JÁ INAUGUROU O CONTROLO NA VIA VERDE
Atenção Foram inaugurados, os radares de controlo de velocidade, em todas as vias verdes.
Não esquecer que o LIMITE de VELOCIDADE é 60 Kms/hora!!! Senão....
Carta apreendida e 150.00 euros.
Links Patrocinados
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Muita internet pode levar à depressão
Estudo associa doença ao uso excessivo da rede mundial de computadores
Há uma forte relação entre o uso excessivo de internet e a depressão, segundo estudo britânico recentemente publicado na revista médica Psychopathology.
Avaliando, com um questionário on-line, mais de 1,3 mil pessoas com idades entre 16 e 51 anos recrutadas em sites de relacionamento, os pesquisadores da Universidade de Leeds notaram que 1,2% das pessoas eram “viciadas em internet” - tinham um hábito compulsivo e trocavam as interações sociais reais pelas virtuais - e muitas delas estavam deprimidas.
“A internet, atualmente, desempenha um enorme papel na vida moderna, mas seus benefícios são acompanhados pelo lado mais sombrio”, disse a pesquisadora Catriona Morrison, líder do estudo. “Há um subgrupo da população que acha difícil controlar quanto tempo gastam on-line, ao ponto de interferir em suas atividades diárias”, destacou a especialista. De acordo com ela, essas pessoas, no estudo, eram cinco vezes mais deprimidas do que aquelas que acessavam a rede com moderação.
“Nossa pesquisa indica que o uso excessivo da internet está associado à depressão, mas não sabemos o que vem primeiro - as pessoas deprimidas são levadas à internet ou a internet causa depressão?”, ponderou Morrison, destacando a necessidade de mais pesquisas sobre o assunto.
Por outro lado, críticos da pesquisa argumentam que é difícil diagnosticar o vício em internet, e que, da mesma forma que algumas pessoas deprimidas ou ansiosas recorrem à rede, outras veem muita TV ou compram demais. Fernando Fischer
Há uma forte relação entre o uso excessivo de internet e a depressão, segundo estudo britânico recentemente publicado na revista médica Psychopathology.
Avaliando, com um questionário on-line, mais de 1,3 mil pessoas com idades entre 16 e 51 anos recrutadas em sites de relacionamento, os pesquisadores da Universidade de Leeds notaram que 1,2% das pessoas eram “viciadas em internet” - tinham um hábito compulsivo e trocavam as interações sociais reais pelas virtuais - e muitas delas estavam deprimidas.
“A internet, atualmente, desempenha um enorme papel na vida moderna, mas seus benefícios são acompanhados pelo lado mais sombrio”, disse a pesquisadora Catriona Morrison, líder do estudo. “Há um subgrupo da população que acha difícil controlar quanto tempo gastam on-line, ao ponto de interferir em suas atividades diárias”, destacou a especialista. De acordo com ela, essas pessoas, no estudo, eram cinco vezes mais deprimidas do que aquelas que acessavam a rede com moderação.
“Nossa pesquisa indica que o uso excessivo da internet está associado à depressão, mas não sabemos o que vem primeiro - as pessoas deprimidas são levadas à internet ou a internet causa depressão?”, ponderou Morrison, destacando a necessidade de mais pesquisas sobre o assunto.
Por outro lado, críticos da pesquisa argumentam que é difícil diagnosticar o vício em internet, e que, da mesma forma que algumas pessoas deprimidas ou ansiosas recorrem à rede, outras veem muita TV ou compram demais. Fernando Fischer
Marcadores:
Qualidade de Vida
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Filme "The Family Man" (2000 - 121m)
Assisti pela 2ª vez este filme. Tem umas cenas muito interessantes que nos levam a reflectir sobre escolhas...
"The Family Man" (2000 - 121m)
SINOPSE
E se...
Tivesse feito outra escolha?
Tivesse dito sim em vez de não?
Tivesse uma segunda oportunidade?
Há 13 anos, quando Jack Campbell (Nicolas Cage, 60 Segundos) partiu para Londres, para um prestigiado estágio, prometeu à sua namorada Kate (Téa Leoni, Impacto Profundo) que só estariam longe um do outro durante um ano.
É Natal, Jack vive sozinho e é um dos homens mais poderosos de Wall Street e Kate é apenas uma distante memória do passado.
Parando numa loja a caminho de casa, Jack vê-se no meio de uma discussão entre o dono da loja e um jovem perturbado vagabundo Cash (Don Cheadle, Tráfico, Missão a Marte) que questiona os valores da vida de Jack.
Chegado à segurança do seu apartamento de luxo, Jack adormece... acordando num apertado quarto dos subúrbios de New Jersey, ao lado de Kate, 13 anos mais velha, com um bebé a chorar no quarto ao lado e uma miúda de seis anos a chamar-lhe pai.
E é só o princípio de uma longa lista de surpresas para Jack...
REALIZADOR
Brett Ratner
INTÉRPRETES
Nicolas Cage, Tea Leoni, Don Cheadle, Jeremy Piven, Makenzie Vega, Saul Rubinek, Josef Sommer, Jake Milkovich, Ryan Milkovich, Lisa Thornhill, Harve Presnell, Mary Beth Hurt, Amber Valletta, Francine York, Ruth Williamson, John O'Donahue, Daniel Whitner.
