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terça-feira, 12 de outubro de 2010

As percepções

Qual o primeiro pensamento que lhe vem à mente quando vê a imagem abaixo?



Pode ser tanta coisa, inclusive parece muito com a imagem de um "bumbum", certo?

Porém saiba que está longe de ser um "bumbum".

veja a imagem novamente.


e agora? já consegue identificar o que é?

O coco-do-mar é a maior semente do mundo, chegando a medir cerca de 50cm de comprimento e pesar mais de 20kg. Esta gigantesca semente somente é encontrada em duas das ilhas que compõem o arquipélago de Seychelles, país africano próximo à ilha de Madagascar. Seu nome deriva dos navegadores que, antes da descoberta do país, em 1743, sempre que passavam por lá, viam várias sementes flutuando nas águas.

A árvore da qual provém a semente é uma palmeira, a Lodoicea maldivica, e seu formato, conforme pode-se observar na foto acima, é bastante sugestivo (não vamos adentrar muito neste assunto...). A polpa do coco é branca e costuma ser reverenciada pelos nativos como um antídoto contra qualquer doença, além de a fruta ter ganho reputação como um afrodisíaco. Na Ilha de Praslin há uma floresta natural que foi inscrita pela UNESCO em 1984 na lista lista dos sítios que constituem patrimônios mundiais.

Existem dois tipos de árvore: o macho e a fêmea. A árvore-macho chega a atingir 30m de altura, enquanto as fêmeas chegam a medir 24m. A árvore-fêmea produz os frutos, que externamente se parecem com os cocos que conhecemos. Eles levam de seis a sete anos para amadurecer, sua germinação leva de sete a dez anos até que apareça a primeira folha e atingem a maturidade somente depois dos vinte anos. Por estes motivos acredita-se que uma árvore saudável possa atingir uma idade de 200 a 400 anos.

agora veja a árvore.

domingo, 1 de agosto de 2010

domingo, 30 de maio de 2010

EXPOXANGAI



Também pode saborear este vídeo
http://static.publico.clix.pt/docs/mundo/expoxangai/

Aqui temos o pavilhão do Brasil


E aqui temos o Pavilhão de Portugal

domingo, 9 de maio de 2010

Criatividade é coisa séria

Cientistas tentam mapear os caminhos da criatividade no cérebro humano
Para exercitar o cérebro, vc pode brincar com amigos e fazer uma lista de quantos usos criativos para um tijolo você puder imaginar.

Vc pode completar aqui com o que lhe vier a cabeça:
1- fazer parede
2- fazer uma estante
3- servir de peso para papel
4- ser decorativo
5- guardar dinheiro escondido
6- atravessar um barbante e servir para isolar uma área ou impedir a passagem
7- jogar no ladrão bem na cabeça
8- banco para sentar
9-

Os cientistas estão investigando o cérebro & criatividade e as imagens dos sinais acendendo nos lóbulos frontais levaram os cientistas a reexaminarem a própria forma como a criatividade é medida em um laboratório. “Criatividade é quase como pornografia –você sabe quando a vê”, disse Rex Jung, da Rede de Pesquisa da Mente da Universidade do Novo México, em Albuquerque. Jung disse que sua equipe estava realizando a primeira pesquisa sistemática da neurologia geral do processo criativo, incluindo seu relacionamento com a personalidade e com a inteligência.

Como muitos pesquisadores ao longo dos últimos 30 anos, Jung empregava uma definição comum de criatividade: a habilidade de combinar novidade e utilidade em um contexto social em particular. Mas à medida que o estudo da criatividade expandiu para incluir a neurologia do cérebro, alguns cientistas passaram a questionar se esta definição padrão e os testes para ela ainda faziam sentido. John Kounios, um psicólogo da Universidade Drexel, argumenta que o padrão “perdeu sua validade”.

“Criatividade é um conceito complexo; não é uma coisa só”, ele disse, acrescentando que os pesquisadores do cérebro precisavam decompor um processo muito complicado em seus componentes. Kounios, que estuda a base neural da intuição, define criatividade como a habilidade de reestruturar o entendimento de uma situação de uma forma não óbvia.

Todo mundo concorda que não existe uma medida única de criatividade. Apesar dos testes de QI, que são controversos, ainda serem considerados um teste confiável de pelo menos certo tipo de inteligência, não há um equivalente para criatividade –nenhum quociente de criatividade, ou QC.

