Felicidade por Pedro Chagas Freitas - Congresso Felicidade
o autor fez uma adaptação muito criativa usando este texto e
entrelaçando com a sexualidade. Não tenho o texto completo. uma pena!
O amor é para ser aquilo que não tem razão, aquilo que não tem explicação, aquilo que te tira da tua mão.
O amor é para ser aquilo que te renova de ti, de um Eu que sempre foste, e que atira para um nós que nunca deixaste de ser.
Depois, com o passar dos dias, se verá se ele resiste. Depois, com o
passar dos dias, se verá se ele continua a ser, todos os dias, o milagre
que hoje é.
Depois pode até matar-te por afogo, enforcar-te por
ansiedade. Mas que se dane: se isso acontecer já viveste, abençoado
felizardo, o milagre de seres amor: de seres o que é, verdadeiramente, o
amor.
Se isso acontecer já sentiste a felicidade vezes sem conta,
aquela sensação de que se a vida acabasse logo ali já teria valido a
pena.
Se isso acontecer já foste o deslumbramento de seres amor, a realização de seres amar.
Se isso acontecer, já perdeste o ar tantas vezes, já ficaste sem respiração ainda mais tantas vezes.
Ama, perde-te em amar, vive amar: sê amar.
Deixa que amar te ocupe, deixa que amar te conquiste.
Ama o abraço até à exaustão, ama o beijo até à devoção, ama o orgasmo até à comoção.
Ama. Ama como se fosse para sempre.
E quando se ama, naquele exacto segundo em que se ama, tem de se acreditar que é para sempre.
Mais: tem de se ter a certeza de que é para sempre.
Amar, mesmo que por segundos, mesmo que por instantes, é para sempre.
E é isso, essa sensação de segundos ou de minutos ou de dias ou de horas ou de anos ou meses, que é para sempre.
Ama. Ama por inteiro.
Ama sem nada pelo meio.
Ama, ama, ama, ama. Ama.
Porque é só por aquilo que te faz perder a respiração que vale a pena respirar.
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