"The Family Man" (2000 - 121m)
SINOPSE
E se...
Tivesse feito outra escolha?
Tivesse dito sim em vez de não?
Tivesse uma segunda oportunidade?
Há 13 anos, quando Jack Campbell (Nicolas Cage, 60 Segundos) partiu para Londres, para um prestigiado estágio, prometeu à sua namorada Kate (Téa Leoni, Impacto Profundo) que só estariam longe um do outro durante um ano.
É Natal, Jack vive sozinho e é um dos homens mais poderosos de Wall Street e Kate é apenas uma distante memória do passado.
Parando numa loja a caminho de casa, Jack vê-se no meio de uma discussão entre o dono da loja e um jovem perturbado vagabundo Cash (Don Cheadle, Tráfico, Missão a Marte) que questiona os valores da vida de Jack.
Chegado à segurança do seu apartamento de luxo, Jack adormece... acordando num apertado quarto dos subúrbios de New Jersey, ao lado de Kate, 13 anos mais velha, com um bebé a chorar no quarto ao lado e uma miúda de seis anos a chamar-lhe pai.
E é só o princípio de uma longa lista de surpresas para Jack...
REALIZADOR
Brett Ratner
INTÉRPRETES
Nicolas Cage, Tea Leoni, Don Cheadle, Jeremy Piven, Makenzie Vega, Saul Rubinek, Josef Sommer, Jake Milkovich, Ryan Milkovich, Lisa Thornhill, Harve Presnell, Mary Beth Hurt, Amber Valletta, Francine York, Ruth Williamson, John O'Donahue, Daniel Whitner.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Mais uma viagem com grande aprendizagem
A minha viagem a Suécia (Estocolmo e Gotemburgo) fou super divertida. Imprevistos por todos os lados.
Eu sabia que ia sentir frio, porém como da última viagem a Gotemburgo eu consegui suportar bem, descansei... foi um engano!
Logo no primeiro dia, na chegada a Estocolmo encontrei a "Central Station" do metro cobertinha de neve e quase congelamos.
No dia seguinte fomos a correr para a estação do metro de Odenplan onde tinha sido instalada uma escada piano e eu ia tocar piano com os pés, para comemorar o meu aniversário, massss oh! estava desactivada.
Para não lamentar muito, fiz um filme na praça da estação.
Como que a me compensar da não escada piano (risos), resolvi brincar nesta escada que parecia ser uma das escadas mais longas que eu já andei e fiquei a subir e descer e depois resolvi fazer um filme para mostrar a vocês. o percurso completo é feito em 45segundos.
Também foi diferente e interessante estar nos mesmos lugares que eu estive em Novembro, sem neve. Nem parece o mesmo lugar.
Vejam a diferença:
Este rio por exemplo, estava totalmente congelado. Vejam como fica bonito!
A viagem de volta para Gotemburgo foi tranquila, mas já encontramos o Aeroporto de Broma com bastante neve, mas o avião foi obediente.
No entanto, o mesmo não aconteceu no Goteborg City Airport que a neve castigou mais do que nós queríamos e o avião ficou foi paradinho na pista, saímos todos de dentro do avião e não tivemos alternativa se não dormir ali mesmo sobre cadeiras e pequenos sofás.
Completei 23hs de aeroporto, assim já tenho material para escrever um livro sobre a neve, as consequências dela, a dormida colectiva numa mistura de nacionalidades, de cheiros, de roncos e peidos e de friiio tbm….
A reação das pessoas diante das desinformações, pessoas assustadas e outras com grande dificuldade em aceitar aquela fatalidade. A resposta que todos ouviam era: "nothing to do"...
Algumas pessoas consumiram muita energia reclamando e exigindo um hotel para acomodar os passageiros e nenhuma autoridade assumiu esta responsabilidade. O que se conseguiu foi que os responsáveis pelo aeroporto concordassem que dormissemos lá, visto que já eram 1.30 da madrugada quando saímos de dentro do avião. Táxi e hotel para todas aquelas pessoas naquele horário, com aquele tempinho maravilhoso, seria mesmo uma demora imensa e de manhã fazer o caminho inverso.
Mesmo assim, teve uma pessoa que se recusou a dormir naquelas condições. Ficou a noite acordada.
Como eu durmo com muita facilidade, dormi bem até as 5.30hs da manhã e depois fiquei a observar as pessoas, as reacções, a irritação... um grupo de jovens de diversas nacionalidades tinha baralho de carta e lá formaram um grupo para jogar cartas.
Sou uma sortuda pq tenho portátil, banda larga e telemóvel como companhia…..bem, eu que não gosto de máquinas, passei a achá-las um pouco mais
interessantes….
Ai, que saudade da minha sopinha…..só sandes o tempo todo…
Bem, consequentemente, com o cancelamento do voo de Gotemburgo para Londres, eu perdi o voo de Londres para o Porto. Desorganizei toda a agenda, cancelei compromissos e agora ando as voltas com a agenda.
