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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O Poder das Palavras

Um orador fala do poder do pensamento positivo e das palavras.

Um participante levanta a mo e diz:

"No porque eu vou dizer felicidade, felicidade, felicidade! que me irei sentir melhor e no porque eu vou dizer desgraa, desgraa, desgraa! que me irei sentir menos bem: no so mais que palavras. As palavras so isso mesmo, sem poder..."

O orador responde:

"Cale-se, seu idiota, incapaz de compreender o que quer que seja!"

O participante est paralisado, ele muda de cor e prepara-se para replicar agressivamente: "Voc, espcie de..."

O orador levanta a mo: "Peo que me desculpe. Eu no quero magoar. Peo que aceite as minhas sinceras desculpas."

O participante acalma-se.

Os outros participantes murmuram e h agitao na sala.

O orador intervm:

"Tm a resposta questo que puseram: algumas palavras desencadeiam dentro de voces raiva e clera. Outras acalmam. Compreendem melhor o poder das palavras?"

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Ilha artificial Galatasaray

Sem críticas, apenas uma constatação: "Uns com tanto e outros com tão pouco".
Nesta viagem a Istambul vi esta grande diferença entre poderes. ou será que não são poderes...

Esta é a ilha do Galatasary, é artificial e fica a uns 100 metros da beira mar, no Bósforo, um pouco depois da primeira ponte sobre o Bósforo. A entrada não é barata, especialmente para quem não for com alguém que seja sócio do clube de futebol.
O local é super agradável, o ambiente é muito suave, a água salgada é óptima. Enquanto se está estendido na toalha (facultada à entrada) pode-se deliciar com uns aperitivos. Para além do complexo da piscina, também há restaurante, é um local muito afamado pela sua noite porque é explorado pela empresa que gere o Reina a maior discoteca de Istambul.


sábado, 15 de setembro de 2012

Ser melhor...

“Não queira ser melhor que os outros. Torne-se melhor para os outros!” ~Hermógenes

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Livro: Lembra de Mim?

Livro: Lembra de Mim?
Autora: Sophie Kinsella
Sinopse:
Lexi desperta em um leito de hospital após um acidente de carro, pensando que está em 2004, que tem 25 anos, uma aparência desleixada e um namoro desastroso. Mas, para sua surpresa, ela descobre que está em 2007, tem 28 anos, é chefe de seu departamento e sua aparência está impecável. E ainda é casada com um lindo milionário! Ela não pode acreditar na sorte que teve. Mas conforme ela descobre mais sobre a nova Lexi, nota problemas graves em sua vida perfeita. E, para completar, uma revelação bombástica pode ser sua única esperança de recuperar a memória.

sábado, 8 de setembro de 2012

I ENCONTRO SOBRE BOAS PRÁTICAS NA ÁREA DA SAÚDE MENTAL - 19 DE OUTUBRO

I ENCONTRO SOBRE BOAS PRÁTICAS NA ÁREA DA SAÚDE MENTAL
19 DE OUTUBRO
AUDITÓRIO ENG.º EURICO DE MELO - SANTO TIRSO
INICIATIVA: ASAS

Leia mais em http://www.jasfarma.pt/noticia.php?id=6854 

Paula Reis
Coordenadora Técnica GAS* e DF**
*GAS - Gabinete de Ação Social/ **DF - Departamento de Formação

Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso
Rua Dr. Carneiro Pacheco, 458
4780-446 Santo Tirso
Telefone: 252830830
Fax: 252830839
Endereço Electrónico Geral: asas@asassts.com
Web Site: http://www.asassts.com/

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Concentração - Mouni Sadhu

Guia prático para conseguir paz interior, saúde perfeita e sucesso na vida através do poder mental

