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terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Cientistas identificam área do cérebro que estimula gosto pelo novo

Cientistas britânicos identificaram uma área do cérebro que encoraja o ser humano a optar pela novidade e pelo desconhecido.

Segundo o estudo, realizado na University College, em Londres, a opção pelo desconhecido desperta a atividade na região do estriado ventral, localizada na área primitiva do cérebro.

Essa região está relacionada com o processamento de recompensas e sua atividade provoca a liberação de dopamina – o que poderia, segundo os cientistas, explicar o "gosto pelo desconhecido".

A pesquisa, publicada na revista científica Neuron, sugere ainda que a existência desse mecanismo de recompensas em uma área primitiva do cérebro pode ter contribuído na evolução e sobrevivência da espécie humana, que "ousou" experimentar o novo.

"Buscar experiências novas e pouco familiares é uma tendência de comportamento em humanos e alguns animais. Faz sentido experimentar novas opções pois elas podem ser mais vantajosas a longo prazo", explica Bianca Wittmann, que liderou o estudo.

"Por exemplo, um macaco que escolhe escapar da dieta à base de bananas, mesmo que isso signifique entrar em uma área nova da floresta ou comer um tipo novo de comida, pode enriquecer sua alimentação e deixá-la mais nutritiva", disse Wittmann.

Atividade

Para realizar o estudo, os cientistas trabalharam com voluntários e os deixaram familiarizados com um grupo de imagens e a cada uma estava atribuída uma recompensa.

Ao longo da pesquisa, os participantes já sabiam quais eram as imagens que iriam trazer mais recompensas. No entanto, cada vez que os cientistas mostravam uma imagem nova, os voluntários apresentaram uma tendência em escolher a imagem desconhecida, ao invés das já familiares.

Para analisar o fluxo de sangue no cérebro e identificar a área de maior atividade no momento da escolha pelo desconhecido, os cientistas fizeram exames de ressonância magnética nos voluntários e descobriram a atividade do estriado ventral.

'Perigos'

Apesar de destacar que experimentar o novo pode trazer benefícios e vantagens a longo prazo, a pesquisa destaca que o mesmo mecanismo torna o ser humano mais vulnerável à exploração alheia - como, por exemplo, da indústria da publicidade ou de estratégias de marketing.

"Posso ter uma barra de chocolates preferida, mas se eu vejo uma barra diferente que recebeu uma nova embalagem que promove o 'seu sabor novo e aperfeiçoado', minha busca pela novidade pode fazer com que eu me distancie da minha escolha tradicional", explicou Wittmann.

Já para o professor Nathaniel Daw, que participou da pesquisa, a ação de 'recompensa' do cérebro para opções novas e desconhecidas pode ter efeitos colaterais ainda mais sérios.

"Nos humanos, a intensa busca pela novidade pode ter um papel decisivo no gosto pela jogatina e vícios em drogas – dois comportamentos mediados por problemas na liberação de dopamina", disse.

O professor Seth Grant, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, afirmou que a habilidade para reconhecer as novidades seria anterior à evolução do estriado ventral, já que a mesma capacidade já havia sido verificada nos invertebrados, que não possuem essa estrutura cerebral.

No entanto, ele afirmou que é provável que o estriado tenha ajudado as espécies mais sofisticadas, como o homem, a refinar essa habilidade.
Fonte: BBC

Chantagem Infantil

Relatos muito comuns de alguns pais: Meu filho de 8 anos só termina o TPC com a promessa de que ganhará uma prenda. Anabela, de 4 anos, só come a sopa porque a mãe coloca sobre a mesa um pedaço delicioso de chocolate, que será a sua recompensa. Com 6 anos apenas, Carolina argumenta que só vai arrumar o quarto se a mãe deixar dormir na casa da amiga.
Uma coisa é negociar… outra coisa é chantagiar.

Bom, como ninguém nasce ensinado, temos aqui um pequeno detalhe: Os pais sem se darem conta, andaram a ensinar o que não deviam. O primeiro passo para resolver a chantagem dos filhos é fazer uma auto-análise dos pais. Perguntas importantes a serem feitas para si próprio:
1- Como eu lido, adulto, com os limites?
2- Quando eu não consigo dizer NÃO ao meu filho, é porque tenho marcas da infância quando eu recebia um NÃO?
3- Se esta situação acontecesse dentro de casa eu seria capaz de dizer NÃO?
4- Quando o meu filho pede algo a chorar eu não resisto?
5- Não sei lidar com o sofrimento do meu filho? Porquê?

