BBC transmitiu suicídio assistido de milionário britânico. convido a todos a fazerem uma reflexão sobre este assunto.
A cadeia BBC transmitiu na segunda-feira o suicídio assistido de Peter Medley, um hoteleiro britânico multimilionário de 71 anos, afectado por uma doença neurológica motora, que recorreu à clínica suíça Dignitas para morrer.
A emissão foi criticada por várias organizações, que acusaram a emissora pública britânica de ajudar a promover o suicídio assistido e de incentivar outras pessoas a seguirem os passos de Peter Medley.
A BBC argumentou que a reportagem, com o título "Escolhendo morrer", dará aos telespectadores a oportunidade de formarem a sua própria opinião já que o programa apresenta todos os pontos de vista relacionados com o suicídio assistido.
A reportagem mostra imagens de Peter Medley a tomar uma dose letal de barbitúricos na clínica suíça que nos últimos 12 anos ajudou a morrer mais de mil pessoas.
A organização britânica pro-suicídio assistido "Dignity in Dying" (dignidade na morte) declarou que o programa é "profundamente emotivo e, em algumas ocasiões, difícil de ver".
"Censurar o debate não ajudará as pessoas que sofrem de maneira intolerável", afirmou um porta-voz da organização, acrescentando que a realidade actual é que "as pessoas não só viajam ao estrangeiro para morrer, também acabam com a vida nas suas casas".
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segunda-feira, 13 de junho de 2011
O UNIVERSO HOLOGRAFICO
O pesquisador americano Michael Talbot aproxima a ciência moderna e as
religiões antigas, ao analisar uma das teorias mais fantásticas de nosso tempo.
Desenvolvida por dois eminentes pensadores, o físico David Bohm, da
Universidade de Londres, e o neurofisiologista Karl Pribram, de Stanford, tratase
de uma nova conceituação da matéria, inspirada no princípio da holografia, a
reprodução tridimensional de imagens por laser, segundo a qual todo o
universo não passaria de um holograma gigantesco, um tipo de imagem criada
pela mente, contendo tanto a matéria quanto a consciência, na forma de um
campo único. Esse novo modo de encarar a realidade, que vem conquistando
um número crescente de adeptos no meio científico, explica não apenas muitos
dos enigmas insolúveis da física, como também ocorrências misteriosas como a
telepatia, experiências fora do corpo ou no limiar da morte, os sonhos
"lúcidos", e mesmo vivências místicas e religiosas. Um livro audacioso,
perturbador, escrito numa linguagem deliciosamente simples, ainda que
firmemente enraizado nas melhores tradições científicas,
O Universo Holográfico está destinado a se tornar um clássico no gênero.
religiões antigas, ao analisar uma das teorias mais fantásticas de nosso tempo.
Desenvolvida por dois eminentes pensadores, o físico David Bohm, da
Universidade de Londres, e o neurofisiologista Karl Pribram, de Stanford, tratase
de uma nova conceituação da matéria, inspirada no princípio da holografia, a
reprodução tridimensional de imagens por laser, segundo a qual todo o
universo não passaria de um holograma gigantesco, um tipo de imagem criada
pela mente, contendo tanto a matéria quanto a consciência, na forma de um
campo único. Esse novo modo de encarar a realidade, que vem conquistando
um número crescente de adeptos no meio científico, explica não apenas muitos
dos enigmas insolúveis da física, como também ocorrências misteriosas como a
telepatia, experiências fora do corpo ou no limiar da morte, os sonhos
"lúcidos", e mesmo vivências místicas e religiosas. Um livro audacioso,
perturbador, escrito numa linguagem deliciosamente simples, ainda que
firmemente enraizado nas melhores tradições científicas,
O Universo Holográfico está destinado a se tornar um clássico no gênero.
