Achei interessante e há muitas opções nas actividades que eles oferecem e, portanto, agradam a vários estilos de vida dos nossos idosos.
Objectivos
a) Proporcionar aos alunos a frequência de aulas e cursos onde os seus conhecimentos possam ser divulgados, valorizados e ampliados; b) Promover a educação de adultos, tendo por base um modelo de partilha de saberes: um aluno também pode ser professor; c) Desenvolver actividades promovidas para e pelos alunos; d) Promover actividades de caracter recreativo, proporcionando um maior conhecimento da história e da cultura portuguesa; e) Fomentar e apoiar o voluntariado social; f) Desenvolver acções de formação social, pessoal e profissional para toda a comunidade; g) Combater o isolamento e a exclusão social dos idosos; h) Preparar os cidadãos activos para a reforma; i) Promover a investigação e formação profissional na área da Gerontologia;
Actividades
Clube de Literatura Atelier de Escrita Criativa Grupo de Voluntariado Ciclo de Debates Expressão Corporal Ginástica de Manutenção Yoga Iniciação à Dança Espanhola Iniciação à Dança Oriental Tai Chi Visitas de Estudo
Disciplinas: Ciências Sociais e Humans Filosofia Sociologia Introdução ao Direito Psicologia Geral Cidadania História Línguas Português Espanhol—Nível 1 Inglês—Nível 1 Francês—Nível 1 Italiano—Nível 1 Artes Arte Sacra Artes Plásticas Artes Decorativas Pequenos Arranjos e Restauros Costura Criativa Fotografia Ambiente O Homem e o Ambiente Saúde Educação para a Saúde Alimentação e Nutrição Informática Noções Básicas de Informática
Resultados esperados
Contribuir para uma cidadania activa dos idosos
Combater a exclusão social
Promover o papel do idoso no Portugal Contemporâneo
O Governo aprovou hoje o aumento da licença parental para seis meses, subsidiando com 83 por cento do salário bruto, mas que atingirá 100 cento se a licença for de cinco meses partilhada por pai e mãe. Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o titular das pastas do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, frisou que o novo regime de protecção social na parentalidade cumpre o estabelecido no acordo tripartido em sede de concertação social. «Procede-se ao aumento do período de licença parental para seis meses subsidiados a 83 por cento ou cinco meses a 100 por cento na situação de partilha da licença entre mãe e pai, em que este goze um período de 30 dias ou dois períodos de 15 dias em exclusividade», lê-se no comunicado do Conselho de Ministros. Actualmente, o subsídio por maternidade, paternidade e adopção apenas prevê o pagamento de 120 dias a 100 por cento ou 150 dias a 80 por cento. Vieira da Silva afirmou que, logo que o diploma seja publicado em Diário da República, terão direito aos novos benefícios da licença de parentalidade não apenas os novos casos de nascimento, mas também os casais que nesse momento já se encontrarem em período de usufruto de licença de parentilidade. «Trata-se de promover uma melhor conciliação da vida profissional e familiar na altura crítica do nascimento das crianças, de estimular a igualdade e partilha de responsabilidades no interior da família, mas, igualmente, de reforçar a protecção social, criando melhores condições para o desenvolvimento integral das crianças», sustentou o ministro. Fonte: Diário Digital / Lusa
Slow Europe, uma extensão de um outro antigo movimento, o Slow Food, com sede na Itália. Ambos têm como ideologia dizer "não à pressa" indo na contramão dos princípios americanos "time is money" ,"do it now" e tudo o que eles representam.
Segundo a Slow Food International Association as pessoas devem apreciar suas refeições como momentos importantes do dia. Isto é, comer e beber devagar, saboreando os alimentos, "curtindo" seu preparo seja no convívio com a família, sozinho ou com os amigos. A idéia, claro, é se contrapor ao espírito do "fast food" cada vez mais difundido em todo o mundo. No caso do Slow Europe a proposta é a mesma, porém tendo como foco a qualidade de vida do trabalhador. O argumento é claro: o número de horas trabalhadas não é diretamente proporcional à produtividade do empregado/empresa. Prova disso, segundo a revista Business Week, é que embora na França a carga horária seja menor (35 horas semanais) os franceses apresentam uma produtividade maior que americanos e ingleses. O mesmo constatou-se na Alemanha onde a carga máxima foi reduzida para 28, 8 horas semanais, obtendo-se um aumento de 20% na produtividade de seus empregados.