A chantagem é uma tentativa de burlar a regra, uma dificuldade de aceitar as normas ou de se deparar com a falta de algo ou de alguém. Se os pais não souberem aceitar seus próprios limites, dificilmente conseguirão passá-los para os filhos.

Muitos deles têm dificuldade de encarar suas frustrações e, por isso mesmo, não aguentam ver os filhos sofrerem, porque querem um brinquedo novo. Esquecem o que já sabem, que vai ser melhor para a criança ouvir um não com amor, carinho e firmeza do que ceder à chantagem dela, que estimula a repetir este comportamento.

Começa com uma ou mais tentativas da criança de negociar uma "lei" dentro de casa. Se os pais respondem com um não duvidoso, insiste e, como último recurso, chantageia. Se os pais caírem nesta armadilha, estão ensinando aos filhos o caminho da chantagem. Como evitar isto? A negociação deve partir dos pais, mas quando vier dos filhos, os pais devem aceitar as opções oferecidas pelos filhos, porém acrescentar uma opção diferente de forma que totalizem pelo menos 4 opções de escolha na negociação proposta inicialmente.

Alguns pais acham que é mais fácil aceitar o acordo do que aguentar a manha, a birra ou o mau humor dos filhos. Há quem amenize a culpa que sentem por trabalhar muito, por ficar muitas horas fora de casa, por não ter tempo para brincar com os filhos e, portanto é mais fácil aceitar a chantagem, que geralmente envolve coisas materiais e pensam os pais que conseguem satisfazer as vontades dos filhos. Porémmmm, estão enganados, filhos que aprendem a chantagear, geralmente não sabem o que querem e nunca estão satisfeitos.

Quais são as consequências que isso tem na vida dos filhos?
- Dificuldades de se adaptar a leis
- Dificuldade no cumprimento de regras
- Necessidade de manipular qualquer figura de autoridade
- Baixa assimilação do código de valores familiar, escolar e da sociedade
- Relacionamento interpessoal com os colegas através de imposição ou chantagem
- Distorce os objectivos. A criança come porque precisa ficar saudável. Mas aprende que come para receber recompensa.

Obs.: Há pequenas chantagens, que acontecem a cada 8 meses e não causam danos no desenvolvimento da criança.

Criar a tabela de regras, com punições e premiações evita que a criança sinta necessidade de fazer chantagem e protege os pais da tentação de aceder a chantagem dos filhos.
Corrigir o hábito da chantagem implica mudar de atitude. Os pais devem deixar muito claro os limites e parar para analisar em que situações estão tendo dificuldades de dizer não. Os filhos tem que perceber que de hoje em diante a vida vai mudar. Nada de promessa para que os filhos cumpram com o que ficou definido como sendo o comportamento padrão aceitável. No começo, vai brigar e os pais vão ter de ser firmes.
A única maneira de vencer este mau hábito é compreender que faz parte da função de pais, colocar limite nos filhos. E, mais que isto, colocar limites é uma demonstração de amor pelos filhos.

Objectivo de vida: Ser Feliz

Ontem, véspera de Natal, atendi uma pessoa que, como todos nós, merece ser feliz, mas que não consegue perceber isto, descobrir qual é o caminho da sua felicidade… que está dentro dela e não lá fora, nas outras pessoas.

Foi um atendimento de emergência, num misto de psicóloga e ser humano, deu a essa pessoa o que de melhor ela precisava naquele momento. Dei atenção, carinho e em especial apoio para acender a luz e descobrir o caminho. Não fiz muito, nunca faço muito, é a própria pessoa quem faz a maior parte. Se não for assim, não tem efeito real.

Achei que era interessante partilhar com vocês e por isto escrevo e coloco no blog hoje. Não vou fazer o relato da situação vivida pela pessoa nem da mensagem que a transtornou, para não continuar com o transtorno em outras pessoas que nem sabem do tipo de mensagem que me refiro.

O fundamental para mim neste momento é falar sobre o compromisso que temos connosco de sermos felizes. O limite para realizar objectivos na sua vida é imposto por você próprio. Você é a única pessoa que pode colocar restrições nos seus desejos. Considerando-se que nós nascemos para viver em pé e caminhar em frente, temos todos um objectivo comum nesta vida: Sermos felizes.

Cada um tem o seu conceito de ser feliz.

