e apenas sorriu, balançando a cabeça. Não sei se dá para imaginar, mas esse foi um dos meus momentos financeiros mais baixos e, infelizmente, apenas um deles.
Se o seu objetivo é ter algum conforto, é provável que você nunca fique rico. Mas, caso a sua meta seja enriquecer, é provável que você alcance uma situação ricamente confortável.
Um dos princípios que ensino nos seminários é: "Se você atirar nas estrelas, atingirá pelo menos a Lua". As pessoas de mentalidade pobre não atiram nem no teto da sua própria casa e, depois, ficam se perguntando por que não acertaram em nada.
Se você quer ficar rico, a sua meta tem que ser essa, e não a de ter apenas o suficiente para pagar as contas ou para desfrutar de algum conforto.
A minha meta é ficar milionário e mais ainda.
Eu tenho uma mente milionária!
As pessoas ricas assumem o compromisso de serem ricas.
As pessoas de mentalidade pobre gostariam de ser ricas.
Pergunte as pessoas se elas querem ser ricas. A maioria delas vai pensar que você é doido. "É claro que sim", dirão. A verdade, porém, é que quase todas elas não desejam enriquecer. Por quê? Porque têm no seu subconsciente muitos arquivos de riqueza negativos que lhes dizem que há algo errado em ser rico.
No Seminário Intensivo da Mente Milionária, uma das perguntas que faço é: quais são algumas das possíveis desvantagens de ser rico ou de tentar ser rico?
Veja o que os participantes costumam dizer e verifique se alguma das respostas tem a ver com o que você pensa a respeito dessa questão.
"E se eu me der bem e perder tudo? Aí serei realmente um fracassado".
"Nunca vou saber se as pessoas gostam de mim por mim mesmo ou pelo meu dinheiro".
"Vou cair na faixa mais alta do imposto de renda e ter que dar metade do meu dinheiro ao governo".
"Dá muito trabalho".
"O esforço pode acabar com a minha saúde".
"Os meus amigos e a minha família vão me criticar, dizendo: 'Quem você pensa que é?'".
"Todo mundo vai me pedir uma ajudinha".
"Eu poderia ser roubado".
"Os meus filhos poderiam ser seqüestrados".
"Uma responsabilidade muito grande. Terei que administrar rios de dinheiro. Precisarei entender tudo de investimentos. Vou ter que me preocupar com estratégias fiscais e proteção de ativos e contratar contadores e advogados caros. Ai, que coisa chata!"
E por aí vai.
(...) essas pessoas têm idéias muito contraditórias a respeito da riqueza. Uma parte desses registros afirma, radiante: "Ter mais dinheiro tornaria a minha vida muito mais divertida". Mas outra parte grita: "É, mas vou ter que me matar de trabalhar! Qual é a graça, então?" Uma parte diz: "Vou poder viajar pelo mundo inteiro". E outra destaca: "É, mas todos vão querer uma ajudinha". Essas contradições podem parecer inocentes, mas, na realidade, são alguns dos principais motivos pelos quais a maioria das pessoas nunca enriquece.
O universo (outra forma de dizer "força superior"), que está ligado a um grande departamento de pedidos via correio, está o tempo todo lhe enviando acontecimentos, pessoas e coisas. Você "pede" (e recebe) aquilo que deseja encaminhando-lhe mensagens cheias de energia baseadas nas suas crenças dominantes. Por força da lei da atração, o universo faz o que está ao seu alcance para dizer sim e atende aos seus desejos. Mas, se você tem mensagens contraditórias nos seus arquivos de riqueza, ele não compreende o que você quer.
Em determinado momento, o universo ouve que você deseja enriquecer e começa a lhe enviar oportunidades para que alcance o seu objetivo. Depois, porém, ele o escuta dizer "Os ricos são gananciosos" e começa a ajudá-lo a não ganhar muito dinheiro. Em seguida, você pensa: "Ser rico tornaria a minha vida muito mais interessante"; e o universo, perplexo e confuso, recomeça a lhe mandar chances de ganhar mais dinheiro. No dia seguinte, você não está de bom humor e pensa: "O dinheiro não é tão importante assim". Frustrado, o universo grita: "Dá um jeito nessa sua cabeça. Eu lhe darei o que você quiser, mas me diga o que é!".
O principal motivo que impede a maioria das pessoas de conseguir o que quer é não saber o que quer. Os ricos não têm nenhuma dúvida de que almejam fazer fortuna. São inabaláveis no seu desejo e totalmente comprometidos com a criação da riqueza. Farão tudo o que for legal, moral e ético para concretizar a sua meta. Eles não enviam mensagens contraditórias ao universo. As pessoas de mentalidade pobre, sim.
O querer tem três níveis. O primeiro é: "Eu quero ser rico". Essa é outra forma de dizer: "Pegarei tudo o que cair no meu colo". Mas querer somente não basta. Você nunca notou que "querer" nem sempre conduz a "ter"? Observe também que querer e não ter cria mais querer. Querer torna-se um hábito que só leva a ele mesmo, um círculo vicioso que não chega a lugar nenhum. A riqueza não resulta simplesmente do fato de a pessoa desejar possuí-la. Como eu sei disso? Basta observar a realidade: bilhões de indivíduos querem ser ricos, mas relativamente poucos são.
O segundo nível do querer é: "Eu escolho ser rico". Isso implica a decisão de ficar rico. A escolha tem uma energia muito forte e anda de mãos dadas com a responsabilidade que a pessoa tem de criar a sua própria realidade. A palavra decisão vem do latim "decidere", que equivale a "eliminar todas as outras alternativas". Escolher é muito bom, mas ainda não é o melhor.
O terceiro nível do querer é: "Eu me comprometo a ser rico". O significado de comprometer-se é "dedicar-se sem restrições". (...) Isso requer disposição para fazer o que for necessário durante o tempo que for preciso. É o caminho do guerreiro. Nenhuma desculpa, nenhum se, nenhum mas, nenhum talvez - e o fracasso não é uma opção. O caminho do guerreiro é simples: "Serei rico ou morrerei tentando".
"Eu me comprometo a ser rico". Experimente dizer isso a si mesmo. O que você sente? Há quem experimente uma sensação de força e há quem tenha uma sensação de medo.
As pessoas, na sua maioria, jamais se comprometeriam a ser ricas. Se alguém lhes perguntasse: "Vocês apostariam a sua vida que farão fortuna nos próximos 10 anos?" Quase todas elas diriam: "Nem pensar!" Essa é a diferença entre quem tem muito dinheiro e os indivíduos de mentalidade pobre. É por não se comprometerem de verdade a se tornarem ricos que estes últimos não o são e provavelmente jamais o serão.
Alguém entre eles poderia dizer: "Harv, não sei do que você está falando. Eu trabalho duro o ano inteiro, faço o possível, de todas as formas. É claro que estou comprometido com o objetivo de enriquecer". E eu responderia que tentar não é suficiente. A definição de comprometer-se é dedicar-se incondicionalmente.
A palavra-chave é: incondicionalmente. Ela mostra que você está dando tudo, e quero dizer tudo mesmo, o que tem para conseguir ser rico. Muitas das pessoas financeiramente empacadas que conheço têm um limite quanto ao que estão dispostas a fazer, ao que aceitam arriscar e ao que admitem sacrificar. Embora se digam prontas para fazer tudo o que for necessário, eu sempre descubro, quando as questiono profundamente, que elas impõem uma série de condições em relação ao que estão ou não dispostas a realizar para terem sucesso.
Detesto ter que lhe dizer isso, mas ficar rico não é um passeio no bosque. E, se alguém disser que é, ou essa pessoa sabe muito mais do que eu ou não é sincera. A minha experiência diz que enriquecer exige foco, coragem, conhecimento, especialização, 100% de dedicação, atitude de não desistir jamais e, é claro, programação mental de pessoa rica. Você precisa também acreditar piamente que pode conquistar a riqueza e que de fato a merece. Repito: o significado de tudo isso é que, se você não estiver verdadeira e plenamente determinado a fazer fortuna, o mais provável é que não a obtenha mesmo.
Você está disposto a trabalhar 16 horas por dia? As pessoas ricas estão. Concorda em trabalhar sete dias por semana e abrir mão da maior parte dos seus fins de semana? As pessoas ricas, sim. Admite sacrificar o seu tempo com a família e os amigos e se privar das Suas diversões e dos seus hobbies? As pessoas ricas fazem isso. Aceita arriscar todo o seu tempo, toda a sua energia e todo o seu capital inicial sem nenhuma garantia de retorno? As pessoas ricas correm esse risco.
Elas estão preparadas para agir assim e dispostas a fazer tudo isso durante um tempo que pode ser curto ou bastante longo. E você, está pronto para essa realidade?
o universo ajudará, guiará, apoiará e fará até milagres a seu favor. Mas, primeiro, você tem que se comprometer.