Dados como esses confirmam que trabalhar sem pressa e em menor tempo não significa fazer ou produzir menos, e sim com mais tranqüilidade, vontade e perfeição. De que adianta um empregado cansado, estressado e sem tempo livre para relaxar e viver? A "sanidade" humana também depende de outros estímulos além da obrigação.
Neste caso, o Slow Europe significa muito mais que a simples redução da carga horária. "Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer, das pequenas comunidades, do local presente e concreto em contraposição ao global (indefinido e anônimo). Significa a retomada dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé. Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais leve e, portanto, mais produtivo, onde seres humanos, felizes, fazem com prazer o que sabem fazer de melhor" (Wagner Algonizo, autor do email).
É difícil pensar desta forma quando diariamente somos obrigados a acreditar que o sucesso profissional é sinônimo de escravidão. Para ser bem-sucedido é preciso viver o trabalho, respirar o trabalho. Só assim a pessoa é vista como o empregado ideal. O que poucos conseguem ver é que o bom profissional é aquele que cumpre seus deveres, mas também tem outros interesses e vontades. Não é o que sabe apenas o que lhe é de ofício, pelo contrário, é o que consegue olhar em volta, aplicando os saberes "mundanos" na sua profissão. Já que não somos máquinas, caráter e personalidade também fazem parte do currículo. Tudo o que se aprende em casa, com a família, os amigos, nas conversas de botequim e viagens, são importantes para o homem-empregado. Pois se este é infeliz fora do trabalho será mais ainda enquanto estiver nele.
Por isso, fico extremamente esperançosa em saber que existem pessoas em prol desta corrente e que o Slow Europe cresce a cada dia, a ponto de incomodar os americanos mais céticos. Quem sabe ele chegue aqui e faça com que os chefes brasileiros revejam seus conceitos e criem novas regras para investir na "qualidade do ser" ao invés de pensar apenas na "quantidade do ter". Tenho certeza que qualquer empregado ficará muito mais satisfeito e orgulhoso se perceber que a empresa onde trabalha se preocupa com seu bem-estar dentro e fora dela.
No mês de agosto de 2001, Moshê, um bem sucedido empresário judeu, viajou para Israel a negócios. Na quinta feira, dia nove, entre uma reunião e outra, o empresário aproveitou para ir fazer um lanche rápido em uma pizzaria na esquina das ruas Yafo e Mêlech George no centro de Jerusalém. O estabelecimento estava superlotado. Logo ao entrar na pizzaria, Moshê percebeu que teria que esperar muito tempo numa enorme fila, se realmente desejasse comer alguma coisa - mas ele não dispunha de tanto tempo. Indeciso e impaciente, pôs-se a ziguezaguear por perto do balcão de pedidos, esperando que alguma solução caísse do céu. Percebendo a angústia do estrangeiro, um israelense perguntou-lhe se ele aceitaria entrar na fila na sua frente. Mais do que agradecido, Moshê aceitou. Fez seu pedido, comeu rapidamente e saiu em direção à sua próxima reunião. Menos de dois minutos após ter saído, ele ouviu um estrondo aterrorizador. Assustado, perguntou a um rapaz que vinha pelo mesmo caminho que ele acabara de percorrer o que acontecera. O jovem disse que um homem-bomba acabara de detonar uma bomba na pizzaria Sbarro`s...
