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terça-feira, 4 de novembro de 2008

Crise real ou crise imaginária

Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros quentes.
Ele não tinha rádio, televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia bons cachorros quentes.
Ele se preocupava com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava.
As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e a melhor salsicha.
Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender uma grande quantidade de consumidores, e o negócio prosperava .
Seu cachorro quente era o melhor de toda região!
Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho.
O menino cresceu, e foi estudar economia numa das melhores faculdades do país.
Finalmente, o filho já formado, voltou para casa e teve uma séria conversa com o pai: então você não ouve rádio? Você não vê televisão e não lê os jornais?
Há uma grande crise no mundo. A situacão do nosso país é crítica.
Está tudo ruim. O brasil vai quebrar.
Depois de ouvir as consideracões do filho doutor, o pai pensou:
'bem, se meu filho que estudou economia, lê jornais, vê televisão, acha isto então só pode estar com a razão'.
Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e é claro, pior) e começou a comprar salsichas mais barata (que era, também, a pior).
Para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na estrada.
Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.
Tomadas essas 'providências' , as vendas começaram a cair e foram caindo,
caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorro quente do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar economia na melhor escola, quebrou.
O pai, triste, então falou para o filho:
- você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise.
E comentou com os amigos, orgulhoso:
- bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar economia, ele me avisou da crise.


Aprendemos uma grande lição:
vivemos em um mundo contaminado de más notícias.

Desconheço a autoria. Se você conhece a autoria por gentileza complete esta informação para nós. Um abraceijo, Angela

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Trabalho em equipa



Cada vez mais é importante aprender a trabalhar em equipa.
A Inteligencia Emocional que se divide em Inteligência Intrapessoal e Interpessoal, cuida do trabalho em equipa quando aborda a inteligência Interpessoal, que é a nossa cadapacidade de nos relacionarmos com os outros, incluindo a empatia e as aptidões sociais.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Auto-estima do Formador


Este livro aborda exercícios para aumentar a auto-estima de formadores, que podem ser pais, tios, profissionais que convivem com muitas pessoas, professores e formadora, isto é, quem forma alguém.

A capa é fantástica! Estão lá muitas pessoas que passaram pela minha vida, que me ajudaram a me "formar". É uma homenagem carinhosa para eles. Alguns já não estão cá neste nosso mundinho.

ISBN 9789729891915
Conteúdos deste livro
1 - O silêncio de um olhar
2 - Definição de Formador
3 - Reflectir sobre a auto-estima
4 - As metáforas e as mudanças
5 - Reconhecer o seu valor
6 - Autoconhecimento para os pais
7 - Autoconhecimento para Professores
8 - A importância da auto-estima
9 - Resgate da auto-estima
10 - Alfabeto emocional
11 - Como introduzir o tema da Inteligência Emocional
12 - Nós e a nossa Auto-estima
13 - Os outros e a nossa Auto-estima
14 - Ter objectivos
15 - Posicionamento matinal
16 - RRR Ritmo Respiratório Relaxador
17 - Técnicas de Relaxamento
18 - Massagem e Auto-massagem
19 - Ser amantes
20 - Respostas dos exercícios


FNAC e http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?=&products_id=5175

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Auto-estima nas Organizações

Vai acontecer um curso em Brasília, DF, Brasil, promovido pela GRAAL, para capacitar Pessoas a desenvolverem a auto-estima dos colaboradores das Organizações onde estão inseridos.
O curso será ministrado por Angela Escada, no período de 24 a 27 de Março 2009. Vai decorrer no Hotel fazenda em Brasília.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Superação

Quando estivermos a" refilar" com a vida, há que lembrar estas forças da natureza...
VALE A PENA VER...
http://br.youtube.com/watch?v=yRM0c6wEBdY

domingo, 29 de outubro de 2006

Auto-estima de Portugal

Nicolau santos, Director - adjunto do Jornal Expresso In Revista Exportar

Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.


Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.


Outra líder mundial na produção de feltros para chapéus. Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados.


Uma empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.


Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais.


Tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, que fazem operações que não é possível fazer na Alemanha ou Inglaterra. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).


Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.


Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.


Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis.


E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.


Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.

Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.


E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).
É este o País em que também vivemos.


É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc.

Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.

Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha.

E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.
Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos?