Eu me comprometo a ser rico.
Eu tenho uma mente milionária!
Escreva um pequeno parágrafo sobre o motivo exato pelo qual enriquecer é importante para você. Seja específico.
As pessoas ricas pensam grande.
As pessoas de mentalidade pobre pensam pequeno.
A maioria das pessoas escolhe pensar pequeno. Por quê? Primeiro, por causa do medo. Elas morrem de medo do fracasso e também do sucesso. Segundo, porque se sentem inferiores e não merecedoras. Não se consideram suficientemente importantes ou capazes de fazer uma real diferença na vida de alguém.
A maioria das pessoas está tão presa ao seu próprio ego que pensa: "Tudo gira em volta de mim, de mim e de mim". No entanto, se você quer ser rico no verdadeiro sentido da palavra, isso não pode se limitar a você. Tem que incluir o valor que você acrescenta à vida dos outros.
Você conhece a definição de empresário? A minha é: "Uma pessoa que lucra solucionando problemas alheios". Exatamente. Um empresário não é nada mais do que alguém que soluciona problemas.
Eu lhe pergunto: você prefere resolver problemas de mais pessoas ou de menos pessoas? Se respondeu mais, você precisa começar a pensar grande e decidir ajudar um grande número de pessoas - milhares, milhões até. O efeito disso é que, quanto mais gente você auxiliar, mais "rico" ficará nos planos mental, emocional, espiritual e, por fim, financeiro.
No livro Fernão Capelo Gaivota, de Richard Bach, a certa altura o personagem pergunta: "Como vou saber se completei a minha missão?" A resposta: "Se você ainda respira, é porque ela ainda não terminou".
No fim, pensar e agir pequeno só leva a uma vida de sacrifícios e insatisfação. Pensar grande e agir grande permite possuir dinheiro e uma vida com sentido. A escolha é sua.
Eu penso grande. Escolho ajudar milhares de pessoas.
Eu tenho uma mente milionária!
As pessoas ricas focalizam oportunidades.
As pessoas de mentalidade pobre focalizam obstáculos.
As pessoas ricas reconhecem o potencial de crescimento. As pessoas de mentalidade pobre consideram o potencial de perda. As pessoas ricas focalizam a remuneração. As pessoas de mentalidade pobre concentram-se no risco.
Os ricos, como já disse, assumem a responsabilidade pelos resultados da sua vida e agem segundo a programação mental "Vai dar certo porque eu farei com que dê certo".
Eles esperam ser bem-sucedidos. Têm confiança na sua capacidade e criatividade e acreditam que, se alguma coisa falhar, vão descobrir outro jeito de obter sucesso.
De modo geral, quanto maior a recompensa, maior o risco. Por verem oportunidades o tempo todo, as pessoas ricas estão dispostas a arriscar. Elas acreditam que conseguirão recuperar o seu dinheiro caso a vaca vá para o brejo.
Sem risco, não há recompensa.
É bom lembrar que estar aberto a aceitar riscos não corresponde necessariamente a estar disposto a perder. As pessoas ricas correm riscos calculados. Isso quer dizer que elas pesquisam, realizam as análises necessárias e tomam decisões baseadas em fatos e informações sólidas. Mas será que passam a vida inteira se informando?
Não. Elas fazem o que está ao seu alcance, no menor tempo possível, e tomam a decisão calculada de ir à luta ou não.
A questão, porém, é que a sorte - ou qualquer coisa do gênero - não cruzará o seu caminho se você não executar uma ação. Para ter sucesso financeiro, primeiro é necessário que você faça algo, compre algo ou comece algo. E depois disso? Terá sido a sorte, o universo ou um poder superior que o terá ajudado com um milagre por sua coragem e por seu compromisso de ir à luta? Na minha opinião, tanto faz. Apenas acontece.
Outro princípio-chave pertinente nesse caso é: as pessoas ricas focalizam o que elas querem, enquanto as que têm uma mentalidade pobre concentram-se no que não querem. Repetindo, a lei universal diz: "Aquilo que você focaliza se expande". Como os ricos estão sempre voltados para as oportunidades, elas chovem na sua vida. O seu maior problema é administrar todas as chances de ganhar dinheiro que aparecem à sua frente. No caso das pessoas de mentalidade pobre, que, por outro lado, estão sempre enfatizando os obstáculos, eles se multiplicam ao seu redor. O seu maior problema é como se livrar de tantos problemas.
A questão é simples. O seu campo focal determina o que você encontrará na vida. Concentre-se nas oportunidades e verá oportunidades. Atenha-se aos obstáculos e terá obstáculos. Não estou lhe dizendo para não tomar cuidado com os problemas. Trate deles à medida que forem aparecendo, no momento presente. Mas mantenha os olhos postos nas suas metas, permaneça em movimento rumo aos seus objetivos. Dedique o seu tempo e a sua energia a conquistar aquilo que você quer. Quando surgirem dificuldades, supere-as e, em seguida, recupere rapidamente o seu foco. Não permaneça a vida inteira resolvendo complicações. Empregue o seu tempo e a sua energia em pensamentos e atos, seguindo firmemente adiante, na direção do seu propósito.
Quer um conselho simples mas raro? Se você deseja ficar rico, concentre-se em ganhar, conservar e multiplicar o seu dinheiro. Se prefere ser pobre, dedique-se a gastá-lo. Independentemente de quantas dezenas de livros você leia e de quantos cursos sobre sucesso você faça, tudo se resume a isso. Lembre-se: aquilo que você focaliza se expande.
Ensino um princípio conhecido como "Preparar, fogo, apontar!". O que significa isso? Prepare-se o melhor que puder no menor tempo possível, aja e corrija-se no caminho.
Em geral, só conseguimos ver a curva seguinte e, só depois de alcançá-la, é que somos capazes de avistar mais.
A idéia é você começar o jogo com tudo o que tem, no lugar onde está.
Eu tenho um lema: "A ação sempre vence a inação". As pessoas ricas saem em campo, acreditando que, uma vez dentro do jogo, podem tomar decisões inteligentes, no momento presente, fazer correções de rumo e ajustar as velas durante o percurso.
As pessoas de mentalidade pobre, por não confiarem em si mesmas e nas suas aptidões, acreditam que precisam saber tudo de antemão, o que é praticamente impossível. Enquanto isso, não fazem nada.
Quem pensa pequeno costuma dizer a si mesmo: "Não vou fazer nada até identificar todos os possíveis problemas e saber exatamente como lidar com eles". Assim, nunca age e conseqüentemente sempre perde.
Eu focalizo as oportunidades e não os obstáculos.
Eu tenho uma mente milionária!
As pessoas ricas admiram outros indivíduos ricos e bem-sucedidos.
As pessoas de mentalidade pobre guardam ressentimento de quem é rico e bem-sucedido.
As pessoas de mentalidade pobre costumam olhar para o sucesso alheio com ressentimento, ciúme e inveja. Ora alfinetam com frases do tipo "Que sorte eles têm!" ora sussurram "Esses ricos idiotas".
Se você quer ser uma pessoa boa, mas considera os ricos naturalmente maus, nunca será um deles. É impossível. Como você pode ser algo que despreza?
É espantoso observar o ressentimento e até a raiva pura e simples que muitas pessoas de mentalidade pobre têm dos ricos. É como se acreditassem que eles são os responsáveis pela situação difícil em que elas se encontram. "É isso mesmo, os ricos ficam com todo o dinheiro, por isso não sobra nenhum para mim". Esse é, obviamente, o perfeito discurso da vítima.
Antigamente, nos meus tempos de dureza, eu tinha um carro velho. Mudar de faixa de tráfego nunca era problema. Quase todos os motoristas me deixavam entrar. Depois que fiquei rico e comprei um belo Jaguar preto, novinho em folha, notei que as coisas mudaram. De um dia para o outro, comecei a ser cortado, às vezes ganhando gestos obscenos de brinde. Chegavam a me atirar objetos, e por uma única razão: eu possuía um Jaguar.
Um dia, eu estava dirigindo por um bairro muito simples onde tinha ido distribuir perus de Natal como caridade. Ao abrir o teto solar do Jaguar, percebi atrás de mim quatro sujeitos mal-encarados encarrapitados na traseira de uma picape. Sem mais nem menos, eles começaram a usar o meu carro para jogar basquete, tentando acertar latas de cerveja no teto solar. Vários amassados e arranhões depois, passaram por mim gritando: "Rico filho da mãe!"
Imaginei, é claro, que se tratava de um incidente isolado, até duas semanas depois, quando deixei o carro estacionado na rua de outro bairro também muito simples e, ao retornar, em menos de 10 minutos, encontrei um imenso arranhão na lateral feito à chave.
