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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Energias em seu benefício

Curso

Reiki I

Formadora

Angela Escada

Data Início

30 Março de 2007

Total de encontros

3 encontros

Primeiro Encontro

30 Março 2007 das 19 as 23hs

Segundo Encontro

31 Março 2007 das 9.30 as 12.30hs e 14 as 17hs

Terceiro Encontro

1 Abril 2007 das 14 as 17hs

Limite de participantes

6 formandos

Conteúdos

© Origem e a história do Reiki.

© Definição e Importância do Reiki na actualidade.

© Demonstração de suas aplicações.

© Posições das mãos.

© O símbolo sagrado e sua aplicação.

© Iniciação

© Aplicação prática do Reiki entre os alunos.

© O Amor Incondicional

© Teoria dos Chacras

Observações

Não fazem parte do curso qualquer outra prática esotérica ou alternativa de cura.

Inscrições

Através do nº 96 5302965 ou através e-mail raridade.ed@gmail.com

Preço do Curso

110€ Inclui Material de Apoio e Certificado

Condições de Pagamento

50% na Inscrição e 50% no final do Curso

Local

Local: Rua Nova das Iças, 42 – 3º Esquerdo – Leça da Palmeira

Recomendações

Devem vestir roupa larga e confortável, trazer 1 manta (se desejar podem trazer 1 almofada).

Esclarecimentos

O curso é completo em si. Para o pleno aproveitamento do Reiki não é necessário fazer mais nenhum outro curso. No entanto, quem quiser, pode participar do curso Nível II após dois meses, para aprofundar-se e renovar o compromisso consigo mesmo e aprender e praticar o tratamento ao outro. O Curso de Nível II está agendado para Maio 2007.

Para Conhecer um pouco da Formadora

http://angelaescada.blogspot.com/

liderança

"A função da liderança é produzir mais líderes, não mais seguidores " - Ralph Nader

As mãos da minha avó

A minha avó que tinha mais de 90 anos, estava sentada num banco na varanda, e tinha um aspecto fraco.

Ela não se mexia, estava apenas sentada a fixar as mãos.
Quando me sentei ao pé dela, nem sequer se mexeu, não teve nenhuma reacção.
Eu não a queria perturbar, mas ao fim dum certo tempo perguntei-lhe se ela estava bem.
Ela levantou a cabeça e sorriu para mim.
- Sim, eu estou bem, não te preocupes, respondeu ela com uma voz forte e clara.
- Eu não a queria incomodar, mas você estava aí com o olhar fixado nas suas mãos, e eu apenas pretendi saber se estava tudo bem consigo.
- Já alguma vez viste bem as tuas mãos ? perguntou-me ela.
Quer dizer, vê-las como deve de ser.
Então eu olhei para as minhas mãos e fixei-as.
Sem compreender bem o que ela queria dizer, respondi que não, nunca tinha olhado bem para as minhas mãos.
A minha avó sorriu para mim e contou-me o seguinte:
Pára um bocadinho e pensa bem como as tuas mãos te têm servido desde a tua nascença.
- As minhas mãos cheias de rugas, secas e fracas, foram as ferramentas que eu utilizei para abraçar a vida
Elas permitiram agarrar-me a qualquer coisa para evitar de cair antes de eu aprender a andar.
Elas levaram a comida à minha boca e vestiram-me
Quando era criança a minha mãe mostrou-me como uni-las para rezar.
Elas ataram as minhas botas e os meus sapatos.
Elas tocaram no meu marido e enxugaram as minhas lágrimas quando ele foi para a guerra.
Elas já estiveram sujas, cortadas, enrugadas e inchadas.
Elas não tiveram jeito nenhum quando tentei segurar o meu primeiro filho.
Decoradas com a aliança de casamento, elas mostraram ao mundo que eu amava alguém único e especial.
Elas escreveram cartas ao teu avô, e tremeram quando ele foi enterrado.
Elas seguraram os meus filhos, depois os meus netos, consolaram os vizinhos e também tremeram de raiva quando havia alguma coisa que eu não compreendia.
Elas cobriram a minha cara, pentearam os meus cabelos e lavaram o meu corpo.
Elas já estiveram pegajosas, húmidas, secas e com rugas.
Hoje como nada funciona como dantes para mim, elas continuam a amparar-me e eu ainda as uno para orar.
Estas mãos contêm a história da minha vida.
- Pensativo eu olhava para as nossas mãos.
Nunca mais as verei da mesma maneira.
Quando eu me aleijo nas mãos, quando elas são sensíveis, quando acarinho os meus filhos, ou a minha esposa, penso sempre na minha avó.
Apesar da sua idade avançada, ainda teve inteligência suficiente para me fazer compreender o valor das minhas mãos.

A/D

Mobilização pela PAZ

O mundo está mais perigoso!

A corrida ao armamento nuclear, apesar de todos os tratados de não-proliferação, está na ordem do dia. Por outro lado, as potências nucleares admitem explicitamente usar o seu arsenal atómico em caso de "necessidade".

O armamento nuclear disponível neste momento no mundo dava para destruir várias vezes o planeta. Além disso, a sofisticação tecnológica permite criar artefactos nucleares do tamanho de uma pasta de executivo, mas com uma potência superior às bombas atómicas lançadas no Japão em 1945.

O risco de um cataclismo nuclear voltou aos níveis do tempo da guerra fria, como os próprios cientistas reconhecem (ver www.thebulletin.org).

Pouco se fala nisto nos grandes meios de comunicação, mas um clamor popular começa a erguer-se na base social de todo o mundo e a tomar formas organizativas.

Nesse sentido, a associação "Acção Humanista – Cooperação e Desenvolvimento", frente de acção social do Movimento Humanista, tomou a iniciativa de promover uma mobilização pela paz na cidade do Porto (Pr. D. João I), no próximo dia 17 de Março (a data não é escolhida ao acaso uma vez que se assinala mais um ano desde o início da guerra no Iraque) , pelas 17.30h. Esta mobilização acontecerá em simultâneo com outras do género em muitas cidades europeias e do mundo.

Pretendemos que os participantes desenhem um símbolo humano alusivo à paz e à não-violência e também se irá fazer um pedido público pelo desarmamento nuclear mundial.

Aspiramos a fazer no Porto o maior símbolo de paz de todas as mobilizações que se farão em simultâneo em todo o mundo, pelo que necessitamos de uma ampla participação de pessoas.

