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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Vida e experiência & crescimento - metáfora do Mandarim

A maneira mais segura de revelar o caráter de uma pessoa não é pela adversidade, e sim dando-lhe poder.
Abraham Lincoln (presidente dos Estados Unidos, 1809-1865)

Verdade, verdadinha. Ao ler os emails recebidos hoje de manhã, lembrei imediatamente desta frase e da metáfora do Mandarim.

Um dia um homem recebeu a notícia de que acabara de ser nomeado mandarim.

Ficou tão eufórico que quase não se conteve.

- Serei um grande homem agora - disse a um amigo. - Preciso de roupas novas imediatamente, roupas que façam jus à minha nova posição na vida.

- Conheço o alfaiate perfeito para você - disse o amigo. - É um velho sábio que sabe dar a cada cliente o corte perfeito. Vou lhe dar o endereço.

E o novo mandarim foi ao alfaiate, que cuidadosamente tirou as suas medidas. Depois de guardar a fita métrica, o homem disse:

- Há mais uma informação que preciso Ter. Há quanto tempo o senhor é mandarim?

- Ora, o que isso tem a ver com a medida do meu manto? - perguntou o cliente surpreso.

- Não posso fazê-lo sem obter essa informação, senhor. É que mandarim recém-nomeado fica tão deslumbrado com o cargo que mantém a cabeça altiva, ergue o nariz e estufa o peito. Assim sendo, tenho que fazer a parte da frente maior que a parte de trás.

Anos mais tarde, quando está ocupado com seu trabalho e os transtornos advindos da experiência o tornam sensato, e ele olha adiante para ver o que vem em sua direção e o que precisa ser feito a seguir, aí então eu costuro o manto de modo que a parte da frente e a de trás tenham o mesmo comprimento.

E mais tarde, depois que seu corpo está curvado pela idade e pelos anos de trabalho cansativo, sem mencionar a humildade adquirida através de uma vida de esforços, então faço o manto de forma que as costas fiquem mais longas que a frente.

"Portanto, tenho que saber há quanto tempo o senhor está no cargo para que a roupa lhe assente apropriadamente."

O novo mandarim saiu da loja pensando menos no manto e mais no motivo que levara seu amigo a mandá-lo procurar exatamente aquele alfaiate.

Do livro: O Livro das Virtudes II - O Compasso Moral (pág. 650/651)
William J. Bennett - Editora Nova Fronteira

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