Eu digo sempre que devemos nos observar em cada situação, identificar o nosso comportamento, aproveitar a aprendizagem e eu reflecti que aceito com muito mais facilidade a minha impotência diante de certas situações. Na verdade, inicialmente eu achei que estava até ficando passiva demais, porém reflecti e concluo que de facto não é passividade e sim o saber lidar com a impotência. Uau!!! Boa aprendizagem!
Para concluir este breve relato, que pode ser o início de mais um livro sobre resiliência e saber lidar com a impotência, deixo uma mensagem que senti vontade de gravar.
Eu sabia que ia sentir frio, porém como da última viagem a Gotemburgo eu consegui suportar bem, descansei... foi um engano!
Logo no primeiro dia, na chegada a Estocolmo encontrei a "Central Station" do metro cobertinha de neve e quase congelamos.
No dia seguinte fomos a correr para a estação do metro de Odenplan onde tinha sido instalada uma escada piano e eu ia tocar piano com os pés, para comemorar o meu aniversário, massss oh! estava desactivada.
Para não lamentar muito, fiz um filme na praça da estação.
Como que a me compensar da não escada piano (risos), resolvi brincar nesta escada que parecia ser uma das escadas mais longas que eu já andei e fiquei a subir e descer e depois resolvi fazer um filme para mostrar a vocês. o percurso completo é feito em 45segundos.
Também foi diferente e interessante estar nos mesmos lugares que eu estive em Novembro, sem neve. Nem parece o mesmo lugar.
Vejam a diferença:
Este rio por exemplo, estava totalmente congelado. Vejam como fica bonito!
A viagem de volta para Gotemburgo foi tranquila, mas já encontramos o Aeroporto de Broma com bastante neve, mas o avião foi obediente.
No entanto, o mesmo não aconteceu no Goteborg City Airport que a neve castigou mais do que nós queríamos e o avião ficou foi paradinho na pista, saímos todos de dentro do avião e não tivemos alternativa se não dormir ali mesmo sobre cadeiras e pequenos sofás.
Completei 23hs de aeroporto, assim já tenho material para escrever um livro sobre a neve, as consequências dela, a dormida colectiva numa mistura de nacionalidades, de cheiros, de roncos e peidos e de friiio tbm….
A reação das pessoas diante das desinformações, pessoas assustadas e outras com grande dificuldade em aceitar aquela fatalidade. A resposta que todos ouviam era: "nothing to do"...
Algumas pessoas consumiram muita energia reclamando e exigindo um hotel para acomodar os passageiros e nenhuma autoridade assumiu esta responsabilidade. O que se conseguiu foi que os responsáveis pelo aeroporto concordassem que dormissemos lá, visto que já eram 1.30 da madrugada quando saímos de dentro do avião. Táxi e hotel para todas aquelas pessoas naquele horário, com aquele tempinho maravilhoso, seria mesmo uma demora imensa e de manhã fazer o caminho inverso.
Mesmo assim, teve uma pessoa que se recusou a dormir naquelas condições. Ficou a noite acordada.
Como eu durmo com muita facilidade, dormi bem até as 5.30hs da manhã e depois fiquei a observar as pessoas, as reacções, a irritação... um grupo de jovens de diversas nacionalidades tinha baralho de carta e lá formaram um grupo para jogar cartas.
Sou uma sortuda pq tenho portátil, banda larga e telemóvel como companhia…..bem, eu que não gosto de máquinas, passei a achá-las um pouco mais
interessantes….
Ai, que saudade da minha sopinha…..só sandes o tempo todo…
Bem, consequentemente, com o cancelamento do voo de Gotemburgo para Londres, eu perdi o voo de Londres para o Porto. Desorganizei toda a agenda, cancelei compromissos e agora ando as voltas com a agenda.
Eu digo sempre que devemos nos observar em cada situação, identificar o nosso comportamento, aproveitar a aprendizagem e eu reflecti que aceito com muito mais facilidade a minha impotência diante de certas situações. Na verdade, inicialmente eu achei que estava até ficando passiva demais, porém reflecti e concluo que de facto não é passividade e sim o saber lidar com a impotência. Uau!!! Boa aprendizagem!
Para concluir este breve relato, que pode ser o início de mais um livro sobre resiliência e saber lidar com a impotência, deixo uma mensagem que senti vontade de gravar.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
No fio dos limites - um filme real
Outro filme com uma história real portuguesa, bem perto de nós: "No fio dos Limites" http://video.google.com/videoplay?docid=4183693123101601963&ei=-I1AS96PIYiM2AKv97TMCg&q=%22simone+ferreira%22#
Simone Ferreira não quer que lhe falem em limites. Tem 26 anos, sofre de paralisia cerebral e é a protagonista do filme "No fio dos Limites", da realizadora alemã Cristine Riech, um documentário que pretende sensibilizar a sociedade para os problemas das pessoas portadoras de deficiência.
No filme, tal como na vida, Simone revela o olhar dos outros sobre a deficiência: as suas agruras e dificuldades, mas também a sua vontade de viver e de se sentir útil numa sociedade que, tal como afirma Cristine Riech, "não está preparada para a existência de deficientes".
