Teste divertido. ( clique no site abaixo e inicie )
Para o psicólogo Samuel Gosling, ele revela traços de sua personalidade pela arrumação de um quarto. Após clicar em 'Meu Quarto', comece clicando sobre o quadro dependurado na parede.
Meu Quarto http://istoe.terra.com.br/istoedinamica/testesenquetes/testequarto/quarto.swf
Para conhecer mais sobre este psicólogo, veja em http://homepage.psy.utexas.edu/homepage/faculty/gosling/samgosling.htm
obs.: Para não ficarem tristes experimentem este jogo http://angelaescada.blogspot.com/2012/01/jogo-do-quarto-arrumado.html
Continuo a procuro do teste oficial do psicólogo americano.
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quarta-feira, 6 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
SHOW SURPRESA NO METRO DE LONDRES
*SHOW SURPRESA NO METRO DE LONDRES
Um Karaoke com mais de 13 mil pessoas
04 / 05 / 09
Depois de ter posto uma movimentada estação de comboios londrina a dançar, com a ajuda de mais 350 dançarinos profissionais*, a T-Mobile foi na passada terça-feira até a Trafalgar Square para mais uma mega acção de marketing de guerrilha. Desta vez, a operadora distribuiu dois mil microfones e conseguiu reunir 13,500 pessoas no centro da cidade, para cantar ao som de um Karaoke que até contou com a particiipação da artista Pink. O tema "Hey Jude" dos Beatles foi um dos escolhidos para o Karaoke e aquele que marca está utilizar num vídeo viral. Assita a alguns dos momentos da acção. AB
Simplesmente fantástico!!!
São muitos bailarinos misturados com passageiros e estes acabam por interagir nas danças.
O "show" foi planeado e ensaiado durante 8 semanas, sem o conhecimento do público.
Clique abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=VQ3d3KigPQM
Um Karaoke com mais de 13 mil pessoas
04 / 05 / 09
Depois de ter posto uma movimentada estação de comboios londrina a dançar, com a ajuda de mais 350 dançarinos profissionais*, a T-Mobile foi na passada terça-feira até a Trafalgar Square para mais uma mega acção de marketing de guerrilha. Desta vez, a operadora distribuiu dois mil microfones e conseguiu reunir 13,500 pessoas no centro da cidade, para cantar ao som de um Karaoke que até contou com a particiipação da artista Pink. O tema "Hey Jude" dos Beatles foi um dos escolhidos para o Karaoke e aquele que marca está utilizar num vídeo viral. Assita a alguns dos momentos da acção. AB
Simplesmente fantástico!!!
São muitos bailarinos misturados com passageiros e estes acabam por interagir nas danças.
O "show" foi planeado e ensaiado durante 8 semanas, sem o conhecimento do público.
Clique abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=VQ3d3KigPQM
Relaxar com o som de pássaros
clica no link, escolhe a ave que está no lado esquerdo do seu ecrã, fecha os olhos, imagina um campo e delicie-se com o som da passarada...
http://www.indeks.pt/cantodepassaros/indexpt.htm
http://www.indeks.pt/cantodepassaros/indexpt.htm
segunda-feira, 4 de maio de 2009
'Cuidado com os burros motivados'
CuLtIvE a InTeLigÊnciA ! Entrevista com Roberto Shinyashiki
A revista ISTO É publicou esta entrevista de Camilo Vannuchi. O entrevistado é Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, com Pós-Graduação em administração de empresas pela USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional.
'Cuidado com os burros motivados'
Em 'Heróis de Verdade', o escritor combate a supervalorização das aparências, diz que falta ao Brasil competência, e não auto-estima.
ISTO É - Quem são os heróis de verdade?
Roberto Shinyashiki -- Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado, viajar de primeira classe.
O mundo define que poucas pessoas deram certo.
Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes.
E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados.
Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu à pena, porque não conseguiu ter o carro, nem a casa maravilhosa.
Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa, possa se orgulhar da mãe.
O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes.
Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros.
São pessoas que sabem pedir desculpas e admitiram que erraram.
ISTO É -- O Sr. citaria exemplos?
Shinyashiki -- Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia.
Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado Vila Margarida. Eles são meus heróis.
Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem.
Acho lindo quando o Cafu põe uma camisa em que está escrito '100% Jardim Irene'.
É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes.
O resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje 10% da população americana.
