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sábado, 13 de junho de 2009

Inteligência económica para enfrentar a crise

O especialista europeu em consultoria estratégica, Christian Harbulot, inventor do conceito de "guerra cognitiva", falou com o Expresso sobre uma ferramenta crítica para os empresários enfrentarem a crise e as mudanças do xadrez mundial.
Jorge Nascimento Rodrigues
9:02 Sábado, 13 de Jun de 2009

"Esta crise era previsível pelo menos em parte no plano do imobiliário, pois é um sector que vive crises cíclicas, e a última havia sido em 1997", atira-nos Christian Harbulot, de 56 anos, considerado um dos peritos europeus em "inteligência económica" (IE).
Ele considera que a IE é uma ferramenta ainda mais crítica em tempos de crise financeira e económica e de alteração nas correlações de força entre potências à escala mundial. Harbulot veio a Oeiras, a convite do Taguspark, agitar o tema numa conferência sobre o tema. "É precisamente na gestão da informação destinada a enfrentar a competição comercial que a inteligência económica pode jogar um papel decisivo na orientação das empresas", refere Harbulot, particularmente face à ofensiva das novas multinacionais e da própria diplomacia económica dos países emergentes.
O conceito de IE nada tem a ver com qualquer variedade de quociente intelectual. A expressão designa uma das funções vitais na gestão das empresas e também dos próprios Estados, nomeadamente para a diplomacia económica. Significa "a acção coordenada e sistemática de recolha, tratamento e difusão da informação útil para os actores económicos com vista à sua exploração para fins estratégicos e operacionais", dizem os manuais.
Durante muitos anos ela foi confundida com espionagem industrial, tecnológica e comercial e contra-informação à margem da lei, mas insiste-se hoje que a sua base é a ética empresarial. O que não impede a noção de que, no mundo altamente concorrencial e muitas vezes opaco em que se desenrolam os negócios, particularmente os internacionais ou os de grande vulto financeiro, vivemos uma autêntica "guerra cognitiva" - uma expressão que Harbulot cunhou e na base da qual criou uma escola de estratégia empresarial em Paris, a École de Guerre Économique.
Pregar no deserto
Harbulot insiste que a IE permite antecipar e reagir rapidamente à surpresa, como foi o caso do "efeito dominó" que veio a seguir aos primeiros sinais da crise do subprime em meados de 2007. Para quem tivesse acompanhado o disparo inacreditável do que o perito francês considera como "a irresponsabilidade do mundo bancário e financeiro anglo-saxónico" desde a queda do Muro de Berlim, poderia antever que o mundo acabaria por ter uma bomba nas mãos.
"Fui um dos raros a sublinhar no final dos anos 1980 que as relações entre potências não tinham desaparecido e que os afrontamentos de tipo económico iriam tomar um lugar cimeiro na cena mundial. Mas eu pregava no deserto. Só Edith Cresson [primeiro-ministra nomeada pelo presidente Mitterrand em 1991], em França, tomou nota desta mensagem. Mas o seu próprio campo não a compreendia", diz Harbulot, que concedeu uma entrevista mais longa, em francês, que pode ser lida aqui .
O especialista em estratégia acha que o mundo Ocidental em particular se deixou cegar desde a implosão da URSS, desviou a atenção da geoeconomia, e embarcou numa nova onda de especulação financeira. Acha que um sinal claro ocorreu, logo, num primeiro tempo, com o caso Enron (2001). Esse primeiro episódio "fragilizou os próprios fundamentos do credo sobre o qual os EUA se baseiam para influenciar as elites mundiais".
Danos colaterais
Ora uma grande parte da projecção de poder da América deriva dessa capacidade de influência do seu "credo" - depende da força do que os especialistas em estratégia chamam soft power. "É ainda cedo para dizer se os EUA já entraram numa situação de prisioneiros de dilemas estratégicos, mas há indicadores de que a sua posição se enfraqueceu", diz Harbulot.
Não só no plano político-diplomático, mas também no plano geoeconómico: a perda de legitimidade do seu discurso ideológico sobre a economia de mercado, o declínio dos seus sectores industriais (o caso GM em foco ultimamente é paradigmático), a dificuldade manifesta em "domar" a crise bancária, a descredibilização total da política financeira (uma plateia de alunos universitários chineses mimoseou, recentemente, o secretário do Tesouro americano Timothy Geithner com uma gargalhada geral quando ele assegurava, com ar sério, de que os activos chineses em dólares não corriam risco).
Ora este enfraquecimento do "tio da América" vai ser problemático para a Europa. "Os europeus vão ter de formar as suas elites políticas e empresariais para uma abordagem nova da estratégia e das relações de força geoeconómicas", refere, chamando a atenção para o novo "estado-estratega" dos tempos actuais: a China. Em certa medida, a história repete-se, e a China seguiu muitas das pisadas do Japão, o "estado-estratega" dos anos 1970 e 1980. "Mas os chineses juntaram às receitas de patriotismo económico japonês o savoir-faire de um regime comunista que aprendeu ao longo da sua história a enganar um adversário inicialmente mais forte", conclui.
Artigo adaptado da edição impressa do Expresso de 5/06/09

