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sábado, 30 de junho de 2012

O CARÁTER NAS RELAÇÕES AMOROSAS

O CARÁTER NAS RELAÇÕES AMOROSAS

            O caráter é um conjunto de virtudes, hábitos e vícios que
o espírito traz consigo quando renasce para mais uma experiência na
dimensão física. Durante a infância e conforme a educação recebida,
este conjunto sofre uma alteração que influencia positiva ou
negativamente o comportamento do indivíduo na fase adulta.

            No mundo atual, o caráter nem sempre é considerado como
importante quesito nas relações amorosas que se iniciam. Os interesses
ou as carências associadas ao emocional da pessoa, superam a razão, ou
seja, a necessidade de uma avaliação mais criteriosa do parceiro ou da
parceira durante a primeira fase do relacionamento.

            E quando ocorrem descuidos a respeito do
caráter-personalidade das pessoas envolvidas em uma proposta de
relacionamento estável, as surpresas negativas tornam-se inevitáveis
com o passar do tempo. Situações que proporcionam níveis de desgosto e
de arrependimento, e que pode levar a relação ao desgaste e ao
fracasso.

            Nesta direção, as novas gerações são atraídas para as
relações de aventura até enquanto durar o envolvimento. No entanto,
muitas experiências aventureiras acabam em compromisso sem os
envolvidos se conhecerem o suficiente para assumirem responsabilidades
em comum. E quando resolvem morar juntos aparecem as
incompatibilidades e o caráter se mostra como ele é, sem disfarces.

            Com a crise de valores ético-morais que envolveu o mundo
moderno nas últimas décadas, fica cada vez mais difícil encontrar
"pessoas de caráter" como se referiam os antigos. A estrutura familiar
sofreu um abalo e as rachaduras permanecem expostas. Situação que
repercute na formação dos jovens que já não encontram em muitos lares,
ambiente favorável para a internalização de valores compatíveis com o
modelo de bom caráter.

            Portanto, em razão da crise de valores que envolve a
sociedade e, basicamente, a família, torna-se situação de risco
apostar em compromisso sério, após vivenciar uma curta relação de
característica passional em que o emocional praticamente anulou o
sentido de racionalidade da experiência.

            Por não ter conhecido suficientemente o outrem na fase
passional-aventureira, muitos casais se separam na fase seguinte,
quando arriscam uma relação de compromisso e são surpreendidos com a
revelação dos "pontos fracos" de um indivíduo ou de ambos, o que
compromete a qualidade e a estabilidade da experiência.

            Atualmente, o indivíduo que reúne qualidades de um bom
caráter é como se fosse "joia rara" a ser encontrada, tal o seu valor
no mercado dos relacionamentos amorosos. Afirmação correta? Nem tanto,
porque por incrível que pareça, essa "preciosidade" não é
suficientemente valorizada no âmbito dos relacionamentos amorosos. E a
mídia tem contribuído no sentido de passar aos jovens a imagem de que
o mais importante é viver cada momento intensamente como se fosse o
último. Até o segundo momento, quando "baixa a poeira da paixão" e a
face obscura do outrem é revelada à luz da verdade.

            A vida é busca do equilíbrio entre a paixão e a razão.
Quando não seguimos essa orientação natural, saímos do foco vital e
nos submetemos à ação de energias psíquicas que podem proporcionar
prazer a curto prazo, mas que a médio prazo cobram o preço da dor.
Valorizar o caráter nas relações afetivas ou amorosas não é caretice
ou pieguice, mas uma forma verdadeira de valorizar a si próprio, o
outrem e a própria vida como perspectiva de crescimento integral.
O texto é de FLAVIO BASTOS é criador intuitivo da Psicoterapia
Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia
Regressiva Evolutiva, Psicoterapia Reencarnacionista, Terapia Floral,
Psicoterapia Holística, Parapsicologia, Capacitação em Dependência
Química, Hipnose e Auto-hipnose e Dimensão Espiritual na Psicologia e
Psicoterapia.

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