Em países como o Japão, a Suécia e a Noruega, há mais suicídio do que homicídio.
Por que tanta gente se mata?
Parte da culpa está na depressão das aparências, que acomete a mulher, que embora não ame mais o marido, mantém o casamento, ou o homem que passa décadas em um emprego, que não o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro.
ISTO É -- Qual o resultado disso?
Shinyashiki -- Paranóia e depressão cada vez mais precoce.
O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês, informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão aparece.
A única coisa que prepara uma criança para o futuro, é ela poder ser criança.
Com a desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando a infância dos filhos. Essas crianças serão adultos inseguros e terão discursos hipócritas.
Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo..
ISTO É - Por quê?
Shinyashiki -- O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a começar pelo processo de recrutamento.
É contratado o sujeito com mais marketing pessoal.
As corporações valorizam mais a auto-estima do que a competência.
Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas palavras..
Disse que ela não parecia demonstrar interesse.
Ela me respondeu estar muito interessada, mas como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até porque ela era candidata a um emprego na contabilidade, e não de relações públicas.
Contratei-a na hora.
Num processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa.
ISTO É -- Há um script estabelecido?
Shinyashiki -- Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um presidente de multinacional no programa 'O Aprendiz'?
- Qual é seu defeito?
Todos respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal:
- Eu mergulho de cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar.
É exatamente o que o Chefe quer escutar.
Por que você acha que nunca alguém respondeu ser desorganizado ou esquecido?
É contratado quem é bom em conversar, em fingir.
Da mesma forma, na maioria das vezes, são promovidos aqueles que fazem o jogo do poder.
O vice-presidente de uma as maiores empresas do planeta me disse:
'Sabe, Roberto, ninguém chega à vice-presidência sem mentir'.
Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor!
ISTO É -- Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?
Shinyashiki -- Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade de se preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e não se preocupam com o conhecimento.
Muitas equipes precisam de motivação, mas o maior problema no Brasil é competência.
Cuidado com os burros motivados.
Há muita gente motivada fazendo besteira.
Não adianta você assumir uma função, para a qual não está preparado.
Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha mão.
Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus chefes, que foram sábios em não me dar um caso, para o qual eu não estava preparado.
Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia.
O Brasil se tornou incompetente e não acordou para isso.
ISTO É -- Está sobrando auto-estima?
Shinyashiki -- Falta às pessoas a verdadeira auto-estima.
Se eu preciso que os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima está baixa.
Antes, o ter conseguia substituir o ser.
O cara mal-educado dava uma gorjeta alta para conquistar o respeito do garçom.
Hoje, como as pessoas não conseguem nem ser, nem ter, o objetivo de vida se tornou parecer.
As pessoas parecem que sabem, parece que fazem, parece que acreditam.
E poucos são humildes para confessar que não sabem.
Há muitas mulheres solitárias no Brasil, que preferem dizer que é melhor assim.
Embora a auto-estima esteja baixa, fazem pose de que está tudo bem.
ISTO É -- Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?
Shinyashiki -- Isso vem do vazio que sentimos.
A gente continua valorizando os heróis.
Quem vai salvar o Brasil? O Lula.
Quem vai salvar o time? O técnico.
Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta.
O problema é que eles não vão salvar nada!
Tive um professor de filosofia que dizia:
'Quando você quiser entender a essência do ser
humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia durante um jantar no Palácio de Buckingham'. Pode parecer incrível, mas a rainha Elizabeth também tem diarréia.
Ela certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas que não deram certo.
A gente tem de parar de procurar super-heróis, porque se o super-herói não segura a onda, todo mundo o considera um fracassado.
ISTO É -- O conceito muda quando a expectativa não se comprova?
Shinyashiki -- Exatamente.. A gente não é super-herói nem superfracassado.
A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza.
Não há nada de errado nisso.
Hoje, as pessoas estão questionando o Lula, em parte porque acreditavam que ele fosse mudar suas vidas e se decepcionaram.
A crise será positiva se elas entenderem que a responsabilidade pela própria vida é delas.
ISTO É -- Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?
Shinyashiki -- Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz minha vida fluir facilmente.
Há várias coisas que eu queria e não consegui.
Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu filho mais velho nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25 anos.
Com uma criança especial, eu aprendi que, ou eu a amo do jeito que ela é, ou vou massacrá-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que fosse.
Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo.
O resto foram apostas e erros.
Dia desses apostei na edição de um livro, que não deu certo.