O laboratório de Jung utilizada uma combinação de medidas para servir como substituta para a criatividade. Um é o Questionário de Realização em Criatividade, que pede às pessoas que relatem sua própria aptidão em 10 campos, incluindo artes visuais, música, redação criativa, arquitetura, humor e descoberta científica.

Outro é um teste para “pensamento divergente”, uma medida clássica desenvolvida pelo psicólogo pioneiro J.P. Guilford. Aqui é pedido a uma pessoa que apresente funções “novas e úteis” para um objeto familiar, como um tijolo, um lápis ou uma folha de papel.

A equipe de Jung também apresenta situações estranhas aos sujeitos. Imagine quais seriam as implicações das pessoas poderem mudar instantaneamente de sexo, ou das nuvens terem cordas?

Em outra avaliação, é pedido ao sujeito que desenhe o sabor do chocolate ou escreva uma legenda para um cartum humorístico, como no concurso semanal da revista “The New Yorker”. “O humor é uma parte importante da criatividade”, disse Jung. As respostas são usadas para gerar o que Jung chama de “Índice Composto de Criatividade”.

Os testes de Jung são baseados naqueles criados por Robert J. Sternberg, um dos proeminentes pesquisadores de inteligência do país e o homem parcialmente responsável pela definição padrão. Sternberg utiliza testes semelhantes na Universidade Tufts, onde ele investiga como as pessoas desenvolvem e dominam habilidades. Ele explicou que sua equipe pediu a sujeitos que pensassem no que teria acontecido se, digamos, Rosa Parks tivesse cedido seu assento para uma mulher branca quando aquele motorista de ônibus de Birmingham lhe disse para ir se sentar no fundo, ou se Hitler tivesse vencido a Segunda Guerra Mundial. Ele também poderia apresentar uma manchete imaginária, tipo “O Fim da MTV”.

Quanto a Jung, sua pesquisa produziu alguns resultados surpreendentes. Um estudo envolvendo 65 pessoas sugere que a criatividade prefere adotar um caminho mais lento e cheio de voltas do que a inteligência.

“O cérebro parece ser uma superestrada eficiente para levar você do Ponto A ao Ponto B” quando se trata de inteligência, explicou Jung. “Mas nas regiões do cérebro relacionadas à criatividade, parece haver muitas estradas secundárias com desvios interessantes, além de pequenos atalhos sinuosos.”

Apesar de inteligência e habilidade geralmente estarem associados à ativação rápida e eficiente de neurônios, os sujeitos que apresentaram mais criatividade nos testes tinham matéria branca mais fina e axônios de conexão que têm o efeito de desacelerar o tráfego nervoso no cérebro. Esta desaceleração no córtex frontal esquerdo, uma região onde as habilidades emocionais e cognitivas estão integradas, sugeriu Jung, “pode permitir a associação de ideias mais díspares, mais novidade e mais criatividade”.

Kounios disse que Jung está realizando um trabalho original e interessante, mas disse que tentar encontrar uma correlação entre criatividade e uma área única do cérebro é uma “abordagem à moda antiga”.

“A criatividade é uma coleção de processos diferentes que trabalham em diferentes áreas do cérebro”, disse Kounios, de forma que o ato criativo deve ser desmontado em pedaços minúsculos. Ele também rejeita a utilidade como parte da definição, argumentando que pode haver fracassos brilhantes e criativos –o que ele chama de erros por pouco.

No ano passado, ele e Mark Beeman, um psicólogo da Universidade do Noroeste, publicaram um artigo sobre o que ele chama de “momento Ahá!”, a intuição repentina que resolve um problema, reinterpreta uma situação ou explica uma piada. Em seu teste, eles usaram simples quebra-cabeças de palavras que poderiam ser resolvidos tanto com uma intuição criativa instantânea quanto por uma análise rápida.

Cerca da metade dos sujeitos chegava a uma solução pensando metodicamente nas possibilidades, enquanto na outra metade a resposta surgia em suas mentes.

Muitas áreas diferentes do cérebro estão envolvidas no conceber de uma solução, independente de qual processo seja usado, mas durante o momento Ahá!, há uma explosão de atividade de alta frequência no lóbulo temporal direito, disse Kounios. Além disso, ele disse, ele e Beeman não puderam prever com antecedência que processos o sujeito usaria. Eles observaram os cérebros dos solucionadores sistemáticos do problema se prepararem ao prestarem atenção atenta à tela antes das palavras aparecerem. Seus córtices visuais estavam em alto alerta.

