Um pequisador da Universidade de Stanford criou um método para controlar um ponteiro de mouse com o olhar e uma combinação de teclas no teclado numérico.
Manu Kumar, estudante de doutorado, diz que hoje a tecnologia de rastreamento do olhar é aperfeiçoada principalmente para quem tem deficiência motora, mas pode ser adaptada para melhorar o trabalho no computador.
Teclas, em conjunto com o olhar, deixam o mouse guardado no armário.O centro do projeto de Kumar é o EyePoint, software que usa uma webcam para traduzir o olhar em comandos na tela. Ao encontrar algo que deseja clicar, o usuário pressiona uma tecla e a parte da tela é aumentada, como numa lupa. Ao soltar a tecla, o comando em questão é ativado. Entre as possibilidades estão o arraste-e-solte, o duplo clique e os cliques com os botões direito e esquerdo do mouse - agora virtual.
No sistema de Kumar não há um guia que mostre para onde o micreiro está olhando - para o estudante, isso o distrai durante a operação. O inventor também criou mecanismos para compensar o tremor natural na visão. Ele sabe que o sistema não é perfeito, mas cita o trackball e trackpoint, usados comercialmente e que não são ideais.
A tecnologia de controle do mouse com o olhar pode se tornar cada vez mais comum, já que as webcams estão difundidas, chegando rápido a dispositivos portáteis como celulares, PDAs e notebooks. Acredita-se que a Apple lance em breve sua nova linha de monitores com a câmera integrada, como já acontece com os laptops. A empresa parou de fabricar sua webcam, num sinal de que novidades estão no horizonte. E como a Apple influencia todo o mercado, a função pode se popularizar.
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sábado, 8 de setembro de 2007
DNA poderá ser conservado em casa - cientistas espanhóis
Publicidade da Efe, em Valência
Qualquer pessoa poderá conservar em casa e na temperatura ambiente seu DNA purificado e desidratado em um tubo de cristal de cerca de 10 centímetros, sem necessidade de arcar com os custos que representam o armazenamento em um banco particular para este tipo de material.
O novo sistema, divulgado nesta quinta-feira em entrevista coletiva na Espanha, surgiu graças ao acordo de colaboração entre o laboratório espanhol Sistemas Genômicos e a Clínica Quirón de Valência, que será pioneira na implementação do serviço, com custo aproximado US$ 262.
Tanto os responsáveis pela clínica como pelo laboratório destacaram que o DNA contém "grande quantidade de informação médica valiosa" e que é importante ter a cada dia "mais dados de nosso sistema hereditário".
Concretamente se referiram à utilidade do DNA nos estudos das doenças hereditárias (como alguns tipos de câncer), em testes de paternidade, na identificação de vítimas de grandes catástrofes e de pessoas desaparecidas.
As pessoas que queiram obter seu DNA para guardá-lo em sua casa deverão colher sangue. Essa etapa é realizada no hospital e depois, já nos laboratórios, a amostra é processada "de maneira exaustiva para livrá-la de qualquer contaminação e secá-la".
A amostra é colocada em um tubo, adequadamente lacrado e identificado com um código-chave que ficará armazenado em um banco de dados para evitar uma possível "utilização fraudulenta".
Qualquer pessoa poderá conservar em casa e na temperatura ambiente seu DNA purificado e desidratado em um tubo de cristal de cerca de 10 centímetros, sem necessidade de arcar com os custos que representam o armazenamento em um banco particular para este tipo de material.
O novo sistema, divulgado nesta quinta-feira em entrevista coletiva na Espanha, surgiu graças ao acordo de colaboração entre o laboratório espanhol Sistemas Genômicos e a Clínica Quirón de Valência, que será pioneira na implementação do serviço, com custo aproximado US$ 262.
Tanto os responsáveis pela clínica como pelo laboratório destacaram que o DNA contém "grande quantidade de informação médica valiosa" e que é importante ter a cada dia "mais dados de nosso sistema hereditário".
Concretamente se referiram à utilidade do DNA nos estudos das doenças hereditárias (como alguns tipos de câncer), em testes de paternidade, na identificação de vítimas de grandes catástrofes e de pessoas desaparecidas.
As pessoas que queiram obter seu DNA para guardá-lo em sua casa deverão colher sangue. Essa etapa é realizada no hospital e depois, já nos laboratórios, a amostra é processada "de maneira exaustiva para livrá-la de qualquer contaminação e secá-la".
A amostra é colocada em um tubo, adequadamente lacrado e identificado com um código-chave que ficará armazenado em um banco de dados para evitar uma possível "utilização fraudulenta".
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Importar-se com o outro
"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei .
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar..."