A origem latina do vocábulo "concentração" tem sentido claro e definido. Refere-se a coisas que têm um centro comum ou que são deslocadas para um centro. Essa idéia pode ser expressa pela palavra "convergência", que, etimologicamente, não se distancia do sentido literal do vocábulo. Tentarei mostrar, de modo prático, como a mente humana pode se concentrar para ter a capacidade de convergir. As explicações psicológicas e técnicas necessárias serão reduzidas ao mínimo, apenas o essencial para capacitar o estudante a iniciar seus exercícios com a compreensão clara do que está fazendo. As questões inevitáveis e bastante justificáveis que ele colocará são: "Por que, quando e como se deve estudar concentração?" e "O que alcançaremos se formos bem-sucedidos nesse estudo?" Suponhamos que temos um lápis sem ponta ou um pauzinho. Se precisarmos usar um deles para furar um pedaço de papelão, encontraremos dificuldade, a menos que os apontemos. Ainda que a pressão seja considerável, o lápis sem ponta não produzirá um orifício perfeito. Por quê? Porque está em ação uma lei física simples. A maior parte da força será dissipada e o instrumento rombudo não removerá as partículas do papelão. Analogamente, uma faca cega não pode cortar bem, visto que a força que se aplicar a ela, para tal fim, será dispersada numa área maior e em muitos pontos, em vez de ser concentrada. Mas, se os instrumentos estiverem apontados, não haverá dificuldade em fazer o furo ou um corte em linha reta. Se há um segredo nisso, onde está? Simplesmente no fato de que a força aplicada sobre um único ponto é mais eficiente e parece muito maior do que aquela que é aplicada simultaneamente em muitos pontos. Essa lei elementar deve ser clara e firmemente fixada na mente daquele que escada concentração, pois é a razão de todos os exercícios da terceira parte deste livro.

Este livro foi escrito para servir de ponte entre as numerosas obras sobre concentração mental e
meditação e a aplicação geral dos poderes da mente na vida cotidiana.
A vasta literatura referente a esses assuntos estabelece numerosos "mandamentos", que dispõem sobre o que se deve fazer, ou não, e quando, para desenvolver o controle da mente. Mas não é fácil encontrar o conselho essencial ou as respostas práticas às inevitáveis perguntas "como?" e "por quê?"(...)

(...)Na segunda metade deste século,  houve grande progresso na psicologia em geral, bem como na
psicologia oculta, e já sabemos mais sobre a mente humana e suas funções do que nossos antepassados.
Hoje alguns pormenores dos métodos que tratam da principal força motriz do homem — sua mente — podem ser alterados, mas o ponto de apoio deste estudo permanece inalterado.
Nesta obra o autor tentou compilar, imparcialmente, os melhores e mais experimentados métodos e
exercícios, com todas as explicações necessárias, que mais tarde poderão dar ao estudante uma base paraas suas próprias deliberações, ao revelar-lhe, antecipadamente, horizontes novos. Esperamos que os exercícios da terceira parte deste estudo sirvam particularmente a esse fim.

(...)A princípio, nenhum credo particular é exigido de ambos os tipos de estudante. A principal condição para o sucesso é a capacidade de raciocinar perfeitamente. Essa faculdade se transformará num poder superior de cognição pelo emprego, como base, de seu aguçado instrumento — a mente bem controlada —, que então começará a refletir a realidade da essência fundamental do homem, o espírito imortal e ilimitado.
Este livro não está limitado a nenhum sistema particular de filosofia. Suas técnicas e seu material foram extraídos livremente, de acordo com o valor, tanto do patrimônio do Oriente como do Ocidente.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

As cinco habilidades essenciais do relacionamento

Livro: As cinco habilidades essenciais do relacionamento
Dale Carnegie Trainning 
Como se Expressar, Ouvir os Outros e Resolver Conflitos

 
Ouvir é uma arte, uma habilidade e uma disciplina e, tal como outras habilidades, exige autocontrole. Como líder, você precisa entender o que está envolvido no ato de ouvir e deve desenvolver as técnicas necessárias para ficar em silêncio e dar atenção àquilo que estiver ouvindo. Você precisa aprender a ignorar suas necessidades e concentrar a atenção na pessoa que está falando. Escutar se transforma em ouvir apenas quando você dá atenção e acompanha de perto aquilo que está sendo dito.
Não há dúvida de que ouvir é uma habilidade interpessoal imprescindível. Pesquisas mostram que a maioria das pessoas passa 70% do tempo de vigília interagindo com outros seres humanos de alguma maneira e que 45% desse tempo é gasto ouvindo. Como acontece com qualquer atividade à qual você dedica grande parte do seu dia, é melhor ser bom nisso. Ouvir com assertividade é ser bom em ouvir, e o primeiro passo nessa direção é entender o que realmente acontece durante uma interação conversacional humana.
 