Voo inauguralTAP PortoAlegre
VÔO INAUGURAL DA TAP COM 11hs DE VIAGEM.... SENSACIONAL
Este vídeo abaixo está com melhor qualidade, menos ruído, gravado pelo jornalista André Machado.
http://mediacenter.clicrbs.com.br/videos-gaucha-player/282/player/189178/blog-do-andre-machado-no-voo-inaugural-da-tap-passageiros-cantam-porto-alegre-e-demais/1/index.htm
Porto Alegre - A TAP Portugal faz este domingo o voo inaugural da nova rota Lisboa - Porto Alegre, com chegada prevista à capital do Rio Grande do Sul ao final da tarde. O voo marca igualmente o regresso do governador Tarso Genro a Porto Alegre, após uma missão internacional que o levou a Portugal e Espanha.
Este será o primeiro voo direto da Europa para a capital gaúcha. A companhia aérea portuguesa, que sublinha tratar-se de um "momento histórico", fará no Aeroporto Salgado Filho uma cerimónia de batismo do avião.
A nova rota da TAP terá quatro frequências semanais entre as duas cidades. A TAP já é a companhia que mais tem ligações entre Brasil e Europa, a partir de Lisboa, em voos saindo de Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Fortaleza, Natal, Recife e Salvador, além de Rio de Janeiro e São Paulo.
Neste voo inaugural, a bordo virá um grupo de autoridades liderado pelo governador Tarso Genro e pelo vice-presidente da TAP, Luiz Mór.
O voo TAP163 foi executado pelo CS-TOL que possui motores da General Eletric, mais potentes que os Pratt & Whitney devido o peso na decolagem em Porto Alegre. O voo teve duração de 11h05, entre a partida às 06h37 e o pouso às 17h42, ambos no horario de Brasilia.
Este vídeo abaixo está com melhor qualidade, menos ruído, gravado pelo jornalista André Machado.
http://mediacenter.clicrbs.com.br/videos-gaucha-player/282/player/189178/blog-do-andre-machado-no-voo-inaugural-da-tap-passageiros-cantam-porto-alegre-e-demais/1/index.htm
Porto Alegre - A TAP Portugal faz este domingo o voo inaugural da nova rota Lisboa - Porto Alegre, com chegada prevista à capital do Rio Grande do Sul ao final da tarde. O voo marca igualmente o regresso do governador Tarso Genro a Porto Alegre, após uma missão internacional que o levou a Portugal e Espanha.
Este será o primeiro voo direto da Europa para a capital gaúcha. A companhia aérea portuguesa, que sublinha tratar-se de um "momento histórico", fará no Aeroporto Salgado Filho uma cerimónia de batismo do avião.
A nova rota da TAP terá quatro frequências semanais entre as duas cidades. A TAP já é a companhia que mais tem ligações entre Brasil e Europa, a partir de Lisboa, em voos saindo de Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Fortaleza, Natal, Recife e Salvador, além de Rio de Janeiro e São Paulo.
Neste voo inaugural, a bordo virá um grupo de autoridades liderado pelo governador Tarso Genro e pelo vice-presidente da TAP, Luiz Mór.
O voo TAP163 foi executado pelo CS-TOL que possui motores da General Eletric, mais potentes que os Pratt & Whitney devido o peso na decolagem em Porto Alegre. O voo teve duração de 11h05, entre a partida às 06h37 e o pouso às 17h42, ambos no horario de Brasilia.
domingo, 12 de junho de 2011
Protestos pacíficos
Sou favorável aos protestos pacíficos. Uma liberdade de expressão onde se respeita os direitos do outro e não se provoca danos sociais, apenas abrimos portas para reflexão.
Cem pessoas deitaram-se no Rossio por uma “democracia verdadeira”
A iniciativa, promovida pelo movimento “Democracia Verdadeira Já!” de Lisboa, surge depois de 12 dias de acampamento no Rossio e de várias assembleias, reuniões e acções nos dias seguintes, e que culminaram com uma carga policial e a detenção de dois activistas no sábado passado.
“A primeira coisa que nos mobilizou foi a repressão que houve aqui no Rossio, onde a polícia, ilegalmente, deitou ao chão muitas pessoas que, pacificamente e sem cometer nenhuma ilegalidade, pretendiam apenas debater os problemas das suas vidas e pensar novas formas de activismo”, disse ao PÚBLICO Renato, de 31 anos, um dos membros do movimento, confirmando que vão mesmo avançar com um processo judicial contra os agentes policiais que carregaram há uma semana sobre os manifestantes.