Martin Niemöller, 1933
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Cientistas criam simulador para sobreviventes de terremoto
Pesquisadores britânicos e turcos afirmam ter desenvolvido um simulador controlado pelos próprios usuários que recria a sensação de um terromoto e reduz os sintomas de estresse pós-traumático em pessoas que sobreviveram a um grande temor.
Em artigo publicado na revista especializada Psychological Medicine, os pesquisadores sugerem que o simulador seja utilizado em países onde o risco de terremotos é maior.
De acordo com um dos criadores do simulador, a idéia foi associar a tecnologia a uma antiga teoria psicológica.
O simulador é uma pequena casa pré-fabricada que fica em cima de uma base que tremula graças a uma plataforma mecânica motorizada.
Um computador controla a simulação do terremoto, mas os participantes podem determinar a velocidade e a intensidade dos tremores e parar o simulador a qualquer momento com um controle remoto.
Resultados
Em um estudo inicial, oito pessoas de um grupo de dez sobreviventes do forte terremoto que atingiu o noroeste da Turquia em 1999 passaram a ter menos sintomas de estresse pós-traumático três meses depois de utilizarem o simulador.
Em outro estudo, 31 sobreviventes do mesmo terremoto que sofriam de estresse pós-traumático passaram por uma sessão no simulador ou por uma série de consultas com um psicólogo.
Os sobreviventes que se submeteram ao psicólogo foram aconselhados sobre como lidar com situações que consideravam difíceis, como entrar em um prédio ou dormir no mesmo horário que o resto da família e não ficar acordado para estar atento a um possível terremoto.
Pelos resultados da pesquisa, os sobreviventes que passaram pelo simulador tiveram uma melhora 20% maior do que os que se consultaram com o psicólogo.
"Ele (o simulador) aumenta o poder de recuperação", afirma o pesquisador Mertin Basoglu, que liderou o estudo e desenvolveu o simulador. "Quando ocorre um terremoto, as pessoas estão preparadas."
"Observei que as pessoas que sobreviveram a terremotos tinham medo de situações em que havia um ambiente trêmulo, como um prédio pré-fabricado que balança com ventos fortes ou quando um caminhão passa", conta o pesquisador.
Basoglu, que trabalha no Instituto de Psiquiatria de Londres e no Centro de Pequisas e Terapias de Comportamento de Istambul, diz que os estudos demonstram que o simulador é "um tratamento em potencial".
"Pode parecer um equipamento caro, mas tem um bom custo/benefício: você pode tratar de cinco a dez pessoas em uma sessão", afirma o pesquisador. "No futuro, isso deveria ser parte dos serviços de saúde mental oferecidos a pessoas que sobreviveram a terremotos."
Em artigo publicado na revista especializada Psychological Medicine, os pesquisadores sugerem que o simulador seja utilizado em países onde o risco de terremotos é maior.
De acordo com um dos criadores do simulador, a idéia foi associar a tecnologia a uma antiga teoria psicológica.
O simulador é uma pequena casa pré-fabricada que fica em cima de uma base que tremula graças a uma plataforma mecânica motorizada.
Um computador controla a simulação do terremoto, mas os participantes podem determinar a velocidade e a intensidade dos tremores e parar o simulador a qualquer momento com um controle remoto.
Resultados
Em um estudo inicial, oito pessoas de um grupo de dez sobreviventes do forte terremoto que atingiu o noroeste da Turquia em 1999 passaram a ter menos sintomas de estresse pós-traumático três meses depois de utilizarem o simulador.
Em outro estudo, 31 sobreviventes do mesmo terremoto que sofriam de estresse pós-traumático passaram por uma sessão no simulador ou por uma série de consultas com um psicólogo.
Os sobreviventes que se submeteram ao psicólogo foram aconselhados sobre como lidar com situações que consideravam difíceis, como entrar em um prédio ou dormir no mesmo horário que o resto da família e não ficar acordado para estar atento a um possível terremoto.
Pelos resultados da pesquisa, os sobreviventes que passaram pelo simulador tiveram uma melhora 20% maior do que os que se consultaram com o psicólogo.
"Ele (o simulador) aumenta o poder de recuperação", afirma o pesquisador Mertin Basoglu, que liderou o estudo e desenvolveu o simulador. "Quando ocorre um terremoto, as pessoas estão preparadas."
"Observei que as pessoas que sobreviveram a terremotos tinham medo de situações em que havia um ambiente trêmulo, como um prédio pré-fabricado que balança com ventos fortes ou quando um caminhão passa", conta o pesquisador.
Basoglu, que trabalha no Instituto de Psiquiatria de Londres e no Centro de Pequisas e Terapias de Comportamento de Istambul, diz que os estudos demonstram que o simulador é "um tratamento em potencial".