OBEDEÇA ÀS REGRAS DA CONVERSAÇÃO
 
As analogias nunca são perfeitas, mas há uma que chega extremamente próximo da explicação precisa e exata do que acontece quando as pessoas falam e ouvem. É uma analogia entre a comunicação humana e o ato de dirigir um carro no trânsito. No trânsito, quase com certeza, você não conhece a maioria das pessoas dentro dos carros a seu redor, mas quando os carros chegam juntos a um semáforo vermelho, entende-se que todos vão parar. De acordo com as leis de trânsito norte-americanas, o carro na faixa da direita tem o direito de passagem e a maioria das pessoas respeita isso. Elas permitem que o carro na faixa da direita siga primeiro rumo ao cruzamento. Às vezes, as pessoas fazem um aceno para que o outro motorista vá um pouco para a frente e, em resposta, normalmente o outro motorista faz um pequeno gesto de agradecimento. É assim que funciona e, assim que as pessoas adquirem um pouco mais de experiência no trânsito, entendem os diversos protocolos e os obedecem.
Naturalmente, existem exceções. Algumas pessoas correm. Outras dirigem muito devagar. Nos semáforos, alguns não concedem o direito de passagem ao carro da direita e outros seguem pelo cruzamento sem parar. Esse é um comportamento extremamente irresponsável e perigoso, e há As cinco habilidades essenciais do relacionamento penalidades para isso. Há multas de trânsito e suspensão da carteira de habilitação, sem mencionar a possibilidade da ocorrência de acidentes que coloquem a vida em risco.
Uma conversa funciona basicamente do mesmo modo, embora os sinais de parada e os semáforos sejam um pouco mais sutis. Talvez você não conheça a pessoa com quem está falando, mas a experiência já o ensinou que há momentos em que é sua vez de ouvir e outros em que é sua vez de falar. Não há sinais físicos de parada para indicar esses momentos, mas você aprendeu a percebê-los e respeitá-los. Assim como certas intersecções podem ser complexas e congestionadas, conversas envolvendo várias pessoas podem exigir mais consciência da parte de todos. Ainda que haja quatro ou cinco pessoas falando, as coisas podem transcorrer tranquilamente se todos obedecerem as regras.
Mais uma vez, porém, existe o problema das pessoas que não obedecem às regras. Existem corredores de conversação, pessoas "elétricas" cujo ritmo é sempre rápido. Há pessoas que falam tão devagar e suavemente que ouvi-Ias é como seguir atrás de um fazendeiro idoso dirigindo um caminhão velho e lento numa estrada vicinal de mão dupla. Também existem aqueles conversadores realmente perigosos, os quais parecem determinados a causar acidentes com a sua rudeza e insensibilidade. A coisa infeliz em relação a esses que desrespeitam a lei é que não existem policiais rodoviários para tirá-los da estrada e eles tiram vantagem desse fato. Uma vez que não existe algo como uma força policial do "tráfego" verbal, eles se permitem fazer qualquer coisa.
À direção do seu carro, você pode querer dirigir o mais rápido possível dentro dos limites de segurança para chegar ao seu destino mais cedo. Você não corre demais, talvez ande 5 ou 10 quilômetros acima do limite de velocidade da via. Mas e quando você participa de uma conversa? Você anda a 80 quilômetros numa área cujo limite é 60? Você para mesmo diante da placa de pare ou simplesmente diminui a velocidade e entra devagar?  Assim como você, talvez, ande um pouco acima do limite de velocidade, também existe grande possibilidade de que concentre-se mais em falar do que em ouvir. Com o propósito de tornar-se um ouvinte assertivo, você precisa primeiramente se conscientizar dessa tendência para mudá-la.
 
OUVIR COM EMPATIA
 
Todos nós queremos falar, e todos queremos ser ouvidos. Contudo, você realmente sabe o que significa ouvir de verdade? É mais do que simplesmente escutar palavras. É entender a mensagem das outras pessoas, assim como seu contexto e sentimentos. Esse é o significado de empatia, um elemento básico do ato de ouvir com assertividade. Empatia significa entender a outra pessoa bem a ponto de, pelo menos naquele momento, experimentar os sentimentos dela. É ouvir intensamente e identificar-se de modo a vivenciar a situação, os pensamentos e as emoções da outra pessoa. Bons amigos fazem isso; o mesmo acontece com os bons médicos e os bons líderes.
Ouvir com assertividade e empatia demonstra que você se importa e que entende a outra pessoa. Quando sentir isso da sua parte, a pessoa naturalmente se sentirá mais confortável e confiante em sua comunicação com você. Ela confiará em você e se abrirá mais. Se sentir que você não a compreendeu, vai se sentir à vontade para corrigir a impressão errada que você teve. Como resultado, você terá uma percepção mais clara e mais precisa do que realmente está sendo dito.
Em resumo, ouvir de maneira assertiva faz com que você aprenda mais sobre os integrantes de sua equipe. Deixa para trás a superficialidade da conversa e evoca o que realmente está na cabeça das pessoas. Como um ouvinte assertivo, você é capaz de levar a conversa a tópicos importantes sem precisar fazê-lo de maneira formal. Uma vez que sabe que é seguro conversar sobre esses assuntos, a pessoa é capaz de expressar sentimentos reais. Isso é não apenas uma boa prática empresarial de sua parte, mas também um comportamento genuinamente atencioso.  No início, ouvir com assertividade pode exigir alguma atenção e esforço concentrados, mas você perceberá rapidamente que isso facilita as conversas de negócios. Pode reduzir a impaciência que é tão frequente nas interações de trabalho. Também pode eliminar pressuposições negativas errôneas, uma vez que você terá desenvolvido uma maior compreensão de como a pessoa envolvida na conversa realmente é. Ouvir com assertividade é uma das mais importantes habilidades interpessoais que você pode desenvolver. É impressionante perceber quão poucas pessoas fazem isso com qualidade.
 