Madalena, de 33 anos, levou uma bastonada da polícia e fez questão de participar no protesto de hoje. “Estou aqui na continuação do protesto contra a democracia falsa em que vivemos”, disse ao PÚBLICO esta jovem desempregada, que lamenta ainda o facto de o país continuar no sofá. “Custa bastante ver que, numa crise tão forte como a que estamos a viver, o país continua muito calado no sofá. Acabamos por ser poucos a fazer uma luta de todos.”
Defendendo que o país “está a precisar não de uma, mas de várias revoluções”, Madalena diz estar disposta a ir “até onde for preciso”. “Não tenho um limite. É preciso que o medo nos dê coragem”, dizia com um sorriso nos lábios.
Já Alexandra, de 37 anos, vai “até onde o bom senso e as circunstâncias o exigirem”. Tem consciência de que a iniciativa de hoje, “por si só, não vai mover a sociedade toda”, mas acredita que “pode ser o início de um acordar de consciências”. “Estou aqui para me manifestar pacificamente contra a injustiça que existe em muitas áreas”, diz, confessando que é a primeira vez, desde a guerra das propinas na década de 1990, que decidiu “voltar a esforçar-se e a levantar a voz”.
Envergando um cartaz a reclamar “mais amor na política”, Inês está no movimento desde o princípio e garante que ali vai ficar enquanto continuar a “sentir que as acções fazem sentido e que as pessoas mudam”. “A iniciativa de hoje é uma forma metafórica de protestar contra a democracia que temos. Estamos cansados”, explica esta jovem de 23 anos. “Quero mais amor na política, pois para mim o amor é haver mais comunicação e justiça entre as pessoas. São dois conceitos muito próximos e, quando eles forem a mesma coisa, a sociedade será uma boa sociedade. É um bocado utópico, mas todas as crenças têm de ser um bocado utópicas”, justifica.
Renato acredita que a dinâmica dos protestos “vai naturalmente crescer”. “Tenho a história do meu lado. E, ao contrário do que nos pregavam nos anos 90, em que diziam que a ideologia estava morta, há muitas coisas a acontecer e, se há sítios onde o bater das asas da borboleta se nota, é no movimento social”, afirma este ex-estudante da Faculdade de Letras, depois de lembrar o que se passou no Egipto. “As coisas que vão acontecendo ajudam a reforçar esta dinâmica”, acrescenta.
A iniciativa de hoje contou com a participação solidária de Alberto, um espanhol de 22 anos que está em Lisboa desde Setembro de 2010 a estudar Biologia. “Estou aqui a lutar pela democracia verdadeira, que falta em toda a Europa”, diz. Alberto não tem dúvidas de que “a situação em Portugal é bastante parecida com Espanha e ao resto dos países mediterrâneos”.
As assembleias populares vão continuar e o movimento apela desde já à participação de “todos os indignados” na manifestação internacional do dia 19, que irá começar em frente ao Cinema São Jorge, em Lisboa.
Cem pessoas deitaram-se no Rossio por uma “democracia verdadeira”
A iniciativa, promovida pelo movimento “Democracia Verdadeira Já!” de Lisboa, surge depois de 12 dias de acampamento no Rossio e de várias assembleias, reuniões e acções nos dias seguintes, e que culminaram com uma carga policial e a detenção de dois activistas no sábado passado.
“A primeira coisa que nos mobilizou foi a repressão que houve aqui no Rossio, onde a polícia, ilegalmente, deitou ao chão muitas pessoas que, pacificamente e sem cometer nenhuma ilegalidade, pretendiam apenas debater os problemas das suas vidas e pensar novas formas de activismo”, disse ao PÚBLICO Renato, de 31 anos, um dos membros do movimento, confirmando que vão mesmo avançar com um processo judicial contra os agentes policiais que carregaram há uma semana sobre os manifestantes.