Um amigão me perguntou:
'Quem decidiu publicar esse livro?'
Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir..
ISTO É - Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência?
Shinyashiki -- O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as pessoas cederem a essa tirania e tentar evitá-las.
São três fraquezas:
A primeira é precisar de aplauso, a segunda é precisar se sentir amada e a terceira é buscar segurança.
Os Beatles foram recusados por gravadoras e nem por isso desistiram.
Hoje, o erro das escolas de música é definir o estilo do aluno.
Elas ensinam a tocar como o Steve Vai, o B. B. King ou o Keith Richards.
Os MBAs têm o mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates.
O que as escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas próprias potencialidades.
ISTO É -- Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?
Shinyashiki -- A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade..
A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se eles não tivessem significados individuais.
A segunda loucura é:
Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira é:
Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura:
Você tem de fazer as coisas do jeito certo.
Jeito certo não existe.
Não há um caminho único para se fazer as coisas.
As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade.
Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito.
Tem gente que diz que não será feliz, enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento.
Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou com amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo à praia ou ao cinema..
Quando era recém-formado em São Paulo , trabalhei em um hospital de pacientes terminais.
Todos os dias morriam nove ou dez pacientes.
Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte.
A maior parte pega o médico pela camisa e diz:
'Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei à vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz'.
Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas.
Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.
A revista ISTO É publicou esta entrevista de Camilo Vannuchi. O entrevistado é Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, com Pós-Graduação em administração de empresas pela USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional.
'Cuidado com os burros motivados'
Em 'Heróis de Verdade', o escritor combate a supervalorização das aparências, diz que falta ao Brasil competência, e não auto-estima.
ISTO É - Quem são os heróis de verdade?
Roberto Shinyashiki -- Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado, viajar de primeira classe.
O mundo define que poucas pessoas deram certo.
Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes.
E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados.
Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu à pena, porque não conseguiu ter o carro, nem a casa maravilhosa.
Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa, possa se orgulhar da mãe.
O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes.
Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros.
São pessoas que sabem pedir desculpas e admitiram que erraram.
ISTO É -- O Sr. citaria exemplos?
Shinyashiki -- Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia.
Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado Vila Margarida. Eles são meus heróis.
Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem.
Acho lindo quando o Cafu põe uma camisa em que está escrito '100% Jardim Irene'.
É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes.
O resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje 10% da população americana.
Em países como o Japão, a Suécia e a Noruega, há mais suicídio do que homicídio.
Por que tanta gente se mata?
Parte da culpa está na depressão das aparências, que acomete a mulher, que embora não ame mais o marido, mantém o casamento, ou o homem que passa décadas em um emprego, que não o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro.
ISTO É -- Qual o resultado disso?
Shinyashiki -- Paranóia e depressão cada vez mais precoce.
O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês, informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão aparece.
A única coisa que prepara uma criança para o futuro, é ela poder ser criança.
Com a desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando a infância dos filhos. Essas crianças serão adultos inseguros e terão discursos hipócritas.
Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo..
ISTO É - Por quê?
Shinyashiki -- O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a começar pelo processo de recrutamento.
É contratado o sujeito com mais marketing pessoal.
As corporações valorizam mais a auto-estima do que a competência.
Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas palavras..
Disse que ela não parecia demonstrar interesse.
Ela me respondeu estar muito interessada, mas como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até porque ela era candidata a um emprego na contabilidade, e não de relações públicas.
Contratei-a na hora.
Num processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa.
ISTO É -- Há um script estabelecido?
Shinyashiki -- Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um presidente de multinacional no programa 'O Aprendiz'?
- Qual é seu defeito?
Todos respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal:
- Eu mergulho de cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar.
É exatamente o que o Chefe quer escutar.
Por que você acha que nunca alguém respondeu ser desorganizado ou esquecido?
É contratado quem é bom em conversar, em fingir.
Da mesma forma, na maioria das vezes, são promovidos aqueles que fazem o jogo do poder.
O vice-presidente de uma as maiores empresas do planeta me disse:
'Sabe, Roberto, ninguém chega à vice-presidência sem mentir'.
Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor!
ISTO É -- Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?
Shinyashiki -- Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade de se preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e não se preocupam com o conhecimento.
Muitas equipes precisam de motivação, mas o maior problema no Brasil é competência.
Cuidado com os burros motivados.
Há muita gente motivada fazendo besteira.