BARREIRAS CONVERSACIONAIS A SEREM EVITADAS
 
Ouvir com assertividade, como já discutimos, baseia--se em realmente querer conhecer a outra pessoa. Também depende de se evitar algumas barreiras conversacionais bastante comuns. Vamos analisar algumas delas.
 Em primeiro lugar, evite comparar-se o tempo todo com aquele que está falando. A maioria das pessoas não diz isso, mas quando outra pessoa está falando, a mente do ouvinte se enche de pensamentos como "Será que sou mais esperto do que ela?", "Tive uma vida mais difícil do que a dela?" ou, especialmente, "Mal posso esperar que ela pare de falar para contar uma história da minha vida - que, a propósito, é muito mais interessante do que isso que estou ouvindo".
Essa última tendência é bastante significativa. Assim que perceber sua existência, você se surpreenderá com a frequência com que ela aparece tanto em seus próprios pensamentos como nas conversas das quais participa. Zig Ziglar chama isso de "brincar de sobrepor". É o impulso de colocar imediatamente algo por cima da história da outra pessoa. Alguém diz "Meu avião ficou retido em Chicago por 2 horas" e você imediatamente dispara: "Fiquei preso em Denver por 3 horas". Ele diz "Quebrei o braço" e você pensa "Quebrei uma perna" Ela diz "Pesquei um peixe grande" e você, no mesmo instante, começa a varrer a mente em busca do maior peixe que seu cunhado pescou, contanto que tenha sido realmente grande. Isso é brincar de sobrepor. É tão comum que você reconhecerá prontamente e, sem dúvida, perceberá por que é um inimigo mortal do ato de ouvir com assertividade.
 