Madalena, de 33 anos, levou uma bastonada da polícia e fez questão de participar no protesto de hoje. “Estou aqui na continuação do protesto contra a democracia falsa em que vivemos”, disse ao PÚBLICO esta jovem desempregada, que lamenta ainda o facto de o país continuar no sofá. “Custa bastante ver que, numa crise tão forte como a que estamos a viver, o país continua muito calado no sofá. Acabamos por ser poucos a fazer uma luta de todos.”
Defendendo que o país “está a precisar não de uma, mas de várias revoluções”, Madalena diz estar disposta a ir “até onde for preciso”. “Não tenho um limite. É preciso que o medo nos dê coragem”, dizia com um sorriso nos lábios.
Já Alexandra, de 37 anos, vai “até onde o bom senso e as circunstâncias o exigirem”. Tem consciência de que a iniciativa de hoje, “por si só, não vai mover a sociedade toda”, mas acredita que “pode ser o início de um acordar de consciências”. “Estou aqui para me manifestar pacificamente contra a injustiça que existe em muitas áreas”, diz, confessando que é a primeira vez, desde a guerra das propinas na década de 1990, que decidiu “voltar a esforçar-se e a levantar a voz”.
Envergando um cartaz a reclamar “mais amor na política”, Inês está no movimento desde o princípio e garante que ali vai ficar enquanto continuar a “sentir que as acções fazem sentido e que as pessoas mudam”. “A iniciativa de hoje é uma forma metafórica de protestar contra a democracia que temos. Estamos cansados”, explica esta jovem de 23 anos. “Quero mais amor na política, pois para mim o amor é haver mais comunicação e justiça entre as pessoas. São dois conceitos muito próximos e, quando eles forem a mesma coisa, a sociedade será uma boa sociedade. É um bocado utópico, mas todas as crenças têm de ser um bocado utópicas”, justifica.
Renato acredita que a dinâmica dos protestos “vai naturalmente crescer”. “Tenho a história do meu lado. E, ao contrário do que nos pregavam nos anos 90, em que diziam que a ideologia estava morta, há muitas coisas a acontecer e, se há sítios onde o bater das asas da borboleta se nota, é no movimento social”, afirma este ex-estudante da Faculdade de Letras, depois de lembrar o que se passou no Egipto. “As coisas que vão acontecendo ajudam a reforçar esta dinâmica”, acrescenta.
A iniciativa de hoje contou com a participação solidária de Alberto, um espanhol de 22 anos que está em Lisboa desde Setembro de 2010 a estudar Biologia. “Estou aqui a lutar pela democracia verdadeira, que falta em toda a Europa”, diz. Alberto não tem dúvidas de que “a situação em Portugal é bastante parecida com Espanha e ao resto dos países mediterrâneos”.
As assembleias populares vão continuar e o movimento apela desde já à participação de “todos os indignados” na manifestação internacional do dia 19, que irá começar em frente ao Cinema São Jorge, em Lisboa.
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sábado, 11 de junho de 2011
Debitocracia ou Divitocracia
Não gosto de debater política e nem me considero uma pessoa preparada para o fazer, porém achei este documentário extraordinário sobre a crise grega que está a causar polémica, feito por dois jornalistas gregos e que merece, pese a sua duração, ser visto, ouvido e analisado com muita atenção, quanto mais não seja como cultura geral.
Na Internet, toda a gente fala do documentário sobre a crise grega preparado pelos jornalistas Katerina Kitidi e Aris Hatzistefanou e que tem por título "Debtocracy". Rodado com dinheiro próprio e com donativos de alguns amigos, o filme tem exibição gratuita em http://www.debtocracy.gr. Em menos de dez dias, foi visto por 600 mil utilizadores. Todos os dias, defensores e adversários do documentário apresentam os respetivos pontos de vista no Facebook, no Twitter e em blogues.
Os principais atores do documentário (cerca de 200 pessoas) assinam um pedido de criação de uma comissão internacional de auditoria, que teria por missão especificar os motivos da acumulação da dívida soberana e condenar os responsáveis. No caso vertente, a Grécia tem direito a recusar o reembolso da sua "dívida injustificada", ou seja, da dívida criada através de atos de corrupção contra o interesse da sociedade.
