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terça-feira, 27 de março de 2012

100 livros para ler antes de morrer


100. O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien
99. O sol é para todos, de Harper Lee
98. The Home and the World, de Rabindranath Tagore
97. O guia do mochileiro das galáxias, de Douglas Adams
96. As mil e uma noites, de autor desconhecido
95. Os Sofrimentos do Jovem Werther, de Johann Wolfgang von Goethe
94. Midnight’s Children, de Salman Rushdie
93. O Espião que Sabia Demais, de John Lê Carré
92. Cold Comfort Farm, de Stella Gibbons
91. O Conto de Genji, de Lady Murasaki
90. Under the Net, de Iris Murdoch
89. O Carnê Dourado, de Doris Lessing
88. Eugene Onegin, de Alexander Pushkin
87. On the Road, de Jack Kerouac
86. O Pai Goriot, de Honoré de Balzac
85. O vermelho e o negro, de Stendhal
84. Os três mosqueteiros, de Alexandre Dumas
83. Germinal, de Emile Zola
82. O Estrangeiro, de Albert Camus
81. O nome da rosa, de Umberto Eco
80. Oscar e Lucinda – Uma história de amor, de Peter Carey
79. Vasto Mar de Sargaços, de Jean Rhys
78. Alice no país das maravilhas, de Lewis Carroll
77. Ardil 22, de Joseph Heller
76. O Processo, de Franz Kafka
75. Cider with Rosie, de Laurie Lee
74. Waiting for the Mahatma, de RK Narayan
73. Nada de Novo no Front, de Erich Remarque
72. Dinner at the Homesick Restaurant, de Anne Tyler
71. O Sonho da Câmara Vermelha, de Cao Xueqin
70. O Leopardo, de Giuseppe Tomasi di Lampedusa
69. Se um viajante numa noite de inverno, de Italo Calvino
68. Crash, de JG Ballard
67. Uma curva no rio, de VS Naipaul
66. Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski
65. Dr. Jivago, de Boris Pasternak
64. A trilogia do Cairo, de Naguib Mahfouz
63. O médico e o monstro, de Robert Louis Stevenson
62. As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift
61. Meu Nome é Vermelho, de Orhan Pamuk
60. Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez
59. Campos de Londres, de Martin Amis
58. Os detectives selvagens, de Roberto Bolaño
57. O Jogo das Contas de Vidro, de Herman Hesse
56. O tambor, de Günter Grass
55. Austerlitz, de WG Sebald
54. Lolita, de Vladimir Nabokov
53. A decadência de uma espécie, de Margaret Atwood
52. O apanhador no campo de centeio, de JD Salinger
51. Underworld, de Don DeLillo
50. Amada, de Toni Morrison
49. As vinhas da ira, de John Steinbeck
48. Go Tell It On the Mountain, de James Baldwin
47. A Insustentável Leveza do Ser, de Milan Kundera
46. O Apogeu de Miss Jean Brodie, de Muriel Spark
45. Le Voyeur, de Alain Robbe-Grillet
44. A náusea, de Jean-Paul Sartre
43. A  tetralogia Coelho, de John Updike
42. As Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain
41. O cão dos Baskervilles, de Arthur Conan Doyle
40. A essência da paixão, de Edith Wharton
39. Quando tudo se desmorona, de Chinua Achebe
38. O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald
37. The Warden, de Anthony Trollope
36. Os Miseráveis, de Victor Hugo
35. Lucky Jim, de Kingsley Amis
34. O sono eterno, de Raymond Chandler
33. Clarissa , de Samuel Richardson
32. A Dance to the Music of Time, de Anthony Powell
31. Suite francesa, de Irène Némirovsky
30. Reparação, de Ian McEwan
29. A vida: modo de usar, de Georges Perec
28. Tom Jones, de Henry Fielding
27. Frankenstein, de Mary Shelley
26. Cranford, de Elizabeth Gaskell
25. The Moonstone, de Wilkie Collins
24. Ulysses, de James Joyce
23. Madame Bovary, de Gustave Flaubert
22. Passagem para a Índia, de EM Forster
21. 1984, de George Orwell
20. A Vida e as Opiniões do Cavalheiro Tristram Shandy, de Laurence Sterne
19. A Guerra dos Mundos, de HG Wells
18. Scoop, de Evelyn Waugh
17. Tess of the D’Urbervilles, de Thomas Hardy
16. Brighton Rock, de Graham Greene
15. The Code of the Woosters, de PG Wodehouse
14. O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Brontë
13. David Copperfield, de Charles Dickens
12. Robinson Crusoe, de Daniel Defoe
11. Orgulho e preconceito, de Jane Austen
10. Don Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes
9. Mrs Dalloway, de Virginia Woolf
8. Desonra, de JM Coetzee
7. Jane Eyre, de Charlotte Brontë
6. Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust
5. O coração das trevas, de Joseph Conrad
4. Retrato de uma Senhora, de Henry James
3. Anna Karenina, de Leo Tolstoy
2. Moby Dick, de Herman Melville
1. Middlemarch: Um Estudo da Vida Provinciana, de George Eliot
Fonte: http://praler.org/2012/04/100-livros-para-ler-antes-de-morrer/
 

