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sábado, 25 de outubro de 2008
Diagnóstico precoce de doença neurodegenerativa
Unidade de Neurociência Celular e Molecular
do IMM – Instituto de Medicina Molecular - Sala P1A-23
Universidade de Lisboa
Av. Prof. Egas Moniz 1649-028
Lisboa - Portugal
Phone: +351-217999438
Email: touteiro@gmail.com
http://neurodegeneration.blogspot.com
Obediência... como a usamos?
Stanley Milgram http://www.stanleymilgram.com/ , professor de psicologia social na Universidade de Yale, http://en.wikipedia.org/wiki/Stanley_Milgram levou a cabo em 1974 uma experiência com o objectivo de estudar a «Obediência à Autoridade»:
Entre pessoas comuns (operários, estudantes, secretárias, empresários, lojistas, etc.) foram recrutados voluntários a quem foi atribuído o papel de “professores”.
Esses “professores” foram instruídos a aplicar choques eléctricos de intensidade crescente (de
Os choques seriam administrados todas as vezes que o "estudante" errava uma resposta a um questionário previamente determinado.
Milgram tinha explicado aos "professores" recrutados que o objecto daquele estudo residia precisamente nos efeitos da punição sobre a memória e sobre aprendizagem.
Como é óbvio, o "professor" não sabia que o "estudante" da pesquisa era afinal um actor, que convincentemente interpretava e manifestava desconforto e dor a cada aumento da potência dos “choques eléctricos” que lhe eram pretensamente infligidos.
O resultado da experiência foi absolutamente perturbador e mais “chocante” que qualquer voltagem aplicada:Nada menos do que 65% das pessoas envolvidas – os "professores" – chegaram mesmo, e sem qualquer hesitação, a administrar ao "estudante", sob ordens do cientista (que na experiência representava a “autoridade”) os choques mais potentes, dolorosos (de 450 volts) e claramente identificados como perigosos e... potencialmente mortais!
E todos os "professores" - mas todos eles - administraram pelo menos 300 Volts!
Em muitos casos houve "professores" que a determinada altura da aplicação dos choques eléctricos se preocuparam com o bem-estar do "estudante" e até perguntaram ao cientista quem se responsabilizaria caso algum dano viesse a ocorrer.
Mas quando o cientista os descansou, afiançando-lhes que assumiria toda e qualquer responsabilidade do que acontecesse e os encorajou a continuar, todos os "professores" persistiram na aplicação dos choques com as voltagens mais elevadas, mesmo enquanto ouviam gritos de dor e súplicas dos “estudantes” para que os parassem.
É esta “obediência”, firmada em primeiro lugar na ausência de um consciência individual, e que é cega a qualquer noção de ética, censura moral ou até à mais básica dignidade humana, que leva às barbaridades praticadas pelos Homens.
Será talvez a “obediência” e a "falta de sentido crítico" que explicam porque motivo pessoas comuns, colocadas em determinadas circunstâncias e sob a influência de uma autoridade – política, ideológica ou religiosa – que nem sequer se lembram de questionar (e que antes procuram impor aos outros), sejam capazes de cometer os crimes mais hediondos.
E é até irónico que virtudes humanas como a lealdade, o sacrifício próprio, a disciplina ou o amor ao próximo, e que tanto valorizamos, sejam as mesmas propriedades que criam máquinas destrutivas de guerra, corrupção e morte, e ligam homens e mulheres a sistemas, ideologias, religiões e princípios perversos.
Ideologias e princípios, quer políticos quer religiosos que são, ainda hoje, cega, acrítica e incondicionalmente apoiados e seguidos por tantas e tantas pessoas.
CRÔNICA DA LOUCURA
CRÔNICA DA LOUCURA - Luiz Fernando Veríssimo
O melhor da Terapia é ficar observando os meus colegas loucos. Existem dois tipos de loucos. O louco propriamente dito e o que cuida do louco: o analista, o terapeuta, o psicólogo e o psiquiatra.
Sim, somente um louco pode se dispor a ouvir a loucura de seis ou sete outros loucos todos os dias, meses, anos. Se não era louco, ficou.
