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quinta-feira, 9 de março de 2006

As mulheres da minha geração

As mulheres da minha geração


escrito por Santiago Gamboa
Tradução livre de Luiz Augusto Michelazzo


É o único tema em que sou radical e intolerante, no qual não escuto argumentações:
As mulheres da minha geração são as melhores e ponto.

Hoje têm quarenta e muitos, inclusive cinqüenta e tal , e são belas, muito belas, porém também serenas, compreensivas, sensatas e sobretudo diabolicamente sedutoras, isto, apesar dos seus incipientes pés-de-galinha ou desta afetuosa celulite que capitoneam suas coxas, mas que as fazem tão humanas, tão reais.Formosamente reais.
Quase todas, hoje, estão casadas ou divorciadas, ou divorciados e recasadas, com a intenção de não se equivocar no segundo intento, que às vezes é um modo de acercar-se do terceiro e do quarta intento.Que importa?
Outras, ainda que poucas, mantém um pertinaz celibatarismo e o protegem como a uma fortaleza sitiada que, de qualquer modo, de vez em quando abre suas portas a algum visitante.Que belas são, por Deus, as mulheres da minha geração!

Nascidas sob a era de Aquário, com a influência da música dos Beatles, de Bob Dylan,

de Lou Reed, do melhor cinema de Kubrick e do início do boom latino-americano, são seres excepcionais.
Herdeiras da revolução sexual da década de 60 e das correntes feministas,

que entretanto receberam passadas por vários filtros, elas souberam combinar liberdade com coqueteria,

emancipação com paixão, reivindicação com sedução.

Jamais viram no homem um inimigo, apesar de que lhe cantaram umas quantas verdades,

pois compreenderam que se emancipar era algo mais que colocar o homem para esfregar o banheiro

ou trocar o rolo de papel higiênico, quando este tragicamente se acaba,

e decidiram pactuar para viver em dupla, essa forma de convivência que tanto se critica,

porém, que com o tempo, resulta ser a única possível, ou a melhor, ao menos neste mundo e nesta vida.

São maravilhosas e têm estilo, mesmo quando nos fazem sofrer, quando nos enganam ou nos deixam.

Usaram saias indianas aos 18 anos, enfeitaram-se com colares andinos,

cobriram-se com suéteres de lã e perderam sua parecença com Maria, a Virgem,

em uma noite louca de sexta-feira ou de sábado, depois de dançar El raton,

com algum amigo que lhes falou de Kafka, de Gurdjieff e do cinema de Bergman.
No fundo de suas mochilas havia pacotes de Pielroja, livros de Simone de Beauvoir e

fitas de Victor Jara, e ao deixar-nos, quando não havia mais remédio senão deixar-nos,

dedicavam-nos aquela canção de Héctor Lavoe,que é ao mesmo tempo um clássico do

jornalismo e do despeito, e que se chama.Teu amor é um jornal de ontem.

Falaram com paixão de política e quiseram mudar o mundo, beberam rum cubano e

aprenderam de cor canções de Silvio Rodriguez e Pablo Milanez,

conheceram os sítios arqueológicos, foram com seus namorados às praias,
dormindo em barracas e deixando-se picar pelos pernilongos, porque adoravam a liberdade e,

sobretudo, juraram amar-nos por toda a vida, algo que sem dúvida fizeram e que hoje continuam

fazendo na sua formosa e sedutora madurez.

Souberam ser, apesar da sua beleza, rainhas bem educadas, pouco caprichosas ou egoístas.
Deusas com sangue humano.O tipo de mulher que, quando lhe abrem a porta do carro para que suba,

se inclina sobre o assento e, por sua vez, abre a do seu acompanhante por dentro.
A que recebe um amigo que sofre às quatro da manhã, ainda que seja seu ex-noivo,

porque são maravilhosas e têm estilo, ainda quando nos façam sofrer, quando nos enganam ou nos deixam, pois seu sangue não é tão gelado o suficiente para não nos escutar nessa salvadora e última noite,

na qual estão dispostas a servir-nos o oitavo uísque e a colocar, pela sexta vez, aquela melodia do Santana.

Por isso, para os que nascemos entre as décadas de 40 e 60, o dia da mulher é, na verdade,

todos os dias do ano, cada um dos dias com suas noites e seus amanheceres,

que são mais belos, como diz o bolero, quando está você.