http://aeiou.expresso.pt/inteligencia-economica-para-enfrentar-a-crise=f520438

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Leite de Bebe

Verdades e Mentiras sobre os Leites Enriquecidos. Leia os detalhes interessantes em
http://www.conselhos.proteste.pt/produtos-e-servicos/alimentacao/leites-enriquecidos-pouco-uteis/public


e também tem a opção de registar-se em www.conselhos.proteste.pt

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Faz Portugal Melhor

Está já disponível o Regulamento do concurso «Faz Portugal Melhor». Depois do êxito de «Na Senda de Darwin» esta nova iniciativa de Ciência Hoje/ Ciência Viva promete vir a ter um impacto considerável nas escolas do Ensino Básico e do Ensino Secundário.

Leia mais em http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=32459&op=all

Trata-se, como já foi anunciado, de um desafio lançado aos professores e aos jovens para detectarem problemas nas localidade onde estão inseridos e, feito o diagnóstico dos mesmos, proporem resoluções, devendo estabelecer parcerias com autarquias, empresas e centros de investigação.

Fazer Portugal Melhor, numa atitude positiva, é o que proposmos. As distinções - que serão do agrado de todos - vão ser anunciadas até Setembro. Numa primeira fase as equipas inscrevem-se na página do concurso que será em breve disponibilizada e até 18 de Dezembro as escolas escolhem as equipas que as vão representar de entre todas as que se inscreveram nessa primeira fase.

«Faz Portugal Melhor» tem já o apoio da Porto Editora, REN e Zappiens (FCCN)

Para ler o Regulamento clique aqui.

http://www.cienciahoje.pt/30150


quarta-feira, 10 de junho de 2009

E-learning Formação Contínua de Formadores

Como o tempo voa!!!
Já vou renovar o meu CAP novamente! Significa que já ando na profissão em Portugal há 9 anos!!!

Estou recolhendo informações para decidir qual o melhor curso para a minha realidade temporal.
O formato e-learning é muito convidativo.

Quem souber mais, vai aumentando a lista porque será útil para mim e para os meus colegas da formação

Formação Contínua de Formadores E-Learning (Renovação do CAP) este curso será realizado em b-learning tendo apenas 15h presenciais, destina-se a todos os interessados em desenvolver competências nas novas formas de transmissão de conhecimentos podendo deste modo renovar o Certificado de Aptidão Profissional (CAP); http://www.euveo.pt/pdf/FormacaoContinuaB-Learning.pdf
EUVEO, Lda
Dep. Formação
Tel. : +351 252 490750 * Fax.: +351 252 490759
Rua Armindo Costa Azevedo, 95 4785-298 Trofa
euveo@euveo.pt
Veja as notícias no nosso site: http://www.euveo.pt

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Ser Otimista Sempre

ATENÇÃO: PALESTRA ADIADA PARA 10 DE SETEMBRO
MOTIVO: BREVE CIRURGIA DE ANGELA ESCADA


A NORNATURAL promove uma conferência sobre a importância do pensamento positivo na vida das pessoas. Todos sabemos que o rio atinge os seus objetivos porque aprendeu a contornar obstáculos. Com a lição do rio confirmamos que nada é eterno, nem mesmo os nossos problemas.

Data: 9 de Julho de 2009
Hora: 21h30m
Local: Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva – Braga (Largo dos Bombeiros http://www.blcs.pt )

Palestra: SOS – Ser Otimista Sempre

Palestrante: Drª Angela Escada
Psicóloga clínica, investigadora na área da Inteligência Emocional, escritora, formadora e coaching. http://angelaescada.blogspot.com

Conteúdo:
A ciência do otimismo
O gene do otimismo
Contribuições da neurociência
Estratégias mentais para o otimismo

Se até agora as coisas aconteceram a você, de hoje em diante você pode inverter e fazer com que você aconteça as coisas. Depende do seu pensamento positivo e da sua ação.

Venha e traga a sua família e amigos. Será realizado um sorteio surpresa porque você merece!

Apoios:
Câmara Municipal de Braga http://www.cm-braga.pt
NORNATURAL http://www.nornatural.com/
RARIDADE http://raridade.x10hosting.com/

domingo, 7 de junho de 2009

Empatia


Este vídeo SEM PALAVRAS nos remete para reflexões variadas.

1- O rapaz foi empático com a miúda, colocando-se no lugar dela e imaginando o que ele devia sentir com a perda do seu “brinquedo” que voou.

2- A miúda ficou fascinada por encontrar alguém que a compreendesse, ajudasse e procurasse reduzir o sofrimento dela.

3- A mãe (pode ser tia), por não ter participado desse momento único, com trocas de olhares entre o rapaz e a miúda, fez uma interpretação precipitada e errada de toda aquela envolvência empática.

E você? Alguma vez já se precipitou e fez julgamentos errados?