EVITE A LEITURA DA MENTE
 
Uma segunda barreira envolve a tentativa de ler a mente da pessoa que está falando em vez de ouvir o que ela está tentando dizer. Se alguém diz "Realmente gosto de trabalhar aqui", você interpreta isso como significando "Ele não gosta de trabalhar aqui, mas diz isso porque tem medo de perder o emprego". Isso é leitura de mente, não audição. Mais uma vez, é concentrar-se em seus próprios poderes de interpretação em vez de ouvir o que a pessoa está dizendo e, pelo menos naquele momento, dar a ela o benefício da dúvida.
O terceiro obstáculo ao ouvir de maneira assertiva é chamado de filtragem. Basicamente, significa levantar as orelhas quando você ouve algo que o interessa ou com o que concorda e não prestar atenção ao restante. Uma parte significativa de toda conversa, seja profissional ou pessoal, tem a ver com o estabelecimento de um senso de cumplicidade ou de compartilhamento de interesses com a outra pessoa. Se esse senso de interesse compartilhado ou de concordância não surgir, aparece a tendência de desprezar o que a outra pessoa está dizendo. Além disso, se o orador indica que se interessa por alguma coisa na qual você não tem o mínimo interesse, é possível que você opte por ignorá-lo por completo. Se alguém lhe diz que assiste corridas de automóveis todo final de semana e que tem um cachorro da raça pit bull, você passa a desprezar as ideias que a pessoa apresenta, simplesmente porque não é fã de corridas e prefere gatos a cachorros. Aquela pessoa pode ter excelentes ideias sobre estratégia de marketing, mas você nunca as conhecerá.
Existem muitas e muitas outras barreiras além dessas três. Muitas pessoas são críticas: decidem que uma declaração é "louca", "enfadonha", "imatura" ou "hostil" antes mesmo de ela ser finalizada. Outras assumem uma abordagem terapêutica da conversa, prescrevendo silenciosamente receitas e conselhos durante todo o diálogo. Talvez você encare toda conversa como um embate intelectual, cujo objetivo é derrotar o oponente. Talvez você esteja convencido de que está sempre certo em relação às questões comerciais e, portanto, para que ouvir? Se você tem medo de ter uma conversa séria, talvez faça brincadeiras o tempo todo, com o pretenso objetivo de manter o clima leve. Por essa mesma razão, com o propósito de permanecer seguro em sua zona de conforto, você pode simplesmente continuar concordando com a pessoa.
Há grande chance de você lembrar-se de ter praticado pelo menos algumas dessas objeções ao ato de ouvir assertivamente. Isso é bom. Não há como mudar um comportamento se você não sabe que ele existe.
Em virtude dessas e de outras barreiras inerentes à maioria das interações, 20 minutos após a ocorrência de uma conversa as pessoas normalmente se lembram de apenas 65% do que ouviram. Ouvir de maneira assertiva não é fácil. Não é nem mesmo natural, uma vez que as objeções que acabamos de analisar são expressões naturais da psicologia interpessoal. Nossa concentração dura apenas um curto período de tempo, logo nos distraímos. Isso acontece com qualquer pessoa, mas aqueles que ouvem com assertividade se esforçam para voltar aos trilhos. Fazem perguntas de esclarecimento e reafirmam ao orador que a mensagem está sendo ouvida e entendida. Acima de tudo, os que ouvem com assertividade se afastam de preconceitos e propensões, de opiniões de pessoas que não têm a mente aberta e de defesas interiores que nos impedem de ouvir o que realmente é dito. Para evitar que isso aconteça, lembre-se do que Mark Twain escreveu: "Se fôssemos feitos mais para falar do que para ouvir, teríamos duas bocas e uma orelha".
 
REAÇÕES RUINS AO QUE É DITO
 
À medida que ouve, você também deve reagir. Por quê? Para que possa ouvir um pouco mais! Naturalmente, até mesmo os maus ouvintes reagem de uma maneira ou de outra, mas existe um amplo espectro de reações, o qual se estende da mais completa hostilidade até a empatia total. Neste momento, vamos olhar rapidamente para esse espectro, de cima a baixo, da indiferença insensível ao ato genuíno de ouvir com assertividade.
Na parte inferior da escala da audição, encontramos pessoas que não apenas gostariam que o assunto mudasse como simplesmente se intrometem e o mudam. Alguém diz: ''Acho que deveríamos ter menos reuniões às sextas-feiras" e o ouvinte diz "Quanto foi o jogo de ontem?”“. 
Um passo acima dessa postura é "eu entendo mais". O orador fala "Meu computador pifou" e você diz "Duvido. Vou dar uma olhada nele quando tiver tempo". É comum o ouvinte adicionar (ou pelo menos pensar) algo mais, como "Você deveria ler o manual de instruções" ou "Posso ver que você não sabe muito sobre tecnologia". Uma extensão disso é a reação crítica. “Para uma pessoa que diz que comeu demais no almoço, você responde ‘‘A obesidade é uma desgraça nacional e está aumentando o custo dos planos de saúde”. Esse é um exemplo extremo, naturalmente, mas o impulso de julgar é muito forte em muitos de nós. Ouvir com assertividade exige que tiremos a toga judicial, pelo menos durante a conversa.
A seguir, ternos a reação de aconselhamento, que é uma forma menos moralista de julgamento.
Um colega seu diz que está com medo de pedir aumento. Em vez de responder com aquilo que ele quer que você diga (que ele está com medo), você lhe diz o que escrever no memorando a mandar para o chefe. Ou, na mesma linha de ação, você pode desprezar o que ele está sentindo sob a justificativa de restabelecer-lhe a confiança. Você poderia dizer algo assim: "Ah, todo mundo fica nervoso na hora de pedir aumento. Não fique assim". Em outras palavras, não quero ouvir mais nada.
Mais uma vez, a maioria de nós é culpada por, pelo menos, uma dessas reações não empáticas. Se isso aconteceu apenas algumas poucas ocasiões, não há problema, mas habilidades de audição ruins parecem ser formadoras de hábitos. Passamos a ser os conselheiros ou as pessoas que sempre mudam o assunto. Naturalmente, a melhor maneira de pôr fim a um hábito ruim não é suprimi-lo, mas substituí-lo por um hábito bom. Vamos ver como caminhar para cima na escala de reações ao que se ouve, na direção deopções positivas e assertivas.
 
