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domingo, 5 de junho de 2005

Auto-estima...um caminho para o bem viver

Muito se fala sobre auto-estima, mas poucas pessoas entendem o seu verdadeiro significado. A definição básica de auto-estima conhecida por quase todos é sobre a estima que temos por nós próprios, ou seja, o quanto nos valorizamos… nos queremos bem e nos aceitamos.
Eu convido o leitor a aperfeiçoar esta definição.

Vamos reflectir sobre a seguinte afirmação: a auto-estima é também um acto de amor e de confiança para consigo próprio.

Há receitas alimentares que não existem com a ausência de um determinado ingrediente, tão simples quanto uma omeleta, que não se faz sem ovos, portanto para construirmos a auto-estima precisamos: "amor próprio" e "autoconfiança". Na ausência de um destes ingredientes, não teremos uma auto-estima bem construída.

Gostar de si (amor próprio) sem acreditar nos seus actos ou pensamentos (autoconfiança) atrasa o desenvolvimento da auto-estima.

Acreditar nos seus projectos (autoconfiança) sem gostar de si ( amor próprio) não favorece a autorealização pessoal e não confere valor acrescentado ao processo de construção de imagem pessoal.

De acordo com a educação e transmissão de informação afectiva-emocional que recebemos desde o início da nossa construção, podemos ter uma garantia de desenvolver uma auto-estima equilibrada, mas também corremos o risco de aprendemos a cultivar uma "personalidade ideal" e, portanto, para satisfação plena dos nossos pais, em respeito a religião, em nome da moral ou da boa educação, para fazer um papel bonito diante dos amigos dos pais ou até mesmo para os pais provarem o quanto são capazes de uma produção fantástica ou ou ou…. Mas o importante mesmo era "fazer sempre a coisa certa", mesmo que aquilo estivesse contrariando a nossa natureza ou que para realizar aquele “desejo” parental ou familiar, tivéssemos que engolir os nossos sentimentos.

Este modelo leva a que uma pessoa tenha dificuldade de se aceitar tal qual ela é. Se não se aceita não consegue ter uma auto-estima equilibrada.

No entanto, se a pessoa se aceita exactamente como é, estará muito mais disponível para promover o seu crescimento pessoal e procurar melhorar aspectos que reconhecidamente prefere que sejam diferentes em si própria, o que é diferente de não gostar de si…neste modelo, estamos a falar que a pessoa pode não gostar de uma determinada característica e prefere melhorar.

Uma pessoa pode gostar de si e preferir melhorar em alguns aspectos, como por exemplo, melhorar a qualidade da comunicação no ambiente profissional ou ser mais assertiva na sua vida pessoal...

E você? Gosta de si?!


2 comentários:

  1. Angela, adorei a ideia deste blog. Escreva sempre, e nos aqui vamos nos alimentando com as tuas palavras.
    Mulheres como você são como maçãs quando estão na árvore. As melhores maçãs ficam no topo, as outras caem e ficam no chão e por isto são mais fáceis de as pegarmos.
    Você está no topo sim, mas facilita a escalada para que os amigos subam a árvore e fiquem ao seu lado.
    Eu quero estar sempre ao seu lado amiga.
    Um beijo afetuoso da Cândida

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  2. Olá Angela!

    Parabéns pelo blog, excelente iniciativa! :) Vou voltar mais vezes!

    Beijinhos grandes

    Andreia Amaral

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