Já iniciamos o contacto com escolas, associações e Universidades, meios de comunicação, lançando o convite e o desafio para este evento. Para participar basta a inscrição na nossa página

após a inscrição serão contactados por nós para nos organizarmos para a grande mobilização.

Atentamente

Alice Ribeiro


Marta Costa
Rede Portuguesa de Jovens para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens
http://www.redejovensigualdade.org.pt/
http://www.redejovensigualdade.org.pt/blog/
http://www.demulherparamulher.redejovensigualdade.org.pt/
Telf: 91 7818727

Dulce Pontes

http://dulcepontes.net/downloads/stats.php?id=238

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Curso Auto-estima

Curso

Auto-Estima

Formadora

Angela Escada

Data Início

19 Março de 2007

Total de encontros

3 encontros de 4 horas

Horário dos Encontros

19 as 23hs

Dias dos Encontros

19, 21 e 23 Março 2007

Limite de participantes

10 formandos



Conteúdos

© Como libertar-se das limitações que bloqueiam a sua auto-estima

© Aprender a lidar com críticas e auto críticas e transformá-las em motivações

© Entrar em contacto com o seu Potencial Interno e como utilizá-lo na prática

© Como desenvolver a sua auto-estima

© Modificar pensamento negativo para força impulsionadora

© Desenvolver uma postura saudável diante da sua própria vida



Inscrições

Através do nº 96 5302965 ou através e-mail raridade.ed@gmail.com

Preço do Curso

70€ Inclui Material de Apoio e Certificado

Condições de Pagamento

50% na Inscrição e 50% no final do Curso

Local

Local: Rua Nova das Iças, 42 – 3º Esquerdo – Leça da Palmeira

Recomendações

Devem vestir roupa larga e confortável, trazer 1 manta (se desejar podem trazer 1 almofada).

Para Conhecer um pouco da Formadora

http://angelaescada.blogspot.com/

Curso Financiado Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho

A ANJAF, Associação Nacional de Jovens para a Acção Familiar, enquanto entidade formadora acreditada pelo IQF – Instituto para a Qualidade na Formação, encontra-se a organizar a seguinte Acção de Formação Financiada (gratuita):

- Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho – 44h

Início: 05 de Março 2007

Término: 28 de Março 2007

Horário: Segundas, Quartas e Sextas (18:30 – 22:30)

Local: ANJAF Delegação Norte

Avenida dos Aliados, 162, 4.º/5.º, 4065 Porto

Os destinatários destes cursos são todos/as os/as profissionais activos/as empregados/as com idades não inferiores a 18 anos, com o 6.º ano de escolaridade, no mínimo, que devido às suas funções, necessitem de adquirir conhecimentos e competências nesta área, a fim de se tornarem mais eficazes e produtivos.

Os/as formandos/as têm direito a subsídio de alimentação no valor de 3,95/dia de formação e Certificado de Formação Profissional.

Se deseja inscrever-se ou pretende esclarecimentos adicionais, por favor, não hesite em contactar-nos:

ANJAF – Delegação Norte

Avenida dos Aliados, 162, 4.º/5.º

4065 Porto

Telefone: 22 201 03 81

Telemóvel: 96 693 25 33

Email : d.norte@anjaf.pt

Ciencia e Tecnologia - Bolseiro

CONCURSO PARA CONTRATAÇÃO:

Um/uma bolseiro/a de Gestão de Ciência e Tecnologia
Apresentação de candidaturas até 23 de Fevereiro de 2007

Centro de Estudos Sociais
Colégio de S. Jerónimo, Apartado 3087
3001-401 Coimbra
Tel: 00 351 239 85 55 70
Fax: 00 351 239 85 55 89
email: ces@ces.uc.pt
Webpage: http://www.ces.uc.pt

Pelos caminhos de Portugal

Bolsa de Voluntariado

um novo projecto: a Bolsa do Voluntariado. Um site que serve de ponto de encontro entre a procura e oferta de trabalho voluntário, permitindo articular a necessidade de trabalho voluntário por área com a disponibilidade para o prestar por parte de pessoas e entidades numa óptica dinâmica. Promover e fortalecer o voluntariado em Portugal é o objectivo último da Bolsa do Voluntariado.

Trata-se de uma ferramenta de gestão e desenvolvimento on-line em tempo real que aproveita a disponibilidade de voluntários qualificados e permite uma capacitação das organizações de todos os sectores. Convidamos a sua Organização a inscrever-se na Bolsa. Para tal:

· Digite www.bolsadovoluntariado.pt

· Escolha Organizações/inscreva-se

· Preencha os dados solicitados e envie

Pode assim procurar voluntários especializados e produtos.

Em caso de dúvida pode contactar-nos enviando um e-mail para bolsadovoluntariado@entrajuda.pt ou através do 213 620 417 (Sofia Cunha Pereira)

Certos do seu interesse pelo projecto, contamos com a sua inscrição. Melhores cumprimentos

Maria Isabel Jonet

Presidente da Direcção

ENTRAJUDA

Bolsa do Voluntariado

Estação CP Alcântara Terra, Arz 1 · Av. de Ceuta · 1350-353 Lisboa

' 213620417

6 213622360

Visite-nos em www.bolsadovoluntariado.pt

Igualdade de género

Um dos instrumentos que pode contribuir significativamente para a igualdade de género é a existência de equipamentos sociais para as crianças, idosos e outros/as familiares dependentes, de qualidade e a preços acessíveis. Está a decorrer ao nível europeu uma petição para o aumento destes equipamentos. Assina aqui: http://www.womenlobby.org/site/form_3.asp
Todas as assinaturas contam!!!!
E não te esqueças: divulga!!!!!

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Dicas domésticas na área da construção civil

http://www.catep.com.br/

Palestra: "Motivação profissional...superar obstáculos"

A PRÓ-ORDEM dos Professores irá realizar um ciclo de conferências na sede norte da Associação (rua Visconde Setúbal nº68 - Porto)

Programa:

Sábado - 17 de Fevereiro - 10.30 horas

Conferência: "Análise do novo Estatuto da Carreira Docente"

Dra. Carla Fonseca e Dra. Cláudia Serra

Sexta-Feira - 23 de Fevereiro - 16.30 horas

Conferência: "Os quadros interactivos Magicboard e seu potencial motivacional"

Dr. Eduardo António - Areal Editores

Sábado - 10 de Março - 10.30 horas

Conferência:" A importância da imagética no processo de Ensino/Aprendizagem"

Mestre António Leandro

Sexta-Feira 23 de Março - 16.30 horas

Conferência:"Motivação profissional...superar obstáculos"

Mestre Angela Escada

(entrega de certificados de participação)

Participe! Inscrições grátis

contactos:de 2ª a 5ª feira das 14.30 às 17.30-

963160916 ou 225024106

965744019(todos os dias)

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Viagem virtual pelo mundo

Basta clicar no país da sua preferência, depois vem o mapa deste país com
luzes que piscam. Clica numa dessas luzes e em seguida vem o lugar
desejado com várias fotos.

http://www.alovelyworld.com/index2.html

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Mapa Mundo Online

É realmente fantástico! Este é o site de mapas mais completo do mundo!