"Pode parecer um equipamento caro, mas tem um bom custo/benefício: você pode tratar de cinco a dez pessoas em uma sessão", afirma o pesquisador. "No futuro, isso deveria ser parte dos serviços de saúde mental oferecidos a pessoas que sobreviveram a terremotos."
Mais de 800 mil portugueses tomam diariamente anti-inflamatórios
Mais de 800 mil portugueses consomem todos os dias pelo menos um anti-inflamatório, segundo dados divulgados hoje pela Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, que alertou para uma banalização excessiva deste tipo de medicamentos.
"Em Portugal anda a banalizar-se demasiado o uso de anti-inflamatórios e as pessoas devem ser alertadas para os riscos. Em Portugal, 50 por cento dos doentes que tomam anti-inflamatórios têm queixas digestivas e 10 por cento úlceras", avisou o vice-presidente da Sociedade, Hermano Gouveia.
Nas situações mais agudas, como os internamentos por hemorragia gástrica, cinco a 10 por cento desses doentes acabam por morrer, um risco que aumenta com a idade.
Sublinhando que nas pessoas jovens os riscos são diminutos e que a maior parte das vezes os anti-inflamatórios são "inócuos", o clínico recomenda que estes medicamentos sejam "sempre tomados sob orientação médica".
"O medicamento pode ser de venda livre, mas deve ser tomado sob vigilância médica, sobretudo quando percebemos que a auto-medicação é cada vez mais frequente e que as pessoas tomam muitas vezes um medicamento só porque o vizinho também toma", disse.
Para a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, é importante saber quais os factores que aumentam o risco de complicações no uso de anti-inflamatórios: ter mais de 60 anos, historial de úlcera gástrica ou ter factores de risco cardiovascular.
Hemorragias do estômago, do fígado ou do duodeno podem ser algumas das consequências que pode ter a toma de anti-inflamatórios exagerada e sem supervisão médica.
Hermano Gouveia disse ainda à Lusa que as pessoas têm muitas vezes a tendência de não usar a dose recomendada, exagerando na quantidade do medicamento para rapidamente resolver a dor ou o problema de saúde.
Nalgumas situações muito dolorosas, o anti-inflamatório não tem de ser necessariamente a última coisa a fazer, podendo recorrer-se em alternativa a fisioterapia, cirurgia ou a analgésicos, segundo o também chefe de serviço de gastrenterologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra.
http://www.noticiaslusofonas.com
"Em Portugal anda a banalizar-se demasiado o uso de anti-inflamatórios e as pessoas devem ser alertadas para os riscos. Em Portugal, 50 por cento dos doentes que tomam anti-inflamatórios têm queixas digestivas e 10 por cento úlceras", avisou o vice-presidente da Sociedade, Hermano Gouveia.
Nas situações mais agudas, como os internamentos por hemorragia gástrica, cinco a 10 por cento desses doentes acabam por morrer, um risco que aumenta com a idade.
Sublinhando que nas pessoas jovens os riscos são diminutos e que a maior parte das vezes os anti-inflamatórios são "inócuos", o clínico recomenda que estes medicamentos sejam "sempre tomados sob orientação médica".
"O medicamento pode ser de venda livre, mas deve ser tomado sob vigilância médica, sobretudo quando percebemos que a auto-medicação é cada vez mais frequente e que as pessoas tomam muitas vezes um medicamento só porque o vizinho também toma", disse.
Para a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, é importante saber quais os factores que aumentam o risco de complicações no uso de anti-inflamatórios: ter mais de 60 anos, historial de úlcera gástrica ou ter factores de risco cardiovascular.
Hemorragias do estômago, do fígado ou do duodeno podem ser algumas das consequências que pode ter a toma de anti-inflamatórios exagerada e sem supervisão médica.
Hermano Gouveia disse ainda à Lusa que as pessoas têm muitas vezes a tendência de não usar a dose recomendada, exagerando na quantidade do medicamento para rapidamente resolver a dor ou o problema de saúde.
Nalgumas situações muito dolorosas, o anti-inflamatório não tem de ser necessariamente a última coisa a fazer, podendo recorrer-se em alternativa a fisioterapia, cirurgia ou a analgésicos, segundo o também chefe de serviço de gastrenterologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra.
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“A vida só dá uma safra!”
“A vida só dá uma safra!”
Pense nisso.
Viva mais intensamente!
Com mais qualidade!
Distribua um sorriso genuíno!
E...será feliz a cada instante!
Um abraceijo
Angela
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Um abraceijo
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domingo, 2 de setembro de 2007
Tempo - William Shakespeare
O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam, mas para os que amam, o tempo é eternidade.
William Shakespeare
William Shakespeare
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