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

COMO VENCER AS "DEZ" CAUSAS DO FRACASSO

Fonte: A Universidade do Sucesso – Og Mandino

COMO VENCER AS "DEZ" CAUSAS DO FRACASSO

As causas do fracasso se localizam numa área confusa e vasta: a cultura dentro da qual vivemos, nossas definições das duas palavras, sucesso e fracasso, nossa máscara psicológica individual. Devemos olhar o mundo como se apresenta diante de nós. Se conhecermos e conquistarmos mesmo algumas causas teremos removido os obstáculos mais obstinados da trilha para o verdadeiro sucesso. Ninguém pode fazê-lo por você. É você quem deve desobstruir sua própria trilha.

O primeiro obstáculo é aquele velho truque de pôr a culpa nos outros. Isso não é o mesmo que se preocupar com o que os outros pensam (têm ou fazem). É a atribuição real de responsabilidade aos outros. Um homem doente que acredita em bruxaria pergunta: "quem fez isto? Ao passo que o homem que se orienta pela medicina pergunta: o que me fez isto? É a mente primitiva e imatura que busca a causa dos medos e fracassos fora de si mesma.

Poucos admitem: talvez o erro seja meu. Quando a punição é iminente, é instintivo culpar alguém. Não reconhecemos o fracasso pelo que é e, consequentemente, não podemos lidar com ele. Em lugar disso construímos homens de palha, os abatemos diversas vezes e perdemos dias numa batalha que não podemos vencer. A batalha que deveríamos estar travando se acha dentro de nós mesmos; a batalha que, se dermos valor, não podemos perder.

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O segundo obstáculo é o oposto do primeiro: a tendência imediata de se culpar, mesmo em segredo. Em vez de combater o problema que está por trás do erro e lutar para resolvê-lo para evitar que aconteça de novo nós nos culpamos (como se fôssemos fracassados congênitos) e deixamos ficar.

Esse é um modo de pensar pernicioso e uma prática perigosa. Planta em profundidade os sentimentos de inferioridade e insegurança que irão mais tarde florescer como ervas daninhas dominando "o jardim bem-arrumado do pensamento". Abraham Lincoln, que errou muitas vezes, mas estava longe de ser um fracasso, disse certa vez: "Minha maior preocupação não é se errei, mas se estou contente com meu erro."

Quando o General Willian F. Dean foi libertado pelos comunistas que o mantinham preso, conta-se que um jornalista perguntou o que o manteve vivo durante aqueles três anos de infortúnio. "Nunca senti pena de mim mesmo", respondeu o general, " e foi isso que me fez resistir." A auto-piedade atormenta mais pessoas do que qualquer outra coisa e eu diria que fazer a culpa recair sobre si mesmo é ainda pior, porque é uma das principais causas da auto-piedade.

Toda culpa fecha a porta para o autodesenvolvimento. Por trás da porta fechada a personalidade de alguém pode se retirar para sempre; pode definhar em extrema melancolia.

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O terceiro obstáculo é não ter objetivos. Algumas pessoas passam pela escola como se estivessem fazendo um favor aos pais. No emprego, trabalham na mesma rotina monótona, interessados no contracheque no final do mês. Não possuem um objetivo. Não ter objetivo é mau, mas ter um objetivo insignificante é pior. Existe uma história do cachorro que se vangloriava de ser capaz de correr mais do que qualquer coisa sobre quatro patas. Saiu em perseguição a um coelho, mas logo em seguida ficou para trás. Os outros cachorros riram de maneira zombeteira. Ele deu os ombros: "não esqueçam que o coelho corria para salvar a sua vida. Eu corria apenas pelo prazer de pegá-lo." Muitas pessoas desperdiçam talentos às custas dos outros, em prazeres sem valor.

Outros estão sempre esperando que alguma coisa aconteça. O objetivo é uma "chance". Esperam pelo barco das ilusões perdidas e os instintos pela vida atrofiam seus cérebros e seus corpos. Quando o barco atraca, não estão prontos. Alguns insistem em ficar esperando que a juventude passe e as oportunidades também.

Não importa se nos sentimos entusiasmados ou desapontados, ocupados ou entediados. Isso é a vida...E está passando... O que estamos esperando?

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O quarto obstáculo é escolher os objetivos errados. Os chineses falam de um homem de Beijing que sonhava com ouro. Um dia ele vestiu seus melhores trajes e se dirigiu ao mercado apinhado de gente. Foi diretamente para a barraca de um comerciante de ouro, roubou uma bolsa cheia de moedas de ouro e foi-se embora calmamente. Os guardas que o prenderam ficaram atordoados:

- Porque você roubou o comerciante de ouro em plena luz do dia? Perguntaram.

- E na presença de tanta gente?