Arqueologia e as emoções

Os arqueólogos descobriram numa sepultura, em Itália, este casal abraçado há 5 ou 6 mil anos e descobriram que na arqueologia a emoção pode ir muito além da descoberta das coisas.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Grafologia

http://istoe.terra.com.br/istoedinamica/testes/grafologia/index.asp
Faça o teste da forma como você escreve. Interessante.

A corrida da Mulher

Pela segunda vez no Porto, vai-se realizar a corrida da mulher (4 de
Março ás 10h). É uma iniciativa que tem como objectivo a angariação de
fundos para o cancro da mama.

A inscrição é gratuita, mas por cada participação a sport zone doa 2 €
á Liga Portuguesa contra o Cancro.

Para participar basta preencher a ficha de inscrição em qualquer sport
zone até 1 de Março.

Conto convosco!!! O objectivo é sermos 10000 mulheres!

O percurso tem 5 km e inicia-se na torre da Sonae no Norteshopping.
Não é necessário correr...pode ser a andar...

domingo, 21 de janeiro de 2007

Mitos e Verdades da Hipnose

MITO DA INCONSCIÊNCIA - Muitos pensam que estar hipnotizado significa estar inconsciente. Há aqueles que até desejam ficar inconscientes para que "todos os seus problemas lhes sejam tirados".

MITO DE CONFESSAR SEGREDOS SEM QUERER - Mesmo em transe profundo a mente conserva um sentido de vigilância que protege a integridade da pessoa. Na hipnose Ericksoniana raramente a pessoa é convidada a falar.

MITO DE NÃO VOLTAR DO TRANSE - Se a pessoa não aceitar a sugestão de voltar do transe, é suficiente deixá-la mais algum tempo, e naturalmente, o transe hipnótico se transforma em sono fisiológico e ela acorda.

MITO DE SER DOMINADA PELO HIPNOTERAPEUTA - O hipnoterapeuta é um facilitador, um companheiro de viagem, apenas alguém que está ao lado enquanto o inconsciente da pessoa trabalha.

MITO DA DEPENDÊNCIA - Um hipnoterapeuta cuidadoso tem sempre o cuidado de dar sugestões pós-hipnóticas de autonomia.

MITO DE QUE A HIPNOSE POSSA SER PREJUDICIAL À PESSOA - O inconsciente é sábio e protetor, e absorve apenas aquilo que é saudável e útil.

MITO DA REGRESSÃO - Hipnose não é regressão. A regressão é apenas um fenômeno hipnótico que pode ser usado quando necessário.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

O valor interior

Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse. Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.

Havia ali perto um menino negro. Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.

Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista.

O menino, de olhar atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas... Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto. Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:

- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?

O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:

- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Consertando o Mundo

Consertando o Mundo..."Um cientista, muito preocupado com os problemas do mundo, passava dias em seu laboratório, tentando encontrar meios de melhorá-los. Certo dia, seu filho de 7 anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer o filho brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, procurou algo que pudesse distrair a criança. De repente deparou-se com o mapa do mundo. Estava ali o que procurava. Recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo: - Você gosta de quebra-cabeça? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está ele todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Mas faça tudo sozinho! Pelos seus cálculos, a criança levaria dias para recompor o mapa. Passados alguns minutos, ouviu o filho chamando-o calmamente. A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade conseguir recompor um mapa que jamais havia visto.
Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz? – Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu? - Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel do jornal para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem.
Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era... Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo!!!".

Tempo Novo...2007

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma donosso corpo, e esquecer os caminhosque nos levam aos mesmos lugares, é o tempo da travessia, e se não ousamosfazê-la, teremos ficado para sempre à margem de nós mesmos. Somente a coragem lúcidapode trazer o novo." (Fernando Pessoa

Mensagem de Natal

Olá, nem tive tempo de colocar aqui a minha msg de Natal.
As pessoas que eu tenho o e-mail actualizado eu enviei, mas todas as outras pessoas que eu queria convidar ficou só no pensamento.

A mensagem que eu enviei neste Natal foi:
Convido-vos a sentar aqui do meu lado, tomar um chá virtual quentinho, só por um minuto.

Agradeço a cada ser humano que esteve comigo nestes sete anos que estou a morar em Portugal, pelo que me transmitiu, me ensinou, me fez reflectir e em especial pela possibilidade de crescimento interior que me proporcionou. Ah, isso é certinho! Aprendo muiiiiiiito com todos vocês, é fantástico e quero mesmo agradecer de coração as experiências vividas e interiorizadas.

Sejam Felizes no Natal e sem ser Natal…

Planeiem para ter um próspero Ano Novo…

E sempre com muito sol interior todos os dias…

E não se esqueçam de A-COR-DAR e DAR-COR-A
Com carinho,
Angela, Ricardo e Raphael

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Medicina se rende à prática da meditação

O Ministério da Saúde baixou portaria incentivando postos de saúde e hospitais a oferecer a técnica em todo o País

Em Fevereiro, a agência do governo dos EUA responsável pelas pesquisas médicas (NIH, na sigla em inglês) reconheceu formalmente a meditação como prática terapêutica que pode ser associada à medicina convencional. Em Maio, o Ministério da Saúde brasileiro baixou uma portaria em que incentiva postos de saúde e hospitais públicos a oferecer a meditação em todo o País.

Essas acções governamentais são sinais da tendência de encarar a meditação não simplesmente como prática de bem-estar, que faz bem apenas à mente e ao espírito. Parar diariamente alguns minutos para se concentrar e se desligar do turbilhão de pensamentos que ocupam constantemente a cabeça também ajuda a manter a saúde física.

"A meditação é diferente da medicina convencional porque quem cuida de você não é o médico. É você mesmo", explica a médica anestesista Kátia Silva, que coordena as actividades de meditação no Hospital Municipal Vila Nova Cachoeirinha,
em São Paulo. Na
cidade, 70% dos postos de saúde oferecem actividades da chamada medicina tradicional, que inclui acupunctura, tai chi chuan e meditação.