Na ocasião seguinte, eu fui a essa mesma parte da cidade com um Ford Escort alugado. Para minha surpresa, não houve nenhum problema. Não estou absolutamente inferindo que aqueles bairros sejam habitados por gente má, porém a experiência me diz que algumas pessoas ali guardam ressentimento dos ricos.
Russell H. Conwell :"durante toda a minha vida me disseram que as pessoas ricas são desonestas, indignas, vis e desprezíveis". Meu amigo, é exatamente por aceitar essa idéia que você não tem nenhum dinheiro. A base da sua fé e totalmente falsa. Eu lhe digo com toda a clareza... 98 de cada 100 homens (e mulheres) ricos dos Estados Unidos são honestos. E é por isso que são ricos. É por esse motivo que os outros lhes confiam dinheiro. É por causa disso que realizam grandes empreendimentos e sempre encontram pessoas para trabalhar com eles.
Diz outro jovem: "Às vezes ouço falar de homens que ganham milhões de dólares desonestamente". Sim, é claro que ouve, e eu também. Mas eles são tão raros que os jornais falam a seu respeito o tempo todo como notícia até ficarmos com a impressão de que todos os ricos conseguem as suas fortunas de modo desonesto.
Meu amigo, leve-me aos subúrbios da Filadélfia e me apresente aos moradores que possuem casas ao redor dessa grande cidade, casas belas com jardins e flores, casas esplêndidas de refinada arte, e eu o apresentarei às pessoas mais plenas de caráter e iniciativa da nossa cidade. (...)O dinheiro imprime as suas Bíblias, o dinheiro constrói as suas igrejas, o dinheiro envia os seus missionários e o dinheiro sustenta os seus pastores. Portanto, eu digo que é necessário ter dinheiro.
Outro aspecto interessante da passagem de Conwell é o fato de tantas pessoas terem sido condicionadas a acreditar que não se pode ser ao mesmo tempo rico e bondoso ou rico e espiritualizado. Até eu pensava dessa maneira. Como muitos de nós, ouvia dos meus amigos e professores, da mídia e do resto da sociedade que todo rico é, em princípio, mau e ganancioso. Mais uma vez, esse modo de pensar é pura bobagem. Com base na minha própria experiência de vida, e não em velhos mitos fundamentados no medo, descobri que as pessoas mais ricas que conheço são também as mais amáveis.
Quando nos mudamos para San Diego, fomos morar num dos bairros mais sofisticados da cidade. Adorávamos a beleza da casa e da região, mas eu estava um pouco inseguro, pois não conhecia ninguém ali e ainda não me sentia adaptado. O meu plano era ficar na minha e não me misturar com aqueles endinheirados esnobes. Mas quis o universo que os meus filhos, com cinco e sete anos de idade naquela época, se tornassem amigos das crianças da vizinhança. Assim, não demorou muito para que eu os levasse de carro a uma daquelas mansões para brincar. Lembro-me perfeitamente do momento em que bati na pesada porta de madeira, de pelo menos 6m de altura, maravilhosamente entalhada. A dona da casa a abriu e, com a voz mais simpática do mundo, disse: "Harv, é tão bom conhecê-lo, entre". Eu me senti um pouco confuso ao ver que ela estava me servindo um chá gelado com uma tigela de frutas. "Que brincadeira é esta?" a minha mente cética não parava de perguntar. Logo chegou o marido, que antes se divertia com as crianças na piscina. Ele foi ainda mais simpático: "Harv, estamos felizes por você estar morando no bairro. Venha com a sua família ao nosso jantar amanhã. Vamos apresentá-los aos nossos amigos. Nem pense em recusar. Falando nisso, você joga golfe? Vou jogar depois de amanhã no clube. Venha como meu convidado". Fiquei em estado de choque. Onde estavam os esnobes que eu tinha certeza que encontraria? Fui para casa dizer à minha mulher que iríamos ao jantar.
- Ai, meu Deus - disse ela - eu não tenho roupa.
Mas eu a acalmei:
- Meu bem, você não entendeu. As pessoas são incrivelmente simpáticas e absolutamente informais. Seja você mesma e vai ficar tudo bem.
Fomos e, naquela noite, conhecemos algumas das pessoas mais afetuosas, amáveis, generosas e adoráveis da nossa vida. A certa altura, o assunto enveredou para uma campanha de caridade dirigida por uma das convidadas. Os talões de cheques foram logo aparecendo. Eu mal podia crer na fila que se formara para dar dinheiro àquela mulher. Mas os cheques eram doados sob a condição de que haveria reciprocidade: a mulher apoiaria a obra de caridade em que o doador estivesse envolvido. É isso mesmo, cada pessoa ali era responsável por um projeto dessa natureza ou tinha um papel de destaque nesse trabalho.
O casal que nos convidou participava de várias dessas iniciativas. Na verdade, todo ano o seu objetivo era contribuir com as maiores doações individuais da cidade para o Hospital da Criança. Eles não apenas doavam milhares de dólares como organizavam um jantar anual de gala que arrecadava mais alguns milhares.
Depois, nos tornamos íntimos da família de um dos mais importantes angiologistas do mundo. Ele ganhava uma fortuna fazendo quatro ou cinco cirurgias por dia - cada uma delas custava de US$ 5 a US$ 10 mil.
Eu o menciono como exemplo porque toda terça-feira era o seu dia "livre", em que operava pessoas da cidade que não podiam pagar por esse serviço. Trabalhava das 6h às 22h e realizava cerca de 10 cirurgias, todas de graça. Como se não bastasse, dirigia uma organização própria, cuja missão era convencer outros médicos a adotar o "dia grátis" para os membros das suas respectivas comunidades.
Desnecessário dizer que, diante da realidade, a minha velha crença condicionada de que os ricos são esnobes gananciosos dissipou-se totalmente. Hoje eu sei que a verdade é outra. A minha experiência diz que as pessoas mais ricas que conheço são também as mais amáveis. E as mais generosas. O que não quer dizer que quem não é rico não possa ter essas qualidades. Mas afirmo com segurança que a idéia de que os ricos são em princípio maus é pura ignorância.
A verdade é que o ressentimento contra as pessoas bem-sucedidas financeiramente é uma das maneiras mais seguras de alguém continuar na pior. Nós somos criaturas de hábitos - para superar esse ou qualquer outro hábito, precisamos praticar. Quero que você, em lugar de se ressentir dos ricos, pratique admirá-los, pratique abençoá-los, pratique amá-los.
Uma das minhas filosofias de vida provém da ancestral sabedoria Huna, ensinamentos dos sábios do Havaí. Ela diz o seguinte: "Abençoe aquilo que você quer. Quando vir uma pessoa com uma casa bonita, abençoe a pessoa e a casa. Quando vir uma pessoa com um belo carro, abençoe a pessoa e o carro. Quando vir uma pessoa com uma bela família, abençoe a pessoa e a família. Quando vir uma pessoa com um belo corpo, abençoe a pessoa e o corpo".
"Abençoe aquilo que você quer". - Filosofia Huna
A questão é: se de algum modo você se ressente do que as pessoas possuem, nunca poderá tê-lo.
Eu admiro as pessoas ricas. Eu abençôo as pessoas ricas. Eu amo as pessoas ricas. E vou ser uma pessoa rica também.
Eu tenho uma mente milionária!
Pratique a filosofia Huna: "Abençoe aquilo que você quer". Passeie, compre revistas, observe as casas bonitas e os carros bacanas e leia sobre negócios bem-sucedidos. Abençoe tudo o que você vir e gostar. Abençoe também os proprietários desses bens ou as pessoas que estão envolvidas com eles.
Escreva e envie uma breve carta ou um e-mail a alguém que você conheça (não necessariamente em pessoa) que seja extremamente bem-sucedido em qualquer campo, dizendo-lhe o quanto você o admira e respeita por suas realizações.
As pessoas ricas buscam a companhia de indivíduos positivos e bem-sucedidos.
As pessoas de mentalidade pobre buscam a companhia de indivíduos negativos e fracassados.
As pessoas bem-sucedidas observam outras pessoas bem-sucedidas para se motivar - as vêem como exemplos com os quais podem aprender e dizem a si mesmas: "Se elas conseguem, eu também consigo". Como afirmei antes, o exemplo propicia uma das maneiras fundamentais de aprendizado.
Quem é rico se sente grato por outras pessoas terem tido êxito antes dele, pois, com um modelo para seguir, fica mais fácil encontrar o próprio sucesso.
Ao contrário dos ricos, muitas pessoas de mentalidade pobre, quando ouvem falar do sucesso de alguém, costumam julgar, criticar e escarnecer, além de tentar puxar esse individuo para o seu próprio nível. Quanta gente assim você conhece? Quantos parentes seus agem desse jeito? A questão é: como é possível aprender com os indivíduos que você critica ou se inspirar neles?