Nascida numa família humilde de Ribolhos, no concelho de Castro Daire, Simone Ferreira foi descoberta por Cristine Riech quando procurava uma pessoa com determinadas características para ser a protagonista de um filme que ilustra as "múltiplas dificuldades" de quem é portador de deficiência.
"Foi amor à primeira vista", afirma a realizadora alemã que desde logo sentiu que Simone era a actriz "perfeita e ideal" para um papel onde "não era preciso representar", mas antes "mostrar aquilo que diariamente faz". Como por exemplo preparar o pequeno-almoço, escrever, falar ao telemóvel, pôr a mesa ou simplesmente estar à lareira.
Quando soube que foi a escolhida para ser a protagonista do filme, Simone Ferreira não coube em si de contente, ela uma mulher que apesar das limitações, luta para se sentir útil e para fazer aquilo que o comum dos mortais faz: trabalhar, ter uma família e não se sentir dependente, por mais antagónico que pareça. "Foi muito bonito fazer o filme, conheci novas pessoas e fui muito bem tratada", confidencia a jovem.
"Posso ser muito útil, eu quero ser útil e não gosto que me vejam como uma coitadinha, porque eu não o sou. Tenho sentimentos, tenho gosto em viver, sinto-me é apenas traída pela minha deficiência da qual não tenho culpa nenhuma", refere à Domingo Magazine Simone Ferreira.
Por causa da participação no filme, Simone tem sido convidada para participar em seminários e colóquios onde a deficiência é tema central. Fá-lo com gosto e delicia a plateia com o seu à-vontade e determinação em defender "que as pessoas com deficiência, à sua maneira, são tão válidas como as outras".
Essa também é a ideia da realizadora Cristine Riech, que com o filme pretende demonstrar que os deficientes "são pessoas como nós" e apenas têm diferenças físicas.
"Através deles podemos ver o grau de humanismo de nós próprios, eles ajudam-nos a redefinir os valores da vida. Nós temos muito a aprender com pessoas como a Simone. As limitações das pessoas com deficiência muitas vezes surgem por causa da inacessibilidade às condições certas de educação e pela exclusão social em geral. Muitas vezes não são desejados. O que podemos aprender com a Simone é que há sempre um sorriso possível no meio das lágrimas", salienta Cristine Riech que ficou encantada com a jovem de Castro Daire.
Simone concorda com a sua amiga alemã. A jovem dá mesmo um exemplo: foi convidada para trabalhar no arquivo da Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD), em Castro Daire, mas ainda não está no activo porque até hoje não foi encontrada uma sala apropriada a ela. "Estou muito triste e quero começar a trabalhar o quanto antes. Estou farta de estar em casa sem fazer nada", afirma a jovem.
AMOR DE MÃE
Simone Ferreira tem quatro irmãos. Ela é a mais velha. A mãe, Célia Ferreira, lembra que quando era miúda a Simone "não gostava de meninas", pensava que era deficiente "por ser rapariga".
"Mas quando viu a irmã a andar pela primeira vez chorou de alegria, ficou muito contente, mas perguntou: 'Mãe, porque é que a mana anda e eu não?'", conta Célia Ferreira que desde sempre acompanhou a Simone para todo o lado.
"Eu era uma pessoa muito tímida e com grandes dificuldades em resolver certos problemas. Foi a Simone que me obrigou a ser quem sou; ela fez-me diferente pela positiva, ensinou-me a lutar", acrescenta Célia Ferreira que se mostra orgulhosa da forma de estar da filha.
Tal como todos os jovens, Simone gosta de se divertir, sair com os amigos e tem os seus ídolos. Benfiquista desde pequenina, gostaria um dia de ir ver um jogo do seu clube e de estar com o seu jogador preferido: Nuno Gomes. No plano musical, é admiradora do espanhol Henrique Iglesias.
"Gosto muito de ouvir música, de ir às discotecas e de estar com os amigos", referiu a jovem, salientando que gostava de ter um filho, mas não tenciona casar, porque o casamento "é uma prisão". "Já me apaixonei, mas desiludi-me", refere Simone Ferreira, que em cada expressão solta um genuíno sorriso de felicidade, apesar das contrariedades com que tem que lidar diariamente. "Sem culpa nenhuma", conclui.
‘NO FIO DOS LIMITES’
Simone Ferreira, a actriz, partilha com a protagonista do filme 'No Fio dos Limites' mais do que o nome. A obra da alemã Cristine Riech narra a história de Simone, uma rapariga de 26 anos que vive perto de Viseu.
A personagem tem paralisia cerebral: não pode andar nem estar em pé, mexe uma mão com dificuldade e fala de uma maneira dificilmente perceptível por desconhecidos.
Embora esteja a fazer um estágio na biblioteca mais próxima, o seu futuro está aberto: será que alguma vez vai ser capaz de manter um emprego? Será que alguma vez vai poder viver independentemente dos pais? Será que alguma vez vai ter sorte no amor? Simone sente-se isolada da sociedade mas a sua alegria de viver continua inabalável.
CRISTINE RIECH
"NÃO ESTAMOS PREPARADOS"
A alemã Cristine Riech vive em Portugal há oito anos. Fez uma série de quatro filmes sobre pessoas portadoras de deficiências profundas – obras essas muito solicitadas por escolas e autarquias.