segunda-feira, 26 de março de 2012

Livro só com palavras começadas por "A"

Um escritor brasileiro escreveu um romance em que todas as palavras começam pela letra “A”. Nygel Filho está no Algarve, a promover "Abelhas Assassinas". O próximo romance vai ser com a letra “P” e vai chamar-se "Parabéns Para Portugal".
O escritor, veterano nestes jogos de palavras, já escreveu um livro só com a letra “D” e outro com a letra “C”, sempre primando a língua portuguesa, que ocupa 100% das suas obras. “Abelhas Assassinas” é a nova produção de Nygel Filho e tem 56 páginas.
“Afonso abraçou a amante Ângela, andaram até aquelas árvores, acomodaram-se, amantizaram-se ali. Ambos adoravam aquela aventura”, é a primeira frase do livro.
O escritor brasileiro está agora em Montegordo a promover o livro “Abelhas Assassinas” do qual já vendeu 500 exemplares.

sexta-feira, 16 de março de 2012

A dança melhora o seu emocional



A dança é uma atividade completa, na qual corpo, mente e alma estão inteiramente conectados e, como ninguém dança com o rosto sizudo, a pessoa termina a atividade muito mais alegre.
É importante aprender a caminhar, perceber o seu próprio ritmo, ajustar-se ao ritmo do outro.
Enquanto dança produz Endorfina, a substância da felicidade e assim, reduz o stress.

Aumenta a expressividade
Naturalmente prazeirosa
Gera e intensifica a Auto-Imagem
Estimula a capacidade de raciocínio e memória
Liberta a imaginação e criatividade
Aumenta o poder de sedução

Emagrece as calorias
Supera a timidez
Convívio socila aumentado
Amplia a fexibilidade mental
Desenvolve a disciplina a atenção e concentração
Apazigua a nossa essência

A dança envolve e desenvolve as múltiplas inteligências definidas por Gardner, principalmente :

_ Inteligência espacial

_ Inteligência Cinestésico Corporal
_ Inteligência Musical
_ Inteligência Interpessoal

sábado, 10 de março de 2012

Inteligência emocional nas crianças


Inteligência Emocional é a capacidade de reconhecer os nossos próprios sentimentos, bem como os alheios, de motivar-nos e de saber gerir o que sentimos. Emoções e sentimentos são vivências importantes e marcantes desde o início da existência de uma criança.

Considerando que uma das formas mais eficazes de aprendizagem emocional é através da observação que leva muitas vezes à imitação, os adultos devem aprender a gerir as suas emoções e sentimentos em benefício de uma melhor qualidade emocional no ambiente familiar, escolar e social.