Sempre que sou apresentado a alguém muito rico, dou um jeito de conhecer essa pessoa e aprender como ela pensa. Se você acha que estou errado em fazer isso, é porque talvez pense que eu deveria ficar amigo de quem está na pior. Eu não concordo. Como mencionei anteriormente, a energia é contagiosa, e não quero me expor a influências negativas.
Um dia, enquanto eu dava uma entrevista para uma radio, uma mulher telefonou com uma ótima pergunta: "O que faço se sou positiva e quero crescer e o meu marido é alguém que puxa tudo para baixo? Devo deixá-lo? Devo tentar mudá-lo?" Ouço perguntas semelhantes a essa pelo menos 100 vezes por semana nos cursos. Quase todos os participantes querem saber a mesma coisa: "O que fazer se as pessoas do meu convívio íntimo não estão interessadas no crescimento pessoal e até me criticam porque eu estou?".
A resposta é a seguinte: primeiro, não perca tempo tentando mudar pessoas negativas. Não é sua obrigação. O seu dever é usar o que aprendeu para melhorar a si mesmo e a sua vida. Seja o exemplo. Seja bem-sucedido, seja feliz e, quem sabe, as pessoas vejam a luz (em você) e queiram um pouco dela para si próprias. Repito, a energia é contagiosa. A escuridão se dissipa na luz. As pessoas têm que se esforçar para se manter "escuras" quando há luz a sua volta. A sua tarefa é apenas ser o melhor que puder. Se lhe perguntarem o seu segredo, conte.
Segundo, tenha em mente um princípio que ensino nos cursos para que a pessoa aprenda a manifestar a sua vontade, mantendo-se calma, centrada e em paz. Ele diz: "Tudo acontece por um motivo, e esse motivo existe para me ajudar". De fato, é muito mais difícil ser positivo e consciente ao lado de pessoas e circunstâncias negativas, mas esse é o seu teste. Da mesma forma como o aço é endurecido pelo fogo, você crescerá mais rápido e ficará mais forte se permanecer fiel aos seus valores quando todos a sua volta estiverem cheios de dúvidas e propensos a recriminações.
De hoje em diante, quero que pratique reenquadrar a negatividade alheia para se recordar de como não deve pensar e agir. Quanto mais negativas forem as pessoas, mais lembranças você terá do quanto é desagradável ser assim. Não estou sugerindo que lhes diga isso. Apenas aja como proponho, sem condená-las por serem como são. Se começar a julgá-las, criticá-las e menosprezá-las, você acabará não sendo melhor do que elas.
No pior dos casos, se não for mais capaz de lidar com a energia negativa de pessoas que o cercam e se isso o estiver prejudicando de tal maneira que não consiga mais crescer, talvez você precise tomar algumas decisões corajosas a respeito de si próprio e de como quer viver a sua vida. Não estou lhe sugerindo que aja de modo irrefletido, mas eu, por exemplo, jamais poderia conviver com alguém negativo e que desdenhasse do meu desejo de aprender e crescer - pessoal, espiritual e financeiramente. Nunca faria isso comigo mesmo porque tenho respeito por mim e pela minha vida. Mereço toda a felicidade e todo o sucesso que puder ter.
Tenho certeza de que você já ouviu a expressão "cada qual com o seu igual". Você sabia que a maior parte das pessoas ganha 20% a mais ou a menos do que os seus amigos íntimos? Por isso é importante observar quem são as pessoas com quem você se junta e escolher cuidadosamente com quem passar o seu tempo.
Pela minha experiência, vejo que os ricos não entram para clubes de alta classe só para jogar golfe, mas também para estar em contato com outros indivíduos bem-sucedidos. Ha um ditado que diz: "Não se trata do que você sabe, mas de quem você conhece". Faço questão de buscar a companhia de pessoas positivas e de sucesso e, tão importante quanto, de manter distância de quem é negativo.
Além disso, não abro mão de evitar situações destrutivas. Não vejo motivo para me deixar envenenar por uma energia prejudicial. Nisso incluo: discutir, fofocar e falar pelas costas. E acrescento o hábito de assistir a programas bobocas na televisão, a não ser como estratégia de relaxamento, nunca como forma básica de diversão.
As pessoas ricas procuram a companhia de vencedores, enquanto as de mentalidade pobre preferem estar perto de perdedores. Por quê? É uma questão de conforto. Os ricos sentem-se bem com o sucesso dos outros, consideram-se dignos de estar com eles. Quem pensa pequeno está sempre desconfortável ao lado de indivíduos bem-sucedidos, seja porque tem medo de ser rejeitado, seja porque se sente deslocado. Para se proteger, o seu ego parte para o julgamento e a crítica.
Se você quer enriquecer, tem que mudar o seu modelo interno para passar a acreditar que é absolutamente tão capaz quanto qualquer milionário ou multimilionário.
Espero que tenha compreendido. Em vez de desdenhar das pessoas ricas, imite-as. Em vez de evitá-las, conheça-as. Em vez de dizer "Caramba, elas são o máximo", diga "Se elas podem, eu também posso".
Eu imito as pessoas ricas e bem-sucedidas. Eu busco a companhia de pessoas ricas e bem-sucedidas. Se elas podem, eu também posso!
Eu tenho uma mente milionária!
Vá a uma biblioteca, a uma livraria ou acesse a internet para ler a biografia de uma pessoa que é ou foi extremamente rica e bem-sucedida. Roberto Marinho, Antônio Ermírio de Morais, Abílio Diniz, Bill Gates, Donald Trump, Jack Welch e Ted Turner são bons exemplos. Use as suas histórias pessoais para se inspirar, para aprender estratégias de sucesso específicas e, o mais importante, para copiar a sua programação mental.
Associe-se a um clube de alta classe - de tênis, de negócios, de golfe, etc. Aproxime-se de pessoas ricas num ambiente requintado. Se não puder entrar para um clube de alto nível, tome um café ou drinque no hotel mais chique da sua cidade. Sinta-se à vontade nessa atmosfera e observe os clientes. Perceba que eles não são diferentes de você.
Identifique uma situação ou pessoa que puxa você para baixo. Afaste-se dessa situação ou ligação ou diminua os contatos.
Pare de assistir a bobagens na televisão e fique longe de conversas destrutivas.
As pessoas ricas gostam de se promover.
As pessoas de mentalidade pobre não apreciam vendas nem autopromoção.
Não gostar de autopromoção é um dos grandes obstáculos ao sucesso. Em geral, quem reage negativamente a vendas e promoções está na pior. É óbvio. Como alguém pode obter uma receita significativa com o seu próprio negócio ou como representante de um se não está disposto a deixar os outros saberem que ele, o seu produto e o seu serviço existem? No caso de quem é empregado, se a pessoa não divulgar as próprias virtudes, outro funcionário que se disponha a fazer isso passará rapidamente à sua frente na hierarquia da empresa.
As pessoas costumam ter problemas com vendas e autopromoção por vários motivos. Quem sabe você reconhece um deles como o seu?
Primeiro, talvez no passado você tenha tido uma experiência ruim com alguém que tentou lhe vender algo de maneira inadequada. Essa pessoa pode ter forçado a barra, aborrecido você num momento impróprio ou se recusado a aceitar um não. O que importa, em qualquer caso, é reconhecer que esse episódio ficou para trás. Prender-se a ele não é útil hoje.
Segundo, pode ser que você tenha vivido uma experiência decepcionante tentando vender algo a alguém que não estava nem um pouco interessado no seu produto. Nesse caso, a sua aversão a se promover é apenas uma projeção do seu próprio medo do fracasso e da rejeição. Repito: o passado não é necessariamente igual ao futuro.
Terceiro, talvez a sua resistência se origine de uma programação transmitida por seus pais. Muita gente aprende que é falta de educação "vender o próprio peixe". Mas, no mundo real dos negócios e do dinheiro, se você não vender o seu próprio peixe, ninguém fará isso no seu lugar. As pessoas ricas dispõem-se a exaltar as próprias virtudes e os próprios valores a qualquer um que queira ouvi-las e, quem sabe, fazer negócios com elas também.
Finalmente, há quem se considere acima da autopromoção. Chamo isso de síndrome de superioridade, atitude também conhecida como "vejam como sou especial". Nesse caso, o sentimento é este: "Se os outros querem o que eu tenho, eles que me descubram e venham a mim". Os que acreditam nisso ou estão na pior ou estarão em pouco tempo, com certeza. Eles pensam que o mundo inteiro vai se virar pelo avesso para encontrá-los só porque têm um bom produto. No entanto, nunca ninguém vai saber que esse produto existe, pois a empáfia dessas pessoas não lhes permite anunciar isso a quem quer que seja, e o mercado está cheio de concorrentes.