Relativamente recentes, as pesquisas começaram nos anos 70. Uma pesquisa com a palavra meditação no acervo online da biblioteca Nacional de Medicina, do governo americano, traz 1.400 estudos científicos.

Entre outros benefícios, meditar previne e combate a depressão, a hipertensão arterial, a dor crónica, a insónia, a ansiedade e os sintomas da síndrome pré-menstrual, além de ajudar a reduzir a dependência de drogas.

Esses estudos mostram que a meditação reduz o metabolismo - os batimentos cardíacos e a respiração ficam mais lentos e o consumo de oxigénio pelas células cai. É isso que dá a sensação de relaxamento e tranquilidade.

As mesmas pesquisas sugerem que prática também interfere no funcionamento do sistema nervoso autónomo, que é responsável, por exemplo, pela liberação das hormonas noradrenalina e cortisol durante os momentos de stress. Em quem medita, a duração dessas "reacções de alarme" são mais curtas. Dessa forma, a pressão do sangue e a força de contracção do coração ficam alteradas por pouco tempo, comprometendo menos a saúde.

Apesar de serem evidentes os benefícios, a ciência ainda não consegue entender completamente como a meditação age no sistema nervoso. "Uma das dificuldades é o fato de não serem possíveis testes com modelos animais", explica a bióloga Elisa Kozasa, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Segundo especialistas, mudanças podem ser sentidas logo nas primeiras semanas. A aposentada Maria Elza Lima dos Santos, de 60 anos, descobriu a meditação no Hospital Vila Nova Cachoeirinha. Ela vivia com crises de pressão alta, que passaram após quatro meses de práticas diárias. "Antes, eu era muito nervosa. A cabeça estava sempre cheia de problemas. Aí a pressão subia. Agora fico mais relaxada, sinto uma paz de espírito", conta ela, explicando que no princípio teve dificuldades com a técnica (leia sobre a
técnica no texto ao lado). "Levei um mês para aprender a me concentrar."

Na trilha da acupunctura

O obstetra Roberto Cardoso, autor de "Medicina e Meditação - Um Médico Ensina a Meditar" (MG Editores, 136 págs, R$ 26), diz que muitos profissionais de saúde ainda têm preconceitos. "Mas isso deve mudar. A meditação começa a trilhar os passos da acupunctura, que já é um recurso reconhecido pela classe médica."

No Brasil, a instituição que mais estuda o tema é a escola médica da Unifesp, o que, segundo especialistas, ajuda a apagar a imagem religiosa e mística que normalmente se tem dos meditadores. A meditação não precisa ser necessariamente ligada a uma crença oriental.

Para que a meditação cumpra seu papel de medicina complementar e preventiva, o psicólogo José Roberto Leite, da Unifesp, explica que ela deve ser diária e constante. "É como comer ou fazer exercícios. Não basta uma semana para que você se mantenha saudável."

por Ricardo Westin
Fonte: Estado de São Paulo, 07/07/06
http://txt.estado.com.br/editorias/2006/07/07/ger-1.93.7.20060707.6.1.xml

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Aromas doces podem aliviar a dor em mulheres


Um estudo realizado no Canadá revelou que aromas doces, como o cheiro de rosas ou amêndoas, podem funcionar como anestésicos, segundo divulgou a revista “New Scientist”. De acordo com os pesquisadores da Universidade de Quebec, porém, a propriedade funciona apenas entre mulheres.

Os cientistas Serge Marchand e Pierre Arsenault pediram a 20 homens e 20 mulheres que mantivessem suas mãos imersas em água muito quente pelo máximo de tempo que conseguissem suportar a dor, enquanto cheiravam alguns perfumes. Diante de odores agradáveis, como extracto de óleo de amêndoas, as mulheres experimentaram uma redução significativa na sensação de dor. Odores desagradáveis como vinagre, por outro lado, aparentemente intensificaram ligeiramente a dor.

Já entre os homens, a dor não foi afectada por nenhum dos odores testados, embora ambos os sexos tenham dito que se sentiam melhor quando cheiravam fragrâncias agradáveis e mal-humorados na presença de odores desagradáveis. Mas esse efeito, dizem os pesquisadores, não é o que afecta a percepção de dor das mulheres, pois nesse caso os homens teriam dado respostas semelhantes no teste.

Segundo reportagem publicada na revista “New Scientist”, as mulheres normalmente são mais sensíveis aos odores do que os homens. Entretanto, os pesquisadores afirmam que isso não explica por que os aromas doces são um alívio da dor somente para o sexo feminino, já que todos classificaram a intensidade da dor da mesma forma.

O revista explica que as sensações agradáveis do toque são conhecidas por activar uma área do córtex frontal do cérebro usada para o paladar e o olfacto. Por isso, é possível que os odores possam alterar o processamento sensorial do toque, da dor e da temperatura, ao afectar essa parte do cérebro nas mulheres.

Na Internet:

Universidade de Quebec (em francês)

Revista “New Scientist” (em inglês)

domingo, 3 de dezembro de 2006

Riscos do mapeamento cerebral - chips

Está em curso uma revolução silenciosa da qual poucos se deram conta. As chamadas neurotecnologias, que são as técnicas de mapeamento cerebral, de desenvolvimento de drogas ou implantação de chips que alteram o comportamento humano, sempre estiveram restritas à medicina para o tratamento e a prevenção de doenças. No entanto, elas passaram a ser usadas no quotidiano das pessoas sem que exista um questionamento ético sobre o assunto. Empresas testam o gosto de um refrigerante com base nas reacções de prazer no cérebro de um indivíduo. Estúdios cinematográficos monitoram o cérebro humano para saber quais cenas de um filme são mais excitantes e merecem fazer parte do trailer. Nos tribunais, o uso da neuroimagem como detector de mentiras é tido como uma grande promessa. Contudo, não há regras nem limites éticos para lidar com o assunto. É o que alerta o cientista Roberto Lent. Carioca, pai de quatro filhos, Lent, de 58 anos, divide seu tempo entre a literatura (escreveu livros sobre o funcionamento do cérebro que viraram peça de teatro infantil) e o laboratório de neuroplasticidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Após participar de uma conferência internacional sobre neurociências e sociedade contemporânea, no Rio, ele deu a seguinte entrevista a VEJA.