"Debtocracy" é uma ação política. Apresenta um ponto de vista sobre a análise dos acontecimentos que arrastaram a Grécia para uma situação preocupante. As opiniões vão todas no mesmo sentido, sem contraponto. Foi essa a opção dos autores, que apresentam a sua maneira de ver as coisas, logo nos primeiros minutos: "Em cerca de 40 anos, dois partidos, três famílias políticas e alguns grandes patrões levaram a Grécia à falência. Deixaram de pagar aos cidadãos para salvar os credores".
Os "cúmplices" da falência perderam o direito à palavra.
Os autores do documentário não dão a palavra àqueles que consideram "cúmplices" da falência. Os primeiros-ministros e ministros das Finanças gregos dos últimos dez anos são apresentados como elos de uma cadeia de cúmplices que arrastaram o país para o abismo.
O diretor-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, que se apresentou aos gregos como o médico do país, é comparado ao ditador Georges Papadopoulos [primeiro-ministro sob o regime dos coronéis, de 1967 a 1974]. O paralelo é estabelecido com uma facilidade notável desde o início do documentário mas não é dado ao personagem relevante (DSK) o direito a usar da palavra.
À pergunta "Porque não fazer intervir as pessoas apontadas a dedo", um dos autores, Kateina Kitidi, responde que se trata de "uma pergunta que deve ser feita a muitos órgãos de comunicação que, nos últimos tempos, difundem permanentemente um único ponto de vista sobre a situação. Nós consideramos que estamos a apresentar uma abordagem diferente, que faz falta há muito tempo". O público garante a independência do filme.
Para o seu colega Aris Hatzistefanou, o que conta é a independência do documentário. "Não tínhamos outra hipótese", explica. "Para evitar as limitações quanto ao conteúdo do filme, que as empresas [de produção], as instituições ou os partidos teriam imposto, apelámos ao público para garantir as despesas de produção. Portanto, o documentário pertence aos nossos 'produtores associados', que fizeram donativos na Internet e é por isso que não há problemas de direitos. De qualquer modo, o nosso objetivo é difundi-lo o mais amplamente possível."
O documentário utiliza os exemplos do Equador e da Argentina para suportar o argumento segundo o qual o relatório de uma comissão de auditoria pode ser utilizado como instrumento de negociação, para eliminar uma parte da dívida e do congelamento dos salários e pensões de reforma.
"Tentamos pegar em exemplos de países como a Argentina e o Equador, que disseram não ao FMI e aos credores estrangeiros que, ainda que parcialmente, puseram de joelhos os cidadãos. Para tal, falámos com as pessoas que realizaram uma auditoria no Equador e provaram que uma grande parte da dívida era ilegal", acrescenta Katerina Kitidi. Contudo, "Debtocracy" evita sublinhar algumas diferenças de peso e evidentes entre o Equador e a Grécia. Entre elas, o facto de o Equador ter petróleo.
Fonte original do vídeo:
http://www.debtocracy.gr
Na Internet, toda a gente fala do documentário sobre a crise grega preparado pelos jornalistas Katerina Kitidi e Aris Hatzistefanou e que tem por título "Debtocracy". Rodado com dinheiro próprio e com donativos de alguns amigos, o filme tem exibição gratuita em http://www.debtocracy.gr. Em menos de dez dias, foi visto por 600 mil utilizadores. Todos os dias, defensores e adversários do documentário apresentam os respetivos pontos de vista no Facebook, no Twitter e em blogues.
Os principais atores do documentário (cerca de 200 pessoas) assinam um pedido de criação de uma comissão internacional de auditoria, que teria por missão especificar os motivos da acumulação da dívida soberana e condenar os responsáveis. No caso vertente, a Grécia tem direito a recusar o reembolso da sua "dívida injustificada", ou seja, da dívida criada através de atos de corrupção contra o interesse da sociedade.