O objectivo é claro: sensibilizar o público para as dificuldades que as pessoas com capacidades diminuídas enfrentam no quotidiano.
Uma realizadora alemã faz filmes em Portugal. Porquê?
Não cheguei a Portugal para fazer filmes. Vivo cá há oito anos, passei um terço da minha vida em Portugal. Tenho aqui muitos dos meus amigos e faço simplesmente o meu trabalho. Estou nesta situação por curiosidade, espírito de aventura e por prazer. No entanto tornei-me uma ‘inbetweener’, alguém que vive entre duas culturas e isto reflecte-se nos meus filmes como acontece em 'Exílio', 'Paraíso em Lugar Nenhum' e 'Requiem para a Minha Mãe'.
O que pretendeu ao rodar 'No Fio dos Limites'?
Este filme faz parte da série 'Outros Sonhos': 'Olhar por Dentro', 'Fragmentos de um Tempo Lento', 'No Fio dos Limites' e 'Mundo Silencioso'. É uma tetralogia sobre vários tipos de deficiência e cada um dos filmes retrata um caso específico: cegueira, deficiência motora, paralisia cerebral e surdo-mudez. Estes filmes têm sido solicitados por escolas, câmaras municipais e associações de todo o País, o que me surpreendeu. O objectivo é a sensibilização para os problemas das pessoas portadores de deficiência, e tentar mudar a mentalidade de encarar e ver estas pessoas.
Porque é que escolheu a Simone?
A Simone é uma jovem mulher muito especial. Dentro do ambiente social em que vive é uma provocadora. A provocação dela, passa pelos desejos simples que qualquer jovem na idade dela tem e nos quais insiste incansavelmente: namorar, ir à discoteca, ter um emprego e viver independente dos pais. Estes desejos tornam-se incompatíveis com a sua deficiência: ela não consegue andar, mexe uma mão com dificuldades e a sua fala é dificilmente perceptível.
Ir à discoteca na situação da Simone é um acto revolucionário, e o convívio autónomo com as suas duas amadas amigas, elas próprias deficientes, um acto de resistência. A grande sorte da Simone é saber seduzir: Simone é bonita e viva, gosta de divertir-se e gosta de partilhar esperanças e problemas. Eu própria não fui capaz de resistir a Simone.
Ela saiu-se bem na representação?
O trabalho com ela foi extremamente rico. Ela tem um espírito rebelde e nunca faz exactamente o que se pede: sempre acrescenta algo surpreendente dela própria. Simone é aberta a tudo que sejam experiências novas e a comunicar com outras pessoas. As dificuldades dela, de ficar à vontade em presença da equipa e com a câmara, foram fáceis de ultrapassar, com amizade.
Em seu entender, como é que a sociedade portuguesa vê as pessoas portadoras de deficiência?
A sociedade portuguesa é como é, e, apesar de eu ser alemã, podia começar por mim própria: nunca antes na minha vida tinha conhecido de perto pessoas portadores de deficiências profundas. Não procurei o contacto deles porque a diferença física deles, no fundo, assustava-me.
Assim tentei esquecer-me que eles existiam, porque a sociedade também não fornece muitas possibilidades de contacto. Se eu tivesse tido cegos, surdos ou alguém com paralisia cerebral como colega no liceu, se calhar, já pensaria de outra maneira e teria reconhecido mais cedo o que há para aprender com eles.
Simone Ferreira não quer que lhe falem em limites. Tem 26 anos, sofre de paralisia cerebral e é a protagonista do filme "No fio dos Limites", da realizadora alemã Cristine Riech, um documentário que pretende sensibilizar a sociedade para os problemas das pessoas portadoras de deficiência.
No filme, tal como na vida, Simone revela o olhar dos outros sobre a deficiência: as suas agruras e dificuldades, mas também a sua vontade de viver e de se sentir útil numa sociedade que, tal como afirma Cristine Riech, "não está preparada para a existência de deficientes".
Nascida numa família humilde de Ribolhos, no concelho de Castro Daire, Simone Ferreira foi descoberta por Cristine Riech quando procurava uma pessoa com determinadas características para ser a protagonista de um filme que ilustra as "múltiplas dificuldades" de quem é portador de deficiência.
"Foi amor à primeira vista", afirma a realizadora alemã que desde logo sentiu que Simone era a actriz "perfeita e ideal" para um papel onde "não era preciso representar", mas antes "mostrar aquilo que diariamente faz". Como por exemplo preparar o pequeno-almoço, escrever, falar ao telemóvel, pôr a mesa ou simplesmente estar à lareira.
Quando soube que foi a escolhida para ser a protagonista do filme, Simone Ferreira não coube em si de contente, ela uma mulher que apesar das limitações, luta para se sentir útil e para fazer aquilo que o comum dos mortais faz: trabalhar, ter uma família e não se sentir dependente, por mais antagónico que pareça. "Foi muito bonito fazer o filme, conheci novas pessoas e fui muito bem tratada", confidencia a jovem.