Que belas são, por Deus, as mulheres da minha geração!

Mulher....Veríssimo!

...e Deus fez a mulher

Existem várias lendas sobre a origem da Mulher. Uma diz que Deus pôs o primeiro homem a dormir, inaugurando assim a anestesia geral, tirou uma de suas costelas e com ela fez a primeira mulher. E que a primeira provação de

Eva foi cuidar de Adão e aguentar o seu mau humor enquanto ele convalescia da operação.

Uma variante desta lenda diz que Deus, com seu prazo para a Criação estourado, fez o homem às pressas, pensando "Depois eu melhoro", e mais tarde, com o tempo, fez um homem mais bem-acabado, que chamou Mulher, que é "melhor" em aramaico.

Outra lenda diz que Deus fez a mulher primeiro, e caprichou nas suas formas, e aparou aqui e tirou dali, e com o que sobrou fez o homem só para não jogar barro fora. Zeus teria arrancado a mulher de sua própria cabeça.

Alguns povos nórdicos cultivam o mito da Grande Ursa Olga, origem de todas as mulheres do mundo, o que explica o fato das mulheres se enrolarem periodicamente em pêlos de animais, cedendo a um incontrolável impulso atávico, nem que seja só para experimentar, na loja, e depois quase desmaiar com o preço.

Em certas tribos nômades do Meio Oriente ainda se acredita que a mulher foi, originariamente, um camelo, que na ânsia de servir seu mestre de todas as maneiras foi se transformando até adquirir sua forma actual.

No Extremo Oriente existe a lenda de que as mulheres caem do céu, já de kimono. E em certas partes do Ocidente persiste a crença de que mulher se compra através dos classificados, podendo-se escolher idade, cor da pele e
tipo de massagem.

Todas estas lendas, claro, têm pouco a ver com a verdade científica. Hoje se sabe que o Homem é o produto de um processo evolutivo que começou com a primeira ameba a sair do mar primevo, e é o descendente directo de uma linha específica de primatas, tendo passado por várias fases até atingir o seu estágio actual - e aí encontrar a Mulher, que ninguém ainda sabe de onde veio. É certamente ridículo pensar que as mulheres também descendem de macacos. A minha mãe, não!

Uma das teses mais aceitáveis sobre o papel da mulher na evolução do homem é a de que o primeiro encontro entre os dois se deu no período paleolítico, quando um homo-sapiens mas não muito, chamado, possivelmente, Ugh, saiu para caçar e avistou, sentado numa pedra penteando os cabelos, um ser que lhe provocou o seguinte pensamento, em linguagem de hoje: "Isso é que é mulher e não aquilo que tenho na caverna". Ugh aproximou-se da mulher e, naquele seu jeitão, deu a entender que queria procriar com ela. "Agh maakgrom grom", ou coisa parecida.

A mulher olhou-o de cima a baixo e desatou a rir. É preciso lembrar que Ugh, embora fosse até bem apessoado pelos padrões da época, era pouco mais do que um animal aos olhos da mulher. Tinha a testa estreita e as mandíbulas pronunciadas e usava gordura de mamute nos cabelos. A mulher disse alguma coisa como "Você não se enxerga, não?" e afastou-se, enojada, deixando Ugh desolado. Antes de ela desaparecer por completo, Ugh ainda gritou "Espera uns 10 mil anos para você ver!", e de volta à caverna exortou seus companheiros a aprimorarem o processo evolutivo.

Desde então, o objectivo da evolução do homem foi o de proporcionar um par à altura para a mulher, para que, vendo o casal, ninguém dissesse que ela só saía com ele pelo dinheiro, ou para espantar assaltantes. Se não fosse por aquele encontro fortuito em alguma planície do mundo primitivo, o homem ainda seria o mesmo troglodita desleixado e sem ambição, interessado apenas em caçar e catar seus piolhos, e um fracasso social.

Mas de onde veio a primeira mulher, já que podemos descartar tanto a evolução quanto as fantasias religiosas e mitológicas sobre a criação? Inclino-me para a tese da origem extraterrena. A mulher viria (isto é pura especulação, claro) de outro planeta. Venho observando-as durante anos - inclusive casei com uma, para poder estudá-las mais de perto - e julgo ter coleccionado provas irrefutáveis de que elas não são deste mundo.