Os cérebros daqueles que tiveram um lampejo de intuição criativa, por sua vez, se preparam automaticamente desativando a atividade no córtex visual por um instante –o equivalente a fechar seus olhos para afastar distrações, para que você possa se concentrar melhor. Neste caso, Kounios disse que o cérebro estava “eliminando a entrada de outros dados sensoriais e ampliando a razão entre sinal e ruído”, para obter a resposta do subconsciente.

Segundo Kenneth Heilman, um neurologista da Universidade da Flórida e autor de “Creativity and the Brain” (2005), a criatividade não apenas envolve chegar a algo novo, mas também desativar a resposta habitual do cérebro, ou o abandono das soluções convencionais.

O comportamento de risco ou viciante também deve ser medido, já que ambas as características têm um papel na criatividade, ele disse.

Pode haver, por exemplo, uma redução da norepinefrina, o neurotransmissor que dispara o alarme lute ou fuja. Este é o motivo para as conexões criativas frequentemente ocorrerem quando as pessoas estão mais pacíficas –relaxadas sob uma árvore, como Isaac Newton, ou em um estado de sonho, como Coleridge quando criou “Kubla Khan”.

John Gabrieli, um professor de neurociência cognitiva no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, alerta que há sempre uma distância entre o que acontece no laboratório e no mundo real: “Parece que ser criativo é algo para o qual ainda não temos um teste”.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Primavera

e pronto, que venha o sol, as borboletas e as flores!!!
clique em http://www.eldogma.com.ar/flyers/diaprimavera/default.asp e limpe a vidraça...e saboreie a imagem

domingo, 14 de março de 2010

CALENDÁRIO HISTÓRICO

Clicar sobre uma data do calendário, por exemplo o dia do vosso aniversário, e mostram-se acontecimentos de há séculos até ao dia de hoje - é uma verdadeira enciclopédia.
http://www.lessignets.com/signetsdiane/calendrier/index.htm

terça-feira, 2 de março de 2010

Um texto sem a letra "A".

Sem nenhum tropeço posso escrever o que quiser, pois rico é o português e fértil em recursos diversos, tudo isso permitindo mesmo o que de início, e somente de início, se pode ter como impossível.
Pode dizer-se tudo, com sentido completo, como se isso fosse mero ovo de Colombo, desde que se tente. Sem se inibir, pode muito bem o leitor empreender este belo exercício dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento.
Trechos difíceis resolvem-se com sinónimos.
Observe-se bem: é certo que, em se querendo, esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo.
Brinque-se mesmo com tudo.
É um belíssimo desporto do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo sem o "P", "R" ou "F", o que quiser escolher. Podemos, em corrente estilo, repetir um som sempre ou mesmo escrever sem verbos.
Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir.

Porém, mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem impedimentos.
Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente esquecerem e oprimirem hoje o nosso português, culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês. Porquê?
Cultivemos o nosso polifónico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.
Honremos o que é nosso, oh moços estudiosos, escritores e professores!
Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, púgil, de heróis e de nobres descobridores de mundos novos!

Autor: Desconhecido.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Assuntos quentes a acomapnhar em 2010

Ao eleger as dez principais descobertas do ano a revista Science, fala em forma de antevisão de 2010, aponta como "assuntos quentes a acompanhar" o metabolismo das células cancerosas, o Espectrómetro Alpha Magnetic (MAS), a sequenciação das doenças do exoma (pequena parte do genoma humano com influência nos fenótipos), a utilização de células estaminais pluripotentes no tratamento de doenças neuropsiquiátricas e o futuro dos voos tripulados no espaço.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Cobrança do parque no England´s Bristol Zoo

«Transcrito do The London Times»

No exterior do England 's Bristol Zoo existe um parque de estacionamento para 150 carros e 8 autocarros. Durante 25 anos, a cobrança do estacionamento foi efectuada por um muito simpático cobrador.