Não adianta você assumir uma função, para a qual não está preparado.
Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha mão.
Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus chefes, que foram sábios em não me dar um caso, para o qual eu não estava preparado.
Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia.
O Brasil se tornou incompetente e não acordou para isso.
ISTO É -- Está sobrando auto-estima?
Shinyashiki -- Falta às pessoas a verdadeira auto-estima.
Se eu preciso que os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima está baixa.
Antes, o ter conseguia substituir o ser.
O cara mal-educado dava uma gorjeta alta para conquistar o respeito do garçom.
Hoje, como as pessoas não conseguem nem ser, nem ter, o objetivo de vida se tornou parecer.
As pessoas parecem que sabem, parece que fazem, parece que acreditam.
E poucos são humildes para confessar que não sabem.
Há muitas mulheres solitárias no Brasil, que preferem dizer que é melhor assim.
Embora a auto-estima esteja baixa, fazem pose de que está tudo bem.
ISTO É -- Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?
Shinyashiki -- Isso vem do vazio que sentimos.
A gente continua valorizando os heróis.
Quem vai salvar o Brasil? O Lula.
Quem vai salvar o time? O técnico.
Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta.
O problema é que eles não vão salvar nada!
Tive um professor de filosofia que dizia:
'Quando você quiser entender a essência do ser
humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia durante um jantar no Palácio de Buckingham'. Pode parecer incrível, mas a rainha Elizabeth também tem diarréia.
Ela certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas que não deram certo.
A gente tem de parar de procurar super-heróis, porque se o super-herói não segura a onda, todo mundo o considera um fracassado.
ISTO É -- O conceito muda quando a expectativa não se comprova?
Shinyashiki -- Exatamente.. A gente não é super-herói nem superfracassado.
A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza.
Não há nada de errado nisso.
Hoje, as pessoas estão questionando o Lula, em parte porque acreditavam que ele fosse mudar suas vidas e se decepcionaram.
A crise será positiva se elas entenderem que a responsabilidade pela própria vida é delas.
ISTO É -- Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?
Shinyashiki -- Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz minha vida fluir facilmente.
Há várias coisas que eu queria e não consegui.
Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu filho mais velho nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25 anos.
Com uma criança especial, eu aprendi que, ou eu a amo do jeito que ela é, ou vou massacrá-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que fosse.
Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo.
O resto foram apostas e erros.
Dia desses apostei na edição de um livro, que não deu certo.
Um amigão me perguntou:
'Quem decidiu publicar esse livro?'
Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir..
ISTO É - Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência?
Shinyashiki -- O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as pessoas cederem a essa tirania e tentar evitá-las.
São três fraquezas:
A primeira é precisar de aplauso, a segunda é precisar se sentir amada e a terceira é buscar segurança.
Os Beatles foram recusados por gravadoras e nem por isso desistiram.
Hoje, o erro das escolas de música é definir o estilo do aluno.
Elas ensinam a tocar como o Steve Vai, o B. B. King ou o Keith Richards.
Os MBAs têm o mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates.
O que as escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas próprias potencialidades.
ISTO É -- Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?
Shinyashiki -- A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade..
A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se eles não tivessem significados individuais.
A segunda loucura é:
Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira é:
Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura:
Você tem de fazer as coisas do jeito certo.
Jeito certo não existe.
Não há um caminho único para se fazer as coisas.
As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade.
Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito.
Tem gente que diz que não será feliz, enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento.
Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou com amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo à praia ou ao cinema..
Quando era recém-formado em São Paulo , trabalhei em um hospital de pacientes terminais.
Todos os dias morriam nove ou dez pacientes.
Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte.
A maior parte pega o médico pela camisa e diz:
'Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei à vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz'.
Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas.
Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.
domingo, 3 de maio de 2009
Mãe...é mãe
MÃE É MÃE: mentira
( Bia Clasen )
Vamos esclarecer alguns pontos sobre mães,ok?
Desconstruir alguns mitos.
Não, não precisa se preocupar.
Não é nada ofensivo, eu também sou mãe...e avó!
Vamos lá:
MÃE É MÃE: mentira !!!
Mãe foi mãe, mas já faz um tempão!
Agora mãe é um monte de coisas:
é atleta, atriz, é superstar.
Mãe agora é pediatra, psicóloga, motorista.
Também é cozinheira e lavadeira.