Veja – Por que estabelecer limites para o uso das informações sobre o cérebro?
Lent – As pessoas tendem a imaginar que as descobertas feitas com base nas técnicas de mapeamento e registro cerebral são coisa de ficção científica. Eram, mas não são mais. Já está disponível a tecnologia para que uma empresa possa recrutar profissionais baseando-se em como o cérebro dos candidatos reage diante de um problema que, por exemplo, envolva um julgamento moral. Discutem-se muito os limites éticos da genética porque o assunto está na ordem do dia. No entanto, a neuroética é tão ou mais vital porque envolve a mente humana. Prever com segurança a possibilidade de alguém ter uma doença neurodegenerativa como Alzheimer aos 60 anos ou identificar precocemente a propensão de um jovem à violência é um avanço, mas representa também novos desafios éticos.

Veja – Quais as consequências disso?
Lent – Informações privadas como essas podem vazar para terceiros. Imagine uma companhia de seguros que consiga os dados sobre a propensão de uma pessoa a ter a doença de Huntington, que é incapacitante e mortal. Quem vai querer fazer uma apólice para essa pessoa? Ou ainda: que escola receberia tranquilamente um adolescente que apresentasse um marcador cerebral indicando predisposição para se tornar psicopata? Além disso, há um debate ainda mais complicado: quem deveria ter acesso a essas informações? A família? O paciente? A escola? O empregador? Vamos supor que se consiga identificar com muita chance de acerto um marcador cerebral – alguma característica morfológica ou funcional – que aponte a possibilidade real de um garoto de 15 anos cometer um ato violento, um assassinato até, aos 30. Trata-se de algo que ainda não é possível, mas os pesquisadores estão a caminho disso. O que fará o profissional em um caso desses? Diz para a família? Armazena a informação em um órgão de Estado para vigiar o garoto ou passa a medicá-lo preventivamente? Temos de nos preparar para dar essas respostas.

Veja – Mas não é sempre bom saber com antecipação os riscos que se vai correr?
Lent – Ao lidarmos com o cérebro, estamos falando daquilo que é mais humano e individual nas pessoas. Envolve um profundo debate filosófico e existencial. Se sou alérgico e meu filho herda isso, é bom saber antes para que possa tomar minhas providências. Mas, se descubro que meu filho tem propensão fortíssima a se tornar um assassino, isso traz questões éticas muito mais graves. Nós, cientistas, temos o dever de investigar a natureza e informar ao público o que está sendo descoberto, mas é a sociedade que deve discutir os limites éticos da questão.

Veja – Quais seriam esses limites?
Lent – Não há problema ético quando se desenvolve uma técnica para tratar uma doença neurológica ou psiquiátrica. O problema ético surge com a possibilidade de utilizá-la para aprimorar o que é normal, uniformizar o que é diverso, enfim, mudar a natureza humana. Tratando a questão em seu limite, eu diria que não podemos cair no abismo de ressuscitar práticas condenáveis como a eugenia, que foi uma das aberrações éticas dos nazistas. Também existe um risco enorme de fazer generalizações perigosas e erróneas.

Veja – O senhor pode dar um exemplo desse erro?
Lent – Há um grande debate sobre o uso da ressonância magnética funcional como detector de mentiras. O método tradicional de detectar mentiras mede alterações na resistência eléctrica da pele através da sudorese resultante de uma situação de stress. No caso, do ato de mentir. Mas um psicopata desprovido de emoções de natureza moral consegue enganar os detectores tradicionais. A ideia prevalente é que com o uso da neuroimagem fornecida pela ressonância magnética nem os psicopatas escapam da detecção. No caso de um assassinato, a foto da cena do crime é exibida a um suspeito, enquanto seu cérebro é monitorado. O pressuposto é o de que, ao reconhecer a cena, o cérebro emitirá um sinal específico. Esse sinal seria a prova de que o suspeito esteve no local do crime. Ora, o que se tem visto é que a detecção de mentira pela ressonância é sem dúvida um método mais complexo, mas não menos superficial e falho do que o tradicional. O sinal denunciador do criminoso pode ter sido produzido por uma lembrança inocente ou decorrente de um fato traumático mas totalmente dissociado da cena do crime. Injustiças terríveis podem ser cometidas se esse método for entronizado como infalível.

Veja – Existe um método seguro para saber se alguém está mentindo?
Lent – Não. Os métodos funcionam estatisticamente. Isso significa que eles podem indicar correctamente a função cognitiva ou emocional mais esperada em um grupo de pessoas. Mas é uma temeridade considerar que se poderá atingir uma precisão válida para cada pessoa individualmente. Esse é o ponto. Generalizar, quando se trata do cérebro humano, é um risco imenso. Cada indivíduo é diferente do outro.

Veja – Pouquíssimas pessoas têm ou tiveram o cérebro monitorado, e essas práticas não devem se popularizar tão cedo. Onde está o perigo maior?
Lent – Da mesma forma que os casais não resistem a ver imagens precoces de seus bebés pelo ultra-som, é natural que, em havendo a possibilidade, vão querer saber se seus filhos tendem a ter alguma doença no futuro. Quem não quer saber se o filho ou filha tem propensão para se envolver com drogas e ficar viciado? Já existem tecnologia e conhecimento para satisfazer essas curiosidades dos pais. Como ainda não se tem definidas as balizas éticas desses procedimentos, estamos no escuro. O filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, com o ator Jim Carrey, não é muito distante da realidade. No longa, uma empresa usa a neuroimagem para orientar uma cirurgia cerebral destinada a fazer com que o personagem esqueça a namorada. A neuroimagem localizava as regiões do cérebro activadas quando o rapaz se via diante de um objecto que o fazia lembrar-se da moça, e o técnico cauterizava essas regiões para apagar lembranças relacionadas a ela. Do ponto de vista técnico, nada impede que um centro hospitalar se proponha a liberar cirurgicamente as pessoas de más lembranças e emoções amargas. Embora não se faça isso sem efeitos colaterais graves, a verdade é que não há nenhuma norma a respeito.