- Eu não vi ninguém. Só vi o ouro.

Quando o ouro ou a glória, o poder ou a posição se tornam uma idéia fixa, normalmente ficamos cegos não só para as necessidades dos outros mas também para as nossas próprias necessidades. Descobrir depois de muitos anos de luta que alcançar o objetivo de nossos esforços não trará felicidade, é muito triste. A maioria de nós acoberta o erro através dos anos, pois mais nenhuma escolha é possível. Aqui está um paradoxo perigoso: a maior parte de nossas opções é feita quando ainda somos jovens; mesmo assim o homem responsável não pode seguir conselhos, deve descobrir por si mesmo tudo sobre a vida. É necessário uma grande honestidade e seriedade para fazer uma escolha confiante e firme antes que seja tarde demais.

Um discípulo de Confúcio estava pescando. O Príncipe de Ch'u mandou dois funcionários lhe perguntarem se ele assumiria a administração da herança de Ch'u. O discípulo os ignorou e continuou pescando. Pressionado para dar uma resposta, disse:

- Ouvi dizer que em Ch'u existe uma tartaruga sagrada, morta a 300 anos. O príncipe mantém a tartaruga numa arca sobre o altar do templo de seus ancestrais. Pergunto a vocês: esta tartaruga preferiria estar morta e sendo venerada, ou viva e arrastando o rabo na lama?

- Viva e arrastando o rabo na lama. Responderam...

- Vão embora! Disse Chuang-tzu. Eu também arrastarei meu rabo na lama!

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O Quinto obstáculo é o atalho. "Maureen Conolly de 16 anos, derrotou Doris Hart nas semifinais do Torneio de Simples para Mulheres. Sua adversária, segundo os especialistas, nunca jogou melhor. Mas a campeã de Wimbledon e favorita do torneio não foi páreo para a adolescente da Califórnia e foi derrotada set após set. Mary H. Hare, ex-campeã inglesa e veterana da Copa Wightman, correu para o salão de jantar a fim de cumprimentar a Srta. Conolly. Mary disse à Maureen: "se puder ficar pronta em 30 minutos eu gostaria de treinar!"Jogaram por mais de uma hora. No dia seguinte, Maureen ganhou o Campeonato Nacional.

Uma corrente elétrica seguirá a linha de menor resistência; mas uma lâmpada se acende é exatamente porque ali há resistência... Muitos escolhem instintivamente o caminho mais rápido, fácil e curto para o sucesso, apenas para descobrir que o sucesso era ilusório; que a lâmpada não acendeu. Nenhuma conquista pode ser alcançada sem um trabalho árduo. Muitas vezes o atalho, a linha de menor resistência, é responsável pelo sucesso insatisfatório e efêmero. Muitas vezes o atalho é responsável pela escolha dos objetivos inadequados.

Existem outros atalhos. Um deles é a recusa em observar as regras de decência e honestidade estabelecidas. Um grande número de nossos homens de negócios de grande categoria poderiam ter sido tão ricos, tão poderosos, porém mais respeitados e infinitamente mais felizes, se tivessem tomado e estrada mais longa e mais lenta da absoluta integridade ética e decência moral.

O hábito de negociar trapaceando e guiar-se pela crueldade pareceu necessário ao sucesso; foi certamente mais rápido e mais lucrativo.

Barnum estava certo num ponto: a cada minuto nasce um otário. E agradeça a Deus pelos otários da decência, são o sal da terra. São aqueles nos quais a possibilidade de felicidade não morreu.

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O Sexto obstáculo é exatamente o oposto do quinto: escolher a longa estrada.

Existe um velho ditado que diz que o caminho mais longo é o mais curto (e o mais doce) para casa. Isso pode ser muitas vezes verdade no amor, mas nem sempre na vida.

Diz-se que Einstein, quando solicitado certa vez para explicar sua teoria da relatividade, respondeu que talvez o exemplo mais simples que poderia oferecer fosse o seguinte: quando um rapaz passa uma hora com uma garota que ama, parece um minuto, mas se esse mesmo rapaz fosse obrigado a se sentar sobre um fogão quente durante um minuto acharia que foi por uma hora. Contudo, estamos falando da realidade e não da relatividade.

Existem homens que morrem subitamente logo no momento em que faziam planos para usar sua fortuna arduamente acumulada. A sua família descreve a longa e difícil estrada que percorreram para conquistar o sucesso e que quando poderiam estar tranqüilos e "ter tudo a que tinham direito", foram levados.

