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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Eneagrama


Para quem tem vontade e prazer de conhecer mais sobre si e sobre o outro, este livro é interessante!!!
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O ENEAGRAMA
Compreendendo-se a si mesmo e aos outros em sua vida - Helen Palmer 


Todos nós temos uma personalidade, no sentido de que temos mecanismos de defesa, sem os quais não poderíamos ter sobrevivido entre nossos semelhantes. Muitos desses mecanismos, contudo, se tornaram obsoletos, e a personalidade, uma máscara, recuperando, assim, o seu étimo (do latim persona, máscara do ator). Outros mecanismos, contudo, a intuição, por exemplo, podem ser trabalhados de modo a nos servir em nosso crescimento pessoal, em nossas transformações, em vez de continuar alimentando, nossas neuroses. Embora ter uma personalidade não nos garanta necessariamente um sentimento de orgulho, talvez já não possamos nem devamos nos desvencilhar da nossa como um todo, mas é preciso ver o que está por detrás dela e que, o mais das vezes inconscientemente, foi relegado a um segundo plano efetivo: a essência.

Nem todas as pessoas sentir-se-ão inclinadas a ler este livro, mas qualquer uma que o fizer encontrará, sem dúvida, um pouco, ou muito, de si mesma num dos tipos, ou, como é mais frequente, em mais de um tipo. Isto, porém, não deve induzi-la a pensar que é uma mistura de tipos. Cada pessoa é apenas um tipo, porque o que define um tipo são as suas motivações internas, a não o comportamento ou os traços externos, que diferentes tipos podem parecer ter em comum. Aqui poderíamos recordar o conceito de asa: as asas são os pontos adjacentes de cada tipo e o influenciam em diferentes proporções, fornecendo assim material para distinguir pessoas pertencentes ao mesmo tipo. As asas seriam por assim dizer, uma espécie de condimento que realça certas qualidades do tipo, mas que não interfere com a essência.

A simples leitura deste livro não resolverá nossos conflitos interiores, mesmo porque não bastaria uma leitura sem o posterior trabalho individual de transformação - uma espécie de dever-de-casa que havemos de fazer, o mais das vezes, por toda a vida, não para nos tornarmos seres iluminados, mas pessoas mais bem integradas ao mundo que nos cerca. Mas este livro, ao lançar uma luz diferente sobre nossas questões obscuras, aquelas mesmas questões que não queremos ou não ousamos admitir, talvez seja o impulso inicial para que comecemos a trabalhar sobre nós
mesmos a sobre nossos relacionamentos, de preferência tom a ajuda de uma terapia. A esperança é que o homo Sapiens (o homem que sabe) se transforme também no homo se cognoscens ipsum (o homem que se conhece a si mesmo) a que, por fim, resolva de vez o enigma da esfinge.

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