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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Assentir e soltar

Assentir e soltar
Bert Hellinger
Que significa aqui vazio? Qual é o processo interno que leva a esse vazio e como ele é sentido? Muito ao contrário das imagens que relacionamos ao vazio, alcançamos aquele vazio que leva à sintonia com o espírito criador, assentindo totalmente a tudo o que é tal qual é. E por quê? Porque esse espírito é a força criadora original que a tudo impregna. Através desse assentimento nos abarrotamos de tudo o que esse espírito cria, ordena e anima. E assim, através do assentimento a tudo tal como é, alcançamos tanto a plenitude como o vazio. Porque só podemos assentir totalmente quando soltamos aquilo que é próprio em grande medida. Entretanto, ao soltá-lo, não nos esvaziamos, ao contrário. Como não enfrentamos aquilo que é como nada próprio, nos esvaziamos para a plenitude e nos tornamos um com a força que o move.
Só conseguimos soltar quando assentimos, e só conseguimos assentir quando também soltamos. Só nos esvaziamos quando nos abrimos a essa plenitude. O vazio e a plenitude se condicionam mutuamente. Ambas as coisas alcançamos em um mesmo processo.

(Texto extraído do livro: La verdad en movimiento, Bert Hellinger, ed Alma Lepik, 2008.)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

V JORNADAS PORTUGUESAS DE MEDICINA E ESPIRITUALIDADE

Pelo 5º ano consecutivo, Lisboa vai ser palco, em Maio, das V Jornadas Portuguesas de Medicina e Espiritualidade, uma organização conjunta da Associação Médico-Espírita Internacional e da “Verdade e Luz”, Editora e Distribuidora Espírita, contando ainda com a participação da Associação Médico-Espírita de Portugal.
Destinadas a divulgar um novo paradigma para o século XXI, aquele que integra Saúde e Espiritualidade, as Jornadas terão lugar nos próximos dias 29 e 30 de Maio, em Lisboa, no Auditório da Faculdade de Medicina Dentária (metro Cidade Universitária), contando com a participação de 12 conferencistas, dos quais 10 são médicos e 2 psicólogos, um especialista em saúde mental e o outro em neurociências.

Quanto aos temas deste ano, falar-se-à sobre a verdadeira cura da alma; as revelações sobre as funções do cérebro e a acção do espírito sobre a matéria; o poder terapêutico das radiações humanas; a maneira de envelhecer com qualidade de vida espiritual; o auxílio para superar as compulsões; a verdadeira percepção do que são as epidemias e as doenças cardiovasculares; a ajuda efectiva para superar os transtornos mentais, especialmente, o TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo); e a compreensão do que é, realmente, a relação médico-paciente.
O preço da inscrição é de € 35,00 (trinta e cinco euros), podendo esta ser feita e paga pela internet, através do site www.verdadeluz.com, ou então por correio, para a seguinte morada: rua Marcos Portugal, 12-A – 1495-091 Algés.
Para mais informações, contactar pelo email jornadas@verdadeluz.pt, pelos telefones 214 121 062; 916 943 625; 962 315 659 e 934 300 778 ou directamente na morada acima, entre as 13h e as 19h30, de 2ª a 6ª-feira.

Fonte: Verdade e Luz

Homenagem aos enfermeiros

domingo, 9 de maio de 2010

Criatividade é coisa séria

Cientistas tentam mapear os caminhos da criatividade no cérebro humano
Para exercitar o cérebro, vc pode brincar com amigos e fazer uma lista de quantos usos criativos para um tijolo você puder imaginar.

Vc pode completar aqui com o que lhe vier a cabeça:
1- fazer parede
2- fazer uma estante
3- servir de peso para papel
4- ser decorativo
5- guardar dinheiro escondido
6- atravessar um barbante e servir para isolar uma área ou impedir a passagem
7- jogar no ladrão bem na cabeça
8- banco para sentar
9-

Os cientistas estão investigando o cérebro & criatividade e as imagens dos sinais acendendo nos lóbulos frontais levaram os cientistas a reexaminarem a própria forma como a criatividade é medida em um laboratório. “Criatividade é quase como pornografia –você sabe quando a vê”, disse Rex Jung, da Rede de Pesquisa da Mente da Universidade do Novo México, em Albuquerque. Jung disse que sua equipe estava realizando a primeira pesquisa sistemática da neurologia geral do processo criativo, incluindo seu relacionamento com a personalidade e com a inteligência.