Como na vida tudo tem o seu lado bom e o menos bom, precisamos ter atenção na qualidade da expressão das nossas emoções e sentimentos diante das nossas crianças.

Desde pequenas, as crianças são capazes de sentir e perceber todas as emoções de um adulto, só que ainda não sabem como identificar, compreender e muito menos gerir.

A capacidade de perceber é inata, mas precisa de ser amadurecida. A capacidade de identificar, compreender e gerir, ao contrário, têm que ser aprendidas e são organizadas, pouco a pouco, na interação social. Se a família é o primeiro contacto emocional, temos a oportunidade de fazer o nosso melhor sem interferências iniciais.

Quando as crianças não desenvolvem na infância as habilidades e competências sócio-emocionais, podem tornar-se adultos insensíveis e indiferentes à dor e ao sofrimento alheios, inclusive quando estes são causados por si mesmo.

Baseado no que identifico em algumas famílias, ofereço algumas sugestões para lidarem com a educação emocional das crianças:

Devem descrever as emoções sentidas, de forma adequada, expressando-as por meio de palavras, gestos e também ensinar as crianças a expressar o que sentem. Os miúdos podem expressar pelo desenho, pintura, jogos lúdicos. Se elas aprendem a expressar de forma adequada, estão no caminho certo de aprender a identificar o que sentem e assim melhoram a possibilidade de gerir, tanto para beneficiar-se, como para melhorar o relacionamento interpessoal.

Sejam adultos suficientemente bons para as crianças. Construam regras juntamente com as crianças, adequadas à idade emocional delas. E se tiver que punir, façam com consciência, vossa e da criança! Vocês podem abraçar a criança e dizer “lamento minha querida, porém ficou combinado que se você não tirasse nota positiva, deixaria de jogar Play station. Vamos ajuda-la a melhorar as suas notas”.

E como tudo na vida se é demais faz mal e, com certeza, não seria diferente em relação às emoções e sentimentos,  o sucesso é sempre o equilíbrio, nem excesso nem escassez. Por isto a super-proteção é uma atitude amorosa, porém inadequada.  Como adultos queremos proteger as nossas crianças das dores da vida, mas ao exagerarmos impedimos o seu pleno desenvolvimento. Lembrem-se: equilíbrio!

Demonstrem interesse pelas atividades e conquistas das crianças e, elogiem de forma sincera o que elas fizerem bem feito.

Não usem chantagem emocional.  “Se você fizer isso, ficarei triste”.  No futuro, isso será uma fonte de culpa e de angústia para a criança.  É melhor ficar neutro: “não queremos que você faça isso”.

É fundamental ensinar as crianças a solucionar por si próprias os seus problemas. Alguns adultos tentam solucionar os problemas das crianças e, não dão a elas a oportunidade de pensarem e actuarem por si próprias. Ignorar um problema, não faz com que ele deixe de existir. A prática na solução de problemas melhora a capacidade de resolução e tomada de decisão no futuro.

Os adultos devem definir como objectivos emocionais para as crianças, desenvolverem a confiança que traz a certeza de que tem muitas possibilidades de êxito no que empreendem e que podem contar com os adultos para ajudar nessa tarefa. Também a intencionalidade, que é o desejo e a capacidade de conseguir algo e de actuar em consequência disso, que reforça o sentir-se competente e eficaz. Muito importante é a empatia, para compreender os outros e facilitar para que seja compreendido por eles. Assim como, a capacidade de comunicar e a cooperar para harmonizar as próprias necessidades com as dos outros nas actividades de grupo.

Assim, cada criança que aprendeu inteligência emocional com a sua família, faz parte de um grupo na Escola e constrói um ambiente favorável à aprendizagem nessa escola. Já está provado que um clima emocional adequado dentro de sala de aula, em que os alunos se dão bem com os colegas, não há brigas, o relacionamento harmonioso predomina e não há interrupções nas aulas, eles aprendem melhor. É o quociente emocional a ajudar o intelectual.

