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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Drama Vivido pelo dono do Titanic

Livro Mostra o Drama Vivido Pelo Dono do Titanic

A minha reflexão está em qual seria a minha atitude numa situação destas? Optava por viver e cuidar das famílias das vítimas? ou vivia atormentada como ele viveu?

Qual teria sido a intenção dele ao decidir salvar-se?

Penso que tudo estaria mesmo na intenção.

Joseph Bruce Ismay (12 de Dezembro de 1862 - 17 de Outubro de 1937) era filho do fundador da White Star Line, empresa construtora do navio RMS Titanic. Estava a bordo do navio em sua viagem inaugural que também foi a última pois naufragou em 15 de abril de 1912. Ismay entrou num dos últimos botes salva-vidas a deixar o Titanic e sobreviveu.

A escritora Frances Wilson, lança dia 15 de agosto no Reino Unido, a biografia polêmica intitulada “Como sobreviver ao Titanic” que conta a vida do empresário J. Bruce Ismay, o homem que construiu o Titanic.

O livro conta a vida atormentada que teve Ismay após ter fugido num dos 16 botes salva-vidas, deixando mais de 1,5 mil passageiros para trás, que morreram no naufrágio.

Durante o fundamento do navio, o executivo britânico Ismay, que era um dos passageiros do cruzeiro, aproveitou a sua posição para fugir em um dos botes salva-vidas destinados apenas às mulheres e crianças.

O Titanic afundou em sua viagem de inauguração, em 14 de abril de 1912, após se chocar contra um iceberg em águas do Atlântico, quando se dirigia de Southampton (sul da Inglaterra) a Nova York.

Acusado de covardia, o presidente da companhia que construiu o grande transatlântico tornou-se a primeira vítima de duras críticas da imprensa da época, que constantemente o chamou de “covarde” e “egoísta”.

O tablóide britânico Daily Mirror se referiu a ele em manchetes como "o homem mais criticado do mundo" e um jornal americano o qualificou como "alguém preocupado só com ele mesmo”.

A autora conta que Ismay nunca teve a sua reputação recuperada, viveu o resto de sua vida sob constantes ameaças e até seus amigos o abandonaram.

Além do triste relato da fuga do empresário, o livro aborda a raiva da população ao descobrir, dias depois do acidente, que a decisão de reduzir o número de botes salva vidas de 48 para 16 foi de Ismay.

Em uma carta, que a biógrafa teve acesso, o britânico, atormentado pelos pesadelos, confessou a uma amiga que sua vida profissional o arruinou e que não queria voltar a ver um navio em sua vida. "Talvez estivesse muito orgulhoso das minhas embarcações e este foi meu castigo", reconheceu o também presidente geral da linha de navios a vapor White Star Line.

O livro oferece uma emocionante história do naufrágio do RMS Titanic, olhando para a colisão e suas consequências através da visão da honra destruída do proprietário Ismay e levanta questões provocativas sobre sua moral, covardia e heroísmo.

para conhecer um pouco mais sobre a história do Titanic, leia em http://www.titanicsite.kit.net/o_inicio.html

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