OPÇÕES POSITIVAS E ASSERTIVAS AO QUE SE OUVE
 
A primeira dessas opções é corrigir qualquer compreensão presumida de algum dos pensamentos, sentimentos ou contexto da outra pessoa. Você ouve um pouco do que está sendo dito ou deixado implícito, mas não tudo. Por sua vez, você formula algumas conclusões na sua cabeça. Se a pessoa que falou perceber, isso pode desencorajá-la a continuar falando. Uma vez que essa compreensão limitada costuma ser um processo inconsciente do ouvinte, é importante treinar para solicitar esclarecimento e reelaboração, ainda que você não ache que isso seja realmente necessário. Não presuma que você ouviu tudo o que precisa saber. Presuma o oposto.  Acima desse nível de reação, começamos a nos aproximar do verdadeiro ato de ouvir de maneira assertiva. Agora você reage com empatia genuína. Você realmente se coloca na posição da outra pessoa. Seus comentários refletem o que o orador diz. Enquanto você ouve, seus comentários são breves e precisos. Você parafraseia e reflete sobre o que ouviu, mas o faz com suas próprias palavras e de uma maneira que demonstra respeito e naturalidade. Como resultado, o orador sabe que você está ouvindo com atenção e que se importa com o que ele diz. O que dizemos é um reflexo de nossas habilidades de ouvir.
Tudo isso exige um pouco de habilidade e técnica de verdade. É melhor, por exemplo, praticar antes de fazer seus comentários porque perguntas empáticas são, na verdade, declarações. Quando você pergunta "Você está desanimado?" está realmente dizendo "Posso ver que você está triste por causa de alguma coisa". Mesmo quando erra um pouco o alvo, uma abordagem exploratória dá ao orador uma chance de acabar com os mal-entendidos e fazer com que vocês entrem em sintonia. Por essa razão, é importante fazer comentários frequentes que reflitam sua compreensão do que acabou de ser dito. Se o orador não recebe nenhum comentário seu por 2 ou 3 minutos, pode concluir que você perdeu o interesse, que desaprova o que está ouvindo ou que não entendeu o que foi dito.
 
FORNEÇA FEEDBACK CONSTRUTIVO
 
Conforme fica mais experiente e conhece mais sobre ouvir com assertividade, você alcançará um nível totalmente novo de reações. Nesse ponto, uma coisa realmente maravilhosa vai acontecer: você conseguirá entender o que a pessoa está pensando ou sentindo, às vezes antes que ela própria saiba disso. Na verdade, você pode ajudá-la a alcançar esse nível de insight fazendo perguntas. Na maioria das vezes, ela apreciará o seu feedback e aceitará sua apreciação e análise. Como ouvinte assertivo, você saberá exatamente qual o momento de apresentar suas ideias dessa maneira. Não é algo que você desejará fazer de maneira apressada. Se apresentar uma interpretação cedo demais, ela poderá parecer muito pessoal, crítica ou prematura. Assim, mais uma vez, é mais sábio agir por meio da abordagem exploratória.
Frases como “Estou pensando se”..:' ou “Está me parecendo que”..:' podem ser muito úteis.
Os ouvintes genuinamente assertivos costumam compartilhar ideias que são não apenas úteis como também são capazes de transformar a vida positivamente. Dale Carnegie certamente foi um ouvinte assim, e as ferramentas e técnicas que ele dominava foram disponibilizadas para o mundo por meio de seus livros e programas de treinamento. Você pode achar que nunca conseguirá alcançar esse nível de habilidades pessoais, mas não se preocupe. Nada que Dale Carnegie realizou está fora do seu alcance, e isso é especialmente verdadeiro no que diz respeito a ouvir e se comunicar de maneira assertiva. 230 As cinco habilidades essenciais do relacionamento
 