Como muitos pesquisadores ao longo dos últimos 30 anos, Jung empregava uma definição comum de criatividade: a habilidade de combinar novidade e utilidade em um contexto social em particular. Mas à medida que o estudo da criatividade expandiu para incluir a neurologia do cérebro, alguns cientistas passaram a questionar se esta definição padrão e os testes para ela ainda faziam sentido. John Kounios, um psicólogo da Universidade Drexel, argumenta que o padrão “perdeu sua validade”.

“Criatividade é um conceito complexo; não é uma coisa só”, ele disse, acrescentando que os pesquisadores do cérebro precisavam decompor um processo muito complicado em seus componentes. Kounios, que estuda a base neural da intuição, define criatividade como a habilidade de reestruturar o entendimento de uma situação de uma forma não óbvia.

Todo mundo concorda que não existe uma medida única de criatividade. Apesar dos testes de QI, que são controversos, ainda serem considerados um teste confiável de pelo menos certo tipo de inteligência, não há um equivalente para criatividade –nenhum quociente de criatividade, ou QC.

O laboratório de Jung utilizada uma combinação de medidas para servir como substituta para a criatividade. Um é o Questionário de Realização em Criatividade, que pede às pessoas que relatem sua própria aptidão em 10 campos, incluindo artes visuais, música, redação criativa, arquitetura, humor e descoberta científica.

Outro é um teste para “pensamento divergente”, uma medida clássica desenvolvida pelo psicólogo pioneiro J.P. Guilford. Aqui é pedido a uma pessoa que apresente funções “novas e úteis” para um objeto familiar, como um tijolo, um lápis ou uma folha de papel.

A equipe de Jung também apresenta situações estranhas aos sujeitos. Imagine quais seriam as implicações das pessoas poderem mudar instantaneamente de sexo, ou das nuvens terem cordas?

Em outra avaliação, é pedido ao sujeito que desenhe o sabor do chocolate ou escreva uma legenda para um cartum humorístico, como no concurso semanal da revista “The New Yorker”. “O humor é uma parte importante da criatividade”, disse Jung. As respostas são usadas para gerar o que Jung chama de “Índice Composto de Criatividade”.

Os testes de Jung são baseados naqueles criados por Robert J. Sternberg, um dos proeminentes pesquisadores de inteligência do país e o homem parcialmente responsável pela definição padrão. Sternberg utiliza testes semelhantes na Universidade Tufts, onde ele investiga como as pessoas desenvolvem e dominam habilidades. Ele explicou que sua equipe pediu a sujeitos que pensassem no que teria acontecido se, digamos, Rosa Parks tivesse cedido seu assento para uma mulher branca quando aquele motorista de ônibus de Birmingham lhe disse para ir se sentar no fundo, ou se Hitler tivesse vencido a Segunda Guerra Mundial. Ele também poderia apresentar uma manchete imaginária, tipo “O Fim da MTV”.

Quanto a Jung, sua pesquisa produziu alguns resultados surpreendentes. Um estudo envolvendo 65 pessoas sugere que a criatividade prefere adotar um caminho mais lento e cheio de voltas do que a inteligência.

“O cérebro parece ser uma superestrada eficiente para levar você do Ponto A ao Ponto B” quando se trata de inteligência, explicou Jung. “Mas nas regiões do cérebro relacionadas à criatividade, parece haver muitas estradas secundárias com desvios interessantes, além de pequenos atalhos sinuosos.”

Apesar de inteligência e habilidade geralmente estarem associados à ativação rápida e eficiente de neurônios, os sujeitos que apresentaram mais criatividade nos testes tinham matéria branca mais fina e axônios de conexão que têm o efeito de desacelerar o tráfego nervoso no cérebro. Esta desaceleração no córtex frontal esquerdo, uma região onde as habilidades emocionais e cognitivas estão integradas, sugeriu Jung, “pode permitir a associação de ideias mais díspares, mais novidade e mais criatividade”.

Kounios disse que Jung está realizando um trabalho original e interessante, mas disse que tentar encontrar uma correlação entre criatividade e uma área única do cérebro é uma “abordagem à moda antiga”.

“A criatividade é uma coleção de processos diferentes que trabalham em diferentes áreas do cérebro”, disse Kounios, de forma que o ato criativo deve ser desmontado em pedaços minúsculos. Ele também rejeita a utilidade como parte da definição, argumentando que pode haver fracassos brilhantes e criativos –o que ele chama de erros por pouco.

No ano passado, ele e Mark Beeman, um psicólogo da Universidade do Noroeste, publicaram um artigo sobre o que ele chama de “momento Ahá!”, a intuição repentina que resolve um problema, reinterpreta uma situação ou explica uma piada. Em seu teste, eles usaram simples quebra-cabeças de palavras que poderiam ser resolvidos tanto com uma intuição criativa instantânea quanto por uma análise rápida.