Observei que elas não têm os mesmos instintos que nós, e volta e meia são surpreendidas em devaneio, como que captando ordens de outra galáxia, embora disfarcem e digam que só estavam pensando no jantar. Têm uma lógica completamente diferente da nossa. Ultimamente têm tentado dissimular sua peculiaridade, assumindo atitudes masculinas e fazendo coisas - como dirigir grandes empresas e xingar a mãe do motorista ao lado - impensáveis há alguns anos, o que só aumenta a suspeita de que se trata de uma estratégia para camuflar nossas diferenças, que estavam começando a dar na vista.

Quando comentamos o fato, nos acusam de ser machistas, presos a preconceitos e incapazes de reconhecer seus direitos, ou então roçam a nossa nuca com o nariz, dizendo coisas como "ioink, ioink" que nos deixam arrepiados e sem argumentos.

Claramente combinaram isto. Estão sempre combinando maneiras novas de impedir que se descubra que são alienígenas e têm desígnios próprios para a nossa terra. É o que fazem quando vão, todas juntas, ao banheiro, sabendo que não podemos ir atrás para ouvir. Muitas vezes, mesmo na nossa presença, falam uma linguagem incompreensível que só elas entendem, obviamente um código para transmitir instruções do Planeta Mãe.

E têm seus golpes baixos. Seus truques covardes. Seus olhos laser, claros ou profundamente escuros, suas bocas. Meu Deus, algumas até sardas no nariz.

Seus seios, aqueles mísseis inteligentes. Aquela curva suave da coxa quando está chegando no quadril, e a Convenção de Genebra não vê isso! E as armas químicas - perfumes, loções, cremes. São de uma civilização superior, o que podem nossos tacapes contra os seus exércitos de encantos? Breve dominarão o mundo. Breve saberemos o que elas querem. Se depois de sair este artigo eu for encontrado morto com sinais de ter sido carinhosamente asfixiado, com um sorriso, minha tese está certa. Se nada me acontecer, é sinal de que a tese está certa, mas elas não temem mais o desmascaramento.

O que elas querem, afinal? Se a mulher realmente veio ao mundo para inspirar o homem a melhorar e ser digno dela, pode ter chegado à conclusão de que falhou, que este velho guerreiro nunca tomará jeito. Continuaremos a ser mulheres com defeito, uma experiência menor num planeta inferior. O que sugere a possibilidade de que, assim como veio, a mulher está pronta a partir, desiludida connosco.

E se for isso que elas conspiram nos banheiros? A retirada? Seríamos abandonados à nossa própria estupidez. Elas levariam as suas filhas e nos deixariam com caras de Ugh. Posso ver o fim da nossa espécie. Nossos melhores cientistas abandonando tudo e se dedicando a intermináveis testes com a costela, depois de desistir da mulher sintética. Tentando recriar a mágica da criação. Uma mulher, qualquer mulher, de qualquer jeito.

Prometemos que desta vez não as decepcionaremos. Uma mulher! Como é que se faz uma mulher?

(texto de Luís Fernando Veríssimo)

Mulherzinhas - Martha Medeiros

Mulherzinhas

Depois de devorar Monteiro Lobato na infância, inaugurei minha pré-adolescência lendo o clássico “Mulherzinhas”, de Louise May Alcott, que contava a história de quatro irmãs que viviam na Inglaterra do século 19. Se fosse lançado hoje um livro com este título, não apostaria em seu êxito. Mulherzinha acabou virando sinónimo de candura, fragilidade e, por que não dizer, de uma certa patetice. Sabemos todas que chamar uma mulher de mulherzinha, no século 21, é ofensa mortal.

Somos mulherões. Algumas, pelo aspecto físico: são as voluptuosas que estampam as capas de revista e que não deixam dúvida sobre o merecimento do superlativo. Outras — a maioria — são mulherões porque não vieram ao mundo a passeio. Trabalham duro dentro e fora de casa, não raro sustentam a família sozinhas e ainda reservam um espaço para a vaidade, nem que a vaidade se resuma a um batom catado na bolsa durante o trajecto do autocarro. Já escrevi sobre estes mulherões, mas nunca é demais lembrá-las, para isso ao menos deve servir um dia internacional só para nós.