Para alguns ser feliz é alcançar o impossível.

E… o que é impossível? Por exemplo, na história geral da humanidade podemos constatar que as grandes realizações aconteceram quando alguém resolveu vencer o que se pensava ser impossível...

Nos descobrimentos marítimos, conhecemos um Colombo determinado a seguir viagens pelo mar, apesar de ouvir que o mar acabava e estava cheio de monstros terríveis. Para alguns era impossível e Colombo pensava: “Porque não?”.

Ford não conseguiu ser ouvido por banqueiros porque eles não acreditavam nos carros em série. Santos Dumont foi considerado louco… até fazer subir o seu motor 14 Bis… Einstein foi outro louco... uiii, temos tantos “loucos”...e ainda bem que temos. Loucos porém felizes…a seu jeito! Graças a eles é que vamos crescendo e descobrindo mais e mais coisas, umas muito úteis, outras nem por isso.

Desistir dos nossos objectivos por aceitar palpites de pessoas menos optimistas é mais fácil do que lutar pelos nossos objectivos. Persistir nos nossos objectivos dá trabalho. Ah, isso lá é verdade, mas também é esse o “tempero” da nossa vida.

Hummm, então podemos concluir que ser feliz dá trabalho. Sim, ser feliz é questão de persistência, de aceitação interior, de lutas diárias consigo próprio, de encontros e desencontros, encantos e desencantos, acertos e desacertos, aceitação desses erros, humildade diante dos acertos.

Escuto muitas pessoas a dizerem que desistem de ser felizes porque vivem num mundo cada dia mais conturbado, com tantas cenas dolorosas de se ver, com sofrimento espalhado por este mundo afora e eu peço a vocês para reformularem este pensamento.

Pensem comigo: Sofrimento por este mundo a fora SEMPRE existiu, nós apenas não tínhamos conhecimento em tempo real e só sabíamos quando eram publicados livros ou filmes relatando como um determinado povo viveu uma situação catastrófica e, claro, só tomava conhecimento quem se interessava pelo assunto comprava o livro ou assistia o filme.

No entanto, actualmente, depois da globalização, da Internet, passamos a tomar conhecimento rapidamente, mesmo sem ter ido a procura dessas informações.

Sim, Internet é uma excelente ferramenta, no entanto, conheço muitas pessoas que NÃO estão preparadas para conviver com a Internet na sua vida diária. Sabem porquê? É que as pessoas repassam todo o tipo de e-mails. Alguns com piada, outros com pedidos, outros com relatos dramáticos, abaixo assinado, imagens de desgraça ambiental ou humana. Ok, é uma forma de manter contacto com as pessoas que você conhece? É uma forma de divulgar o que você tomou conhecimento? Sim, mas e que tal seleccionar para quem você deve enviar?

Vamos pensar aqui juntinhos. Existem muitas pessoas que não conseguem lidar com as dificuldades da sua própria vida e que precisam de muita ajuda para ultrapassar alguns obstáculos interiores. Algumas dessas pessoas podem estar ao vosso lado neste momento, apenas não expressam, não demonstram o sofrimento que lhes vai na alma. E, ao abrirem o seu e-mail encontram lá apelos desesperados enviados por vocês e… desanimam, desistem do objectivo principal da vida: Ser feliz.

Sofrem com o sofrimento dos outros e perdem a pouca capacidade que ainda tinham de saírem do seu sofrimento interior. Essas pessoas que estou me referindo, precisam tanto ou mais de ajuda como as pessoas das mensagens que você repassa relatando um sofrimento. Se pensarmos assim, estamos aumentando o sofrimento, quando na verdade só queríamos sensibilizar as pessoas para aquele tipo de sofrimento.

Se você acha que é importante continuar repassando as mensagens, continue a fazer, no entanto, aceite a minha simples sugestão. Inicie a sua mensagem com uma palavra de PAZ e conclua a sua mensagem com uma palavra de esperança.

Cada um tem o seu próprio “mapa”. Não sabemos qual será a reacção de quem lê. Pense que há muita boa gente que vai abrir o e-mail exactamente porque precisa de positividade e… encontra a sua mensagem e deixa-se ir abaixo. Com certeza não era esta a sua intenção ao repassar aquela mensagem. Vamos colaborar com o bem-estar mental dessas pessoas.

