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terça-feira, 11 de outubro de 2011
Como proteger as crianças de adultos perigosos
ALGUMAS QUESTÕES:
1. Como proteger as crianças de pedófilos que são pessoas próximas da família?
Embora seja difícil proteger as crianças do abuso sexual de membros da família ou amigos íntimos, a vigilância das muitas situações potencialmente perigosas é uma atitude fundamental.
Não lhes “esconda” a realidade. falar dos potenciais perigos, responder às questões e tirar dúvidas. Orientar os filhos para que saibam quando um adulto se aproxima de forma inconveniente.
Fale do cuidado que deverão ter no contacto com pessoas. Ensine os seus filhos a dizer NÃO. Qualquer insistência diferente (explicar) por parte de alguém deve ser expressamente recusada. Ninguém deve fazer nada contra sua vontade. Há comportamentos que só se fazem entre adulto e adulto.
Explicar a importância de abandonar locais onde não se sintam “confortáveis” e que pode ser necessário recorrer à ajuda de um outro adulto para evitar que um outro lhes possa fazer mal. O pedido de ajuda torna-se necessário quando a criança se percepciona como incapaz de afastar algo ou alguém que vê como perigo ou ameaça;
Dizer às crianças que "se alguém tentar tocar-lhes o corpo e fazer coisas que a façam sentir desconfortável, afaste-se da pessoa e conte em seguida o que aconteceu."
Ensinar às crianças que o respeito aos maiores não quer dizer que têm que obedecer cegamente aos adultos e às figuras de autoridade. Por exemplo, dizer que não têm que fazer tudo o que os professores, médicos ou outros cuidadores mandarem fazer, enfatizando a rejeição daquilo que não as façam sentir-se bem.
A atenta supervisão da criança é a melhor proteção contra o abuso sexual pois, muito possivelmente, ela não separa as situações de perigo à sua segurança sexual.
Estar sempre ciente de onde está a criança e o que está fazendo.
Pedir a outros adultos responsáveis que ajudem a vigiar as crianças quando os pais não puderem cuidar disso intensivamente.
Se não for possível uma supervisão intensiva de adultos, pedir às crianças que fiquem o maior tempo possível junto de outras crianças, explicando as vantagens do companheirismo.
Conhecer os amigos das crianças, especialmente aqueles que são mais velhos que a criança.
Ensinar a criança a zelar de sua própria segurança.
Orientar sempre as crianças sobre opções do que fazer caso percebam más intenções de pessoas pouco conhecidas ou mesmo íntimas.
Orientar as crianças que elas não devem estar sempre de acordo com iniciativas para manter contacto físico estreito e desconfortável, mesmo que sejam por parte de parentes próximos e amigos.
Valorizar positivamente as partes íntimas do corpo da criança, de forma que o contacto nessas partes chame sua atenção para o fato de algo incomum e estranho estar acontecendo.
Quanto mais aberto for o relacionamento dos pais com os filhos, qualquer reação diferente vai ser percebida e, ficarão atentos mais rapidamente. Tbm é fundamental deixar a cr livre para no caso de poder acontecer algum mal, não precisam de ter vergonha ou de se sentirem mal pelo que aconteceu. Devem relatar “quem foi”, o que aconteceu, como, onde, quando, para que se possa tomar medidas para punir o agressor/prevenir que possa acontecer de novo.
Obs.: temos que pensar na Internet com parentes distantes: Lugar de PC é na sala, não no quarto + Estabeleça horários e regras de uso + Aprenda sobre a Internet com o seu filho + Não fale com estranhos + Fique atento aos telemóveis dos filhos + Cuidado com a webcam + Observar se a criança diminui a tela quando os pais se aproximam + Evitar que as crianças coloquem suas imagens e informações pessoais na rede.
Eu destaco que há situações em que a pp criança/adolescente tem uma mudança de comportamento e uma sexualidade aflorada demais e, às vezes são algumas formas que usam para dizer que alguma coisa errada está acontecendo com ela, na família, na relação com o mundo.
A escola precisa estabelecer uma discussão ampla sobre isso. Porém, essa orientação não pode ficar apenas a cargo da escola. É preciso que os pais se informem e, junto com a escola, estabeleçam uma parceria no sentido de ampliar o conhecimento
2. Que consequência tem um ato de pedofilia para uma criança (neste caso de ser fotografado nu em posses de cariz sexual)
CONSEQUENCIAS: As reações das crianças ao abuso sexual seja de forma for diferem com a idade e com a personalidade de cada uma, mas especialmente é facilitada ou dificultada em função da ênfase que os pais dão ao caso. O ideal é transmitir segurança. HÁ PAIS QUE EXAGERAM!!!!!! O período de readaptação depois do abuso pode ser difícil para os pais e para a criança. Muitos jovens abusados continuam atemorizados e perturbados por várias semanas, podendo ter dificuldades para comer e dormir, sentindo ansiedade e evitando voltar à escola.