Dia da Mulher, na minha humilde opinião, tem a mesma importância do Dia da Árvore ou do Dia do Índio: serve para homenagens e reflexões, mas, na prática, não muda nada. Nem o meio ambiente é mais preservado, nem os índios são mais respeitados, nem as mulheres ganham melhores salários pelo fato de terem um dia só para si. O que muda alguma coisa nesta vida é postura, consciência e coragem. E, neste aspecto, fico feliz ao perceber que as coisas estão mudando pelo fato de que há cada vez menos mulherzinhas no mundo.

A mulherzinha é aquela que confunde delicadeza com resignação. Fala baixinho, com uma voz titubeante, como se tivesse que pedir licença para externar sua opinião — nas raras vezes em que tem uma. A mulherzinha tem o maior orgulho de ter suas contas — todas — pagas por um homem. Nunca cogitou experimentar alguma independência, mesmo que relativa. A mulherzinha não conhece assunto melhor do que novela, empregada e liquidações. E acredita que toda fofoca é inocente. Ela é um amor e ri o tempo todo, ninguém sabe direito do quê. A mulherzinha tem pavor de qualquer tipo de evolução — aliás, deve ter deixado escapar um “já foi tarde” quando soube que Betty Friedan faleceu. A mulherzinha enrubesce pelos motivos errados. E quase sempre acha charmoso fazer o papel de burra — o que diz tudo.

Tento me lembrar de quantas representantes do género conheço, e, ufa, quase não recordo de nenhuma. Talvez uma ou duas que ainda persistem em servir apenas como adorno da sociedade. São mulherzinhas muito queridinhas, muito boazinhas, muito sonsinhas, que adoram viver no encantado mundo do diminutivo.

Toda mulher já foi mulherzinha um dia, até que uma frustração aqui, uma descoberta ali, um caída de ficha, uma dor profunda, um aperto financeiro, uma longa viagem ou uma leitura impactante a fez acordar dos devaneios de cinderela e se tornar uma mulher erecta, firme, que responde por si própria. As que ainda precisam de atenção do Estado — e são muitas — precisam não por serem mulheres, e sim por serem excluídas e estigmatizadas, como vários homens também são — ou não?

Medos, ainda temos alguns. Natural. Mas entre eles já não está o de retroceder ao século 19, quando éramos muito românticas — óptimo, isto ainda deveria estar em uso — porém nada além de românticas.

(texto de Martha Medeiros – O Globo, 05/Março/2006)

Uma outra maneira de "ver" a mulher

Só UMA MULHER SABE O QUE É....Recebido da Cristina Leão

* Passar a vida inteira lutando contra seu próprio cabelo.

* Comprar uma blusa que não combina com nada, mas que pelo preço

estava irresistível!

* Saber de memória quem se casou, quem se separou e quem deixou a

carreira.

* Ter uma bolsa que parece a necessaire da avó do 007, de

tantas coisas acumuladas e incríveis que existem dentro dela.

* Falar de intimidades que os homens nem sequer imaginam.

* Ser tratada como uma idiota pelos mecânicos de uma oficina.

* Fingir naturalidade durante um exame ginecológico.

* O poder de uns jeans, o de uma blusa de lycra, para sustentar a

estrutura do corpo.

* Ter crises conjugais, crises existenciais, crises de identidade,

crises de nervos!

* Ser mãe solteira, mãe casada, mãe separada e... mãe do marido.

* Ver uma partida de futebol (só para fazer companhia ao noivo).

* Lavar a calcinha no chuveiro, e depois pendurar no porta

toalha(para horror do sexo masculino).

* Comer uma caixa inteira de bombons porque brigou com o noivo,

passar mal, e se sentir destruída porque saiu da dieta.

* Escutar que... "mulher ao volante é um perigo constante."

* Depilar as pernas cada 15 dias, com cera!

* Como se sente rasgando as meias na entrada de uma festa.

* Sentir-se pronta para conquistar o mundo, quando está usando um

batom novo.

* Sentir-se realmente infeliz, porque não tem uma roupa linda para

sair (embora tenha o armário repleto!).