TÉCNICAS ADICIONAIS SOBRE COMO OUVIR
 
Para completar este capítulo, vamos resumir alguns pontos centrais relacionados a este tópico. São técnicas básicas sobre como ouvir que você pode usar para melhorar suas habilidades de comunicação assertiva.
Lembre-se, por exemplo, de que parafrasear é uma boa maneira de mostrar a quem fala que você ouviu. Normalmente, isso estimula uma melhor compreensão de sua parte, ao mesmo tempo que mostra ao orador que você valoriza o que ele diz. Quando houver uma pausa na conversa, declare brevemente o que ouviu, reformulando o que foi dito em suas próprias palavras. Então, pergunte se está correto.
Faça perguntas e peça esclarecimentos sobre o que não entendeu bem. Pedir às pessoas para explicar o que sentem ajuda a fazer com que elas se sintam mais propensas a ajudar e pode conduzi-las a ideias mais profundas. Certifique-se de que você entende o que é falado antes de reagir ao que foi dito. Lembre-se de que tanto você quanto o orador provavelmente não têm consciência do processo de filtragem subjetiva que acontece em sua conversa, de modo que você não deve deixar de pedir esclarecimentos, mesmo quando achar que não precisa deles.
Enquanto ouve de maneira assertiva, você também deve ser assertivo quanto a dar feedback. Dar feedback é, simplesmente, dizer ao orador qual foi sua reação àquilo que acabou de ouvir. Deixe claro que seu feedback está baseado no seu entendimento do que foi dito. Se o feedback for negativo em algum aspecto, não deixe de adicionar que seu entendimento pode precisar de ajustes. Em qualquer conversa de negócios, tenha sempre em mente as três regras do feedback: ele deve ser imediato, deve ser honesto e, embora possa ser negativo em seu conteúdo, deve ser sempre emocionalmente favorável, nunca maldoso ou agressivo.
Tenha cuidado com a linguagem corporal. Cerca de 90% da comunicação interpessoal é visual. Você está recebendo não apenas palavras, mas também informações por meio da postura e do que é chamado de distância social (quão fisicamente próxima está a outra pessoa e se ela está olhando para você ou desviando o olhar). Na maior parte das vezes, a linguagem corporal prevalece sobre as palavras. Posicione-se de maneira que sugira empatia, abertura e atenção. Movimente ocasionalmente a cabeça em sinal de concordância, à medida que escuta, e mantenha um contato visual apropriado, demonstrando interesse. Para algumas pessoas, o movimento de cabeça e o contato visual do ouvinte são indícios de que elas estão sendo ouvidas. Outros acham que a linguagem corporal é uma distração e preferem que o ouvinte permaneça parado e atento. Use seu próprio julgamento. Espelhar o orador é uma maneira de fazer com que a pessoa que fala se sinta confortável. Se você sentir que há discrepância entre o que é dito de maneira explícita e o que você vê, peça esclarecimentos.
Saiba que interrupções, conselhos ou críticas são barreiras a ouvir com assertividade. Num contexto de amizade ou de conversa pessoal, contar uma história similar àquela que você ouviu é aceitável. Numa reunião de trabalho, porém, pode ser uma distração e normalmente se afigura como um exemplo de "querer aparecer". Se você se pegar dizendo "Isso me lembra algo que aconteceu ...", resista à tentação de seguir adiante.
 
