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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Natal - Pedro Valdoy

Natal
Pedro Valdoy

Passeio pelo tempo

com meus passos lentos

no deserto da ilusão

e perdi-me na humanidade

Senti o arrefecimento

dos dias

a frieza da humanidade

enquanto o gelo rodeava meu corpo

Ouvi ao longe

o triste toque dos sinos

e disseram-me que era Natal

mas minha alma estava gelada

com tanta miséria

tanta ingratidão

com crianças a chorarem

sem carinho

Meu Deus onde estás?

com este maldito país

com sacos de corrupção

carros luxuosos

Valerá a pena

celebrar o Natal

com os pobres a arrastarem-se

cobertos de fome?

Não não posso

assim não quero o Natal

Ouço o choro de

crianças com roupitas rotas

Natais destes

digo não não e não

e meto-me na cama

e adormecerei para outro Natal.

Natal e o perdão

Sempre que duas pessoas se perdoam mutuamente,
é Natal.

Sempre que você mostra compreensão
para com seus filhos,
é Natal.

Sempre que você ajuda a alguém,
é Natal.

Sempre que alguém se decide a viver honestamente,
é Natal.

Sempre que nasce uma criança,
é Natal.

Sempre que você experimentar dar à
tua vida um novo sentido,
é Natal.

Sempre que você se olha com os olhos do "coração",
com um sorriso nos lábios
é Natal,
pois nasceu o Amor,
pois nasceu a Paz,
pois nasceu a Justiça
pois nasceu a Esperança,
pois nasceu a Alegria.


Uma flor no Natal

Natal

"É Natal e eu queria lhe dar uma flor,
mas tão frágil é a flor,
que amanhã já nada restaria desse gesto de ternura...

É Natal e eu queria lhe dar um punhado de espuma,
a mais branca que o mar espalhasse na areia,
mas tão frágil é a espuma,
que antes que a onda voltasse ao mar,
já nada restaria desse gesto de ternura...

É Natal e eu queria lhe dar uma estrela,
mas tão frágeis são as minhas mãos,
que não puderam transpor
a distância entre o céu e a terra.

E então rezo para que faça de flores
e de espumas o caminho por onde você
tenha que seguir para alcançar
a estrela que eu não pude lhe dar."
FELIZ NATAL!!!
Com muito amor e carinho...

A promessa de Natal

A Promessa de Natal

Vi um caminhão cheio de árvores de Natal e cada uma tinha uma história para contar. O motorista colocou-as em fila e ficou à espera que as pessoas as viessem comprar. Pendurou umas luzinhas brilhantes e uma placa em que se podia ler:

"ARVORES DE NATAL PARA VENDER"

