No entanto, da Itália chega-nos um exemplo invulgar de dignidade e de civismo dado por um jogador italiano do futebol profissional. O caso sucedeu no p.p. domingo 19 de Março, no decorrer de um jogo do campeonato italiano. O jogador Di Rossi marcou com a mão um golo na baliza da equipa adversária. De imediato, o árbitro validou o golo por não se ter apercebido da irregularidade. Que fez Rossi? Dirigiu-se ao árbitro a informá-lo do que verdadeiramente sucedera. O árbitro invalidou o golo. O jogo prosseguiu. Um caso raro de honestidade e de ética desportiva. Exemplar! Nossa interrogação: e se isso tivesse acontecido em Portugal? Como reagiria a massa associativa do clube do jogador? Há que enaltecer a atitude de Di Rossi. A merecer reflexão.
Di Rossi fez a demonstração de que igualmente nos nossos campeonatos futebolísticos poderia haver lugar à instauração de um ordenamento cívico. Desde que precedido de uma séria reformulação do sistema de Ensino e Educação. Também no futebol tudo começa pela Educação. Outrossim aqui, neste domínio desportivo, uma escola de civismo? Seria, se acaso…
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