SINCERIDADE É FUNDAMENTAL
 
Seja qual for a situação, a sinceridade é o elemento mais importante de qualquer comunicação humana, seja para quem fala seja para quem ouve. A maioria das pessoas é capaz de aceitar uma ampla gama de estilos num ouvinte, contanto que sua atenção esteja presente e direcionada a ele. Para ser um ouvinte assertivo, você deve aprender a aceitar a experiência de qualquer pessoa, independentemente de suas crenças ou convicções. Isso não significa que você precisa concordar com todo mundo. Significa que você ouvirá e aceitará as impressões da pessoa, deixando de lado suas próprias reações pessoais e voltando a atenção para aquilo que lhe é dito. Essa é uma habilidade interpessoal importantíssima para todos os líderes.
Em algum ponto da conversa, tão logo um relacionamento de confiança esteja estabelecido, você pode revelar que sua própria experiência ou a de outros o levou a uma conclusão diferente. Ao mesmo tempo, porém, é importante enfatizar que você está ouvindo a experiência do orador e aceita as convicções intrínsecas a ela. Não se sinta na obrigação de expor sua convicção detalhadamente. Ainda que lhe seja pedido para fazer isso, uma boa ideia é sugerir que esse seja o assunto de outra conversa e contrapor que, naquele momento, você prefere ouvir o que o orador está dizendo. Essa solicitação para que o gerente assuma o controle da conversa (presumindo que você é o gerente), feita por colaborador de cargo inferior, é muito comum e constitui, na verdade, uma maneira de esse subordinado se afastar, evitando o confronto. Não caia nessa artimanha, ainda que a outra pessoa dê a entender que quer que você fale.
Ouvir com assertividade pode ser um fator de transformação no relacionamento entre o líder e um integrante da equipe. Pessoas que se sentiam ameaçadas ou desvalorizadas antes podem perceber que são realmente singulares e valiosas, talvez pela primeira vez.
Se um conflito se desenvolveu, essa pode ser uma chance para os envolvidos se reconhecerem como colegas, seres humanos e amigos em potencial.
De modo geral, nossa sociedade não ensina nada sobre a habilidade de ouvir com assertividade. Normalmente agimos conforme um modelo de debate belicoso de argumentação racional, não ouvindo a todos com atenção nem chegando a entendimento e respeito mútuos. Nosso paradigma é "a melhor ideia vencerá" e não “todos têm com o que contribuir para a melhor solução - que provavelmente ainda não foi encontrada’: É importante notar que tanto o modelo belicoso quanto o de ouvir assertivamente são buscas pela verdade”. Trata-se apenas de abordagens diferentes. Em termos de habilidades interpessoais, porém, a abordagem combativa invariavelmente deixa alguém para trás e, possivelmente, também sementes de um conflito futuro. Nesse sentido, ouvir com assertividade pode ser não apenas um processo de pacificação como também de manutenção da paz. Diz-se que "adversário é alguém cuja história ainda não ouvimos". Assim que você ouve verdadeiramente a experiência do outro e compreende seus medos e aspirações, não será capaz de considerar essa pessoa um inimigo. Você pode discordar e até considerar que a posição dela é diretamente contrária à sua. Mas a verá como parceira num esforço compartilhado e como ser humano de valor. Como disse Dale Carnegie:
Portanto, você precisa aprender tanto a ouvir como a falar. Aqueles que desprezam isso, achando que se trata de mera superficialidade, já estão demonstrando falta de disposição para ouvir: a frase pode ser banal, mas a mensagem é muitíssimo importante para sua eficácia como líder. Se você não desenvolver explicitamente a habilidade de ouvir, talvez não ouça o segredo que pode lançá-lo para a fama e a fortuna.
 
PASSOS DE AÇÃO
 
1. É preciso compromisso e prática para estar completamente presente e atento aos outros enquanto os ouve. Leia a lista de regras de conversação apresentada a seguir e marque um X ao lado de quaisquer itens em que você precise melhorar. Assim que tiver marcado as áreas que exigem mais atenção, pratique-as até que se tornem parte de sua rotina.
· Não interrompo os outros nem falo por cima deles enquanto estão falando.
· Concentro minha atenção completamente naquilo que a pessoa está dizendo.
· Espero minha vez de falar.
· Sou um ouvinte empático e faço questão de tentar entender o que os outros tentam me dizer.
· Apoio e incentivo os outros enquanto falam.
· Não me comparo ao orador enquanto ele está falando.
· Evito ler a mente da pessoa enquanto a ouço.
· Dou feedback construtivo quando falam comigo.
· Interesso-me sinceramente pelo que os outros falam.
2. A partir da perspectiva de autoestima, pode ser difícil ser um ouvinte eficiente quando sentimos que precisamos ser apreciados, ouvidos ou reconhecidos pelo bom trabalho que realizamos. Quais são as três coisas que você pode fazer por si mesmo que reforçam seu sentimento de que foi devidamente ouvido e respeitado, permitindo que esteja mais presente enquanto conversa com outras pessoas?
3. Firme um compromisso de, pelo menos uma vez por dia, ser ouvinte em ao menos uma conversa. Abdique de suas motivações e simplesmente esteja presente diante da outra pessoa. Então, tome nota de qualquer ideia que possa desenvolver durante a prática desse exercício.

"Este é um dos fatos mais básicos da psicologia humana. Ficamos lisonjeados diante da atenção de outras pessoas. Isso nos faz sentir especiais. Queremos estar perto de pessoas que demonstram interesse por nós. Queremos mantê-las por perto. Nossa tendência é retribuir seu interesse mostrando interesse por elas."
 DALE CARNEGIE

domingo, 2 de setembro de 2012

Revolução dos Bichos - George Orwell


Brilhante livro de George Orwell, lançado em 1945, satiriza a revolução russa como se fosse um celeiro, e seus representantes como os fazendeiros e os animais que lá habitam.
Nem preciso dizer o quão Orwell é brilhante, e nesse livro de leitura simples e curta, que é indicado ate para crianças, ele mostra tudo o que pode acontecer, por tras da cortina de uma revolução.