Talvez você conheça este ditado: "Faça uma ratoeira melhor e todas as pessoas virão bater à sua porta". Isso só é verdade quando se acrescenta outra frase depois: "Se elas ficarem sabendo que a ratoeira existe".
Em geral, os ricos são excelentes na atividade da promoção. Estão sempre dispostos a divulgar os seus produtos, os seus serviços e as suas idéias com paixão e entusiasmo. E sabem também como colocá-los numa embalagem atraente.
Robert Kiyosaki, autor de Pai rico, pai pobre, diz que todo negócio, inclusive o de escrever livros, depende de vendas, e observa que é reconhecido como um autor campeão de vendas e não como o melhor escritor. A primeira qualificação paga muito mais do que a segunda.
As pessoas ricas geralmente são líderes e todo grande líder é excelente em autopromoção. Para ser um líder, você tem que ter seguidores e pessoas que o apóiem. Portanto, deve ser capaz de convencer, inspirar e motivar os outros a adotar as suas idéias. Até os presidentes dos países precisam "vender" as suas idéias o tempo todo -ao público, ao Congresso e até ao seu partido - para vê-las implementadas. E, muito antes disso, se não as venderem a si próprios em primeiro lugar, não conseguirão nem se eleger.
Em suma, todo líder que não pode ou não quer se promover não ocupará essa posição por muito tempo, seja na política, nos negócios, nos esportes - nem mesmo em casa, como pai ou mãe.
O ponto crítico nessa questão não é se você gosta ou não de se promover, mas por que precisa fazer isso. Tudo se resume às suas crenças. Você crê de verdade no seu próprio valor? Acredita de fato no seu produto ou serviço? Está inteiramente seguro de que ele beneficia as pessoas para as quais está tentando vendê-lo?
Se você tem certeza do valor do seu produto, por que escondê-lo de quem necessita dele?
Se você acreditar que o que tem a oferecer pode ser verdadeiramente útil para as pessoas, terá grandes chances de ficar rico.
Promovo o meu valor com paixão e entusiasmo.
Eu tenho uma mente milionária!
Dê uma nota de um a dez ao produto ou serviço que você está oferecendo atualmente (Ou pensando em oferecer), de acordo com o grau de confiança que tem nele. Se a nota for de sete a nove, faça uma nova avaliação com o objetivo de elevar o seu valor. Caso o resultado seja igual ou inferior a seis, pare de oferecê-lo e comece a trabalhar com algo em que você realmente acredite.
Leia livros e faça cursos de marketing e vendas. Torne-se um especialista nessas áreas, capaz de vender o seu produto ou serviço com sucesso e total integridade.
As pessoas ricas são maiores do que os seus problemas.
As pessoas de mentalidade pobre são menores do que os seus problemas.
Como já disse, enriquecer não é um passeio no bosque. É uma viagem cheia de curvas, guinadas, desvios e obstáculos. A estrada para a riqueza é repleta de perigos e armadilhas, e é precisamente por isso que a maioria das pessoas não a toma. Elas não querem os atritos, as dores de cabeça e as responsabilidades decorrentes. Em suma, não desejam problemas.
Nesse aspecto se encontra uma das maiores diferenças entre as pessoas ricas e bem-sucedidas e as de mentalidade pobre: as primeiras são maiores do que os seus problemas, enquanto as últimas são menores do que eles.
Aqueles que pensam pequeno fazem qualquer coisa para evitar obstáculos. Quando se vêem diante de um desafio, saem correndo. A ironia é que, nessa busca por uma vida sem complicações, eles acabam tendo outros problemas, sentindo-se muitas vezes fracassados. O segredo do sucesso não é tentar evitar os problemas nem se esquivar ou se livrar deles, mas crescer pessoalmente para se tornar maior do que qualquer adversidade.
Observe que, independentemente de você ser rico ou pobre, de pensar grande ou pequeno, as adversidades não deixam de existir. Enquanto você respirar, sempre estará diante dos chamados problemas e obstáculos da vida. Para encurtar a conversa: o tamanho do problema nunca é a questão principal - o que importa é o seu próprio tamanho.
Se você tem um grande problema, isso quer dizer apenas que está sendo uma pessoa pequena. Não se deixe enganar pelas aparências. O seu mundo exterior é um simples reflexo do seu mundo interior, Caso queira fazer uma mudança permanente, redirecione o foco: do tamanho dos seus problemas para o tamanho da sua pessoa.
Um dos lembretes nada sutis que sugiro aos participantes dos seminários é: sempre que você pensar que tem um problemão, aponte para si mesmo e grite: "Pequeno, pequeno, pequeno!" Isso o despertará abruptamente e o fará redirecionar o foco para o objeto que nunca deveria ter abandonado: você mesmo. Depois, a partir do seu "eu superior" (e não do eu de vítima, baseado no ego), respire fundo e decida, naquele exato momento, que você será uma pessoa maior, que não permitirá que nenhuma dificuldade ou obstáculo estrague a sua felicidade e o seu sucesso.
Sou maior do que os meus problemas. Posso lidar com qualquer problema.
Eu tenho uma mente milionária!
As pessoas ricas são excelentes recebedoras.
As pessoas de mentalidade pobre são péssimas recebedoras.
Se eu tivesse que estabelecer a causa número um que impede muita gente de atingir o seu pleno potencial financeiro, ela seria a seguinte: não saber receber. A maioria das pessoas pode ou não saber dar, mas definitivamente não é boa em receber. E, por causa disso, acaba não recebendo mesmo.
Receber costuma ser um desafio por diversas razões. Primeiro, a pessoa não se sente digna ou merecedora. Essa síndrome permeia toda a nossa sociedade.
É simples: se alguém não está aberto a receber a sua parte, ela irá para quem esteja. Esse é um dos motivos que levam os ricos a ficar mais ricos e as pessoas de mentalidade pobre a se ver numa situação cada vez mais difícil. Não é porque os primeiros sejam mais merecedores, mas porque eles admitem receber, enquanto a maior parte daqueles que pensam pequeno não aceita isso.
Verdadeiras fortunas circulam por aí em plena abundância, e elas têm que ir para algum lugar. A questão é simples: se uma pessoa não está propensa a receber a sua parte, esta acabará indo para quem está.
Quem é rico trabalha muito e acredita que é perfeitamente apropriado ser bem recompensado por seus esforços e pelo valor que agrega aos outros. As pessoas de mentalidade pobre também dão duro, mas o sentimento de que não são merecedoras as faz crer que não é justo serem bem remuneradas por seus esforços e pelo valor que agregam. Essa crença as predispõe ao papel de vítimas. Pergunto: como alguém poderá ser uma "boa" vítima se ganhar bem?
Muitos indivíduos de mentalidade pobre acreditam de verdade que são melhores porque não têm dinheiro. Algo lhes diz que são maus bondosos, piedosos ou espiritualizados. Bobagem. A única Coisa que os distingue é estarem freqüentemente numa situação financeira ruim. Num dos seminários, um homem veio falar comigo aos prantos. Ele disse:
- Não consigo imaginar como poderei me sentir bem tendo um monte de dinheiro enquanto outras pessoas possuem tão pouco.
Eu lhe fiz algumas simples perguntas:
- Que bem o senhor pode fazer aos necessitados se também é um deles? A quem o senhor está ajudando se está sem dinheiro? Por acaso o senhor não é uma boca a mais para alimentar? Não seria mais eficaz se enriquecesse e fosse capaz de ajudar as pessoas a partir de uma posição de força em vez de uma posição de fraqueza?
Ele parou de chorar e respondeu:
- Agora entendo. Como posso ter acreditado numa bobagem tão grande? Harv, acho que chegou a hora de ficar rico e, no caminho, ajudar os outros. Obrigado.
Enriqueça e ajude quem não tem a mesma possibilidade que você. Essa atitude faz muito mais sentido do que continuar sem dinheiro e não prestar auxílio a ninguém.
É claro, haverá quem diga: "O dinheiro vai fazer com que eu mude. Se eu enriquecer, posso me tornar um indivíduo ganancioso. Primeiro, as únicas pessoas que dizem isso são as que têm uma mentalidade pobre. Essa idéia não passa de uma justificativa para o fracasso, fruto das muitas ervas daninhas dos seus jardins financeiros "internos". Não caia nessa armadilha.
Segundo, quero deixar bem claro: o dinheiro apenas intensificará aquilo que você já é. Se você é mesquinho, o dinheiro lhe dará a oportunidade de ser mais mesquinho. Se você é bom, ele lhe propiciara os meios de ser melhor. Se você tem má índole, ele lhe permitira ser pior ainda. Se você é generoso, a riqueza só fará com que a sua generosidade aumente. E quem disser que não é assim está, com certeza, numa situação financeira ruim.