Cerca da metade dos sujeitos chegava a uma solução pensando metodicamente nas possibilidades, enquanto na outra metade a resposta surgia em suas mentes.

Muitas áreas diferentes do cérebro estão envolvidas no conceber de uma solução, independente de qual processo seja usado, mas durante o momento Ahá!, há uma explosão de atividade de alta frequência no lóbulo temporal direito, disse Kounios. Além disso, ele disse, ele e Beeman não puderam prever com antecedência que processos o sujeito usaria. Eles observaram os cérebros dos solucionadores sistemáticos do problema se prepararem ao prestarem atenção atenta à tela antes das palavras aparecerem. Seus córtices visuais estavam em alto alerta.

Os cérebros daqueles que tiveram um lampejo de intuição criativa, por sua vez, se preparam automaticamente desativando a atividade no córtex visual por um instante –o equivalente a fechar seus olhos para afastar distrações, para que você possa se concentrar melhor. Neste caso, Kounios disse que o cérebro estava “eliminando a entrada de outros dados sensoriais e ampliando a razão entre sinal e ruído”, para obter a resposta do subconsciente.

Segundo Kenneth Heilman, um neurologista da Universidade da Flórida e autor de “Creativity and the Brain” (2005), a criatividade não apenas envolve chegar a algo novo, mas também desativar a resposta habitual do cérebro, ou o abandono das soluções convencionais.

O comportamento de risco ou viciante também deve ser medido, já que ambas as características têm um papel na criatividade, ele disse.

Pode haver, por exemplo, uma redução da norepinefrina, o neurotransmissor que dispara o alarme lute ou fuja. Este é o motivo para as conexões criativas frequentemente ocorrerem quando as pessoas estão mais pacíficas –relaxadas sob uma árvore, como Isaac Newton, ou em um estado de sonho, como Coleridge quando criou “Kubla Khan”.

John Gabrieli, um professor de neurociência cognitiva no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, alerta que há sempre uma distância entre o que acontece no laboratório e no mundo real: “Parece que ser criativo é algo para o qual ainda não temos um teste”.

Dia das mães

Vou fazer aqui uma homenagem às mães que sofrem com a fase de não compreensão dos filhos "crescidos".

Há um momento na vida dos filhos que colocam tudo em causa.

Queixam-se das mães e dos pais também. Não tem uma idade cronológica para isto acontecer. Acontece geralmente a partir da adolescência.

Há filhos que passam bem esta fase, recuperam-se rapidamente. Há outros que demoram um pouco mais.

Tudo que lhes acontece é porque as mães não souberam educar.
Criticam as regras, têm a sensação que ela gosta mais do outro filho/a, criticam a falta de tempo delas, a profissão que elas escolheram, os gostos especiais, criticam as escolhas, as prioridades, a educação que receberam, as cobranças directas ou indirectas....criticam, criticam e pronto.

Tudo isto acontece porque esses filhos ainda não aprenderam que CADA UM FAZ O QUE SABE. A sua mãe também fez apenas o que sabia. Pode ser que hoje em dia ela até fizesse diferente e de novo estaria fazendo apenas o que sabe.

Seguindo este raciocínio, este filho que critica a sua mãe e até se afasta dela temporariamente, ele também só faz o que sabe. A cada dia ele vai aprendendo mais e vai sabendo mais e vai fazendo diferente. Compreensão para com este filho. Ele só faz o que sabe.

Felizes daqueles filhos que durante essa fase encontram seres humanos adultos sensatos que os orientam no sentido de valorizar tudo que a mãe conseguiu lhes proporcionar, agradecer a aprendizagem que fizeram ao longo desse percurso junto com essa mãe.

Aqui eu aproveito para deixar um recado para os avós, tios, padrinhos, adultos que as vezes ouvem o desabafo desse filho "crescido". Filho que é do outro e não seu.

Ouçam... eles precisam disto.

Apoiem... eles também precisam disto.

Ofereçam leitura... sugiram filmes (click por exemplo é ótimo para esta fase)...

Porém não dêem a razão a eles, não façam JULGAMENTOS contra essa mãe junto com eles, não lhes digam, "é mesmo, a sua mãe não soube vos criar".

Não descarregue nesse jovem que confia em você para fazer o seu desabafo, não descarregue a sua própria mágoa que ainda não ficou resolvida com relação à sua própria mãe ou em relação a mãe desse filho "crescido". Não alimente a revolta nesse jovem contra a mãe dele.