Veja – A linha a separar a técnica de melhoria da vida das pessoas da técnica perigosa para a sociedade é ténue. Como distingui-la?
Lent – Não há limite porque não há regras, e não há regras porque a sociedade não discute a questão. Não se pode depender de decisões individuais. Um bom exemplo é o da pesquisa sobre interfaces entre o cérebro e máquinas. Um de seus expoentes é Miguel Nicolelis, brasileiro radicado nos Estados Unidos. A equipe dele já conseguiu fazer computadores controlar seus braços mecânicos usando os impulsos nervosos produzidos pelos neurónios de um macaco. A promessa médica embutida nisso é a de que, um dia, será possível movimentar um membro artificial ou uma cadeira de rodas apenas pela “vontade” do indivíduo. Isso seria uma excelente solução para deficientes físicos. Mas está claro que a possibilidade se abriria também para pessoas normais. Começam aí os problemas. Vamos supor que uma grande empresa, como a Petrobras, adoptasse uma política de recrutar apenas operários que concordassem em implantar um chip no cérebro capaz de, por exemplo, comandar robôs submarinos com alta precisão. Apresentam-se 300 candidatos, e quem não quiser implantar o chip está fora. É aceitável exigir dos trabalhadores o risco de se submeterem a uma intervenção cerebral dessa magnitude?

Veja – Isso também é futuro?
Lent – Não. Os jornais já noticiaram empresas recrutando voluntários para medir a activação de seu cérebro enquanto assistem a um filme publicitário. As cenas mais vibrantes, as que activam mais fortemente as áreas cerebrais ligadas à percepção do produto, são escolhidas para ser usadas nas peças publicitárias. Mas o fato é que padrões de comportamento já estão sendo alterados. A medicina está deixando de ser curativa para ser cosmética. Isso fez com que o conceito de melhorar o desempenho individual se tornasse aceito pela sociedade. Tome-se o exemplo do Viagra, do Prozac e do Botox, remédios criados com fins terapêuticos para resolver o problema da disfunção eréctil, da depressão e das alterações de tônus muscular na face. Hoje, são ferramentas cosméticas.

Veja – O que podemos esperar de novo?
Lent – Estamos muito perto de desenvolver medicamentos que possam melhorar a memória. Seria uma maravilha para ajudar a vida de pacientes com Alzheimer. Mas e se alguns estudantes decidissem utilizar tais medicamentos para melhorar seu desempenho académico enquanto outros se recusassem a fazer o mesmo? Temos um problema ético sério. Acho difícil responder a isso com segurança. É o mesmo dilema que a sociedade teria ao decidir se autorizaria jovens normais a fazer uso de uma pílula da memória para disputar uma vaga de trabalho ou na universidade. Disputar com outros que não recorreram ao auxílio químico…

Veja – Se a pílula da memória for para todos, isso não é uma boa ideia?
Lent – Poderia ser uma óptima ideia, mas insisto que é preciso que a sociedade debata essa possibilidade. Existe enorme pressão para que se comercializem as neurotecnologias porque elas tendem a dar muito lucro. Empresas querem patentear as técnicas e comercializá-las. Imagine quanto dinheiro se ganharia com a pílula da memória. Dei uma conferência recentemente, em que mostrei um catálogo com algumas técnicas distribuído a médicos nos Estados Unidos. Era um livro que listava empresas americanas que oferecem seus produtos, desde remédios até chips cerebrais. Eles já estão altamente organizados.

Veja – Padronizar aparências e comportamentos é um mal em si mesmo?
Lent – Quando se tem um diagnóstico preciso de uma criança com deficit de atenção e hiperactividade, o remédio é necessário sim. No entanto, há um limite mal definido entre as crianças com esse transtorno e as que são apenas mais rebeldes, mais inquietas, mais críticas, e não propriamente doentes. Pouco se sabe sobre o que separa os doentes dos apenas rebeldes. O rebelde chateia a mãe, chateia o pai, ele é crítico, ele se mexe demais. Então, Ritalina nele, e todo mundo fica feliz. A mensagem que se passa é exactamente essa: você precisa mudar para se adequar. O erro está aí.

Veja – Na avaliação do senhor, o que deve ser feito?
Lent – Tendo a achar que as neurotecnologias poderiam ficar restritas ao uso médico, mas com a possibilidade de ser utilizadas para problemas de outra natureza se uma junta de pessoas idóneas, não necessariamente médicos, concordasse. Algo que salvaguardasse uma decisão individual para que ela não fosse errada ou injusta. Seria uma maneira de a sociedade circunscrever o problema. A questão principal no fundo é definir se o cérebro é causa ou consequência das propriedades da mente humana. O cérebro produz as capacidades mentais fortemente influenciado pelo ambiente. Então, é ao mesmo tempo causa e consequência. Estamos tentando entender melhor não só as doenças mentais, mas as propriedades mentais dos indivíduos normais. Isso é fascinante. Decifrar o mistério do que nos torna humanos é o primeiro passo para impedir que um dia possamos ser desumanizados.

Fonte: Revista Veja, Edição 1974 - 27.09.2006

apneia do sono

Se a musculatura da região da úvula – aquela bolinha no fundo da garganta, conhecida como campainha – fica mais flácida e as amígdalas maiores, a respiração durante o sono se complica. O ar tem dificuldade de entrar e, quando a pessoa força a respiração, o resultado é aquele barulho desagradável que todos conhecem, o ronco. Além de incomodar quem está por perto, ele é sinal de má qualidade de sono. Quando ocorre o esforço respiratório e o ar não passa, porque a via aérea encontra-se fechada, sobrevém a apnéia, eventos que duram mais de 10 segundos, sendo considerados anormais ao ultrapassarem a frequência de cinco ocorrências por hora. “Roncar é, no mínimo, sintoma de apnéia do sono”, explica o odontólogo Eduardo Rollo Duarte. Em seu projecto de doutorado na Universidade de São Paulo (USP), ele desenvolveu um tipo de placa intra-oral para ser colocada no interior da boca à noite e reduzir a apnéia e o ronco.

Os distúrbios do sono causam uma série de problemas como sonolência diurna, dificuldade de memorização e dor de cabeça. E, muitas vezes, uma apnéia mais amena pode ser facilmente controlada. A obstrução na região da faringe pode ser provocada por diversos factores. Desde anormalidades anatómicas e factores genéticos, o hipotireoidismo, o envelhecimento, que deixa a musculatura flácida, a obesidade, até o consumo de cigarro, bebida alcoólica e sedativos que deixam a musculatura excessivamente relaxada, impedindo a passagem do ar.