O dinheiro apenas intensificará aquilo que você já é.
Quero que você pratique se sentir emocionado e grato toda vez que achar ou receber algum dinheiro. É engraçado, quando eu estava nas minhas fases de dureza e via uma moeda no chão, jamais me abaixava para apanhá-la. Hoje, que sou rico, pego qualquer coisa que pareça dinheiro. Dou-lhe um beijo de boa sorte e declaro em voz alta: "Eu sou um ímã que atrai dinheiro. Obrigado, obrigado, obrigado".
Se você é mau recebedor e por acaso lhe cai no colo uma quantidade substancial de dinheiro, o mais provável é que ele desapareça num instante. Repito: "Primeiro o interior, depois o exterior". Em primeiro lugar, expanda a sua "caixa" de recebimento, depois observe como o dinheiro surgirá para enchê-la.
Sou um excelente recebedor. Estou aberto e propenso a receber grandes quantidades de dinheiro na vida.
Eu tenho uma mente milionária!
Pratique ser um excelente recebedor. Toda vez que alguém o elogiar por qualquer motivo, diga apenas: "Obrigado". Não retribua a gentileza na mesma hora. Isso permitirá que você receba plenamente o elogio e se aproprie dele em vez de "mandá-lo de volta" como muita gente faz. Além disso, garante à pessoa que o elogiou a alegria de lhe dar esse presente sem ter o desprazer da devolução.
Absolutamente todo dinheiro que você achar ou receber deve ser festejado com muito entusiasmo. Vá em frente e declare em alto e bom som: "Eu sou um ímã que atrai dinheiro. Obrigado, obrigado, obrigado". Isso vale para o dinheiro que você encontrar no chão, para aquele que receber de presente, para aquele que vier do governo, para aquele que chegar às suas mãos como pagamento e para aquele que o seu negócio lhe proporcionar. Lembre-se: o universo está programado para apoiá-lo. Caso você continue declarando que é um ímã que atrai dinheiro - e especialmente se você tem uma prova disso -, o universo dirá apenas "Certo" e lhe enviará mais.
Trate-se com carinho. Pelo menos uma vez por mês, tome uma atitude especial para agradar a você mesmo e ao seu espírito. Receba massagens, corte o cabelo num salão chique, se dê um almoço ou jantar refinado, alugue um barco ou uma casa de praia ou peça a alguém que lhe sirva o café da manhã na cama. Faça coisas que lhe permitam se sentir rico e merecedor. Mais uma vez: a energia vibracional que você emite nesse tipo de experiência enviará ao universo a mensagem de que a abundância está presente na sua vida e, insisto, o universo simplesmente fará o seu trabalho, dizendo "Certo", e lhe dará oportunidades de receber mais.
As pessoas ricas preferem ser remuneradas por seus resultados. As pessoas de mentalidade pobre preferem ser remuneradas pelo tempo que despendem.
As pessoas de mentalidade pobre preferem receber um salário garantido ou ser remuneradas por horas trabalhadas. Precisam da "segurança" de saber que terão aquela exata quantidade de dinheiro sempre na mesma data, todo mês. O que elas não percebem é que essa segurança tem um preço, e o preço é a riqueza.
A vida baseada na segurança é uma vida fundamentada no medo. Na verdade, o que a pessoa está dizendo é: "Temo não ser capaz de ganhar o suficiente pelo meu desempenho, por isso me contento em receber o suficiente para sobreviver ou ter algum conforto".
As pessoas ricas escolhem ser remuneradas pelos resultados que produzem, se não totalmente, pelo menos em parte. Elas costumam ter o seu próprio negócio. Tiram os seus rendimentos dos lucros que obtêm. Ganham por comissão ou por percentual de receita. Preferem ações da empresa ou participação nos lucros a salários altos. Observe que nenhuma dessas fontes de renda dá garantias.
Os ricos acreditam em si mesmos. Crêem no seu valor e na sua capacidade de agregá-lo ao mercado. Pessoas que pensam pequeno, não. É por isso que precisam de garantias.
Certa vez, negociei com uma assessora de relações públicas que queria que eu lhe pagasse honorários mensais de US$ 4 mil. Perguntei-lhe o que eu receberia em troca. Ela respondeu que eu teria pelo menos o equivalente a US$ 20 mil em divulgação na imprensa por mês, em média. Eu quis saber: "E se você não produzir esse resultado ou algo próximo a isso?" Ela afirmou que de qualquer modo estaria dispondo do seu tempo, por isso merecia esse valor.
Eu lhe disse: "Não estou interessado em remunerá-la pelo seu tempo, mas por determinado resultado. Se você não o alcançar, por que devo lhe pagar? Por outro lado, caso você obtenha um resultado melhor, receberá mais. Preste atenção: eu lhe darei 50% de qualquer valor médio que você produzir. De acordo com os seus números, isso corresponderia a honorários mensais de US$ 10 mil, ou seja, mais do que o dobro do que você pretende ganhar".
Ela topou? De jeito nenhum. Ela vai bem? Não, e continuará assim até descobrir que, para ficar rica, precisa receber por seus resultados.
As pessoas de mentalidade pobre trocam tempo por dinheiro. O problema dessa estratégia é que o seu tempo é limitado. Portanto, elas invariavelmente acabam quebrando a regra de riqueza nº 1, que diz: "Nunca estabeleça um teto para os seus rendimentos". Ao optar por ser remunerado pelo tempo que despende, você estará matando as chances de ficar rico.
Suponha que você está no ramo de canetas e recebe um pedido de 50 mil unidades. O que faria nesse caso? Telefonaria para o seu fornecedor, encomendaria as 50 mil canetas, as entregaria ao cliente e embolsaria o lucro, feliz da vida. Agora imagine que você é um exímio massagista e tem 50 mil clientes fazendo fila a sua porta, todos eles querendo os seus serviços. O que você faz? Simplesmente se rói de arrependimento por não estar no ramo de canetas. O que mais pode fazer? Experimente explicar a ultima pessoa da fila que o atendimento vai demorar "um pouco porque a consulta terá que ser marcada para as 15h15 de uma terça-feira daqui a quatro décadas".
Não estou sugerindo que é errado prestar serviços pessoais. Apenas não espere ficar rico tão cedo, a não ser que você invente uma forma de se duplicar ou de alavancar a si mesmo.
Prefiro ser remunerado com base nos meus resultados.
Eu tenho uma mente milionária!
O dinheiro é um lubrificante. Ele lhe permite "deslizar" pela vida, em vez de "se arrastar" por ela.
A noção de que os ricos apropriam-se de todo o dinheiro deste mundo e por isso não sobra para ninguém mais é absurda. Primeiro, essa crença pressupõe que a quantidade de dinheiro existente é limitada. Não sou economista, mas, até onde consigo perceber, notas e mais notas continuam a ser impressas. Há décadas a oferta de dinheiro não está vinculada a nenhum ativo. Portanto, mesmo que hoje Os ricos possuíssem toda a riqueza do planeta, amanhã haveria milhões, talvez bilhões mais, disponíveis.
Eu sempre penso: "Posso ter as duas coisas".
Eu tenho uma mente milionária!
Pense em si próprio como um exemplo para os outros - mostrando que é possível ser bondoso, generoso, afetuoso e rico.
As pessoas ricas focalizam o seu patrimônio líquido.
As pessoas de mentalidade pobre focalizam o seu rendimento mensal.
Em geral, quando o assunto é dinheiro, as pessoas freqüentemente perguntam: "Quanto você ganha?" É raro ouvirmos: "Quanto vale o seu patrimônio?" Pouca gente fala assim, a não ser nos ambientes de alta classe.
Nesses lugares, as conversas sobre dinheiro costumam dizer respeito ao patrimônio: "O Pedro acabou de vender as ações. Ele tem agora um patrimônio de mais de R$ 3 milhões. A empresa de João abriu o capital. Ele agora possui R$ 5 milhões. A Maria vendeu a firma e agora tem R$ 8 milhões". Ninguém diz: "Sabia que o Ricardo ganhou um aumento, além de uma ajuda de custo de 2%?"
A verdadeira medida da riqueza é o patrimônio líquido e não os rendimentos.
O patrimônio líquido é o valor de tudo o que uma pessoa tem. Para determinar o seu patrimônio, some o valor de todas as coisas que você possui - dinheiro, ações, títulos, imóveis, o seu negócio atual, a sua casa - e depois subtraia tudo o que deve, O patrimônio líquido é a medida definitiva da riqueza porque, se necessário, os bens podem ser liquidados, ou seja, convertidos em dinheiro.
Rendimento passivo é o dinheiro que você recebe sem trabalhar ativamente.