Moshê ficou branco. Por apenas dois minutos ele escapara do atentado. Imediatamente lembrou do homem israelense que lhe oferecera o lugar na fila. Certamente ele ainda estava na pizzaria. Aquele sujeito salvara a sua vida e agora poderia estar morto. Atemorizado, correu para o local do atentado para verificar se aquele homem necessitava de ajuda. Mas encontrou uma situação caótica no local. A Jihad Islâmica enchera a bomba do suicida com milhares de pregos para aumentar seu poder destrutivo. Além do terrorista, de vinte e três anos, outras dezoito pessoas morreram, sendo seis crianças. Cerca de outras noventa pessoas ficaram feridas, algumas em condições críticas. As cadeiras do restaurante estavam espalhadas pela calçada. Pessoas gritavam e acotovelavam-se na rua, algumas em pânico, outras tentando ajudar de alguma forma. Entre feridos e mortos estendidos pelo chão, vítimas ensangüentadas eram socorridas por policiais e voluntários. Uma mulher com um bebê coberto de sangue implorava por ajuda. Um dispositivo adicional já estava sendo desmontado pelo exército. Moshê procurou seu 'salvador' entre as sirenes sem fim, mas não conseguiu encontrá-lo. Ele decidiu que tentaria de todas as formas saber o que acontecera com o israelense que lhe salvara a vida. Moshê estava vivo por causa dele. Precisava saber o que acontecera, se ele precisava de alguma ajuda e, acima de tudo, agradecer-lhe por sua vida. O senso de gratidão fez com que esquecesse da importante reunião que o aguardava. Ele começou a percorrer os hospitais da região, para onde tinham sido levados os feridos no atentado. Finalmente encontrou o israelense num leito de um dos hospitais. Ele estava ferido, mas não corria risco de vida. Moshê conversou com o filho daquele homem, que já estava acompanhando seu pai, e contou tudo o que acontecera. Disse que faria tudo que fosse preciso por ele. Que estava extremamente grato àquele homem e que lhe devia sua vida. Depois de alguns momentos, Moshê se despediu do rapaz e deixou seu cartão com ele. Caso seu pai necessitasse de qualquer tipo de ajuda, o jovem não deveria hesitar em comunicá-lo. Quase um mês depois, Moshê recebeu um telefonema em seu escritório em Nova Iorque daquele rapaz, contando que seu pai precisava de uma operação de emergência. Segundo especialistas, o melhor hospital para fazer aquela delicada cirurgia fica em Boston, Massachussets. Moshê não hesitou. Arrumou tudo para que a cirurgia fosse realizada dentro de poucos dias.Além disso, fez questão de ir pessoalmente receber e acompanhar seu amigo em Boston, que fica a uma hora de avião de Nova Iorque. Talvez outra pessoa não tivesse feito tantos esforços apenas pelo senso de gratidão. Outra pessoa poderia ter dito 'Afinal, ele não teve intenção de salvar a minha vida: apenas me ofereceu um lugar na fila ' Mas não Moshê. Ele se sentia profundamente grato, mesmo um mês após o atentado. E ele sabia como retribuir um favor. Naquela manhã de terça-feira, Moshê foi pessoalmente acompanhar seu amigo - e deixou de ir trabalhar. Sendo assim, pouco antes das nove horas da manhã, naquele dia onze de setembro de 2001. Moshê não estava no seu escritório no 101º andar do World Trade Center Twin Towers. (Relatado em palestra do Rabino Issocher Frand)
"Há já 18 anos que ingressei na Volvo, empresa sueca bem conhecida. Trabalhar com eles é uma convivência deveras interessante. Qualquer projecto aqui demora dois anos a concretizar-se, mesmo que a ideia seja brilhante e simples. É uma regra. Os processos globalizados causam-nos a nós (portugueses, brasileiros, argentinos, colombianos, peruanos, venezuelanos, mexicanos, australianos, asiáticos, etc.) uma ansiedade generalizada na busca de resultados imediatos. Consequentemente, o nosso sentido de urgência não surte efeito dentro dos prazos lentos dos suecos. E trabalham! com um esquema bem mais "slowdown". O melhor é constatar que, no fim, isto acaba por dar sempre resultados no tempo deles (suecos) já que conjugando a necessidade amadurecida com a tecnologia apropriada, é muito pouco o que se perde aqui na Suécia. Empresas de capital sueco: Volvo, Skandia, Ericsson, Electrolux, ABB, Nokia, Nobel Biocare , etc. Para se ter uma ideia da sua importância basta mencionar que a Volvo fabrica os motores de propulsão para os foguetes da NASA. Os suecos podem estar enganados, mas são eles que me pagam o salário. Devo referir que não conheço nenhum outro povo com uma cultura colectiva superior à dos suecos. Vou contar-vos uma pequena história, para ficarem com uma ideia:
A primeira vez que fui para a Suécia, em 1990, um dos meus colegas suecos apanhava-me no hotel todas as manhãs. Estávamos em Setembro, já com algum frio e neve. Chegávamos cedo à Volvo e ele estacionava o carro longe da porta de entrada (são 2000 empregados que vão de carro para a empresa). No primeiro dia não fiz qualquer comentário, nem tão pouco no segundo ou no terceiro. Num dos dias seguintes, já com um pouco mais de confiança, uma manhã perguntei-lhe: "Vocês têm aqui lugar fixo para estacionar? Chegamos sempre cedo e com o parque quase vazio estacionas o carro mesmo no seu extremo… E ele respondeu-me com simplicidade: "É que como chegamos cedo temos tempo para andar, e quem chega mais tarde, já vai entrar atrasado, portanto é melhor para ele encontrar um lugar mais perto da porta. Não te parece?"