Quando o homem se servia de chocolate quente duma garrafa térmica fumegante, uma mãe, um pai e um menino pararam o carro apressados e começaram a procurar a árvore mais bonita de todas.
O rapazinho ia à frente e com um olhar reluzente, exclamou:
- Elas têm cheiro de Natal, mãe! Sinto o cheiro de Natal em todo o lado. Vamos comprar uma árvore de quilometros de altura. A maior que pudermos encontrar. Uma árvore que chegue ao teto e nem dê para carregar. Uma árvore tão grande que até mesmo o Pai Natal, quando olhar, se admire e diga: "Esta é a árvore mais bela que já vi neste Natal!"
Para achar o pinheirinho perfeito procuraram com muito cuidado. Aqui e ali, e até mais de uma vez, o pai examinou e balançou mais de seis.
- Mãe, mãe, encontrei, encontrei o pinheirinho de que mais gostei! Tem um raminho partido, mas pode ficar disfarçado. Do anjinho da avó tiraremos o pó e lá no alto ficará a guardar-nos.
Podemos comprá-la? Por favor, por favor! - pediu com fervor.
- Que tal um chocolate quente? - perguntou o vendedor indulgente, enquanto abria o termo para aquela gente. - Isto sim vai aquecer o ambiente!
E em três pequenos copos de papel serviu o chocolate. Brindavam, esperançosos, a mais um Feliz Natal.
- Escolheste muito bem. Este é realmente o melhor pinheirinho. Feliz Natal! – disse o homem, amarrando o pinheiro com um cordão.
Mas o rapazinho estava triste porque o preço era alto demais para o que o pai podia pagar. Foi então que o vendedor lhe fez uma proposta:
- A árvore é tua com uma condição: tens de manter uma promessa. Na noite de Natal, quando te fores deitar e rezar, promete guardar no teu coraçãozinho o encanto do Dia de Natal! E agora corre para casa, senão este vento gelado as tuas bochechas vai queimar.
E assim foi, com o vento zunindo, durante toda a noite gelada. O bom homem ofereceu árvore, após árvore, após árvore. Com cada pessoa que apareceu brindou com o chocolate quente.
E quem jurou manter a promessa de guardar no coração o encanto do Natal, saiu na noite contente, cantando canções alegremente. Quando tudo acabou só uma árvore restou. Mas ninguém estava lá para esta árvore adotar. Então, o homem vestiu o seu grosso casacão e partiu para a floresta com a última árvore da festa. Deixou o pinheirinho perto de um pequeno riacho, para que as criaturas sem casa pudessem fazer dela a sua morada.
E sorria enquanto tirava os flocos de neve que na sua barba encontrava. Foi então que por detrás de um arbusto uma rena quase lhe pregou um susto. Olhou para ela e sorriu. Fazendo uma festinha na grande criatura, pensou com brandura: "Parece que o Natal chegou novamente! Ainda temos muito chão e muitas coisas para fazer! Vamos para casa, amiga, trabalhar neste Natal que vai começar.”
Olhou para o céu, ouviu os sinos a tocar e, num pestanejar, já lá não estava o vendedor.

Fonte: Terra do Nunca – Ano 3 nº 201 Dez00 – História de Howard D. Fencel

Contos de Natal

A História do Pai Natal

Era uma vez um velho gordo de barbas brancas chamado Nicolau.
Ele vivia no Norte da Europa com a sua esposa Marta.

Como não tinha filhos fazia brinquedos de madeira para todas as crianças da aldeia e na noite de Natal, ele e a sua esposa entregavam presentes.

Nunca certa noite, durante uma tempestade de neve, quando Nicolau e Marta estavam indo entregar os presentes
do outro lado da aldeia, Doner e Blitz, as suas renas, não resistiram e tombaram durante a Nevasca.

Nicolau e Marta ficaram desacordados.

Quando tudo parecia perdido brilha no céu a estrela polar aquecendo com os seus raios Nicolau,
Marta, Doner e Blitz.

De repente, dela abre-se um caminho de luz trazendo um velho sábio de manto azul, com uma longa barba branca
como a neve e cintilante como os raios da estrela polar.

Então solenemente ele disse:
A profecia cumpre-se.
Deste dia em diante não pertencerás mais ao mundo como tu conheces.
Não terás somente as crianças da tua aldeia, mas sim todas as crianças do mundo.

O Dom de voar será teu. O tempo viajará contigo.
A noite do mundo será uma passagem de uma noite sem fim, até que a tua missão se complete.
Este será o teu legado e o teu presente.

E TODOS TE CHAMARÃO PAI NATAL.

Um anjo para você

Para iluminar seu caminho, para colocar ordem na sua vida, para você ter sempre a certeza, de que ele está ao seu lado, em todos os momentos.

Em qualquer situação, na sua tristeza e na sua alegria.

E mesmo que você se esqueça dele ás vezes, ele estará

sempre do seu lado, lhe ajudando, lhe dando conselhos, lhe conduzindo na sua estrada, às vezes triste, às vezes alegre.

Ele sempre vai dar o melhor de si, para lhe ajudar, e em troca disso, ele só quer que você saiba dele, que acredite nele.

Não precisa saber o nome do seu anjo, basta lembrar dele como uma luz, a iluminar o seu caminho.

E você pode ter certeza de que ele é assim, uma imensa luz, que não se apaga nunca, que não fica fraca, que jamais perde sua força e seu brilho.

Um lindo anjo para você...
Que você possa contar com ele, Sempre...Sempre...