Pode ser política, até ditadora, não tem outro jeito.
Mãe às vezes também é pai.
Sustenta a casa, toma conta de tudo, está jogando um bolão.
Mãe pode ser irmã: empresta roupa, vai a shows de rocke pra desespero de algumas filhas, entra na briga por um namorado.
Mãe é avó :moderníssima, antenadíssima, não fica mais em cadeira de balanço, se quiser também namora, trabalha, adora dançar.
Mãe pode ser destaque de escola de samba, guarda de trânsito, campeã de aeróbica, mergulhadora.
Só não é santa, a não ser que você acredite em milagres.
Mãe já foi mãe, agora é mãe também.
MÃE É UMA SÓ: mentira !!!
Sabe por quê?
Claro que sabe!
Toda criança tem uma avó que participa, dá colo, está lá quando é preciso.
De certa forma, tem duas mães.
Tem aquela moça, a babá, que mima, brinca, cuida.
Uma mãe de reserva, que fica no banco, mas tem seus dias de titular.
E outras mulheres que prestam uma ajuda valiosa.
Uma médica que salva uma vida, uma fisioterapeuta que corrige uma deficiência, uma advogada que liberta um inocente, todas são um pouco mães.
Até a maga do feminismo, Camille Paglia, que só conheceu instinto maternal por fotografia, admitiu uma vez que lecionar não deixa de ser uma forma de exercer a maternidade.
O certo então, seria dizer: mãe, todos têm pelo menos uma.
Ser mãe é padecer no paraíso: mentira!
Que paraíso, cara-pálida?
Paraíso é o Taiti, paraíso é a Grécia, é Bora-Bora, onde crianças não entram.
Cara,estamos falando da vida real, que é ótima muitas vezes, e aborrecida outras tantas, vamos combinar.
Quanto a padecer, é bobagem.
Tem coisas muito piores do que acordar de madrugada no inverno pra amamentar o bebê, trocar a fralda e fazer arrotar.
Por exemplo?
Ficar de madrugada esperando o filho ou filha adolescente voltar da festa na casa de um amigo que você nunca ouviu falar, num sítio que você não tem a mínima idéia de onde fica.
Aí a barra é pesada, pode crer...
Maternidade é a missão de toda mulher: mentira !!!
Maternidade não é serviço militar obrigatório, caraca!
Deus nos deu um útero mas o diabo nos deu poder de escolha.
Como já disse o Vinicius: filhos, melhor não tê-los, mas se não tê-los,como sabê-los?
Vinicius era homem e tinha as mesmas dúvidas.
Não tê-los não é o problema, o problema é descartar essa experiência.
Como eu preferi não deixar nada pendente pra a próxima encarnação, vivi e estou vivendo tudo o que eu acho que vale a pena nesta vida mesmo, que é
pequena mas tem bastante espaço.
Mas acredito piamente que uma mulher pode perfeitamente ser feliz sem filhos, assim como uma mãe padrão, dessas que têm umas seis crianças na barra da saia, pode ser feliz sem nunca ter conhecido Paris, sem nunca ter mergulhado no Caribe, sem nunca ter lido um poema de Fernando Pessoa.
É difícil, mas acontece.
Mamãe, eu quero: verdade!
Você pode não querer ser uma, mas não conheço ninguém que não queira a sua.
( Bia Clasen )
Vamos esclarecer alguns pontos sobre mães,ok?
Desconstruir alguns mitos.
Não, não precisa se preocupar.
Não é nada ofensivo, eu também sou mãe...e avó!
Vamos lá:
MÃE É MÃE: mentira !!!
Mãe foi mãe, mas já faz um tempão!
Agora mãe é um monte de coisas:
é atleta, atriz, é superstar.
Mãe agora é pediatra, psicóloga, motorista.
Também é cozinheira e lavadeira.
Pode ser política, até ditadora, não tem outro jeito.
Mãe às vezes também é pai.
Sustenta a casa, toma conta de tudo, está jogando um bolão.
Mãe pode ser irmã: empresta roupa, vai a shows de rocke pra desespero de algumas filhas, entra na briga por um namorado.
Mãe é avó :moderníssima, antenadíssima, não fica mais em cadeira de balanço, se quiser também namora, trabalha, adora dançar.
Mãe pode ser destaque de escola de samba, guarda de trânsito, campeã de aeróbica, mergulhadora.
Só não é santa, a não ser que você acredite em milagres.