Imaginem a minha cara! Esta atitude foi a bastante para que eu revisse todos os meus conceitos anteriores. Europa chamado "Slow Food". A "Slow Food International Association", cujo símbolo é um caracol, tem a sua sede em Itália (o site na Internet é muito interessante. www.slowfood.com)
O que o movimento Slow Food preconiza é que se deve comer e beber com calma, dar tempo para saborear os alimentos, desfrutar da sua preparação, em família, com amigos, sem pressa e com qualidade. A ideia é contraposição ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida.
Verdadeiramente surpreendente, é que este movimento de Slow Food está a servir de base para um movimento mais amplo chamado "Slow Europe" como salientou a revista Business Week numa das suas últimas edições europeias. Na base de tudo isto está o questionamento da "pressa" e da "loucura" geradas pela globalização, pelo desejo de "ter em quantidade" (nível de vida) em contraponto ao "ter em qualidade", "Qualidade de vida" ou "Qualidade do ser". • Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, ainda que trabalhem menos horas (35 horas por semana) são mais produtivos que os seus colegas americanos e ingleses. E os alemães, que em muitas empresas já implantaram a semana de 28,8 horas de trabalho, viram a su produtividade aumentar uns apreciáveis 20%.
A denominada "slow attitude" está a chamar a atenção dos próprios americanos, escravos do "fast" (rápido) e do "do it now!" (¡faça já!).
Portanto, esta "actitude sem pressa" não significa fazer menos nem ter menor produtividade. Significa sim, trabalhar e fazer as coisas com "mais qualidade" e "mais produtividade", com maior perfeição, com atenção aos detalhes e com menos stress.
Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do prazer dum belo ócio e da vida em pequenas comunidades. Do "aqui" presente e concreto, em contraposição ao "mundial" indefinido e anónimo.
Significa retomar os valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do quotidiano, da simplicidade de viver e conviver, e até da religião e da fé. SIGNIFICA UM AMBIENTE DE TRABALHO MENOS COERCIVO, MAIS ALEGRE, MAIS LEVE, E PORTANTO MAIS PRODUTIVO, ONDE OS SERES HUMANOS REALIZAM, COM PRAZER, O QUE MELHOR SABEM FAZER É saudável reflectir sobre tudo isto. Será que os antigos provérbios: "Devagar se vai ao longe" e "A pressa é inimiga da perfeição" merecem novamente a nossa atenção nestes tempos de loucura desenfreada?