A função da placa intra-oral, feita à base de resina acrílica, é desobstruir esse caminho. Depois de produzida, ela foi testada em 15 pacientes com a idade média de 49 anos que apresentavam apnéia moderada e leve (de 5 a 30 interrupções por hora de sono). Antes do tratamento, os pacientes fizeram uma polissonografia, exame para uma avaliação completa do sono dos pacientes, realizada na Clínica de Distúrbios do Sono, em Bauru. Novo teste foi repetido um ano após o uso da placa e mostrou que 93% dos pacientes tiveram uma redução de 77%, em média, na frequência de apnéia. Radiografias digitalizadas também indicaram aumento nas dimensões da via aérea superior e os próprios pacientes relataram que a sonolência diurna diminuiu. “Uma das vantagens do aparelho é controlar o problema, evitando uma intervenção cirúrgica”, diz a professora da Faculdade de Odontologia da USP, Maria Luiza Arantes Frigerio, orientadora de Duarte.

O uso de placas intra-orais já é uma prática bem difundida no exterior. Por volta da década de 1980, as primeiras placas produzidas nos Estados Unidos não permitiam ajustes e, por isso, podiam provocar problemas na articulação mandibular. Hoje a agência responsável pela análise e liberação de medicamentos naquele país, a FDA na sigla em inglês, já possui cerca de 20 tipos de placa aprovados para uso. A primeira brasileira vai ficar mais barata que a importada. A simplicidade do design e a resina acrílica permitem que ela seja feita por um cirurgião-dentista especialista em prótese dental. Outra vantagem é que, por ser ajustável, como outros modelos mais modernos, a placa tem uma chave que controla a abertura, ou o avanço da mandíbula. Apesar das facilidades, Duarte enfatiza que não faz sentido pensar no material desenvolvido de maneira isolada. “O uso da placa só é eficaz quando associado a um tratamento do distúrbio do sono, que deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar formada por médicos e dentistas da área de sono.”

Estresse e sono resultam em menos neurônios

28/11/2006

Agência FAPESP - Hormônios associados ao estresse, induzidos pela falta de sono, podem prejudicar a produção de neurônios. A conclusão vem de um estudo feito por pesquisadores do Departamento de Psicologia da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.

A pesquisa, conduzida em ratos, indicou que a privação do sono inibe a produção de novas células cerebrais no hipocampo, a região ligada à formação de novas memórias. Os resultados estão em artigo que será publicado esta semana no site e em seguida na versão impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas).

Apesar de não esclarecerem os mecanismos que levaram à falha na produção de neurônios, os autores do estudo apontam que os resultados reforçam o papel importante do sono nos processos de aprendizado e memória.

Como a falta de sono por longos períodos é considerada um forte componente estressante, a equipe liderada por Elizabeth Gould decidiu examinar o papel do hormônio corticosterona (principal hormônio do estresse em ratos) na produção celular.

Os autores do estudo descobriram que uma privação do sono por 72 horas elevou os níveis de corticosterona e provocou uma redução significativa no número de novas células cerebrais produzidas no hipocampo. Quando os níveis de corticosterona foram mantidos em níveis constantes, a redução não ocorreu.

O artigo Sleep deprivation inhibits adult neurogenesis in the hippocampus by elevating glucocorticoids, de Elizabeth Gould e outros, pode ser lido por assinantes da Pnas em www.pnas.org.

Aparências

Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com
o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega
e, de forma ríspida, pergunta:
- Vocês sabem onde está o médico do hospital?
Com tranquilidade o médico respondeu:
- Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?
Ríspida, insistiu:
- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?
Mantendo-se calmo, contestou:
- Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la?
- Como! O senhor! Com essa roupa!...
- Ah! Senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta...
- Oh! Desculpe, doutor! Boa tarde! É que... vestido assim, o senhor nem parece um médico...
- As vestes parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegar, tão bem vestida, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um "boa tarde". Disse o médico.
Como se vê, as roupas nem sempre dizem muito...
Um dos mais belos trajes da alma é a educação.

Converse com Pai Natal

Que bom poder voltar a ser criança e sonhar!

Entre nessa página, chame as crianças e volte no tempo!

www.natalbauducco.com.br

Demora um pouquinho a abrir, mas vale a pena!

domingo, 26 de novembro de 2006

Pequeno Príncipe...reflexão

Era uma vez um pequeno príncipe que morava em um país muito distante.

Era um dos príncipes mais felizes que já existira, cantava e brincava o dia
inteiro.

Sua voz era doce como música, seus passos levavam alegria aonde quer que fosse.

Todos pensavam que era alguma magia.

O príncipe levava ao pescoço uma corrente de ouro com um maravilhoso coração
feito de ouro e enfeitado com pedras preciosas.

A madrinha do pequeno príncipe lhe dera de presente esse coração quando ele
era bem pequenininho.

Quando passou a corrente pela cabeça cacheada do príncipe, ela disse:

- Usando esse coração, o príncipe vai ser sempre feliz. Cuidado para que não
o perca!

Todas as pessoas que cuidavam do príncipe vigiavam muito para que a corrente
estivesse sempre segura.

Mas, um dia, encontraram o príncipe no seu jardim, muito triste e lacrimoso,
franzindo o rosto numa careta feia.

- Vejam! - disse ele, apontando para o pescoço.

E todos viram o que havia acontecido.

O coração feliz havia sumido!

Ninguém conseguiu encontrá-lo, e a cada dia o príncipe ficava mais triste.

Um dia, perderam-no de vista.

Ele havia partido, sozinho, para procurar o coração feliz de que tanto
precisava.

O pequeno príncipe procurou o dia todo, pelas ruas da cidade e pelas estradas
do campo.

Procurou nas lojas, nas portas das casas onde moravam os ricos.

O coração feliz que ele havia perdido não estava em lugar algum.

Finalmente, veio chegando a noite.

Ele estava muito cansado e com fome.

Nunca havia andado para tão longe, nem se sentido tão infeliz.

Quando o sol já estava quase morrendo, o pequeno príncipe chegou a uma casinha
pequenina.

Muito pobrezinha e marcada pelo tempo, ficava na beira da floresta.

Mas pela janela passava uma luz muito brilhante.

Assim ele abriu a porta, como faziam os príncipes, e entrou.

Viu uma mãe ninando um bebê.

O pai lia uma história em voz alta.

A filhinha arrumava a mesa para o jantar.

Um menino da idade do príncipe estava cuidando do fogo.

O vestido da mãe era velho, o jantar seria só mingau com batatas, e a lareira
era muito pequena.

Mas a família toda estava tão feliz quanto o pequeno príncipe queria estar.

Como o rosto das crianças era risonho!

Como era doce a voz da mãe!

- Quer jantar conosco? - convidaram.

Pareciam não ter reparado na expressão feia do príncipe.

- Onde estão os corações felizes de vocês? - perguntou ele.

- Não estamos entendendo o que você quer dizer - disseram o menino e a menina.