"Debtocracy" é uma ação política. Apresenta um ponto de vista sobre a análise dos acontecimentos que arrastaram a Grécia para uma situação preocupante. As opiniões vão todas no mesmo sentido, sem contraponto. Foi essa a opção dos autores, que apresentam a sua maneira de ver as coisas, logo nos primeiros minutos: "Em cerca de 40 anos, dois partidos, três famílias políticas e alguns grandes patrões levaram a Grécia à falência. Deixaram de pagar aos cidadãos para salvar os credores".
Os "cúmplices" da falência perderam o direito à palavra.
Os autores do documentário não dão a palavra àqueles que consideram "cúmplices" da falência. Os primeiros-ministros e ministros das Finanças gregos dos últimos dez anos são apresentados como elos de uma cadeia de cúmplices que arrastaram o país para o abismo.
O diretor-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, que se apresentou aos gregos como o médico do país, é comparado ao ditador Georges Papadopoulos [primeiro-ministro sob o regime dos coronéis, de 1967 a 1974]. O paralelo é estabelecido com uma facilidade notável desde o início do documentário mas não é dado ao personagem relevante (DSK) o direito a usar da palavra.
À pergunta "Porque não fazer intervir as pessoas apontadas a dedo", um dos autores, Kateina Kitidi, responde que se trata de "uma pergunta que deve ser feita a muitos órgãos de comunicação que, nos últimos tempos, difundem permanentemente um único ponto de vista sobre a situação. Nós consideramos que estamos a apresentar uma abordagem diferente, que faz falta há muito tempo". O público garante a independência do filme.
Para o seu colega Aris Hatzistefanou, o que conta é a independência do documentário. "Não tínhamos outra hipótese", explica. "Para evitar as limitações quanto ao conteúdo do filme, que as empresas [de produção], as instituições ou os partidos teriam imposto, apelámos ao público para garantir as despesas de produção. Portanto, o documentário pertence aos nossos 'produtores associados', que fizeram donativos na Internet e é por isso que não há problemas de direitos. De qualquer modo, o nosso objetivo é difundi-lo o mais amplamente possível."
O documentário utiliza os exemplos do Equador e da Argentina para suportar o argumento segundo o qual o relatório de uma comissão de auditoria pode ser utilizado como instrumento de negociação, para eliminar uma parte da dívida e do congelamento dos salários e pensões de reforma.
"Tentamos pegar em exemplos de países como a Argentina e o Equador, que disseram não ao FMI e aos credores estrangeiros que, ainda que parcialmente, puseram de joelhos os cidadãos. Para tal, falámos com as pessoas que realizaram uma auditoria no Equador e provaram que uma grande parte da dívida era ilegal", acrescenta Katerina Kitidi. Contudo, "Debtocracy" evita sublinhar algumas diferenças de peso e evidentes entre o Equador e a Grécia. Entre elas, o facto de o Equador ter petróleo.
Fonte original do vídeo:
http://www.debtocracy.gr
sexta-feira, 10 de junho de 2011
A história de cada casal
Tenho atendido muitos casais com dúvidas sobre o continuar juntos ou desbravar novos mundos, porém asseguro que podemos desbravar, mudar a nossa forma de funcionar na relação, em relação, com relação e continuar casados com o mesmo parceiro. Aprendendo a descobrir quem surge de dentro para fora! É um processo!
Ao fazer terapia, cada um cresce, renova, muda e depois cada um reflecte se esse novo ser que surgiu em si e o novo ser que surgiu no outro, conseguem fazer um novo caminhar JUNTOS. Se não conseguem, lamenta-se, porém valeu o processo.
Se conseguem passam a viver uma relação mais CONSCIENTE.
Eu refiro a terapia porque é um processo intenso e se for bem vivido por cada pessoas faz uma mudanças fantásticas, porém os livros ajudam imenso, os filmes, as metáforas e actualmente com a Internet temos também uns vídeos interessantes.
Este vídeo, que é uma propaganda da operadora Vivo (Brasil) mostra uma história de amor de um casal desde o primeiro encontro, com as diferenças individuais e com os ajustes que foram fazendo.