Durante quarenta anos, passei longe deles. Pronto, acabei diante de um louco, contando as minhas loucuras acumuladas.
Confesso, como louco confesso, que estou adorando estar louco semanal.
O melhor da terapia é chegar antes, alguns minutos e ficar observando os meus colegas loucos na sala de espera. Onde faço a minha terapia é uma casa grande com oito loucos analistas. Portanto, a sala de espera sempre tem três ou quatro ali, ansiosos, pensando na loucura que vão dizer dali a pouco.
Ninguém olha para ninguém. O silêncio é uma loucura. E eu, como escritor, adoro observar pessoas, imaginar os nomes, a profissão, quantos filhos têm, se são rotarianos ou leoninos, corintianos ou palmeirenses.
Acho que todo escritor gosta desse brinquedo, no mínimo, criativo. E a sala de espera de uma "clínica psicológica", como diz a atendente absolutamente normal (apenas uma pessoa normal lê tanto Paulo Coelho como ela), é um prato cheio para um louco escritor como eu. Senão, vejamos:
Na última quarta-feira, estávamos:
1. Eu
2. Um negro muito bem vestido,
3. Um senhor de uns cinqüenta anos e
4. Uma velha gorda.
Comecei, é claro, imediatamente a imaginar qual seria o problema de cada um deles. Não foi difícil, porque eu já partia do principio que todos eram loucos, como eu. Senão, não estariam ali, tão cabisbaixos e ensimesmados.
(2) O rapaz negro, por exemplo. Claro que a cor, num país racista como o nosso, deve ter contribuído muito para leva-lo até aquela poltrona de vime.
Deve gostar de uma branca, e os pais dela não aprovam o namoro e não conseguiu entrar como sócio do "Harmonia do Samba"? Notei que o tênis estava um pouco velho. Problema de ascensão social, com certeza. O olhar dele era triste, cansado. Comecei a ficar com pena dele. Depois notei que ele trazia uma
mala. Podia ser o corpo da namorada esquartejada lá dentro. Talvez apenas a cabeça. Devia ser um assassino, ou suicida, no mínimo. Podia ter também uma arma lá dentro. Podia ser perigoso. Afastei-me um pouco dele no sofá.
Ele dava olhadas furtivas para dentro da mala assassina.
(3 )E o senhor de terno preto, gravata, meias e sapatos também pretos? Como ele estava sofrendo, coitado. Ele disfarçava, mas notei que tinha um pequeno tique no olho esquerdo. Corno, na certa. E manso. Corno manso sempre tem tiques. Já notaram? Observo as mãos. Roía as unhas. Insegurança total, medo de viver. Filho drogado? Bem provável. Como era infeliz esse meu personagem. Uma hora tirou o lenço e eu já estava esperando as lágrimas quando ele assoou o nariz violentamente, interrompendo o Paulo Coelho da outra. Faltava um botão na camisa. Claro, abandonado pela esposa. Devia morar num flat, pagar caro, devia ter dívidas astronômicas.
Homossexual? Acho que não. Ninguém beijaria um homem com um bigode daqueles.
Tingido.
(4) Mas a melhor, a mais doida, era a louca gorda e baixinha. Que bunda imensa. Como sofria, meu Deus. Bastava olhar no rosto dela. Não devia fazer amor há mais de trinta anos. Será que se masturbaria? Será que era esse o problema dela? Uma velha masturbadora? Não! Tirou um terço da bolsa e começou a rezar. Meu Deus, o caso é mais grave do que eu pensava. Estava no quinto cigarro em dez minutos. Tensa. Coitada. O que deve ser dos filhos dela? Acho que os filhos não comem a macarronada dela há dezenas e dezenas de domingos. Tinha cara também de quem mentia para o analista. Minha mãe rezaria uma Salve-Rainha por ela, se a conhecesse.
Acabou o meu tempo. Tenho que ir conversar com o meu psicanalista. Conto para ele a minha "viagem" na sala de espera.
Ele ri, ..... ri muito, o meu psicanalista, e diz:
- O Ditinho é o nosso office-boy.
- O de terno preto é representante de uma editora multinacional de livros e testes lá no Ipiranga e passa aqui uma vez por mês com as novidades.