Quando você não consegue separar a sua própria história de vida com a história de vida do jovem que você ouve neste momento, você corre o risco de fazer um grande mal a ele.

Veja, durante um bom tempo da vida dele, ele acreditou que mãe é mãe, que em nome de ser mãe muita coisa acontece na relação, confiou nessa mãe, dependeu física e emocionalmente dessa mãe, contou com ela e recebeu pouco ou muito do que esperava receber, mas recebeu o que ela lhe conseguiu dar, da forma como ela conseguiu dar.

Quando eles entram em revolta, num processo natural do desenvolvimento psicológico do ser humano e encontram, por exemplo, uma tia que lhes afirma que a mãe deles é isto e a mãe é aquilo, e que ela devia de fazer assim e não fez, que confirmam as revoltas do jovem, estão a fazer um imenso mal a esse jovem. Não estão fazendo mal a mãe dele e sim a ele.

Sabem porque? Esse jovem está numa fase de evolução e precisa contestar para depois acreditar. Ele contesta, critica, julga e aos poucos vai reflectindo e vai concluindo que tudo isto é um processo, que ele está diante de um processo, NATURAL. Terá fases de acreditar que a vida é bela, outras nem por isto.

Porém quando ele procura apoio numa tia e ela CONFIRMA (por razões pessoais dela, da história de vida dela) que a mãe dele é mesmo tudo isso de feio que ele está a ver nesse momento, ela estará conduzindo erradamente esse jovem a não ACREDITAR no ser humano, na vida.

Sim, se essa mãe que ele esteve ligado a ela tantos anos, em quem acreditou, confiou, dependeu, deu de si, recebeu para si, amou, acarinhou, riu, brincou, pediu favores possíveis e impossíveis... se essa mãe agora é considerada MÁ, então quem nesta vida será bom?

Diante desta DECEPÇÃO com relação à sua mãe, estimulada por essa tia, madrinha, avó etc… ele pode começar a fazer escolhas opostas e pode conhecer um lado muito difícil da vida.

Muitos filhos chamam a mãe de paranóica, obsessiva, ansiosa, cobradora, chata (melga), controladora, etc... ela é tudo isso porque ela é mãe. E cada uma é mãe como consegue ser. Não há uma escola de mãe, há um acertar, errar, corrigir e vai se construindo nesse papel de mãe.

E, em especial oriento a quem ouve um jovem revoltado, deve sempre responder a ele que é simples. è suficiente que ele comece a identificar o que a mãe transmitiu através da educação, dos exemplos, das vivências e que ele não deseja ter consigo, no seu código de valores, nos seus comportamentos e fazer então uns furinhos metafóricos e deixar sair isso que não desejam.

A mãe transmitiu, certo ou errado, mas se o jovem não deseja manter aquilo dentro de si, elimina e segue a sua vida.

Somos responsáveis pela nossa construção. Não podemos passar o resto da nossa vida a culpar e criticar a nossa mãe. Devemos construir o nosso próprio caminho, aceitando ou rejeitando a aprendizagem feita com a nossa mãe.

O mais gostoso de se ouvir é que isso PASSA, porque TUDO PASSA.
Tem uma metáfora que diz que um Rei deu um anel ao seu filho e dentro do anel fez uma inscrição. TUDO PASSA.

E disse ao filho, diante de momentos com fortes emoções, tire este anel do dedo e leia o que está escrito nele e assim, quando o filho venceu uma batalha e estava a saborear a alegria da vitória, tirou o anel e leu TUDO PASSA.

Quando estava acamado com dores e febre, triste e preocupado com a saúde, tirou o anel e leu TUDO PASSA.

Sim, asseguro....TUDO PASSA. Isto também vai passar.

Estou escrevendo um livro sobre este tema e nele incluo também os pais. Hoje só referi a mãe por ser dia da mãe. 2 e 8 de Maio. Dia da Mãe!!!

Recebi este vídeo da Dalva, Marilene, Mónica, Elisa, Helder... e o incluo aqui:

sábado, 8 de maio de 2010

Rio de Janeiro Panorâmico

Rio de Janeiro. Clique em cima das estrelas quando abrir o site e você pode
saborear a viagem.
Assuma o controlo da viagem e aperte botão esquerdo do mouse e arraste para cima e para baixo ou lado esquerdo ou diretio...

Site em russo - clique no mapa na caixa de diálogo no canto superior direito
e escolha os locais para visitar!
http://www.zubetzblitz.narod.ru/GALARY/tour_brasil/rio/rio.html