Poupar também é indispensável. Se você ganhar rios de dinheiro e não conservar nenhum, não fará fortuna. Muita gente tem um modelo de dinheiro programado para gastar - quanto mais ganha, mais gasta. São indivíduos que optam pela gratificação imediata em detrimento do equilíbrio a longo prazo.
Com a redução do seu custo de vida, aumentam a poupança e também a quantidade de dinheiro disponível para investir.
Quanto lhe custa, portanto, ser financeiramente feliz? Se você sente necessidade de morar numa verdadeira mansão, ter 10 carros e três casas de veraneio, dar a volta ao mundo todo ano, comer caviar e beber o melhor champanhe para preencher a sua vida, ótimo. Saiba, no entanto, que está colocando o seu sonho de felicidade num patamar extremamente alto e pode precisar de um tempo enorme para alcançá-lo.
Mas, Caso você não faça questão de todos esses "brinquedos" para ser feliz, é provável que concretize o seu objetivo financeiro mais cedo.
Aqueles que têm uma mentalidade pobre (...)Acreditam que o único jeito de enriquecer é ganhando rios de dinheiro. Eles pensam assim porque nunca fizeram fortuna. Não conhecem a lei de Parkinson: "A despesa cresce na proporção direta da receita".
Veja o que normalmente acontece na nossa sociedade. A pessoa tem um carro, depois ganha mais dinheiro e compra um carro melhor; possui uma casa, depois ganha mais dinheiro e adquire uma casa maior; tem roupas. depois ganha mais dinheiro e compra roupas mais caras; tem férias, depois ganha mais dinheiro e gasta mais nas férias. É claro que existem exceções a essa regra, pouquíssimas, aliás. Em geral, à medida que os rendimentos aumentam, os gastos sobem também. É por isso que apenas os rendimentos por si mesmos não criam riqueza.
Portanto, se você pretende ser um milionário ou algo mais do que isso, tem que focalizar a construção desse patrimônio, que, como já demonstrei, depende de muitas coisas além dos seus rendimentos.
É onde a atenção está que a energia flui e o resultado aparece.
Monitorando o seu patrimônio líquido, você se concentra nele. Como aquilo que a mente focaliza se expande, esse patrimônio crescerá. Por falar nisso, essa lei vale para todos os aspectos da vida: tudo aquilo de que você cuida cresce.
A melhor forma de encontrar um bom consultor é buscar referências com um amigo ou parceiro que esteja satisfeito com um especialista nessa área. Não estou lhe dizendo para aceitar tudo o que esse profissional disser como um dogma. A minha sugestão é que você escolha alguém com as qualificações necessárias para orientá-lo a planejar e controlar as suas finanças. Um bom consultor lhe fornecerá instrumentos, programas de computador, conhecimentos e recomendações que o ajudarão a adquirir hábitos de investimento geradores de riqueza. Em geral, eu recomendo que seja uma pessoa que trabalhe com todo tipo de produtos financeiros, e não apenas com seguros e fundos, para que você possa escolher as opções que mais lhe convêm.
Estou concentrado na construção do meu patrimônio líquido.
Eu tenho uma mente milionária!
Mantenha-se concentrado nos quatro fatores do patrimônio líquido: aumentar os seus rendimentos, engordar a sua poupança, elevar o retorno dos seus investimentos e diminuir os gastos pessoais, simplificando o seu estilo de vida.
Crie um extrato do seu patrimônio liquido. Atualize em reais tudo o que você tem (os seus ativos) e subtraia o valor de tudo o que deve (o seu passivo). Comprometa-se a monitorar e revisar trimestralmente esse extrato. Repito: por força da lei do foco, tudo aquilo de que você cuida cresce.
Contrate um consultor financeiro bem-sucedido que trabalhe para uma firma conhecida e conceituada. A melhor forma de encontrar um excelente especialista nessa área é pedir referências a amigos e parceiros.
Os ricos não são mais inteligentes do que os indivíduos de mentalidade pobre, apenas têm hábitos diferentes e mais positivos em relação às finanças.
O que distingue o sucesso do fracasso financeiro é a capacidade que a pessoa tem de administrar o próprio dinheiro. É simples: para controlar dinheiro, é necessário administrá-lo.
Quem pensa pequeno administra mal suas finanças ou evita esse tema completamente. Muitos indivíduos não gostam de gerir a sua vida financeira porque, segundo dizem, isso lhes tira a liberdade ou porque não têm dinheiro suficiente para controlar.
Quanto à primeira desculpa: administrar dinheiro não restringe a liberdade de ninguém - ao contrário, a aumenta. Tomar a frente dessa atividade é o que dá a uma pessoa a situação financeira de que ela precisa para nunca mais ter que trabalhar na vida. Essa, para mim, é a verdadeira liberdade.
Os que se valem do argumento "não tenho dinheiro suficiente para administrar", por sua vez, estão olhando pelo lado errado do telescópio. Em lugar de dizerem "Quando eu possuir muito dinheiro, começarei a administrá-lo" devem dizer "Quando eu começar a administrar as minhas finanças, terei muito dinheiro".
Vivemos num universo bondoso e afetuoso cuja regra é: "Você não terá mais até provar que é capaz de lidar com o que já possui".
Antes de gerir uma grande fortuna, você precisa adquirir o hábito e a capacidade de administrar pouco dinheiro. Lembre-se: somos criaturas de hábitos. Portanto, o hábito de administrar o dinheiro é mais importante do que a quantidade de dinheiro que você tem.
Então, como você deve administrar seu dinheiro?
Primeiro, abra uma conta bancária e batize-a Conta da Liberdade Financeira. Deposite nela 10% de cada real que você receber (já descontados os impostos). Esse dinheiro só deve ser usado para investir e para comprar ou criar fluxos de rendimentos passivos. A finalidade dessa conta é gerar uma galinha que ponha ovos de ouro chamados rendimentos passivos. E quando é que você vai começar a gastar esse dinheiro? Nunca! Ele jamais será gasto - trata-se de investimento apenas. Quando você se aposentar, passará a usar os rendimentos dessa conta (os ovos), mas não o principal. Assim, ele estará sempre crescendo e você nunca ficará na mão.
Não importa se você tem uma fortuna ou praticamente nada. O essencial é começar já a administrar o que está nas suas mãos. Em pouco tempo, você ficará impressionado com os resultados.
Administre o valor que tiver, porque o principio que está em ação transcende o mundo físico: ele é também um princípio espiritual. Milagres financeiros acontecerão se você demonstrar ao universo que é capaz de controlar adequadamente as suas finanças.
Um dos maiores segredos da administração do dinheiro é o equilíbrio. Por um lado, você deve poupar o máximo para ter condições de investir e ganhar mais dinheiro. Por outro lado, convém depositar 10% dos seus rendimentos na Conta da Diversão. Por quê? Porque temos uma natureza holística. Não podemos afetar uma parte da vida sem afetarmos outra. Algumas pessoas economizam ao extremo. Com isso, o seu ser lógico e responsável fica satisfeito, mas o seu espírito, não. No fim, esse lado espiritual, ávido por satisfação, diz: "Chega. Quero um pouco de atenção também". E sabota os seus resultados.
A verdade é que, se você administrar o seu dinheiro seguindo o programa que sugiro, terá grandes chances de se tornar financeiramente livre com rendimentos relativamente baixos. No entanto, caso controle mal as suas finanças, não conseguirá essa liberdade mesmo que tenha rendimentos elevados. Ë por isso que alguns profissionais bem remunerados, como médicos, advogados, dentistas e até atletas, muitas vezes são duros. Afinal, não se trata de quanto dinheiro entra, e sim do que a pessoa faz com ele.
Sou um excelente administrador de dinheiro.
Eu tenho uma mente milionária!
Abra a Conta da Diversão ou tenha em casa o Pote da Diversão, no qual você depositará 10% de todos os seus rendimentos. Além da Conta da Diversão e da Conta da Liberdade Financeira, abra quatro outras contas e deposite nelas as seguintes porcentagens dos seus rendimentos:
10% na Conta de Poupança para despesas de Longo Prazo;
10% na Conta da Instrução Financeira;
50% na Conta das Necessidades Básicas;
10% na Conta das Doações.
O rendimento sem trabalho é chamado de rendimento passivo. Para vencer no jogo do dinheiro, o objetivo é ter um rendimento passivo que dê para pagar pelo estilo de vida desejado. Em suma, você se torna financeiramente livre quando o seu rendimento passivo excede as suas despesas.
Infelizmente, um grande número de pessoas tem um modelo de dinheiro programado a favor do rendimento ativo e contra o rendimento passivo. Se é o seu caso, procure mudar essa atitude radicalmente para que a obtenção de rendimentos passivos substanciais seja algo normal e natural na sua vida.