Mãe já foi mãe, agora é mãe também.
MÃE É UMA SÓ: mentira !!!
Sabe por quê?
Claro que sabe!
Toda criança tem uma avó que participa, dá colo, está lá quando é preciso.
De certa forma, tem duas mães.
Tem aquela moça, a babá, que mima, brinca, cuida.
Uma mãe de reserva, que fica no banco, mas tem seus dias de titular.
E outras mulheres que prestam uma ajuda valiosa.
Uma médica que salva uma vida, uma fisioterapeuta que corrige uma deficiência, uma advogada que liberta um inocente, todas são um pouco mães.
Até a maga do feminismo, Camille Paglia, que só conheceu instinto maternal por fotografia, admitiu uma vez que lecionar não deixa de ser uma forma de exercer a maternidade.
O certo então, seria dizer: mãe, todos têm pelo menos uma.
Ser mãe é padecer no paraíso: mentira!
Que paraíso, cara-pálida?
Paraíso é o Taiti, paraíso é a Grécia, é Bora-Bora, onde crianças não entram.
Cara,estamos falando da vida real, que é ótima muitas vezes, e aborrecida outras tantas, vamos combinar.
Quanto a padecer, é bobagem.
Tem coisas muito piores do que acordar de madrugada no inverno pra amamentar o bebê, trocar a fralda e fazer arrotar.
Por exemplo?
Ficar de madrugada esperando o filho ou filha adolescente voltar da festa na casa de um amigo que você nunca ouviu falar, num sítio que você não tem a mínima idéia de onde fica.
Aí a barra é pesada, pode crer...
Maternidade é a missão de toda mulher: mentira !!!
Maternidade não é serviço militar obrigatório, caraca!
Deus nos deu um útero mas o diabo nos deu poder de escolha.
Como já disse o Vinicius: filhos, melhor não tê-los, mas se não tê-los,como sabê-los?
Vinicius era homem e tinha as mesmas dúvidas.
Não tê-los não é o problema, o problema é descartar essa experiência.
Como eu preferi não deixar nada pendente pra a próxima encarnação, vivi e estou vivendo tudo o que eu acho que vale a pena nesta vida mesmo, que é
pequena mas tem bastante espaço.
Mas acredito piamente que uma mulher pode perfeitamente ser feliz sem filhos, assim como uma mãe padrão, dessas que têm umas seis crianças na barra da saia, pode ser feliz sem nunca ter conhecido Paris, sem nunca ter mergulhado no Caribe, sem nunca ter lido um poema de Fernando Pessoa.
É difícil, mas acontece.
Mamãe, eu quero: verdade!
Você pode não querer ser uma, mas não conheço ninguém que não queira a sua.
Percepção & Interpretação na Comunicação
Casais, pais e filhos, mães e filhos, irmãos, colegas de escola, professores e alunos, enfim, muita gente no relacionamento interpessoal tem dificuldade de interpretar correctamente a comunicação.
Esta metáfora ajuda a perceber um pouco e reflectir para melhorar.
Havia um mosteiro zen que era conduzido por dois irmãos. O mais velho era muito sábio e o mais jovem, ao contrário, era tolo e possuía apenas um olho.
Qualquer forasteiro que quisesse hospedagem por uma noite nesse convento tinha de vencer um dos monges num debate sobre zen-budismo.
Essa tradição tinha por finalidade lembrar a todos que vencer alguém num debate propicia somente uma noite de sono, pois no dia seguinte sempre haverá outro debate.
Uma noite, um forasteiro foi pedir asilo no convento e, como o velho monge estava cansado, mandou o mais jovem confrontar-se com ele, com a recomendação de que o debate fosse em silêncio. Dessa forma, o monge tolo não cometeria enganos.
Algum tempo depois, o viajante entrou na sala do monge sábio e disse: "Que homem sábio é o seu irmão!
Conseguiu vencer-me no debate e, por isso, devo ir-me".
O velho monge, intrigado, perguntou: "O que aconteceu?"
"Primeiramente, ergui um dedo simbolizando Buda, e seu irmão levantou dois simbolizando Buda e seus ensinamentos. Então, ergui três dedos para representar Buda, seus ensinamentos e seus discípulos, e meu inteligente interlocutor sacudiu o punho cerrado à minha frente, para indicar que os três estão integrados e formam um único ser."