Foi uma pena que eles não tivessem parado mais cedo na estrada; que não tivessem ficado satisfeitos com menos sucesso material e se realizado antes... O caminho mais longo nem sempre é a melhor maneira de chegar em casa. Muitas vezes, se você espera ou viaja demais, nunca chega em casa.

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O Sétimo obstáculo é negligenciar pequenas coisas. Esta história provavelmente é apócrifa, contudo bastante reveladora: O Presidente McKinley estava num dilema; precisava escolher um entre dois homens igualmente capazes para um alto posto diplomático. Ambos eram velhos amigos. Veio-lhe à memória um fato que o ajudou a tomar a decisão...

Numa noite chuvosa, Mckinley tomou um bonde e ocupou o último banco vago, na parte traseira, quando uma velha lavadeira subiu com uma pesada cesta de roupas. Permaneceu de pé no corredor; e apesar de sua idade e de sua aparência de desânimo, ninguém lhe cedeu o lugar. Um dos candidatos dele, bem mais jovem nessa época, estava sentado perto dela, imerso na leitura do jornal, e cuidou de permanecer assim, de forma a poder ignorar a presença da velha. McKinley levantou-se, dirigiu-se para a mulher, apanhou a cesta e conduziu-a até o seu lugar. O homem não ergueu os olhos, não soube o que aconteceu, nem nunca veio a saber que seu ato de egoísmo, mais tarde, o privou de uma embaixada, o coroamento de sua ambição.

Existem milhares de histórias que realçam a importância de pequenas coisas. Um documento sem assinar, pedaços de carvão em brasa deixados na lareira. Edison perdeu uma patente devido a um ponto decimal fora de lugar. Nenhum homem e nenhuma tarefa são pequenos. O bom executivo mantém seu dedo sobre as coisas pequenas, pois se forem mal conduzidas, podem vir a se tornar grandes problemas. Devemos prestar atenção aos detalhes; devemos zelar por eles.

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O oitavo obstáculo é desistir cedo demais. Rafael Solano, desencorajado e fisicamente exausto, sentou-se à margem do leito seco do rio e anunciou para seus dois companheiros:

- Chega! Não adianta ir mais longe. Vocês vêem esta pequena pedra? Completa as 999.999 que apanhei e até aqui nenhum diamante. Se eu apanhar mais uma completará um milhão... Mas de que serve? Desisto...


Foi em 1942; os três homens passaram meses garimpando diamantes em cursos d'água na Venezuela. Trabalharam encurvados, apanhando pedrinhas, desejando por um único sinal de diamantes. Estavam em farrapos, as nunca haviam pensado em desistir até Solano dizer "chega". Um deles respondeu:

- Apanhe mais uma e complete um milhão.

- Está bem disse Solano e, curvando-se, enfiou a mão numa pilha de seixos e disse:

- Aqui está. Mas era muito pesado. Então gritou:

- Rapazes, é um diamante!

Um comerciante de jóias de Nova York, pagou a ele 200 mil dólares pelo milionésimo seixo. Seu nome é Liberator, o maior e mais puro diamante jamais encontrado.

Um velho aforismo de caçador nos ensina que metade dos fracassos em nossas vidas são causados por segurar o cavalo no meio do salto. Muitas vezes o que faz a diferença entre o sucesso e o fracasso não é o começo errado, mas a parada errada.

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O nono obstáculo é o fardo do passado. Durante toda a vida precisamos viver com nossas lembranças, ao envelhecermos passamos a depender cada vez mais delas, até que um dia talvez sejam tudo que deixamos. Podem ser depressivas, amargas, humilhantes e atormentadoras, ou alegres, simpáticas, confortantes e que nos proporcionam respeito por nós mesmos. As coisas que entraram são as que sairão, não importa se as colocamos lá ou se fomos obrigados a recebê-las.

As lembranças depressivas tendem a congelar e a endurecer; carregamos essas lembranças como fardos e perdemos nossa capacidade de transformá-las em energia criativa.

A preocupação com o passado é sempre um refúgio. Uma velha piada de caçador nos mostra isso: dois caçadores num safári encurralaram um leão que, em vez de atacar, girou o rabo e desapareceu no matagal... Aterrorizado, um dos caçadores gaguejou: "Você vai na frente e vê para onde ele foi. Vou voltar e ver de onde ele veio." Muitas vezes reagimos como esse caçador. Os problemas de amanhã são desconhecidos; podem causar novos sofrimentos. Os de ontem estão superados; ainda são dolorosos mas o sofrimento é familiar, quase confortável.

