Publicidade da Efe, em Valência
Qualquer pessoa poderá conservar em casa e na temperatura ambiente seu DNA purificado e desidratado em um tubo de cristal de cerca de 10 centímetros, sem necessidade de arcar com os custos que representam o armazenamento em um banco particular para este tipo de material.
O novo sistema, divulgado nesta quinta-feira em entrevista coletiva na Espanha, surgiu graças ao acordo de colaboração entre o laboratório espanhol Sistemas Genômicos e a Clínica Quirón de Valência, que será pioneira na implementação do serviço, com custo aproximado US$ 262.
Tanto os responsáveis pela clínica como pelo laboratório destacaram que o DNA contém "grande quantidade de informação médica valiosa" e que é importante ter a cada dia "mais dados de nosso sistema hereditário".
Concretamente se referiram à utilidade do DNA nos estudos das doenças hereditárias (como alguns tipos de câncer), em testes de paternidade, na identificação de vítimas de grandes catástrofes e de pessoas desaparecidas.
As pessoas que queiram obter seu DNA para guardá-lo em sua casa deverão colher sangue. Essa etapa é realizada no hospital e depois, já nos laboratórios, a amostra é processada "de maneira exaustiva para livrá-la de qualquer contaminação e secá-la".
A amostra é colocada em um tubo, adequadamente lacrado e identificado com um código-chave que ficará armazenado em um banco de dados para evitar uma possível "utilização fraudulenta".
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