"Posso ser muito útil, eu quero ser útil e não gosto que me vejam como uma coitadinha, porque eu não o sou. Tenho sentimentos, tenho gosto em viver, sinto-me é apenas traída pela minha deficiência da qual não tenho culpa nenhuma", refere à Domingo Magazine Simone Ferreira.
Por causa da participação no filme, Simone tem sido convidada para participar em seminários e colóquios onde a deficiência é tema central. Fá-lo com gosto e delicia a plateia com o seu à-vontade e determinação em defender "que as pessoas com deficiência, à sua maneira, são tão válidas como as outras".
Essa também é a ideia da realizadora Cristine Riech, que com o filme pretende demonstrar que os deficientes "são pessoas como nós" e apenas têm diferenças físicas.
"Através deles podemos ver o grau de humanismo de nós próprios, eles ajudam-nos a redefinir os valores da vida. Nós temos muito a aprender com pessoas como a Simone. As limitações das pessoas com deficiência muitas vezes surgem por causa da inacessibilidade às condições certas de educação e pela exclusão social em geral. Muitas vezes não são desejados. O que podemos aprender com a Simone é que há sempre um sorriso possível no meio das lágrimas", salienta Cristine Riech que ficou encantada com a jovem de Castro Daire.
Simone concorda com a sua amiga alemã. A jovem dá mesmo um exemplo: foi convidada para trabalhar no arquivo da Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD), em Castro Daire, mas ainda não está no activo porque até hoje não foi encontrada uma sala apropriada a ela. "Estou muito triste e quero começar a trabalhar o quanto antes. Estou farta de estar em casa sem fazer nada", afirma a jovem.
AMOR DE MÃE
Simone Ferreira tem quatro irmãos. Ela é a mais velha. A mãe, Célia Ferreira, lembra que quando era miúda a Simone "não gostava de meninas", pensava que era deficiente "por ser rapariga".
"Mas quando viu a irmã a andar pela primeira vez chorou de alegria, ficou muito contente, mas perguntou: 'Mãe, porque é que a mana anda e eu não?'", conta Célia Ferreira que desde sempre acompanhou a Simone para todo o lado.
"Eu era uma pessoa muito tímida e com grandes dificuldades em resolver certos problemas. Foi a Simone que me obrigou a ser quem sou; ela fez-me diferente pela positiva, ensinou-me a lutar", acrescenta Célia Ferreira que se mostra orgulhosa da forma de estar da filha.
Tal como todos os jovens, Simone gosta de se divertir, sair com os amigos e tem os seus ídolos. Benfiquista desde pequenina, gostaria um dia de ir ver um jogo do seu clube e de estar com o seu jogador preferido: Nuno Gomes. No plano musical, é admiradora do espanhol Henrique Iglesias.
"Gosto muito de ouvir música, de ir às discotecas e de estar com os amigos", referiu a jovem, salientando que gostava de ter um filho, mas não tenciona casar, porque o casamento "é uma prisão". "Já me apaixonei, mas desiludi-me", refere Simone Ferreira, que em cada expressão solta um genuíno sorriso de felicidade, apesar das contrariedades com que tem que lidar diariamente. "Sem culpa nenhuma", conclui.
‘NO FIO DOS LIMITES’
Simone Ferreira, a actriz, partilha com a protagonista do filme 'No Fio dos Limites' mais do que o nome. A obra da alemã Cristine Riech narra a história de Simone, uma rapariga de 26 anos que vive perto de Viseu.
A personagem tem paralisia cerebral: não pode andar nem estar em pé, mexe uma mão com dificuldade e fala de uma maneira dificilmente perceptível por desconhecidos.
Embora esteja a fazer um estágio na biblioteca mais próxima, o seu futuro está aberto: será que alguma vez vai ser capaz de manter um emprego? Será que alguma vez vai poder viver independentemente dos pais? Será que alguma vez vai ter sorte no amor? Simone sente-se isolada da sociedade mas a sua alegria de viver continua inabalável.
CRISTINE RIECH
"NÃO ESTAMOS PREPARADOS"
A alemã Cristine Riech vive em Portugal há oito anos. Fez uma série de quatro filmes sobre pessoas portadoras de deficiências profundas – obras essas muito solicitadas por escolas e autarquias.
O objectivo é claro: sensibilizar o público para as dificuldades que as pessoas com capacidades diminuídas enfrentam no quotidiano.
Uma realizadora alemã faz filmes em Portugal. Porquê?
Não cheguei a Portugal para fazer filmes. Vivo cá há oito anos, passei um terço da minha vida em Portugal. Tenho aqui muitos dos meus amigos e faço simplesmente o meu trabalho. Estou nesta situação por curiosidade, espírito de aventura e por prazer. No entanto tornei-me uma ‘inbetweener’, alguém que vive entre duas culturas e isto reflecte-se nos meus filmes como acontece em 'Exílio', 'Paraíso em Lugar Nenhum' e 'Requiem para a Minha Mãe'.
O que pretendeu ao rodar 'No Fio dos Limites'?