As taxas correspondiam a 1.40 € para carros e 7.00 € para os autocarros.
Um dia, após 25 sólidos anos de nenhuma falta ao trabalho, o cobrador simplesmente não apareceu.
A administração do Zoo, então, ligou para a Câmara Municipal e solicitou que enviassem um outro cobrador. A Câmara fez uma pequena pesquisa e respondeu que o estacionamento do Zoo era da responsabilidade do próprio Zoo, não dela. A administração do Zoo respondeu que o cobrador era um empregado da Câmara. A Câmara, por sua vez, respondeu que o cobrador do estacionamento jamais fizera parte dos seus quadros e que nunca lhe tinha pago ordenado. Enquanto isso, descansando na sua bela residência nalgum lugar da costa da Espanha (ou algo parecido), existe um homem que, aparentemente, instalou a máquina de cobrança por sua conta e então, simplesmente começou a aparecer, todos os dias, cobrando e guardando as taxas de estacionamento, estimadas em 560 € por dia... durante 25 anos!!! Assumindo que ele trabalhava os 7 dias da semana, arrecadou algo em torno de 7 milhões de Euros.
E ninguém sabe, nem sequer, seu nome...!!!

sábado, 21 de novembro de 2009

Blog do Paulo Sá - colírio para os olhos

Olá pessoal, quando vocês estiverem a precisar de um colírio para os olhos, visitem o blog do meu amigo Paulo, http://visualfruit.blogspot.com/ que é design, ele tem imagens dele e de outros, para todos os gostos.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

definição de Globalização

Qual é a mais correcta definição de Globalização?

Resposta: A Morte da Princesa Diana..

Pergunta: Por quê?

Resposta:
Uma princesa inglesa
com um namorado egípcio,
tem um acidente de carro dentro de um túnel francês,
num carro alemão
com motor holandês,
conduzido por um belga,
bêbado de whisky escocês,
que era seguido por paparazzis italianos,
em motos japonesas.
A princesa foi tratada por um médico canadense,
que usou medicamentos brasileiros.
E isto é enviado a você por um português,
usando tecnologia americana (Bill Gates),
e, provavelmente, você está lendo isso em um computador genérico
que usa chips feitos em Taiwan,
e um monitor coreano
montado por trabalhadores de Bangladesh,
numa fábrica de Singapura,
transportado em caminhões conduzidos por indianos,
roubados por indonésios,
descarregados por pescadores sicilianos,
reempacotados por mexicanos
e, finalmente, vendido a você por chineses

sábado, 7 de novembro de 2009

Computador & Piano

Muito legal!
Na Suécia já tem a escada piano, agora encontraram um computador que pode ser piano, saxofone, orgão, flauta e outros instrumentos.

Mostrem a vossa inteligência musical! Também serve para descomprimir

http://www.bgfl.org/bgfl/custom/resources_ftp/client_ftp/ks2/music/piano/index.htm

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Chuva na estrada x boa visão

COMO CONSEGUIR boa visão enquanto se conduz sob forte chuva.
Não sabemos por que é tão eficaz, mas basta tentar isso quando chove muito - Uma sugestão de um amigo policia que experimentou e confirmou. É útil, mesmo em condução nocturna.
A maioria dos motoristas liga os limpadores de pára brisas em velocidade mais rápida ou máxima durante chuvas pesadas, mas a visibilidade na frente do pára brisa ainda é má.
No caso de enfrentares uma situação deste tipo, tenta os teus óculos de sol (qualquer modelo serve), é um milagre! De repente, a tua visibilidade na frente de teu pára brisa é perfeitamente clara, como se não houvesse chuva.
Certifique-se de ter sempre um par de óculos de sol no teu carro para que possa ajudar a ti mesmo em condução segura, com boa visão. Você também pode salvar a vida do seu amigo, compartilhando essa informação com ele / ela.
Tente você mesmo e compartilhe com seus amigos! Incrível! Você ainda vê as gotas no pára brisa, mas não a lâmina de chuva. Você pode ver onde a chuva salta para fora da estrada e os respingos dos pneus do carro à sua frente.
Esta pequena dica devia ser incluída na formação do motorista. E realmente funciona.

sábado, 26 de setembro de 2009

Jogo das diferenças

Encontrei este jogo no site Coisas de Papel e achei interessante até mesmo para adultos.
Na formação eu utilizo este tipo de jogo porém com imagens mais para adultos.
Divirtam-se!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Redacção criativa

Olá, recebi este texto do meu amigo Jorge Peixoto. Um enfermeiro muito empenhado no ser humano. Achei interessante e decidi partilhar com vocês.

"Redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.

Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.

O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.

De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.

Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.

Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.

Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.

Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.

Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.

Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.

Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.

Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.

Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

Nisto a porta abriu-se repentinamente.

Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.

Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.

Que loucura, meu Deus!

Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.

