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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

Ainda o amor

AMOR MAIÚSCULO

Um homem de idade já bem avançada veio à Clínica onde trabalho, para fazer um curativo na mão ferida.
Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe sobre qual o motivo da pressa.
Ele me disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá. Disse-me que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha um Alzeimer bastante avançado.
Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se ela não se alarmaria pelo fato de ele estar chegando mais tarde.
- Não, ele disse. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece.
Estranhando, lhe perguntei:
- Mas se ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?
Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse:
- É. Ela não sabe quem eu sou, mas eu , contudo, sei muito bem quem é ela.

Meus olhos lacrimejaram enquanto ele saía e eu pensei:
Essa é a classe de amor que eu quero para a minha vida.

O verdadeiro amor não se reduz ao físico nem ao romântico.

O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é, do que foi, do que será e... do que já não é...

Boa leitura! com o hemisfério Direito, é claro!

3M UM D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4
4R314. 3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35,
P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45. QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0, V310 UM4
0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4..
4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0,
C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M 4
C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0. C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40;
G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415 C3D0 0U
M415 74RD3, UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0
P4R4 C0N57RU1R. M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3
4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R!! S0 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3,
0 4M0R 3 C4R1NH0. 0 R3570 3 F3170 D3 4R314.

Portugueses no Brasil

De Brasil para Portugal - retransmito uma CARTA ABERTA AO MINISTRO FREITAS DO AMARAL

Rio de Janeiro, 15 de Fevereiro de 2006 Exmo. Sr. Dr. Diogo Freitas do Amaral M.D. Ministro do Estado dos Negócios Estrangeiros Ministério dos Negócios Estrangeiros Palácio das Necessidades Largo do Rilvas, s/n° Lisboa – Portugal Excelentíssimo Senhor Ministro: É dever de todo o governante, traduzir suas acções em actos de competência, interesse público e economia de recursos públicos, com o qual todas as pessoas de bem e de saber não podem deixar de concordar. Entretanto, apesar de considerar que V. Exa. tem procurado obedecer tais ditames e procurado conduzir a pasta que dirige de forma brilhante e exemplar, não posso deixar de apresentar um reparo, da maior envergadura, quando tenho a notícia do despedimento, sem substituição, dos Conselheiros Social e Económico da nossa Embaixada em Brasília, facto que deixou altamente preocupada toda a comunidade portuguesa do Brasil, receosa das dificuldades que poderão advir dessa decisão. O Brasil, como V. Exa. sabe, possui uma comunidade portuguesa com elevado número de integrantes e com grande número de associações representativas, estando bastante envelhecida e com muitas pessoas a viver sob sérias dificuldades económicas, necessitando mais do que a maioria das outras de um apoio social do Estado Português. A prova do que afirmo se traduz nos números de concessão do ASIC (Apoio Social aos Idosos Carenciados das Comunidades Portuguesas), cujo principal destinatário dos benefícios é o território brasileiro, sendo imprescindível a manutenção de um Conselheiro Social para atender as necessidades daí decorrentes. Por outro lado, tendo o Brasil se revelado, na última década, como o principal destino dos investimentos portugueses no estrangeiro e quando Portugal tem procurado obter junto a investidores brasileiros o interesse para que os mesmos invistam em Portugal e o transformem na porta de entrada do Brasil na União Européia, não se compreende a supressão do Conselheiro Econômico na nossa Embaixada, sob pena de ficarem prejudicadas tais políticas e iniciativas. Diante do exposto, rogo a sua douta apreciação ao assunto, solicitando-lhe a devida reparação com a manutenção dos referidos cargos em nossa Embaixada em Brasília, como prova do seu interesse público e da sua atenção com os portugueses do Brasil. Atenciosamente Eduardo Artur Neves Moreira Ex-Presidente do Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas Ex-Deputado da Assembléia da República pela Emigração

Relógio Mundial

http://www.timeticker.com/main.htm

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Aos que casaram...vão casar...não casaram

Aos que não casaram,
Aos que vão casar,
Aos que acabaram de casar,
Aos que pensam em se separar,
Aos que acabaram de se separar,
Aos que pensam em voltar...

Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja.

O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.

A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta.

Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.

Casaram. Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo tecto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso.

É preciso que haja, antes de mais nada, respeito.

Agressões zero.

Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência... Amor, só, não basta. Não pode haver competição.

Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.

Tem que saber levar. Amar, só, é pouco.

Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.

Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ser um bom psicólogo. Não adianta, apenas, amar. Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimónio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança.

Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, "solamente", não basta.

Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.

O amor é grande, mas não é dois.

É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ónus da omnipotência.

O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.

Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!

Namorados

Namorados
Namoro - fase da vida em que os primeiros passos junto ao sexo oposto têm seu inicio. Seu ritmo, particular as gerações, também muda de acordo com usos e costumes e a região onde acontece.

Estranhamente, quanto mais estreita a distancia homem/mulher, mais química perde essa magia - inversamente proporcional ao esperado. A busca desenfreada do prazer consumista tão banalizado via sexo coloca a pique o encanto implícito nessa intensa relação de trocas e o respectivo prazer da presença na ausência passa ser fabula dum passado longínquo simbolizado por dama/cavalheiro.

É fato que o tempo se tornou escasso, mas as coisas do amor têm ritmo ditado pelo coração. Razão e vida social são partes intimamente ligadas, mas a necessidade física de um alguém jamais deixara de ser sanada via "qualquer coisa" que não seja o compartilhar.

A perspicácia em cultivar pacientemente à alma gêmea qual sementinha regada diariamente é fator determinante na busca de afinidades e os resultados vêm com a espontaneidade natural do tempo - sem forçar o que por si seria é um equivoco imensurável.

Como dentes de uma engrenagem, devem ser laborados sem percalços de maneira não produzir traumas futuros que sabe-se lá um divã talvez seja capaz de atenuar efeitos.

Ao dar abrigo, o colinho é essencial ao bem de um espírito em conflito, porém faz-se necessário uso de linguagem menos branda quando se vê supressão à realidade fase a entreveros que o virtual tem causado a vida afetiva. Quanto a este último, inda bem que é exceção e não regra geral.

Quando o contraponto amor/prazer começar a funcionar como instrumento de chantagem - praticamente atalho entre o hiato de duas pessoas, faz-se necessária à separação já que um deixou de sentir no outro amor.

No caso, a paixão levou um dos pares a um alto grau de amplitude amorosa sobrepondo-se à lucidez na entrega com resultado findando de forma tão repentina como teve seu inicio. As implicações forjadas por esse fogo de palha por vezes são trágicas já que forma alguma se consegue dar ao aço onde cada um foi forjado. Amor se trabalha com longanimidade, bem aos poucos - jamais aos solavancos.

Evidente que há necessidade de pequenas viagens onde a solidão é resposta para questões de cunho pessoal, mas não há como viver num mundo à parte o tempo inteiro. Uma pausa em meio a torrentes de adrenalina faz-se necessária e parte da vida.

Essa é a historia de um namoro com amor. Nasce devagar, cresce aos poucos, floresce abrindo caminhos e jamais se apraz por ciúmes, pois no outro crê e nele integrou seu viver.

Carinhoso

Elis Regina

Música: Carinhoso

Bis...Meu coração, não sei por quê
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim
Foges de mim...

Bis...Ah! Se tu soubesses como eu sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor eu sei

que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus
À procura dos teus
Vem matar essa paixão
Que me devora o coração
E só assim, então
Serei feliz, bem feliz..

Fazer Amor

FAZER AMOR...
(Poesia encontrada em um mosteiro)

Fazer amor é pisar na eternidade...
Fazer amor é coisa séria demais...
Não basta um corpo e outro corpo
misturados
num desejo insosso desses que dão feito fome trivial, nascida da gula descuidada aplacada sem zelo
sem composturas, sem respeito, atendendo exclusivamente a voracidade do apetite.
Fazer amor é percorrer as trilhas da alma,
uma alma tateando outra alma, desvendando véus, descobrindo profundezas, penetrando nos
escondidos sem pressa... com delicadeza.
Porque alma tem textura de cristal, deve ser
tocada nas levezas, apalpada com amaciamentos,
até que o corpo descubra cada uma das suas
funções. Quando a descoberta acontece,
é que o ato de amor começa.

As mãos deslizam sobre as curvas como
se tocando nuvens, a boca vai acordando e
retirando gostos provando os sabores bebendo
a seiva que jorra das nascentes
escorrendo em dons.
É o côncavo e o convexo em amorosa conjunção.
Fazer amor é Ressurreição! É nascer de novo!

No abraço que aperta sem sufocamentos.
No beijo que cala a sede gritante.
Na escalada dos degraus celestiais que levam ao gozo. Vale chorar, vale gemer, vale gritar, porque aí já se chegou ao paraíso e qualquer som há de sair melódico e afinado seja grave, agudo, pianinho. Há de ser sempre o acorde faltante quando amantes iniciam o milagre do encontro.

Corpos se ajustaram, almas matizaram.
Fez-se o Êxtase!!!

É o instante da Paz, é a escritura da serenidade e os amantes em assunção pisam eternidades!!!