Não seria útil e desejável que as empresas da nossa comunidade, cidade, Estado ou país, começassem já a pensar em desenvolver programas sérios de "qualidade sem pressa" até para aumentarem a produtividade e a qualidade dos produtos e serviços sem necessariamente se perder "qualidade do ser"? No filme "Perfume de Mulher" há uma cena inesquecível na qual o cego (interpretado por Al Pacino) convida uma jovem para dançar e ela responde: "Não posso, o meu noivo deve estar a chegar". Ao que o cego responde: "Num momento, vive-se uma vida", e leva-a a dançar um tango. É o melhor momento do filme, esta cena que dura apenas dois ou três minutos. No filme "Perfume de Mulher" há uma cena inesquecível na qual o cego (interpretado por Al Pacino) convida uma jovem para dançar e ela responde: "Não posso, o meu noivo deve estar a chegar". Ao que o cego responde: "Num momento, vive-se uma vida", e leva-a a dançar um tango. É o melhor momento do filme, esta cena que dura apenas dois ou três minutos. Muitos vivem a correr atrás do tempo, mas só o alcançam quando morrem, quer seja de enfarte ou num acidente na auto-estrada por correrem para chegar a tempo.
Ou outros que, tão ansiosos para viverem o futuro, esquecem-se de viver o presente, que é o único tempo que realmente existe. O tempo é o mesmo para todos, ninguém tem nem mais nem menos de 24 horas por dia.
A diferença está no que cada um faz do seu tempo. Temos de saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon, "A vida é aquilo que acontece enquanto planeamos o futuro". Parabéns por teres conseguido lerem esta mensagem até ao fim.
Decerto haverá muitos que leram só metade para "não perder tempo" tão valioso neste mundo globalizado.
Só quando os homens chegam a uma certa idade é que podem dizer com certeza que as mulheres são melhores do que eles em tudo - mesmo na bola, a carregar pianos, a lutar com jacarés ou nas outras coisas em que ganhávamos quando éramos mais novos e brutos e fortes. Quando se é adolescente, desconfia-se que elas são melhores. Nos vintes, fica-se com a certeza. Nos trintas, aprende-se a disfarçar. Nos quarentas, ganha-se juízo e desiste-se. Nos cinquentas, começa-se a dar graças a Deus que seja assim. Os homens que discordam são os que não foram capazes de aprender com as mulheres (por exemplo, a serem homenzinhos), por medo ou vaidade ou estupidez. Geralmente as três coisas. Desde pequenino, habituei-me que havia sempre pelo menos uma mulher melhor do que eu. Começou logo com a minha linda e maravilhosa mãe, cuja superioridade - que condescendia, por amor, em esconder de vez em quando - tem vindo a revelar-se cada vez mais. As mulheres são melhores e estão fartas de sabê-lo. Mas, como os gatos, sabem que ganham em esconder a superioridade. Os desgraçados dos cães, tal como os homens, são tão inseguros e sedentos de aprovação que se deixam treinar. Resultado: fartam-se de trabalhar e de fazer figuras tristes, nas casas e nas caças e nos circos. Os gatos, sendo muito mais inteligentes, acrobatas e jeitosos, sabem muito bem que o exibicionismo vão levar à escravatura vil. Isto não é conversa de engate. É até um tira-tesões. Mas é a verdade. E é bonita. Miguel Esteves Cardoso
Uma empresa de consultoria especializada em melhorar a qualidade de vida no ambiente de trabalho criou um produto que chama a atenção, atualmente, na França: o tícket-Psicólogo. Depois do tícket-restaurante, do tícket -massagem e do tícket -presente agora existe também o "ticket-psy". O produto funciona da seguinte maneira: as empresas que aderem ao sistema disponibilizam aos seus assalariados de cinco a dez sessões gratuitas de terapia com um psicólogo, psicanalista ou psiquiatra escolhido livremente em uma lista de cem profissionais definida pela administradora do tícket. Para ter acesso, o trabalhador deve consultar o médico do trabalho, que decide se serão necessárias cinco ou dez sessões. Se a pessoa quiser continuar com a terapia, passadas as sessões iniciais, os custos passam a ser financiados pelo empregado. O médico do trabalho tem a obrigação de manter o pedido do empregado sob sigilo, quer dizer, ninguém na empresa, deve saber quem tem acesso ao tícket -psicólogo. Vamos divulgar esta iniciativa para o bem das pessoas no seu papel laboral. Aqui em Portugal eu já faço um trabalho parecido, sem o nome de ticket e também sob a supervisão do departamento de recursos humanos, sem a obrigatoriedade de emissão de relatórios. A empresa só quer saber dos resultados, é assegurada toda a privacidade do processo até que se alcance os resultados.