As pessoas ricas pensam a longo prazo. Elas equilibram os seus gastos e prazeres de hoje com os investimentos necessários para a liberdade de amanhã. Os indivíduos de mentalidade pobre pensam a curto prazo. As suas vidas são governadas pela satisfação imediata. Eles usam a desculpa: "Como posso pensar no amanhã, se mal consigo sobreviver neste momento?" O problema é que, no fim das contas, o amanhã se tornará hoje. Quem não cuidar do problema agora dirá a mesma coisa de novo amanhã.
Para aumentar a sua riqueza futura, você terá que ou ganhar mais ou gastar menos. Não vejo ninguém com um revólver apontado para a sua cabeça e determinando em que casa você deve morar, que carro deve ter, que roupas deve usar ou que comida deve comer. Você tem o poder de fazer escolhas. É uma questão de prioridades. Quem pensa pequeno opta pelo agora, as pessoas ricas preferem o equilíbrio. Veja o caso dos meus sogros.
Detesto ser obrigado a lhe dizer isto, mas, quase sempre, comprar coisas para o prazer imediato não passa de uma tentativa fútil de compensar a insatisfação com a vida.
Ela entendeu por que gastava tanto: era uma forma de ressentimento contra os pais por serem tão sovinas. E também para provar a si mesma e ao mundo que não era tão unha-de-fome quanto eles.
Chega a ser engraçado: os ricos possuem muito dinheiro e gastam pouco, ao passo que as pessoas de mentalidade pobre têm pouco e gastam muito.
Longo prazo versus curto prazo: quem pensa pequeno trabalha para ganhar para o dia de hoje, enquanto as pessoas ricas trabalham para investir no amanhã.
Os ricos compram ativos, coisas cujo valor provavelmente aumentará. As pessoas de mentalidade pobre adquirem passivos, coisas cujo valor, com toda a certeza, diminuíra. Quem é rico coleciona terras e propriedades. Os que têm uma mentalidade pobre juntam contas a pagar.
Ofereço a você o mesmo conselho que dou aos meus filhos: "Compre imóveis". Embora seja melhor adquirir aqueles que produzam fluxo de caixa, na minha opinião qualquer imóvel é melhor do que nenhum. Claro, esses bens têm altos e baixos, mas, no fim, seja daqui a 10, 20 ou 30 anos, pode apostar que eles estarão valendo muito mais do que hoje, e isso é tudo do que você precisa para ficar rico.
Como diz o ditado: "Não espere para comprar imóveis: compre imóveis e espere".
O segredo é instruir-se. Aprenda sobre o mundo dos investimentos. Familiarize-se com os vários tipos de investimento e instrumentos financeiros, como imóveis, hipotecas, ações, fundos, letras de câmbio, moeda estrangeira, tudo o que esteja ao seu alcance. Escolha uma área para se especializar. Comece a investir nesse campo e depois diversifique.
O meu dinheiro trabalha para mim e se multiplica.
Eu tenho uma mente milionária!
Instrua-se. Assista a seminários sobre investimentos. Leia pelo menos um livro sobre esse assunto por mês, além de revistas e jornais do setor financeiro, como Exame, Isto E Dinheiro, Gazeta Mercantil e Valor Econômico. Não estou lhe dizendo para seguir todos os conselhos dados por essas publicações, mas que se familiarize com as opções financeiras que encontrará. Escolha uma área para se especializar e comece a investir nela.
As pessoas ricas agem apesar do medo.
As pessoas de mentalidade pobre deixam-se paralisar pelo medo.
A meditação, a visualização e as declarações são ferramentas maravilhosas, mas, até onde sei, nenhuma delas por si só lhe proporcionará dinheiro no mundo real. Você tem que tomar medidas concretas para vencer.
O medo, a dúvida e a preocupação são alguns dos maiores obstáculos não apenas ao sucesso como também à felicidade. Por esse motivo, uma das maiores diferenças entre as pessoas ricas e as de mentalidade pobre é que as primeiras estão sempre dispostas a agir apesar do medo, enquanto as últimas deixam-se paralisar por ele.
As pessoas ricas e bem-sucedidas têm medo, dúvidas e preocupações. Elas apenas não se deixam paralisar por esses sentimentos. Os indivíduos de mentalidade pobre, no entanto, permitem que essas coisas os impeçam de seguir em frente.
Um dos princípios-chave do guerreiro é: "Se você só estiver disposto a realizar o que é fácil, a vida será difícil. Mas, se concordar em fazer o que é difícil, a vida será fácil". As pessoas ricas não escolhem as suas ações pela maior facilidade ou comodidade - esse modo de ser é próprio de quem tem uma mentalidade pobre.
Tente fazer o seguinte. Na próxima ocasião em que se sentir desconfortável, indeciso ou intimidado, em vez de se encolher ou se refugiar na segurança, siga em frente. Observe e vivencie as sensações de desconforto reconhecendo que são apenas sensações - incapazes de detê-lo. Insistindo tenazmente apesar do desconforto, você acabará atingindo a sua meta.
Saber treinar e manejar a própria mente é o maior talento que se pode ter na vida, tanto em termos de felicidade quanto de sucesso.
Eu ajo apesar do medo. Eu ajo apesar da dúvida. Eu ajo apesar da preocupação. Eu ajo apesar da inconveniência. Eu ajo apesar do desconforto. Eu ajo quando não estou com vontade de agir.
Eu tenho uma mente milionária!
As pessoas ricas aprendem e se aprimoram o tempo todo.
As pessoas de mentalidade pobre acreditam que já sabem tudo.
As pessoas de mentalidade pobre dizem que não podem se instruir por falta de tempo e de dinheiro. Os ricos, por outro lado, estão mais ligados na citação de Benjamin Franklin: "Se você acha que a instrução é cara, experimente a ignorância". Tenho certeza de que você já ouviu isso antes: conhecimento é poder. E poder é capacidade de agir.
Enriquecer não diz respeito somente a ficar rico em termos financeiros. É mais do que isso: trata-se da pessoa que você se torna, do ponto de vista do caráter e mentalmente, para alcançar esse objetivo.
As pessoas ricas entendem que a seqüência do sucesso é SER, FAZER, TER.
As pessoas de mentalidade pobre e as que têm uma visão de classe média acreditam que a seqüência do sucesso é TER, FAZER, SER. Em sua maioria, elas pensam o seguinte: "Se eu tiver muito dinheiro, poderei fazer o que quiser e serei um sucesso".
Os ricos seguem um pensamento diferente: "Se eu me tornar uma pessoa bem-sucedida, poderei fazer o que preciso fazer para ter o que quero, incluindo rios de dinheiro".
Quem tem um pensamento de classe média costuma ser apenas razoável no seu campo de atuação, enquanto as pessoas que possuem uma mentalidade pobre são inexpressivas na sua área. Você é bom no que faz? É competente no seu trabalho? Quer um modo totalmente imparcial de saber? Examine o seu contracheque. Ele lhe dirá tudo. É simples: para ganhar o máximo, você tem que ser o máximo.
Quanto ao aprendizado, vale observar que os ricos não apenas continuam a aprender como fazem questão de se instruir com aqueles que já estão onde eles querem chegar. No meu caso, um dos fatores que fizeram a maior diferença diz respeito à pessoa que me ensinou. Sempre optei por aprender com os que são mestres nos seus respectivos campos - não com quem se diz especialista, mas com indivíduos cujo discurso se sustenta em resultados.
As pessoas ricas aconselham-se com indivíduos que são mais ricos do que elas. Quem tem uma mentalidade pobre busca orientação com os amigos, que, em geral, estão numa situação financeira tão difícil quanto a sua.
Se você quisesse escalar o Everest, contrataria um guia que nunca tivesse chegado ao cume desse monte? Não seria mais inteligente procurar alguém que já tivesse alcançado o topo várias vezes e que soubesse exatamente como fazer isso?
Portanto, eu estou, sim, sugerindo que você dedique muita atenção e energia a aprender continuamente e, ao mesmo tempo, a escolher com cuidado a pessoa que lhe fornecerá conhecimentos e conselhos. Se você se instruir com quem não vai bem, sejam consultores, orientadores ou planejadores, a única coisa que irá aprender é como fracassar.
Como parte do método de administração de dinheiro da mente milionária, sugiro mais uma vez que você deposite 10% dos seus rendimentos na Conta da Instrução Financeira. Destine esse dinheiro especificamente a cursos, livros, fitas, CDs ou a qualquer outro meio que lhe permita se qualificar, seja no sistema educacional formal, seja em empresas conceituadas em treinamento e orientação pessoal.
Quanto mais você aprender, mais ganhará. Pode acreditar.
Eu me comprometo a aprender e crescer o tempo todo.
Eu tenho uma mente milionária!
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