Só que, as condições eram estas:

Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.


Fernanda Braga da Cruz

sábado, 1 de agosto de 2009

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Às 12hr 34 minutos e 56 segundos, a 7 de Agosto deste ano 2009 a hora e a data vai ser precisamente: 12:34:56 7/ 8/ 9, portanto completa a sequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Chip português para encontrar crianças, carros, objectos e animais

Ainda não conheço ao vivo e a cores, mas de facto será uma excelente ideia.

Se Madeleine McCann tivesse no bolso uma caixa azul com tecnologia portuguesa, o seu desaparecimento teria sido resolvido em menos de meia hora. Bastaria ligar um computador à internet, entrar no site da Inosat e descobrir onde estava a menina inglesa que desapareceu na Praia da Luz em Maio de 2007.

Mas nessa altura a Inosat ainda não tinha lançado o Child Locator, produto com que se prepara para invadir o mercado mundial. Trata-se de um pequeno aparelho de 77 milímetros, que pode ser colocado na mochila ou na roupa de uma criança e que a localiza a qualquer momento através do sinal de GPS. Os pais podem mesmo definir um sistema de alertas por telemóvel - por exemplo, receber um SMS todas as tardes assim que a criança sai do perímetro da escola.

Jorge Carrilho, administrador da empresa portuguesa, revela ao i que o Brasil será o mercado com maior investimento, já que o número de raptos naquele país é muito elevado. De tal forma que a Inosat se prepara para montar uma fábrica naquele país e considera a hipótese de abrir uma subsidiária.

A tecnologia de localização da empresa é tão apurada que os planos de internacionalização abrangem uma dezena de países, não apenas com os localizadores de crianças, mas também com localizadores de objectos, MyLocator, de carros, Car Locator, e futuramente de animais, Pet Locator. O que distingue os produtos Inosat, além da tecnologia nacional, é não implicarem mensalidades.

"Estamos mais avançados em Angola, Marrocos, Grécia e França", adianta o administrador, acrescentando que há acordos quase fechados "para o Dubai, o Qatar e a Líbia". É que a segurança e a paz de espírito, como lhe chama Jorge Carrilho, são desejos universais.

CARJACKING Aconteceu há duas semanas em Setúbal. Um condutor parou num sinal vermelho e, em poucos segundos, tinha uma arma apontada à cabeça. Saiu do carro sem nada, deixando carteira e telemóvel. Dirigiu-se ao posto da GNR mais próximo e contou o sucedido calmamente. Pediu para usar a internet, causando alguma estranheza aos militares. Quando introduziu os seus dados no site da Inosat descobriu logo onde estava o carro. Mandou imobilizá-lo e seguiu com uma equipa de agentes boquiabertos para o local onde o veículo foi deixado.

O sistema é simples: a primeira vez que o carro pára - num sinal, numa passadeira, num cruzamento - não volta a funcionar. E a única coisa que impediu o cliente da Inosat de ir logo de carro para casa foi o facto de o carjacking ser um crime público, tendo sido necessário passar pela análise pericial. É provável que os 529 euros que este condutor pagou pelo Car Locator estejam no topo da lista do dinheiro mais bem gasto nos últimos tempos.

BAIXAR O PRÉMIO DE SEGURO Bom comportamento ao volante. É tudo o que precisa para baixar o valor anual do seguro do carro no novo produto que a Inosat vai lançar depois do Verão, em conjunto com uma seguradora portuguesa. Jorge Carrilho explica que a ideia é premiar com um desconto até 30% os condutores que conduzem dentro dos limites de velocidade, em horas com menor tráfego, em zonas de baixa incidência de acidentes. Como? Através do Car Locator, a seguradora recebe todos os dias à noite um relatório sobre o tipo de condução feita e acumula pontos. O cliente pode acompanhar no site a sua evolução e fazer contas. Por exemplo, um prémio de seguro de 500 euros passará para 350 euros caso o condutor atinja o máximo de bom comportamento.

A tecnologia de localização que a Inosat desenvolveu tem inúmeras aplicações potenciais. Os 16 engenheiros que trabalham na tecnológica - que em 2008 custaram 600 mil euros - continuam a aperfeiçoar a solução, tanto no software como no hardware. Neste momento, tentam adaptar o Pet Locator aos vitelos que os finlandeses deixam nas montanhas durante cinco meses. É que, quando regressam para os ir buscar, metade já desapareceram.