Lembrem-se: Se não estamos satisfeitos com os resultados, devemos mudar a forma como fazemos e agimos.
Um abraceijo,
Angela Escada
Texto escrito para a CAFAP CF -  ASAS - Associação de Solidariedade e Acção Social de Santo Tirso

Will Ferguson – Ser Feliz


...tenha em mente que Ser feliz se passa no futuro — no futuro próximo. Ah, digamos, daqui a dez minutos...

O mundo estava carregado de pessoas insatisfeitas, frustradas e complexadas correndo de um lado para o outro em existências vazias e sem sentido. Picaretas prometiam soluções milagrosas, loções contra a calvície, dietas revolucionárias, Coca-Cola diet realmente sem açúcar. Mesmo que nunca nenhum deles cumprisse a promessa, continuavam vendendo livros, vídeos, manuais, frases feitas para serem coladas na geladeira, etc. 

Tudo mudou quando um manual de auto-ajuda que realmente funcionava surgiu. Ele prometia que as pessoas parariam de fumar só de ler suas páginas. E as pessoas paravam. Prometia que ninguém mais beberia ou consumiria drogas. E isso realmente aconteceu. 

Os resultados foram catastróficos: as indústrias de fumo, de álcool, os traficantes e as instituições de recuperação, isto é, os pilares da civilização contemporânea, começaram a definhar e falir. 

Pior: a industria da moda foi à bancarrota, pois todo mundo começou a compreender que precisava se preocupar com o seu interior e não com a aparência; fábricas de produtos artificiais carregados de colesterol e elementos cancerígenos desapareceram, dando lugar para a agricultura de produtos naturais e saudáveis. E, em toda parte, no planeta inteiro, ninguém mais brigava, discutia ou xingava no trânsito: só ficavam dando-se abraços e votos de felicidade, pois todos eram felizes, felizes, felizes!
Em outras palavras, era o fim do mundo. 

O culpado por tudo isso foi Edwin De Valu, editor da Panderic Books Incorporated. Edwin odiava seu chefe -obviamente, odiava os colegas e odiava seu trabalho, tinha um caso mal-resolvido com a rechonchuda e sexy May e era casado com Jenni, que havia sido chefe de torcida na escola e que nunca teria olhado para ele se tivessem se conhecido em outra época. 

Por uma série de circunstâncias, principalmente a incompetência de Edwin e a estupidez de seu chefe, ele acabou publicando "O Que Aprendi na Montanha", de um cara chamado Tupak Soiree.
O livro tem mais de mil páginas, um apanhado total de todos os manuais de auto-ajuda que já surgiram na face da terra. E que realmente funciona, etc e tal.

Este é um livro sobre o fim do mundo e, como tal, envolve livros de receitas dietéticas, gurus do ramo da auto-ajuda, condenados rastejando por canos de esgoto, editores com excesso de trabalho, o colapso econômico dos Estados Unidos e a expansão do cultivo de alfafa. E acho que, a certa altura, uma das personagens também perde um dedo. Esta é a história de um apocalipse: Apocalipse Legal. Fala de uma devastadora peste de felicidade humana, de uma epidemia de abraços sonsos e calorosos, e de um trailer misterioso na orla de um deserto...

"Ser Feliz" é uma sátira arrasadora e definitiva da indústria de auto-ajuda. Engraçado, envolvente, divertido e emocionante, um fantástico jorro de bom humor como há muito tempo não se via. Mas é lógico que sua ironia cáustica e corrosiva não se limita a fazer piadinhas sobre os pauloscoelhos ou zibiasgasparettos norte-americanos. Ao descer a lenha neste segmento "cultural", Ferguson realiza uma autêntica lavagem de alma em toda a nossa vida moderna.