O forasteiro se foi e, pouco depois, entrou o monge tolo, bastante aborrecido. Foi saudado pelo irmão, que lhe perguntou o motivo da chateação. E o monge tolo respondeu: "Esse viajante é muito rude! No momento em que me viu, levantou um dedo e me insultou, indicando que tenho apenas um olho. Mas, como ele era visitante, eu não quis responder
à ofensa e ergui dois dedos, parabenizando-o por ele ter dois olhos. E o miserável levantou três dedos, para mostrar que nós dois juntos tínhamos três olhos. Então fiquei furioso e, com o punho cerrado, ameacei dar-lhe um soco. E, assim, ele foi embora"
Esta metáfora ajuda a perceber um pouco e reflectir para melhorar.
Havia um mosteiro zen que era conduzido por dois irmãos. O mais velho era muito sábio e o mais jovem, ao contrário, era tolo e possuía apenas um olho.
Qualquer forasteiro que quisesse hospedagem por uma noite nesse convento tinha de vencer um dos monges num debate sobre zen-budismo.
Essa tradição tinha por finalidade lembrar a todos que vencer alguém num debate propicia somente uma noite de sono, pois no dia seguinte sempre haverá outro debate.
Uma noite, um forasteiro foi pedir asilo no convento e, como o velho monge estava cansado, mandou o mais jovem confrontar-se com ele, com a recomendação de que o debate fosse em silêncio. Dessa forma, o monge tolo não cometeria enganos.
Algum tempo depois, o viajante entrou na sala do monge sábio e disse: "Que homem sábio é o seu irmão!
Conseguiu vencer-me no debate e, por isso, devo ir-me".
O velho monge, intrigado, perguntou: "O que aconteceu?"
"Primeiramente, ergui um dedo simbolizando Buda, e seu irmão levantou dois simbolizando Buda e seus ensinamentos. Então, ergui três dedos para representar Buda, seus ensinamentos e seus discípulos, e meu inteligente interlocutor sacudiu o punho cerrado à minha frente, para indicar que os três estão integrados e formam um único ser."
O forasteiro se foi e, pouco depois, entrou o monge tolo, bastante aborrecido. Foi saudado pelo irmão, que lhe perguntou o motivo da chateação. E o monge tolo respondeu: "Esse viajante é muito rude! No momento em que me viu, levantou um dedo e me insultou, indicando que tenho apenas um olho. Mas, como ele era visitante, eu não quis responder
à ofensa e ergui dois dedos, parabenizando-o por ele ter dois olhos. E o miserável levantou três dedos, para mostrar que nós dois juntos tínhamos três olhos. Então fiquei furioso e, com o punho cerrado, ameacei dar-lhe um soco. E, assim, ele foi embora"
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A mãe é uma atriz na psicologia familiar
Mãe
Mãe menina, mãe madura, mãe que é profissional, que reaprendeu para poder educar um filho com firmeza de educadora, mãe que as vezes também é pai, que apesar das correrias, trabalhos extras, noites pouco dormidas, sorriem e riem, felizes, com os filhos amados trazendo-os no colo físico e emocional.
Conheço muitas mães que choram a perda física do seu filho ainda na gravidez, no momento do parto por falha médica, num acidente de carro e também mães que sofrem por assistirem o seu filho “perder-se” no meio das tentações e dos perigos da sociedade violenta e desumana em que vivemos. A mãe do presidiário, do filho dependente de substâncias químicas, do filho que rouba, do filho que a ignora, é mãe, é mãe igual a mim, igual a você que lê esta mensagem.
Alguns autores dizem que essas mães sofrem duplamente porque sentem-se responsáveis pelo actual estado do seu filho, porque falharam em alguma fase da educação e formação desse filho, porém eu amenizo dizendo que cada mãe (e pai) quando erram pensam que estão a agir correctamente. Que cada mãe (e pai) tem a sua própria história de vida que influencia os seus padrões e crenças na educação do filho.
Lindo é o diálogo que se estabelece entre mãe e filho é íntimo, profundo e misterioso. O embrião não se dedica somente a "parasitar" e aproveitar os alimentos do útero que acolhe a nova vida. Este é o início de muita cumplicidade entre ambos. Algumas células do filho circulam pelo corpo da mãe, e algumas células da mãe passam para o filho. Entre os dois se combinam certas hormonas que ajudam para que tudo siga o caminho que levará, ao final, a esse momento misterioso, partilhado como sendo o primeiro trabalho em equipa que é o parto.