Este filme faz parte da série 'Outros Sonhos': 'Olhar por Dentro', 'Fragmentos de um Tempo Lento', 'No Fio dos Limites' e 'Mundo Silencioso'. É uma tetralogia sobre vários tipos de deficiência e cada um dos filmes retrata um caso específico: cegueira, deficiência motora, paralisia cerebral e surdo-mudez. Estes filmes têm sido solicitados por escolas, câmaras municipais e associações de todo o País, o que me surpreendeu. O objectivo é a sensibilização para os problemas das pessoas portadores de deficiência, e tentar mudar a mentalidade de encarar e ver estas pessoas.
Porque é que escolheu a Simone?
A Simone é uma jovem mulher muito especial. Dentro do ambiente social em que vive é uma provocadora. A provocação dela, passa pelos desejos simples que qualquer jovem na idade dela tem e nos quais insiste incansavelmente: namorar, ir à discoteca, ter um emprego e viver independente dos pais. Estes desejos tornam-se incompatíveis com a sua deficiência: ela não consegue andar, mexe uma mão com dificuldades e a sua fala é dificilmente perceptível.
Ir à discoteca na situação da Simone é um acto revolucionário, e o convívio autónomo com as suas duas amadas amigas, elas próprias deficientes, um acto de resistência. A grande sorte da Simone é saber seduzir: Simone é bonita e viva, gosta de divertir-se e gosta de partilhar esperanças e problemas. Eu própria não fui capaz de resistir a Simone.
Ela saiu-se bem na representação?
O trabalho com ela foi extremamente rico. Ela tem um espírito rebelde e nunca faz exactamente o que se pede: sempre acrescenta algo surpreendente dela própria. Simone é aberta a tudo que sejam experiências novas e a comunicar com outras pessoas. As dificuldades dela, de ficar à vontade em presença da equipa e com a câmara, foram fáceis de ultrapassar, com amizade.
Em seu entender, como é que a sociedade portuguesa vê as pessoas portadoras de deficiência?
A sociedade portuguesa é como é, e, apesar de eu ser alemã, podia começar por mim própria: nunca antes na minha vida tinha conhecido de perto pessoas portadores de deficiências profundas. Não procurei o contacto deles porque a diferença física deles, no fundo, assustava-me.
Assim tentei esquecer-me que eles existiam, porque a sociedade também não fornece muitas possibilidades de contacto. Se eu tivesse tido cegos, surdos ou alguém com paralisia cerebral como colega no liceu, se calhar, já pensaria de outra maneira e teria reconhecido mais cedo o que há para aprender com eles.
Marcadores:
Filmes,
Pais e Filhos
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Aprenda a ser Feliz - Tal Ben-Shahar (2007)
“Se somos tão ricos, porque não somos felizes?” Enquanto as pessoas acreditavam que tinham que satisfazer as suas necessidades básicas para serem realizadas era fácil explicar a infelicidade. Hoje há um paradoxo difícil de explicar.
“Sou Feliz?” Esta é uma questão fechada, que sugere uma abordagem de “sim ou não” e que não é eficaz. Vale mais perguntar a si próprio: “como posso ser mais feliz?”.
TEMPO
A forma de lidar com o tempo tem influência directa na nossa felicidade. Segundo o autor, para atingirmos a felicidade duradoura devemos, por um lado, apreciar o momento presente ao mesmo tempo que perseguimos um objectivo futuro.
Assim, por um lado, devemos ter PRAZER no que fazemos. Por outro, devemos fazer coisas com SIGNIFICADO.
Uma boa forma de analisar a nossa relação entre prazer e significado é “dissecar” as actividades diárias em:
- tempo (horas);
- significado (1-5)
- prazer (1-5)
Olhe para a sua vida. Tempo de fazer algumas mudanças??
METAS
Segundo um estudo de David Watson, é o processo de nos empenharmos nas metas – e não alcançá-las por si só – que é crucial para a felicidade. AS METAS SÃO MEIOS, NÃO APENAS FINS. . O seu papel apropriado é libertar-nos para que possamos apreciar o aqui e agora.
DINHEIRO
Se lhe perguntar: “ao fim de um ano, quem é mais feliz: uma pessoa que ganhou a lotaria, ou uma pessoa que ficou tetraplégica?”. Um estudo de Philip Brickmon comprovou que passado um ano as pessoas voltavam ao seu estado “normal” de felicidade que tinham anteriormente.
O dinheiro – alem do mínimo essencial necessário para comida e abrigo – não passa de um meio para atingir um fim. No entanto, confundimos muitas vezes meios com fins, que sacrificamos a nossa felicidade (FIM) em prol do dinheiro (MEIO). Um exemplo claro
TRABALHO
Nos EUA apenas 50% das pessoas declaram estar satisfeitas com o seu emprego (imagino em Portugal).
Do que precisamos para implementar a mudança nas nossas vidas é coragem. E a coragem não é ter medo. É TER MEDO E MESMO ASSIM IR EM FRENTE.
3 formas de encarar o trabalho:
- como um emprego
- como uma carreira
- como uma vocação
De que forma encara o seu? É necessário um esforço consciente e concertado para descobrirmos a nossa vocação, porque somos normalmente encorajados a seguir o que fazemos bem e não aquilo que QUEREMOS FAZER.
3 questões que deve fazer para encontrar o SEU trabalho:
- o que me traz SIGNIFICADO?