"Irei a qualquer lugar, desde que esteja à minha frente." Essa é uma idéia nem sempre possível na prática. Há momentos em que precisamos dar um passo ou dois atrás para nos orientarmos. Mas nossos impulsos de vem estar na frente, nossos instintos devem ser pelo avanço. Lembre-se que a vida é desenvolvimento e, ao parar de nos desenvolvermos, ao temermos o novo, negamos a vida.

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O décimo obstáculo é a ilusão do sucesso. O sucesso é uma deusa caprichosa. Muitos de nós somos iludidos por um acontecimento, uma realização. Tem todas as marcas de sucesso, ou outros agem como se fosse sucesso; mas não nos satisfaz. Nós damos de ombros às nossas dúvidas; concordamos haver chegado; vestimos uma máscara e aceitamos a elevada opinião popular acerca de nós. Neste ponto paramos de tentar sermos nós mesmos. Recebemos elogios ou dinheiro, o identificamos com a felicidade e presumimos que o sucesso seja nosso. Qualquer realização posterior parece desnecessária. Abdicamos o direito de prosseguir até o verdadeiro sucesso.

Napoleão certa vez disse: "o momento mais perigoso vem com a vitória". A conquista do sucesso é mais precária quando aparenta ser permanente. Instala-se um excesso de autoconfiança; e quando um novo problema aparece ficamos perplexos e amargos: como posso ter problemas agora se já fui bem-sucedido?

A resposta é que o sucesso sendo caprichoso, deve ser continuamente cortejado; não pode ser conquistado para sempre.

A vitória perde seu valor a menos que a utilizemos para fins ainda maiores. Talleyrand disse: "um homem pode fazer tudo com uma espada, menos sentar em cima dela". O mesmo se aplica ao sucesso.

domingo, 5 de junho de 2005

Auto-estima...um caminho para o bem viver

Muito se fala sobre auto-estima, mas poucas pessoas entendem o seu verdadeiro significado. A definição básica de auto-estima conhecida por quase todos é sobre a estima que temos por nós próprios, ou seja, o quanto nos valorizamos… nos queremos bem e nos aceitamos.
Eu convido o leitor a aperfeiçoar esta definição.

Vamos reflectir sobre a seguinte afirmação: a auto-estima é também um acto de amor e de confiança para consigo próprio.

Há receitas alimentares que não existem com a ausência de um determinado ingrediente, tão simples quanto uma omeleta, que não se faz sem ovos, portanto para construirmos a auto-estima precisamos: "amor próprio" e "autoconfiança". Na ausência de um destes ingredientes, não teremos uma auto-estima bem construída.

Gostar de si (amor próprio) sem acreditar nos seus actos ou pensamentos (autoconfiança) atrasa o desenvolvimento da auto-estima.

Acreditar nos seus projectos (autoconfiança) sem gostar de si ( amor próprio) não favorece a autorealização pessoal e não confere valor acrescentado ao processo de construção de imagem pessoal.

De acordo com a educação e transmissão de informação afectiva-emocional que recebemos desde o início da nossa construção, podemos ter uma garantia de desenvolver uma auto-estima equilibrada, mas também corremos o risco de aprendemos a cultivar uma "personalidade ideal" e, portanto, para satisfação plena dos nossos pais, em respeito a religião, em nome da moral ou da boa educação, para fazer um papel bonito diante dos amigos dos pais ou até mesmo para os pais provarem o quanto são capazes de uma produção fantástica ou ou ou…. Mas o importante mesmo era "fazer sempre a coisa certa", mesmo que aquilo estivesse contrariando a nossa natureza ou que para realizar aquele “desejo” parental ou familiar, tivéssemos que engolir os nossos sentimentos.

Este modelo leva a que uma pessoa tenha dificuldade de se aceitar tal qual ela é. Se não se aceita não consegue ter uma auto-estima equilibrada.

No entanto, se a pessoa se aceita exactamente como é, estará muito mais disponível para promover o seu crescimento pessoal e procurar melhorar aspectos que reconhecidamente prefere que sejam diferentes em si própria, o que é diferente de não gostar de si…neste modelo, estamos a falar que a pessoa pode não gostar de uma determinada característica e prefere melhorar.

Uma pessoa pode gostar de si e preferir melhorar em alguns aspectos, como por exemplo, melhorar a qualidade da comunicação no ambiente profissional ou ser mais assertiva na sua vida pessoal...

E você? Gosta de si?!