Consequências imediatas a observar:
Pode surgir uma série de comportamentos/atitudes marcadas pela regressão, que inclui a adopção de comportamentos muito infantis e ansiosos (choro constante, tiques nervosos, voltar a chuchar no dedo, enurese, entre outros.
Interesse excessivo ou evitação de natureza sexual;
Problemas com o sono ou pesadelos;
Depressão ou isolamento de seus amigos e da família;
Achar que têm o corpo sujo ou contaminado;
Ter medo de que haja algo de mal com seus genitais;
Negar-se a ir à escola, mesmo que a situação não tenha sido na escola;
Rebeldia e Delinquência;
Agressividade excessiva;
Medo de algumas pessoas ou alguns lugares;
Retirar-se ou não querer participar de desporto;
Medo irracional diante do exame físico;
reacção fóbica à água ou ao momento do banho, comportamento este que não tem qualquer relação com uma experiência anterior traumática, como o perigo de afogamento.
Consequências a longo prazo
Em nível de traços no desenvolvimento da personalidade, o abuso sexual infantil pode estar relacionado a futuros sentimentos de traição, desconfiança, hostilidade e dificuldades nos relacionamentos, sensação de vergonha, culpa e auto-desvalorização, à baixa autoestima à distorção da imagem corporal, Transtorno Borderline de Personalidade e Transtorno de Conduta.
Repito que depende da forma como os pais vão lidar com a situação e, se lidarem mal podem desenvolver comportamento sexual inapropriado para a idade e nível de desenvolvimento ou o oposto, ie, aversão a sexo, dificuldade de aprendizagem, transtornos do sono (insônia, medo de dormir), da alimentação, como por exemplo, obesidade, anorexia e bulimia, ansiedade e fobias.
A criança volta a confiar em pessoas amigas da família, por exemplo, num contexto em que a tentem ajudar a vestir-se? Repito que depende da forma como os pais vão lidar com a situação.
Há famílias que são disfuncionais e nesse caso há outras situações que geram insegurança para a criança. Porém, se deixar passar um tempo, com oferta de afecto, segurança e desvalorizando a situação, a criança volta a confiar (raramente vai voltar a confiar na mesma pessoa).
Na maioria dos casos percebo grande dificuldade em voltar a confiar, pq as famílias promovem a PERDA da confiança entre os adultos e a cr tem a tendência de imitar os pais. (obs.: se a cr já tiver alguns comportamentos desviantes, pode ser que ao contrario ela acabe confiando mais, se envolvendo mais, +/- como no caso da síndrome de estocolmo)
3. Em que contexto surgem os pedófilos?
POSSIBILIDADES:
Contexto familiar propício, ie, família que cultiva o culto ao corpo, ao estético, ao belo e a cr absorve essa “cultura” e isto facilita o surgimento das oportundiades para um familiar pedófilo.
Tbm o uso de palavras sensuais e o estímulo.
A idealização de um familiar (seja de que sexo for)
A permissão de assistir filmes, séries, novelas, de qq tema da escolha de outros adultos que não os pais. Deve-se limitar isto para com os demais adultos. É um travão importante.
Uma confiança excessiva dos pais para com os adultos e pouca percepção de comportamentos desviantes do outro adulto.
Falta de informação sobre estas possibilidades
SITUAÇÕES:
1- A cr ficar a cargo do adulto sozinha, mesmo que por pouco tempo
2- A cr dormir no quarto desse adulto por dificuldde de quarto específico para a cr
3- A cr aceitar fazer massagem corporal por qq adulto e daí avança para a região genital
CONTEXTUALIZAÇÃO:
Castrar é uma punição extremamente severa para aqueles que abusam de crianças e adolescentes.
Há quem defenda que o criminoso castrado poderia viver na sociedade respeitando as crianças e os adolescentes, sem reincidir no abuso.
Há países europeus, como a Polonia, que a põe em pratica.
QUESTÕES:
1. Que vantagens e desvantagens há na castração de pedófilos?
Vantagens: eliminar a função inerente à testosterona (hormônio sexual masculino), responsável, entre outras coisas, pelo desejo sexual (libido) e sua manifestação psíquica (planejamento, aproximação, sedução e convencimento) e física (ereção, penetração e ejaculação). Obs.: igual ao tratamento câncer da próstata
Desvantagens: tem efeitos colaterais, incluindo aumento de peso, fadiga, trombose, hipertensão, leve depressão, hipoglicemia.
Obs.: direitos humanos
2. A pedofilia é um problema físico ou mental? Pode ser os dois casos. Pode ser uma desordem mental e de personalidade do adulto, e também como um desvio sexual. Actualmente estudam a predisposição genética e cerebral.