Quando o rapaz chega a casa, vemos que ele tem outras bolas, que nos induzem a pensar que ele tentou ajudar outras crianças e acabou ficando com a bola na mão.

O que ele precisa mudar nele, considerando que quando queremos mudar os resultados mudamos o que acreditamos?

Será que é ele quem deve mudar?

O que nós devemos mudar em nós?


sábado, 6 de junho de 2009

Mudar o pensamento e o sentimento

O mundo mudou ontem, está em mudança hoje e mudará amanhã, de forma lenta, apesar de toda a corrida que a gente enfrenta todos os dias, porém pequenas mudanças podem acontecer em fração de segundos.

Eu costumo dizer que mudamos comportamentos com alguma facilidade, porém mudamos a nossa personalidade com alguma lentidão.

No entanto, quando assistimos uma cema ou ouvimos um relato ou lemos um texto, pensamos sobre o que está diante de nós e ao pensar...também podemos sentir... e esse sentir pode nos conduzir a uma mudança estrutural.

Essas mudanças acontecem devido ao cair do véu e rompermos com a forma como pensavamos, como víamos o nosso mundo.

Vamos reflectir sobre esta metáfora e observar o que podemos "mudar" em nós diante deste texto:

As pessoas estavam calmamente sentadas, lendo jornais, divagando...
Era uma cena calma, tranqüila.De repente um homem entrou no vagão com os filhos.
As crianças faziam algazarra e se comportavam mal e o clima mudou na hora!
O homem sentou e fechou os olhos, aparentemente ignorando a situação.
As crianças corriam de um lado para o outro, atiravam coisas incomodando a todos.
Mesmo assim o homem não fazia nada.
Ficou impossível evitar a irritação. Os passageiros não conseguiam acreditar que ele pudesse ser tão insensível!
A certa altura, um passageiro, tentando manter a calma, virou para ele e disse:
- Senhor, os seus filhos estão perturbando muito. Será que não poderia dar um jeito neles?
O homem olhou e disse calmamente:
- Acho que o senhor tem razão. Eu deveria mesmo fazer alguma coisa. Acabamos de sair do hospital, onde a mãe deles morreu há uma hora. Eu não sei o que pensar, e parece que eles também não conseguem lidar com isso.*
Podem imaginar o que todos sentiram naquele momento?
De repente, todos que estavam ali passaram a ver aquela situação de um modo diferente.
E a irritação desapareceu.
E os sentimentos de compaixão e solidariedade fluíram.

Então! O que mudou no seu pensamento? Vai ver algumas coisas deste nosso mundo de forma diferente a partir deste texto?
Um abraceijo

Brasil

Recebi este texto da minha amiga querida Carminha e partilho convosco.

'Estou velho.

Não gosto dos sem terra. Dizem que isto é ser reacionário, mas não gosto de vê-los invadindo fazendas, parando estradas, ocupando linhas de trens, quebrando repartições públicas, tentando parar o lento progresso do Brasil. Estou velho.

Não acredito em cotas para negros e índios. Dizem que sou racista. Mas para mim racista é quem julga negros e índios incapazes de competir com os brancos em pé de igualdade. Eu acho que a cor da pele não pode servir de pretexto para discriminar, mas também não devia ser fonte para privilégios imerecidos, provocando cenas ridículas de brancos querendo se passar por negros.

Estou muito velho.

Não quero ouvir mais noticias de pessoas morrendo de dengue. Tapo os ouvidos e fecho os olhos, mas continuo a ouvir e ver. Não quero saber de crianças sendo arrastadas em carros por bandidos, ou de uma menininha jogada pela janela em plena flor de idade. Ou de meninos esquartejados pelos pais por serem muito 'levados'...

Meu coração não tem mais força para sentir emoções. Me sinto mais velho que o Oscar Niemeyer. Ele, velho como é, ainda acredita em comunismo, coisa que deixou de existir. Eu não acredito em nada.

Estou cansado de quererem me culpar por não ser pobre, por ter casa, carro, e outros bens, todos adquiridos com honestidade, por ser amado por minha mulher e filhos. Nada mais me comove... Estou bem envelhecido.

E acabo de cometer mais um erro! Descobri que ainda sou capaz de me comover e de me emocionar. O patriotismo de uma jovem de Joinville usando a letra do Hino Nacional para mostrar o seu amor pelo Brasil me comoveu.

Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipal de ensino. O título recomendado pela professora foi: 'Dai pão a quem tem fome'.

Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de apenas 14 anos de idade. E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo. Leiam o que escreveu essa jovem. É uma demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívico.

'Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar:

O que houve, meu Brasil brasileiro? Perguntei-lhe!

E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas: Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo...

Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores.

Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante.

Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes?

Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil.

Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula.

Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim.

Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado. Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes? Pensei mais... Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?

Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido.'

Mesmo que ela seja a última brasileira patriota, valeu a pena viver para ler o texto. Por isso estou enviando para vocês.

Detesto correntes na Internet...mas agora que me tornei um velho emocionado, vou romper com este hábito.

De alguém que ama muito o Brasil.'