Já abriu, em Lisboa, Setubal, a primeira bomba de gasolina com o nome de 'low cost'. Situado na zona do Campo Grande, o novo posto de abastecimento promete revolucionar os preços dos combustíveis praticados na capital.
A Rede Energia pratica descontos de, pelo menos, 10 cêntimos por litro face aos preços das gasolineiras de marca e explica que consegue preços mais baixos porque recorre a combustíveis marca branca, sem recorrer às grandes empresas petrolíferas.
"Nós não pagamos a uma grande petrolífera, a margem fica toda para nós e para os nossos clientes. Conseguimos oferecer preços mais baixos aos consumidores e ainda ficamos com uma margem de revendedor maior do que a dos outros", explica um dos gestores da empresa, Nuno Castela, à Agência Financeira.
A bomba de gasolina funciona 24 horas por dia oferendo "super descontos" entre as 07h e as 22h e "hiper descontos" no horário noturno, quando os pagamentos só podem ser feitos através de multibanco.
A Rede Energia, detentora da bomba de gasolina, pretende abrir em Janeiro outro posto de abastecimento na Parede, junto à Marginal. A empresa tem também um posto a funcionar no Barreiro.
A bomba situa-se na Avenida do Campo Grande nº 330 no sentido de Segunda Circular. Tem preços diferenciados à noite (22h às 7h) e de dia (7h às 22h) e só são aceites pagamentos por multibanco.
para assistir o vídeo, vá em http://www.tvi24.iol.pt/videos.html?mul_id=13547864&utm_source
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Qualidade? «Combustíveis são todos iguais»
Aos consumidores que desconfiam da qualidade dos combustíveis de baixo custo e sem uma marca conhecida associada, Nuno Castela responde: «Os combustíveis são todos iguais. Todos compramos os combustíveis nos centros logísticos da Petrogal, em Sines, Matosinhos e Aveiras. Mesmo as grandes petrolíferas, como a BP ou a Repsol, compram os combustíveis refinados pela Petrogal».
Então, como é que os combustíveis chegam ao consumidor mais baratos nos postos sem marca? É simples: «Nas bombas de marca, que são exploradas por um revendedor, depois de pagas as despesas, a petrolífera fica com a maior parte da margem e o revendedor apenas com uma margem que ronda os 2,5 cêntimos. Nós não pagamos a uma grande petrolífera, a margem fica toda para nós e para os nossos clientes. Conseguimos oferecer preços mais baixos aos consumidores e ainda ficamos com uma margem de revendedor maior do que a dos outros», explica Nuno Castela.
Então, porque é que não fazem todos o mesmo? Porque «as coisas são complicadas. Os postos existentes têm contratos exclusivos de abastecimento com as grandes marcas. Agora, como as suas margens estão a ser muito esmagadas e a maioria está a perder dinheiro, quando os contratos acabam, vão à procura de alternativas».
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