A tecnologia foi desenvolvida no Brasil, no setor de pesquisa e desenvolvimento de uma grande empresa. Parece simples: a partir do etanol produz-se eteno e deste, polietileno. O fornecimento em larga escala está previsto pra 2010. A vantagem? O carbono absorvido da atmosfera pelas cana-de-açúcar durante o processo da fotossíntese ficam retidos para todo o sempre nos plásticos “verdes” e, de quebra, há uma pequena redução no consumo de derivados de petróleo para a produção dos polietilenos convencionais. Para cada tonelada de polietileno verde produzido pela empresa, 2,5 toneladas de dióxido de carbono (CO2) são removidas da atmosfera, explica Antonio Morschbacker, responsável pela tecnologia dos polímeros verdes da Braskem. De acordo com o estudo elaborado pela empresa em conjunto com a Unicamp, o Centro de Tecnologia Canavieira e com a metodologia de análise de eco-eficiência da BASF, esse valor é resultado da diferença entre a quantidade que a cana absorve na fotossíntese (7,4 tCO2) e as emissões oriundas na produção do polietileno verde (4,9tCO2). Essa última conta considera a queima dos combustíveis fósseis no transporte para realização da colheita da cana de açúcar, a queima do bagaço para processar o etanol, a desidratação e por fim, a polimerização. Fonte: Braskem desenvolve plástico feito de ...
http://lablogatorios.com.br/rastrodecarbono/?p=1072
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