- Ora - disse o príncipe - para rir e ser feliz como vocês, é preciso usar
uma corrente de ouro no pescoço. Onde está a de vocês?

Ah, como as crianças riram!

- Nós não precisamos usar corações de ouro - disseram. Nós todos nos amamos
muito e brincamos que essa casa é um castelo e que vamos ter peru e sorvete
para jantar. Depois, mamãe conta histórias. Só precisamos disso para ser
felizes.

- Vou jantar com vocês - resolveu o pequeno príncipe.

Assim, ele jantou na casinha pequenina que era um castelo.

Brincou que o mingau com batatas era peru e sorvete.

Ajudou a lavar os pratos e depois todos se sentaram perto da lareira.

Brincaram que o pequeno fogo era alto e ouviram as histórias de fadas que a
mãe contava.

Logo o pequeno príncipe começou a sorrir.

Era o mesmo riso feliz de sempre.

Sua voz voltou a ser doce como música.

Ele passou horas bem agradáveis, e depois o menino acompanhou-o uma parte do
caminho de volta.

Quando chegando aos portões do palácio, o príncipe disse:

- É muito estranho, mas eu me sinto exatamente como se tivesse encontrado meu
coração feliz.

O menino riu.

- Ora essa, você encontrou sim! - disse ele. Só que agora você o está usando
por dentro!

(texto encontrado sem autoria)

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Bazar Caritativo

O BAZAR ALEMÃO tem o prazer de convidar todos os amigos do Grupo Portuense de Montanhismo - GPM para a s/festa que se realiza nos próximos dias 2/3 de Dezembro 2006 a partir das 16 h no Colégio Alemão na Rua Guerra Junqueiro 160, Porto.
Este Bazar com a denominação 'Ass. Caritativa do Bazar Alemão do Porto' existe à 39 anos e está aberto a todos aqueles que queiram ajudar com o seu contributo, cujo proveito é entregue a diversas instituições caritativas no Porto e arredores.
Tem grande apoio do Consulado Alemão, o Colégio Alemão, diversas Firmas portuguesas e alemãs, que entregam donativos atractivos que são sorteados ou vendidos, assim como produtos para as festas que se avizinham. Faz parte deste Bazar a parte culinária com diversas docerias, cachorros, Leberkaese, vinho quente, e demais bebidas.
Para mais informações contactar p.f. com: Beatriz Zickermann 914 090 473

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

O poder da doçura

O viajante caminhava pela estrada, quando observou o pequeno rio que começava tímido por entre as pedras.

Foi seguindo-o por muito tempo.

Aos poucos, ele foi tomando volume e se tornando um rio maior.

O viajante continuou a seguí-lo.

Bem mais adiante, o que era um pequeno rio, se dividiu em dezenas de cachoeiras, num espetáculo de águas cantantes.

A música das águas atraiu mais o viajante, que se aproximou e foi descendo pelas pedras, ao lado de uma das cachoeiras.

Descobriu, finalmente, uma gruta. A natureza criara, com paciência, caprichosas formas na gruta.

Ele a foi adentrando, admirando sempre mais as pedras gastas pelo tempo.

De repente, descobriu uma placa.

Alguém estivera ali antes dele. Com a lanterna, iluminou os versos, que nela estavam escritos.

Eram versos do grande escritor Tagore, prêmio Nobel de literatura de 1913:

"Não foi o martelo que deixou perfeitas estas pedras, mas a água, com sua doçura, sua dança e sua canção.
Onde a dureza só faz destruir, a suavidade consegue esculpir."

Assim também acontece na vida.

Existem pessoas que explodem por coisa nenhuma e que desejam tudo arrumar aos gritos e pancadas.

E existem as pessoas suaves, que sabem dosar a energia e tudo conseguem.
São as criaturas que não falam muito,mas agem bastante. Enquanto muitos ainda se encontram à mesa das discussões para a tomada de decisões, elas já
se encontram a postos, agindo...

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

CHÁ DA FOLHA DA GRAVIOLA. X CANCRO

ATENÇÃO: Consulte um médico regularmente, de preferência de 6 em 6 meses. Somente ele tem condições de saber a condição real de sua saúde.

"CANCER MAGIC BULLET DISCOVERED", but drug giants hushes it up!- 10,000 times stronger than hemotherapy with no adverse side effects....."
Na reportagem eles citam o quanto o extracto da GRAVIOLA é 10.000 vezes mais forte do que a quimioterapia por drogas, e sem efeitos colaterais. Citam também a árvore como sendo encontrada na floresta Amazónica.
AQUI FICA A DICA PARA QUEM PRECISAR. SE PUDER, DIVULGUE, QUEM SABE ASSIM CONSEGUIMOS AJUDAR MAIS PESSOAS COM ESSA NOVA DESCOBERTA.
ABAIXO SEGUEM OS SITES DE CONSULTA:
- American College for the Advancement in Medicine:
http://www.acam.org/
- American Academy of Environmental Medicine:
http://www.aaem.com/
- International College of Intergrative Medicine:
http://www.icimed.com/
- Meridian Valley Laboratory:
http://www.meridianvalleylab.com/
- Tahoma Clinic and Dispensary:
http://www.tahoma-clinic.com/tahoma-clinic.com/

Pesquise também em:

http://www.hort.purdue.edu/ newcrop/proceedings1993/v2-644.html

http://www.hort.purdue.edu/ newcrop/proceedings1996/v3-609.html

http://news.uns.purdue.edu/ UNS/html4ever/9709.McLaughlin.pawpaw.html

http://www.hort.purdue.edu/ newcrop/nexus/Asimina_triloba_nex.html

http://www.quatrocantos.com/LENDAS/133_graviola.htm

http://www.todafruta.com.br/todafruta/mostra_conteudo.asp?conteudo=1496

http://pubs.acs.org/hotartcl/mdd/99/aug/mysterious.html


esses links possuem informação acessível aos pacientes:

http://www.cancertutor.com/Cancer/ Graviola.html
http://www.raysahelian.com/ graviola.html (cita diversos artigos científicos) http://www.rain-tree.com/ graviola.htm

E se você fizer uma pesquisa no Google Scholar:
http://scholar.google.com/scholar? q=graviola+ cancer&hl=en&lr= &start=10&sa=N vai ver que existem muitos trabalhos científicos sobre o assunto.

Uma coisa a ser observada é que o uso excessivo (fruta ou semente) pode causar danos neurológicos, já que ela induz apoptóse.