Deixo aqui a indicação de um livro interessante para casais não acabarem a relação antes de ler. Chama-se "Todo o amor do mundo", Harville Hendrix, Ph.D. Editora CasadasLetras.
Making of
Desenho animado
Ao fazer terapia, cada um cresce, renova, muda e depois cada um reflecte se esse novo ser que surgiu em si e o novo ser que surgiu no outro, conseguem fazer um novo caminhar JUNTOS. Se não conseguem, lamenta-se, porém valeu o processo.
Se conseguem passam a viver uma relação mais CONSCIENTE.
Eu refiro a terapia porque é um processo intenso e se for bem vivido por cada pessoas faz uma mudanças fantásticas, porém os livros ajudam imenso, os filmes, as metáforas e actualmente com a Internet temos também uns vídeos interessantes.
Este vídeo, que é uma propaganda da operadora Vivo (Brasil) mostra uma história de amor de um casal desde o primeiro encontro, com as diferenças individuais e com os ajustes que foram fazendo.
Deixo aqui a indicação de um livro interessante para casais não acabarem a relação antes de ler. Chama-se "Todo o amor do mundo", Harville Hendrix, Ph.D. Editora CasadasLetras.
Making of
Desenho animado
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Reciclagem do lixo em Barcelona
SIm, é um investimento financeiro, porém é uma garantia de um excelente atendimento ao cidadão.
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domingo, 5 de junho de 2011
O quarto de Emma Donoghue
"O Quarto”, da autora Emma Donoghue, www.roomthebook.com que foi considerado obra-prima em diversos países, chega ao Brasil por meio do selo Verus do Grupo Record. O livro foi publicado em mais de 30 países e eleito o melhor livro do ano por diversos meios de comunicação.
O livro conta a história de um menino, Jack, que aos 5 anos vive em um mundo que se resume a um pequeno quarto de 4 metro x 4 metro sem janelas. O espaço é divido com Ma, sua mãe. No ambiente existem apenas cama, armário, mesa, berço, fogão, televisão e banheira.
Para entreter o esperto menino, Ma desenvolve de maneira criativa brincadeiras, exercícios e procura ensinar-lhe o que Jack estudaria se pudesse ir à escola. À noite, sua mãe o fecha em segurança no guarda-roupa, onde ele deve estar dormindo quando o velho Nick vem visitá-la.O único momento em que se separam é quando o velho Nick sequestra Ma e a mantém em cativeiro por sete anos.
Apesar de lhe proporcionar um ambiente lúdico e saudável, Ma sabe que isso é muito pouco para o menino. A curiosidade de Jack vai crescendo. Com uma linguagem especial e de forma sensível, Emma Donoughue conta em “O Quarto” a vida nesse ambiente sufocante, através da ótica infantil de Jack. Com viradas que prendem a atenção , o leitor vai acompanhar o desenvolvimento de Jack e sua mãe, até o ponto em que, finalmente, conseguem fugir das mãos do captor.
O livro conta a história de um menino, Jack, que aos 5 anos vive em um mundo que se resume a um pequeno quarto de 4 metro x 4 metro sem janelas. O espaço é divido com Ma, sua mãe. No ambiente existem apenas cama, armário, mesa, berço, fogão, televisão e banheira.
Para entreter o esperto menino, Ma desenvolve de maneira criativa brincadeiras, exercícios e procura ensinar-lhe o que Jack estudaria se pudesse ir à escola. À noite, sua mãe o fecha em segurança no guarda-roupa, onde ele deve estar dormindo quando o velho Nick vem visitá-la.O único momento em que se separam é quando o velho Nick sequestra Ma e a mantém em cativeiro por sete anos.
Apesar de lhe proporcionar um ambiente lúdico e saudável, Ma sabe que isso é muito pouco para o menino. A curiosidade de Jack vai crescendo. Com uma linguagem especial e de forma sensível, Emma Donoughue conta em “O Quarto” a vida nesse ambiente sufocante, através da ótica infantil de Jack. Com viradas que prendem a atenção , o leitor vai acompanhar o desenvolvimento de Jack e sua mãe, até o ponto em que, finalmente, conseguem fugir das mãos do captor.
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