- O que me dá PRAZER?
- Quais as minhas QUALIDADES?
É na intersecção destas 3 questões que encontrará a resposta!
RELAÇÕES
Muitos acreditam que a chave para uma relação de sucesso é encontrar o parceiro certo. No entanto a componente mais importante de uma relação feliz NÃO É encontrar a pessoa certa mas antes APERFEIÇOAR a relação ESCOLHIDA.
GENEROSIDADE
Quanto mais ajudamos os outros, mais felizes somos e quanto mais felizes somos maior propensão temos para ajudar os outros.
EXERCÍCIO
Imagine que tem 110 anos. Acabou de ser inventada uma máquina do tempo e dão-lhe a oportunidade de regressar ao momento presente por 15 minutos. O que diria ao seu EU ACTUAL? Que conselhos lhe daria?
CONCLUSÃO
Temos uma vida feliz quando retiramos prazer e significado da companhia dos outros, ou da aprendizagem de algo novo, ou do empenho que dedicamos a um projecto no emprego. Quanto mais preenchermos os nossos dias com estas experiências mas felizes seremos. E É SÓ ISTO!
“Sou Feliz?” Esta é uma questão fechada, que sugere uma abordagem de “sim ou não” e que não é eficaz. Vale mais perguntar a si próprio: “como posso ser mais feliz?”.
TEMPO
A forma de lidar com o tempo tem influência directa na nossa felicidade. Segundo o autor, para atingirmos a felicidade duradoura devemos, por um lado, apreciar o momento presente ao mesmo tempo que perseguimos um objectivo futuro.
Assim, por um lado, devemos ter PRAZER no que fazemos. Por outro, devemos fazer coisas com SIGNIFICADO.
Uma boa forma de analisar a nossa relação entre prazer e significado é “dissecar” as actividades diárias em:
- tempo (horas);
- significado (1-5)
- prazer (1-5)
Olhe para a sua vida. Tempo de fazer algumas mudanças??
METAS
Segundo um estudo de David Watson, é o processo de nos empenharmos nas metas – e não alcançá-las por si só – que é crucial para a felicidade. AS METAS SÃO MEIOS, NÃO APENAS FINS. . O seu papel apropriado é libertar-nos para que possamos apreciar o aqui e agora.
DINHEIRO
Se lhe perguntar: “ao fim de um ano, quem é mais feliz: uma pessoa que ganhou a lotaria, ou uma pessoa que ficou tetraplégica?”. Um estudo de Philip Brickmon comprovou que passado um ano as pessoas voltavam ao seu estado “normal” de felicidade que tinham anteriormente.
O dinheiro – alem do mínimo essencial necessário para comida e abrigo – não passa de um meio para atingir um fim. No entanto, confundimos muitas vezes meios com fins, que sacrificamos a nossa felicidade (FIM) em prol do dinheiro (MEIO). Um exemplo claro
TRABALHO
Nos EUA apenas 50% das pessoas declaram estar satisfeitas com o seu emprego (imagino em Portugal).
Do que precisamos para implementar a mudança nas nossas vidas é coragem. E a coragem não é ter medo. É TER MEDO E MESMO ASSIM IR EM FRENTE.
3 formas de encarar o trabalho:
- como um emprego
- como uma carreira
- como uma vocação
De que forma encara o seu? É necessário um esforço consciente e concertado para descobrirmos a nossa vocação, porque somos normalmente encorajados a seguir o que fazemos bem e não aquilo que QUEREMOS FAZER.
3 questões que deve fazer para encontrar o SEU trabalho:
- o que me traz SIGNIFICADO?
- O que me dá PRAZER?
- Quais as minhas QUALIDADES?
É na intersecção destas 3 questões que encontrará a resposta!
RELAÇÕES
Muitos acreditam que a chave para uma relação de sucesso é encontrar o parceiro certo. No entanto a componente mais importante de uma relação feliz NÃO É encontrar a pessoa certa mas antes APERFEIÇOAR a relação ESCOLHIDA.
GENEROSIDADE
Quanto mais ajudamos os outros, mais felizes somos e quanto mais felizes somos maior propensão temos para ajudar os outros.
EXERCÍCIO
Imagine que tem 110 anos. Acabou de ser inventada uma máquina do tempo e dão-lhe a oportunidade de regressar ao momento presente por 15 minutos. O que diria ao seu EU ACTUAL? Que conselhos lhe daria?
CONCLUSÃO
Temos uma vida feliz quando retiramos prazer e significado da companhia dos outros, ou da aprendizagem de algo novo, ou do empenho que dedicamos a um projecto no emprego. Quanto mais preenchermos os nossos dias com estas experiências mas felizes seremos. E É SÓ ISTO!
Marcadores:
Livros Indicados
O valor de um filho
Este trabalho foi realizado por um grupo de alunos estudantes de enfermagem.
Estão de parabéns pela humanização que demonstraram neste trabalho.
merece ser partilhado com todos.
Estão de parabéns pela humanização que demonstraram neste trabalho.
merece ser partilhado com todos.
Marcadores:
Enfermeiros,
Pais e Filhos
Subscrever:
Mensagens (Atom)