Se nascemos para ficar em pé…não devemos ficar caídos
Se caímos, devemos levantar…
Se nascemos para caminhar em frente, se for necessário dar um passo atrás, devemos logo recuperar o rumo.
Se o seu objectivo é ser feliz, não se desvie dele e conseguirá ser feliz.
Porémmm, já vimos que ser feliz dá trabalho, portanto vá a luta com empenho porque você merece.
Angela Escada
25 de Dezembro de 2007

domingo, 23 de dezembro de 2007

Chá quente

Os orientais bebem chá quente (de preferência, chá verde) durante as refeições. Nunca água gelada ou bebidas geladas. Deveríamos adoptar este hábito!

Líquidos gelados durante e após as refeições solidificam os componentes oleosos dos alimentos, retardando a digestão. Reagem com os ácidos digestivos e serão absorvidos pelo intestino mais depressa do que os alimentos sólidos, demarcando o intestino e endurecendo as gorduras, que permanecerão aí por mais tempo. Daí o valor de um chá morno ou até da água morna, depois de uma refeição. Facilita a digestão e amolece as gorduras para poderem ser expelidas mais rapidamente, o que também ajuda no emagrecimento.

Para brincar com o Pai Natal

Aproveite o tempo livre no feriado de Natal e brinque com as crianças e até mesmo com a sua própria criança. faça carta para o Pai Natal, receba a prenda que pediu, ouça a boa disposição do bom velhinho em:
http://www.natalbauducco.com.br/

sábado, 22 de dezembro de 2007

Dance Neste Natal

http://www.elfyourself.com/?id=1692856360
É legal
Abraceijos

Hipocampo - localização espacial

Cientistas descreveram o que chamaram de uma espécie de "sistema de navegação" nos cérebros de motoristas de táxi londrinos.

Os pesquisadores da University College of London analisaram imagens dos cérebros dos motoristas enquanto eles simulavam dirigir por uma recriação das ruas de Londres.

Diferentes regiões do cérebro eram ativadas à medida que eles examinavam opções de rota, avistavam locais familiares ou observavam o comportamento de seus passageiros.

Estudos anteriores já haviam mostrado que os motoristas de táxi possuem maior hipocampo – região do cérebro que desempenha um papel crucial na localização espacial e na navegação.

Segundo os cientistas, o cérebro até "cresce de tamanho" à medida que coleta informações detalhadas necessárias para percorrer e se localizar nas labirínticas ruas da capital britânica.

'Coreografia' cerebral

Os cientistas utilizaram ressonância magnética para obter imagens "minuto a minuto" do cérebro de 20 taxistas que foram encarregados de levar passageiros em um simulador das ruas de Londres.

A série de imagens revelou uma complexa coreografia da atividade cerebral à medida que os motoristas respondiam a cada cenário.

O hipocampo só se ativava quando os taxistas iniciavam o planejamento de sua rota, ou se tivessem de mudar seu itinerário no meio da viagem, eles observaram.

Os cientistas também observaram mudanças de atividade em diferentes regiões do cérebro quando os taxistas enfrentavam situações inesperadas, como um cruzamento bloqueado.

Outra parte do cérebro dos taxistas os ajudava a saber quando se aproximavam de seu destino final – como um detector.

Animais usam uma série de diferentes mecanismos para navegar – os raios do sol, o campo magnético da Terra e a posição das estrelas.

Os cientistas querem que seu estudo, apresentado nesta semana no Festival de Ciências da Associação Britânica para o Avanço da Ciência, em Liverpool, aporte nova informação sobre o papel de áreas específicas do cérebro utilizadas por especialistas humanos em navegação.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Feliz Natal de Angela Escada

Este é um vídeo simples feito pelo meu filho Raphael.
Para desejar um Feliz Natal a quem mora no meu coração eu escolhi uma forma diferente. Decidi que a 1ª pessoa que me viesse visitar pelo Natal, eu faria um pequeno filme com ela. Essa pessoa seria representante de todas as outras pessoas que eu queria ter aqui perto de mim neste momento e não posso ter, pelos mais variados motivos.
Essa pessoa foi a Fátima e ela gostou da ideia e fez comigo o filme. Ela iniciou o filme e depois me filmou para vocês.
Sintam-se todos muito muito abraçados.
É uma homenagem muito simples, mas feita com muito amor pelo ser humano que você é.
Obrigada Fátima e obrigada também a todos vocês que existem na minha vida. É lindo ter tantas pessoas a quem acarinhar e de quem receber miminhos.