Obs.: A Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID 10 (Organização Mundial de Saúde – 1993) descreve Pedofilia como uma parafilia ou transtorno de preferência sexual (atrações desviadas) fetichismo, transvestismo, pedofilia, exibicionismo, voyeurismo, masoquismo ou sadismo, entre outras. A maioria dos indivíduos com parafilias é do sexo masculino e muitos deles apresentam mais de um tipo de parafilia.
Mesmo sendo 1 patologia, tem consciência do que faz, sendo a pratica do abuso sexual fonte de prazer e não de sofrimento. São pessoas que vivem uma vida normal, têm uma profissão normal, são cidadãos acima de qualquer suspeita, famoso “gente boa”, é mais provável um pedófilo ter um ar "normal" do que um ar "anormal" ”. Só buscam seu próprio prazer, custe isso o que custar.
O início pode ser com a pornografia infantil, como no caso que vcs apresentam.
Existe a grande maioria de pedófilos criminosos que sabem muito bem o que estão fazendo, pq não consideram um crime, eu diria que é uma questão de mentalidade.
Há quem não pratique a pedofilia pq sabe que é errado sexo ou pornografia infantil. Este adulto é dotado de discernimento e capacidade de autodeterminação, o desejo fica apenas na “cogitação”, ie, apenas na sua mente.
Há os que apresentam graves problemas psicopatológicos e características psicóticas alienantes, os quais, em sua grande maioria, seriam juridicamente inimputáveis (se assim determinado pelo exame médico competente, realizado no decorrer de um processo judicial), porque não tem discernimento ou capacidade de autodeterminação. Eu acho melhor nem falarmos nisso na TV.
Há aproveitadores, não pedófilos mas comercializam (pq que visam lucro ilícito) a pornografia infantil para deleite dos pedófilos, mas que nunca sentiram atração sexual por crianças.
Há os que percebem que tem o incontrolável desejo e, muitas vezes, sofrem com isso desde o início da idade adulta e por falta de informação não procuram ajuda.
E há os que com o abuso de substâncias diversas cometem um acto isolado.
Reflexão: Não nego que a pedofilia também tem que ser vista num contexto sociocultural amplo. É crescente a erotização dos meninos e meninas – televisão, filmes, músicas, literatura, propaganda e, ao lado disso, as transformações, mutações psicobiológicas – menstruação e seios precoces, etc., no caso das jovens.
Se é mental que terapia?
1º opção psicoterapia cognitivo-comportamental, associada a técnicas de hipnose (com ou sem regressão depende do caso).
Há estudos que ligam o fato das pessoas que sofreram de maus tratos ou até mesmo abusos sexuais na infância terem maior propensão de se tornar pedófilos, mas isso não vale para todos os casos.
A terapia cognitivo-compormental possui mais suporte em geral, onde o pedófilo aprende a associar o "comportamento pedofílico" com diversos atos considerados não-desejáveis. Geralmente, isto é feito dizendo para o pedófilo "fantasiar atividade sexual desviante", e então, uma vez excitado, os pedófilos são ditos para imaginarem as consequências legais e sociais de tais fantasias.
Há tbm a técnica dos 12 passos, muito próxima da utilizada para tratar drogas.
1º) Admitir que ser impotentes perante o desejo (mental ou sexual) – que perde o domínio
2º) decidir acreditar que um Poder interior pode devolver a sanidade.
3º) Decidir alterar a vontade livre para a disciplina contida.
4º) inventário moral de si mesmo
5º) Admitir a falha (mudança de mentalidade)
6º) decidir a remoção das falhas de carácter, impulsos, etc
7º) ter a humildade para livrar-se de imperfeições.
8º) empatia: colocar-se no lugar de pessoas que prejudicaram
9º) encontrar soluções para reparar o dano causado
10º) inventario do que deseja para si na sua vida
11º) Relaxamento, meditação e auto-hipnose
12º) transmitir a aprendizagem e praticar esses princípios em todas as actividades.
O que se observa a nível psi: baixa capacidade de vinculação emocional íntima + baixa auto-estima e baixa habilidade social + sentimentos de inferioridade + são isolados e solitários + há imaturidade emocional + dificuldade para se relacionar com pessoas de sua idade ou maduras e tbm sinais de raiva e hostilidade. As vezes apresentam outros transtornos mentais associados (transtornos do humor, ansiedade ou de personalidade).
3. Que tipo de castração? Química (injetar hormônios femininos no pedófilo para diminuir seu desejo sexual)? Temporária,
É utilizada em países como Califórnia, Flórida, Geórgia, Texas, e Montana para outros tipos de crimes sexuais.
Física? castração genital é "irreversível e mutiladora"
Bélgica: tornozeleiras e braceletes electrónicos que permitem a localização apenas de ex-presos
Noruega e Dinamarca: os pedófilos maiores de 25 anos podem realizar voluntariamente a castração química
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