* Chorar no banho, olhando-se no espelho para ver qual é o melhor

ângulo.

* Descobrir que sua relação e o mundo se acabou... e depois

descobrir que não era nada mais que a síndrome pré-menstrual.

* Colocar uma faixa apertada para disfarçar a barriga.

* Dançar, cantar e caminhar no sétimo céu... só porque "ele"

ligou ou escreveu. (ESTOU CERTO QUE TE AMO).

* Brigar, só para depois fazer as pazes.

* Dizer não, para que ele insista bastante, e depois dizer... sim!

* Ficar esperando o marido na cama, quando ele está jogando vídeo

game no computador...

* O milagroso poder curativo de... um beijo..., um gesto..., e uma

palavra doce.

* Ser santa, filósofa, mestra, médica, psicóloga, redentora,

administradora, cozinheira, organizadora, juíza... e etc...!,antes

de começar a pensar nela mesma.

* Chorar, extasiada de felicidade, e... rir, tomada de fúria...

* Em fim, só uma mulher sabe o que é... ser mulher!!!

Ser Mulher

Ser Mulher
Nem sempre se pode explicar:
Procura-se a MULHER
E Encontra-se a Menina
Quer-se a Menina
E Encontra-se a MULHER .....

No princípio eu era menina
Nascida para a felicidade
E meu paraíso tornou-se trevas
Porque ousei liberdade.

Mais tarde fui Adolescente

Mas isto não bastou
Para me eu encontrar
Passei a ser mulher
A Mulher de verdade
Para a sociedade.
Não tinha a menor vaidade,
Mas sonhava com igualdade.

Muito tempo depois decidi:
Não dá mais.
Quero a minha dignidade,
Tenho meus ideais!
Mas o meu conhecimento atroz
Então o mundo acordou
Diante da chama lilás!

Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, animo de família,
Sou dona de casa,feliz
Ao mundo peço licença,
Para actuar onde quiser
Meu sobrenome é Competência
sou mulher...
Dedico a todas as mulheres, porque ser mulher é ser sempre vencedora!!!

Mulher!

Mulher...por Simone

Mais um dia chegou
Único, simples e cheio de
Liberdade
Homens estendam as mãos
E mostrem a elas que são mais que importantes
Razão de sorriso e alegria

Pelos anos vividos
Ao lado das pessoas amadas,
Rindo, ouvindo, cantando o
Amor em prosas
Benignidade
nata,
É a mulher.
Nunca esquecida,
Sempre presente nos bons e maus momentos.

Pela paciência
E o afecto, assim como, pela
Longanimidade inabalável;
O que faz de vocês filhas amadas de Deus!

Sejam assim sempre,
Especiais e
Únicas.

Diante de qualquer situação
Inabaláveis, conservando sempre esse
Amor incomparável.

Mulher Personalidade honrada!!!

Mulheres, personalidades honradíssimas
Temos nós, orgulho em tê-las.
Mãe, amada, irmã... amiguíssimas
Impossível não percebê-las.
Desde as meigas, às extremistas,
Não há quem possa vencê-las.

Como mãe, semeia esperança
Como irmã, espalha fervor
Se esposa, há perseverança
Se sofrida, nos causa dor
Se trabalhadora, emite confiança,
Mas em tudo, cultiva amor.

Mulher, símbolo da vida,
Imagem da perfeição.
Tantas vezes abatida
Por causa da traição
De alguém que, “enlouquecida”
Entregou seu coração.

Com palavras vim demonstrar,
Da humanidade a gratidão,
Tu mereces compartilhar
De toda realização,
Pois está sempre a participar
Do que enaltece uma nação.
Independente do nome
Que você recebeu,
É a maior demonstração
De beleza, garra, amor.... fé.
Por tudo isso você conquistou
O Dia Internacional da Mulher.

José Raimundo Correia dos Santos

MULHER

No princípio eu era a Eva
Criada para a felicidade de Adão
Mais tarde fui Maria
Dando à luz aquele
Que traria a salvação
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão.
Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família
Sou camioneira, taxista,
Piloto de avião, policial feminina,
Operária em construção...
Ao mundo peço licença
Para actuar onde quiser
Meu sobrenome é COMPETÊNCIA
E meu nome é MULHER..!!!!