- E a gordinha é a Dona Dirce, a minha mãe.
- E você, não vai ter alta tão cedo..."
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
O valor... dar valor...
O homem de jeans, camisa e boné, encosta-se próximo à entrada do metro, num lugar público, onde todos passam com preocupações na cabeça, tira o violino da caixa e começa a tocar e, as pessoas não se dão conta do valor de ouvir aquela música por apenas UM MINUTO, de olhos fechados, saboreando...essa pausa faz imenso bem a nós...
Durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo.
Executou peças musicais consagradas, num raríssimo Stradivarius de 1713, avaliado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell tinha estado a tocar no Simphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram 1000 dólares cada.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão e telemóvel no ouvido, indiferentes ao som do violino.
A iniciativa promovida pelo jornal americano Washington Post era a de lançar um debate sobre o valor, contexto e arte.
Conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto.
Bell era uma obra de arte sem moldura, um artefacto de luxo sem etiqueta de marca.
Música ao alcance de todos na Internet
O que partilham comigo, eu também partilho com vocês, então vejam o link com quase 80 000 minutos de musica, para escolher o CD que querem ouvir, e ouvi-lo todo! São 1001! Com as letras ao alcance de um clique! Podem seleccionar por décadas ou por interpretes. Deliciem-se!!!
Venda Solidária - Equipamentos para a casa em 2ª mão
A ANJAF realiza desde do dia 19 de Novembro de 2007, uma grande venda de equipamentos para a casa em segunda mão a preços bastantes reduzidos.
A ANJAF é uma associação sem fins lucrativos, com estatuto de utilidade pública, que tem como público alvo das suas acções populações oriundas das camadas desfavorecidas da nossa sociedade com grande risco de exclusão social.
De entre as actividades que desenvolvemos, na sua grande maioria de forma gratuita, destacamos a formação profissional, o Centro de Recursos equipado com computadores com ligação à Internet aberto ao público, o apoio na procura de emprego através do CACI - Centro de Apoio ao Conhecimento e Integração, o Portal de Emprego www.portalemprego.eu, e o Gabinete de Apoio às Famílias o qual pretende proporcionar às famílias diferentes tipos de acompanhamento consoante as suas necessidades.
Para garantir o desenvolvimento das nossas actividades vamos realizar a partir do dia 19 de Novembro uma grande venda de equipamentos para a casa em segunda mão a preços bastante reduzidos.
A Venda terá lugar na em Sintra, na Quinta do Bom Despacho – Edifício Cândido, de Segunda a Domingos das 14h00 às 17h30.
Para mais informações contactar: e-mail:geral@anjaf.pt Telefone:21 384 56 90
Para ver a hora no mundo todo
Seleccione o país que deseja e não perca o horário das reuniões marcadas pelo skype.
Eu tenho sempre o cuidado de escrever qual o horário da reunião, mencionando a hora local de onde eu estou e a hora local de onde a outra pessoa está.
Curiosidades sobre a hora de verão
- É importante também saber que o horário de verão não tem muita importância nos estados próximos a linha do equador porque nesses, a diferença na duração entre dia e noite não é relevante.
- Nas regiões que o adoptam , é normal se ter luz solar entre 18h30 e 20h15 .
- A Alemanha é um dos países que adopta o horário de verão . Vai entre o fim de Março e o começo de Novembro . É curioso se perceber que ás 21h00 ainda se tenha luz solar . O sol se põe entre 21h30 e 21h50 nessa época.
- Em Portugal, quando está no período de horário de verão, o sol se põe entre 21h00 e 21h30, em contra-partida, o nascente dá-se entre 07h00 e 07h45.
- A mudança de horário impacta os sistemas críticos de informática em uso nas empresas. Estes sistemas precisam ser desligados e religados para que a actualização de horário não provoque problemas internos nos programas e nem efeitos indesejáveis. O mesmo acontece para a volta ao horário normal.
- O horário de verão causa grande impacto em pessoas que tem problemas ligados ao sono, afectando também a segurança daquelas que tem que sair de casa quando ainda está escuro, no caso do Brasil, em grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.