Também conheço muitas mães que não tendo dado à luz fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e entrega em doação de si, do seu tempo e do seu amor, para tantos que por várias razões não tiveram outra Mãe. Para elas não faz diferença não terem vivido a magia uterina. Elas se doam!!!
Conheço mães de filhos & humanos, filhos & animais, filhos & projetos, filhos & filhos, filhos & noras, Filhos & genros...filhos...
Mãe, independente de estar ou não estar ao lado do filho fisicamente, estará sempre do lado com o seu coração. Mãe tem sempre uma intenção de proteger. Um filho pode não compreender de imediato essa intenção da sua mãe, mas a vida lhe ensina. Há uma metáfora que explica a percepção da intenção duma mãe: - "quando a minha mãe me levou ao circo pela primeira vez, escolheu para eu usar meias vermelhas. Eu reclamei, comecei a chorar, disse que todo mundo ia rir de mim por causa das meias vermelhas. Mas ela disse que se me perdesse, bastaria olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas saberia que o filho era dela".
Filho, a melhor prenda que você pode dar à sua mãe é RESIGNIFICAR a “meia vermelha”, compreender e agradecer a intenção dessa mãe.
Um abraceijo com um abralaço e que cada laço desse abraço envolva de paz e harmonia as famílias, hoje e sempre.
Mãe menina, mãe madura, mãe que é profissional, que reaprendeu para poder educar um filho com firmeza de educadora, mãe que as vezes também é pai, que apesar das correrias, trabalhos extras, noites pouco dormidas, sorriem e riem, felizes, com os filhos amados trazendo-os no colo físico e emocional.
Conheço muitas mães que choram a perda física do seu filho ainda na gravidez, no momento do parto por falha médica, num acidente de carro e também mães que sofrem por assistirem o seu filho “perder-se” no meio das tentações e dos perigos da sociedade violenta e desumana em que vivemos. A mãe do presidiário, do filho dependente de substâncias químicas, do filho que rouba, do filho que a ignora, é mãe, é mãe igual a mim, igual a você que lê esta mensagem.
Alguns autores dizem que essas mães sofrem duplamente porque sentem-se responsáveis pelo actual estado do seu filho, porque falharam em alguma fase da educação e formação desse filho, porém eu amenizo dizendo que cada mãe (e pai) quando erram pensam que estão a agir correctamente. Que cada mãe (e pai) tem a sua própria história de vida que influencia os seus padrões e crenças na educação do filho.
Lindo é o diálogo que se estabelece entre mãe e filho é íntimo, profundo e misterioso. O embrião não se dedica somente a "parasitar" e aproveitar os alimentos do útero que acolhe a nova vida. Este é o início de muita cumplicidade entre ambos. Algumas células do filho circulam pelo corpo da mãe, e algumas células da mãe passam para o filho. Entre os dois se combinam certas hormonas que ajudam para que tudo siga o caminho que levará, ao final, a esse momento misterioso, partilhado como sendo o primeiro trabalho em equipa que é o parto.
Também conheço muitas mães que não tendo dado à luz fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e entrega em doação de si, do seu tempo e do seu amor, para tantos que por várias razões não tiveram outra Mãe. Para elas não faz diferença não terem vivido a magia uterina. Elas se doam!!!
Conheço mães de filhos & humanos, filhos & animais, filhos & projetos, filhos & filhos, filhos & noras, Filhos & genros...filhos...
Mãe, independente de estar ou não estar ao lado do filho fisicamente, estará sempre do lado com o seu coração. Mãe tem sempre uma intenção de proteger. Um filho pode não compreender de imediato essa intenção da sua mãe, mas a vida lhe ensina. Há uma metáfora que explica a percepção da intenção duma mãe: - "quando a minha mãe me levou ao circo pela primeira vez, escolheu para eu usar meias vermelhas. Eu reclamei, comecei a chorar, disse que todo mundo ia rir de mim por causa das meias vermelhas. Mas ela disse que se me perdesse, bastaria olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas saberia que o filho era dela".
Filho, a melhor prenda que você pode dar à sua mãe é RESIGNIFICAR a “meia vermelha”, compreender e agradecer a intenção dessa mãe.
Um abraceijo com um abralaço e que cada laço desse abraço envolva de paz e harmonia as famílias, hoje e sempre.
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